Belina
O portão da montanha.
Em 230 3E, Beisf era uma vila em franco crescimento e expansão, localizada aos pés das Montanhas Velothi. Ela é uma das cinco entradas do continente ao Domínio Alessiano, conectando as Terras Poentes da Província Enumiana com a capital imperial. À época, Beisf não era nada além de um pequeno assentamento próximo ao grande túnel que corta as montanhas.
Em 301 3E, Belina, como passou a ser chamada, é uma importante cidade defensiva que também serve como ponto mercantil entre o Reino Enumiano e o Domínio Alessiano. Com fortificações firmes e uma força militar local, os habitantes de Belina acostumaram-se a serem respeitados como protetores de um dos portões de Aléssia. A cidade tem excelentes relações com o Reino-anão de Balin.
Foi em Beisf que os primeiros relatos imperiais de Ília Raich surgiram. Apesar de nada ter sido registrado sobre seu passado, sabe-se que seguiu para Bjerk sob recomendação do Mestre da Guarda, Utra Wideflank.
Demografia
A popução acentuadamente anã mescla com famílias halflings e uma minoria humana e meio-elfa. Os humanos detém posições imperiais, com exceção da família do barão, que é anã. Nas colinas e morros, os anões criam seus animais e cultivam seus grãos, enquanto que dentro da cidade dedicam-se ao artesanato e à venda e troca com as caravanas que visitam o assentamento.
Defesas
A cidade possui uma muralha perimetral que é complementada pela geografia acidentada que caracteriza o terreno próximo ao túnel e as Montanhas Vel-lothi. Há três torres de guarda reforçadas, uma delas sendo anterior à fundação da cidade. Nos muros, balistas anãs podem ser vistas. Do outro lado do túnel há um posto avançado de guarda, que contam com forças alessianas.
Indústria
A maior parte da população dedica-se ao comércio, e em menor escala artesanato ou forjaria, triunfando com grande importância local e exportando bens finais como cestas, armas e armaduras para toda o Domínio Alessiano. As vilas menores da Baronia de Beisf servem de satélite para alimentar esse grande negócio, e por isso, a baronia é muito orientada para o mercado com as províncias vizinhas.
Graças à abundância de lã proveniente da criação de ovelhas nos morros ao redor da cidade, Beisf também é uma expoente produtora e exportadora de tapeçarias para todo o reino; o lucro da exportação de armas e afins geralmente é injetado nessa atividade consumida aos montes na cultura luari. Pastrana, uma anã anciã que foi uma das primeiras a se deslocarem para Beisf, é respeitada em todo o Império como a maior artista desta prática. A Moeda Caída, taverna do anão Meliric Abassur, também possui alguma reputação nas redondezas graças à sua bebida única.
Infraestrutura
Beisf possui um poço central de onde toda a comunidade tira sua água. Não se sabe quem fez ou quando o poço foi feito; ele é anterior à chegada dos anões da colina e os humanos da região já esqueceram sobre sua origem. A Torre de Vigia também é anterior à fundação da cidade.
Durante a Guerra das Guerras, a pedido de um círculo de druidas, foi plantado no interior da cidade as sementes de uma das nove Corydales, uma delas tento sido destruída na Batalha de Novaroga. O Pátio da Mãe Matinal, como é conhecido o local, é visitado anualmente por peregrinos, druidas e variados outros viajantes.
Ativos
Cabras, bodes e ovelhas são criados nos morros próximos à cidade, o algodão e as peles são vendidas ou transformadas em tapeçarias, vestimentas e adornos de armaduras variadas. Em menor escala, os campos de cereais produzem palha suficiente para uma grande produção artesanal que utilizam deste subproduto. Os anões produzem sua própria cerveja a partir da aveia e da beterraba-sacarina, mas o segredo da bebida está nos congumelos yyolliz, encontrados em abundância nas grutas das Serras Amaldiçoadas.
Guildas e Facções
Na vila há uma Casa Ilírica, base de operações dos monges ilíricos nesta região do Império. Ela possui uma biblioteca razoável e um espaço para treinamento. O monastério Ilírico possui raízes luari e ajudam a disseminar a influência da capital imperial em todo o seu domínio, sendo um importante pilar da política imperial. Do ponto de vista religioso, são seguidores das Irmãs-lua e Ionia, Amante do Saber. Shara Lussar é a curadora desta base Iliric.
História
Ília Raich e Arthur Abacaxi começaram sua jornada em Beisf após aceitarem a sugestão do Mestre da Guarda de que procurassem trabalho próximo à capital, onde ataques misteriosos estavam ocorrendo nas estradas e o desaparecimento de crianças se tornava cada vez mais comum.
Arquitetura
A arquitetura enariana, de telhados elevados e vigas de madeira simples e curvadas, se une à rusticidade anã para conferir um visual única à vila. Andares superiores, feitos a partir de alicerces de enxaimel, possuem cores como verdes e amarelos, remetendo à supersticiosidade dos anões da colina. Algumas casas possuem cercados de madeira, um hábito rural humano.
Geografia
Na sombra das Montanhas Vel-Lothi e já no fim das Serras Amaldiçoadas, Beisf está na porção mais elevada dos Campos de Juvia, num terreno acidentado aproximadamente 400m acima do nível do mar. As montanhas são habitadas por tribos orcs e ashari que ocasionalmente entram em contato com Beisf, de forma amistosa ou não. Nas montanhas, às vezes é possível ver Rocs ou Rapinas de Ária saindo de seus ninhos e tocas. Não há rios próximos à Beisf, então toda a água é obtida através do poço da vila, perto da praça central. A água nunca parece acabar. A altura facilita o desenvolvimento de coníferas, uma visão estranha em contraste com o resto das florestas decíduas da região. Está ligada ao Caminho Imperial.
Artistas
Founding Date
181 3E
Nome(s) Alternativo(s)
Beisf
Tipo
City
População
4300 habitantes
Ruling/Owning Rank
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