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A Morte de Erevan

Excerto tirado de um diário de aventuras encontrado em Lórien, ele condiz com parte da jornada dos Cavaleiros da Garra Branca
Chega o dia esperado para a execução de Zaratan, o qual ocorreria por volta das 17 horas. Ainda na madrugada desse dia, a população de Lórien é acordada por uma tempestade jamais antes vista, nuvens negras cobrem a ilha, e a luz de poderosos trovões trazem o clarão do dia para a noite mesmo através da densa névoa. Logo pela manhã as pessoas deduzem que o tempo está daquela forma como uma prévia da execução da criatura mais forte já conhecida, nem mesmo a natureza seria capaz de suportar tamanho poder e por isso ela teme pela destruição do recipiente que o guarda.
Conforme se aproxima a hora da execução a tempestade fica pior, uma forte ventania toma a cidade e chega a destruir algumas casas. Simultaneamente respingos de água salgada espantam os cidadãos, como se a chuva estivesse salgada, mas nos poucos momentos em que se pode ver algo para além das margens da ilha flutuante, percebe-se que essas gostas d'água que chegam até a ilha vêm de vórtices d'água que partem do mar e chegam aos céus. Por volta das 13 horas, um rugido vindo de dentro da terra que ecoa até os céus se espalha pelo mundo, o som é ensurdecedor e gera pânico na cidade, ele dura por cerca de um minuto, quando cessa por completo e, junto dele, a tempestade, e então a calmaria vem, os trovões param, os vórtices descem de volta ao mar gerando grandes ondas, apenas as nuvens continuam rodeando a cidade. Resta a todos apenas esperar a vinda da execução.
É chegada a hora, e forma-se uma multidão no local onde ela ocorrerá, os Cavaleiros da Garra Branca possuem um local reservado um pouco mais perto de tudo, junto de Osborn e alguns indivíduos de alguma importância, uma praça circular com um grande objeto no centro, ele possui em sua base um metal que brilha como a prata, mas aparenta ser mais resistente do que o aço, e preso nessa metal há um cristal negro levemente avermelhado, essas duas partes juntas possuem por volta de 3 metros de altura. Askaboth se encontra no meio da praça e se dirige aos presentes "Alguém aqui possui alguma objeção? Essa é a última oportunidade para se manifestarem", após as perguntas, ele ordena que tragam até ele o réu, Zaratan é então conduzido coberto por panos, ao chegar perto do grande recipiente retiram os panos por baixo deles encontra-se Zaratan, o bruxo que roubou a magia do mundo, algemado e impedido de conjurar. Askaboth então, para iniciar a transferência da magia, utiliza um pergaminho para gerar um elo entre Zaratan e o recipiente, em seguida, inicia um procedimento para remover o selo que colocou no bruxo 1200 anos atrás, auxiliado por um pergaminho e utilizando um pouco de seu próprio sangue, ele remove o selo, instantaneamente uma quantidade imensa de energia começa a sair do corpo de Zaratan e ir em direção ao cristal, alguns raios produzidos pela magia se formam em direção ao céu.
Passado algum tempo com a magia sugada do corpo de Zaratan enquanto ele agoniza no chão, uma sombra se forma em volta dele e de súbito ocorre uma grande explosão em um roxo negro, todos voltam seus olhares assustados para Zaratan, que agora era um corpo raquítico no chão, com uma pele enrugada e envelhecida ao extremo, marcada por uma coloração de um roxo desbotado, um silêncio se forma, nota-se no semblante de Askaboth algum espanto, e de repente, a magia que explodiu retorna para o corpo de Zaratan, mas agora ainda mais agitada, quase que descontrolada e ainda sendo sugada para o recipiente, então, Zaratan se levanta e diz "Pelo visto seu feitiço não é forte o suficiente" e o poderoso mago responde "Você continua a decair, Zaratan, não pode mudar seu destino, os deuses devem ter lhe dado um último momento de liberdade antes de você ser expurgado desse mundo" o bruxo de língua afiada responde "Se eu fosse morrer, te levaria comigo" no momento em que diz isso, ele conjura uma prisão mágica no local onde estavam os Cavaleiros e os demais magos, os quais ficam presos em um cubo de força, e faz com que apareça uma coroa com estrelas em si e atirando uma delas em Askaboth. Osborn vê a intenção de Askaboth de reagir e cancela a magia que Askaboth iria utilizar e grita "Pare, você sabe que se utilizar magias muito poderosas pode abalar o ritual!", irritado, o mago ancião utiliza uma de suas magias de assinatura no seu antigo aprendiz e o joga com grande força contra a parede do cubo de força, ferido, Osborn cospe um pouco de sangue e permanece caído no fundo do cubo sem vontade de se levantar... passam alguns segundos com os dois ancestrais se encarando, e ecoa por meio da névoa e da multidão o som de chocalhos tribais, então vem um grupo de 6 seres pequenos, utilizam túnicas que cobrem todos o corpo e vestem capuzes, tudo o que aparece de seus corpos são suas mãos ressecadas e esverdeadas, eles chegam rindo e saltitantes e trazem consigo um ar tenebroso, e um deles diz "Viemos nesse nobre momento em nome de um velho amigo, Askaboth" e um deles que estava no centro do agrupamento diz enquanto se desloca "Temos uma história, e um presente", logo quando termina de dizer isso, o ser joga a cabeça de Erevan aos pés de Askaboth, o qual entra em choque, e começa a rir, até que se recompõe e conta a história de como Erevan enfrentou Efferil e seu grupo sozinho.
Efferil foi até o templo natural do druida enquanto ele não estava e, utilizando uma magia para esconder sua presença, lá ele assassinou seus dois discípulos, e tentou incendiar a florestas, apesar de ter falhado por conta da magia dessa floresta ser muito poderosa. O druida descobre o que aconteceu e parte em fúria para combater o grande Lich, ele chega na forma de um grandioso urso e inicia uma luta que dura por quase 10 horas, convocando o poder da natureza consigo, ele causou grandes danos aos inimigos, mas não foi capaz de eliminar seus principais inimigos, ao final do combate, cansado e notando sua incapacidade de vencer o duelo contra Cedric após já ter combatido Lyonesse, com medo do sofrimento que seria ser capturado, ele se deixa atingir pelo golpe fatal que decepa sua cabeça para não precisar ser torturado antes da morte.
Logo todos entendem, a natureza não gritou por Zaratan, o ladrão da magia, mas sim pela morte de seu filho primogênito.

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