O continente oriental de Valleria é abençoado com o solo mais fértil de todo o mundo e um clima temperado perfeito para cultivar a maioria dos tipos de frutas e hortaliças, e criar os vários tipos de animais que compõem as mesas de refeição dos povos de Aeon. Isso fez de Alexandria, o "reino do sol", uma nação agrária, sendo o local onde a maior parte da comida do mundo é cultivada, bem como a fonte mais confiável de chocobos, um animal gigante muito versátil semelhante a um pássaro que pode ser usado como transporte, mão de obra, além de fornecer um produto cárneo de amplo consumo. A maioria das fazendas do país pertence a famílias individuais e pequenas iniciativas cooperativas, e sua população tem uma tradição rural e agrária há séculos, aperfeiçoando a arte do plantio continuamente como uma comunidade unida. Tanto Varennia quanto Accordia hoje são consumidores ávidos de produtos alexandrinos, e hoje em dia o reino se tornou uma força próspera e poderoso no cenário mundial, mesmo com seu nível de avanço tecnológico sendo significativamente menor do que suas nações irmãs nos outros continentes.
Alexandria, ao longo dos séculos, tornou-se uma sociedade com uma cultura amplamente baseada em tradições conservadoras, e isso acabou também se relfetindo em uma cautela quase extrema em adotar ou desenvolver aspectos superiores da tecnologia, preferindo manter seus métodos testados e comprovados, aperfeiçoando-os ao longo dos séculos, mas ignorando grandes revoluções, e nunca iniciando sua indústria. Há muitas razões para isso, começando por como sua cultura se desenvolveu para valorizar padrões moralistas muito elevados, juntamente com uma observação sobre como a tecnologia acabou levando a algum grau de "corrupção cultural", como foi o caso de suas duas nações irmãs quando, como acadêmicos alexandrinos apontariam, "começaram a se concentrar mais em um ciclo interminável de desenvolvimento e valorizando o dinheiro e os recursos sobre o bem de seus cidadãos". Há também um profundo sentimento de pesar sobre como o reino se rendeu ao Império de Accordia na Guerra Imperial há três séculos, e como a breve fase industrial do reino sob o domínio Accordiano ainda é, depois de quase três séculos, vista com pesar e vergonha por seus cidadãos.
A maior honra para um cidadão alexandrino é fazer parte de sua mais alta ordem de guerreiros de elite, os famosos Cavaleiros-Dragões. Formados para simbolizar todos os traços positivos de uma pessoa, sendo inteligente e conhecedor como um estudioso; fortes, ágeis e altamente habilidosos em combate como os maiores guerreiros da história e das lendas; e ao mesmo tempo almas de bom coração que estão sempre prontas para defender os fracos e os povos desprivilegiados do mundo. Os "Dragoons", como são chamados, podem ser vistos em todos os cantos do mundo, atuando como forças de paz, prestando ajuda humanitária, combatendo injustiças e ajudando onde quer que seja necessário. Os governos de Varennia e Accordia olham para eles com desconfiança, pois são vistos como uma tentativa Alexandrina de se intrometer em assuntos internacionais que não lhes dizem respeito, sendo tolerados na melhor das hipóteses e perseguidos na pior, como os relatos recentes de desaparecimentos de enviados ao continente Accordiano, posto que estes envios, em meio a crescentes tensões políticas, não passaram despercebidos pelo beligerante império do sul.
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