Chate
A cidade-ponte.
Chate, às vezes chamada de A Passagem, é um forte-ponte enumiano que serve como lar para o barão Pavel Pavelovich. A ponte é o único ponto de travessia do Rio Ivéria, famoso pelas corredeiras e quedas d'água, bem como as criaturas anormais que vagam pelo Bosque Seibre. A menos que queiram ir por mar ou arriscar as trilhas das Montanhas de Ferro, viajantes são obrigados a passar por Chate para acessar o Condado de Oréia.
Chate consiste de dois fortes exatamente iguais em cada extremidade da ponte e uma torre central, adjunta à ponte e estabelecida em um banco rochoso. Na ponte propriamente dita está a comunidade - as casas, as tavernas e os variados negócios. Com quase 1km de extensão e 300m de largura, a ponte tornou-se um importante ponto mercantil da região.
Cidália passou pela ponte a caminho do Bosque Seibre, próximo à Corlinnes. Eles aceitaram a proposta do barão Pavelovich para que buscassem seu filho, Anstiss, em troca de ouro e uma embarcação até Corlinnes. Apesar de terem encontrado o paradeiro de Anstiss1, o grupo não retornou ao barão, que assumiu portanto que simplesmente estivessem mortos.
Demografia
A maioria da população é humana, de etnia eraliana com fortes traços fierardi. Apesar dos fortes e torres serem de alvenaria, as casas e construções são de madeira, com mais de um andar e docas simples e baixas para o rio, justapostas aos pilares de sustentação da ponte. A atividade mercantil é comum e é a principal fonte de lucro do assentamento. Caçadores e aventureiros aventuram-se no Bosque Seibre, rico de ruínas, e trazem seus achados para a venda e compra. Também desenvolvem caravanas e negócios com as tribos lizardfolks mais dispostas ao contato com humanos, como Shumiria - relação então destruída à época que Cidália passou por Chate. Há também muitos pescadores, carpinteiros e ferreiros.
Governo
O barão Pavel Pavelovitch e seu atendente, Romã Gustaf, gerenciam o dia a dia de Chate. A Mestre da Guarda, Valiana Drenfor, parece ter uma péssima relação com o barão. O Mestre da Lei, Eleid Wan, meticulosamente lida com as audiências jurídicas clamadas por cada cidadão. O barão Pavelovitch responde diretamente ao Conde de Sargis.
Defesas
Chate é considerada uma fortaleza formidável. Enquanto as águas ásperas do Ivéria não permitem que as laterais da ponte sejam atacadas e sabotadas, os fortes gêmeos garantem que a passagem seja completamente selada por tempo mais que suficiente para que a Companhia de Prata desloque-se em peso para a região. Por este mesmo motivo, Chate é o único assentamento menor que possui um cohorte imperial, gerido por um Tribuno Imperial em consonância com a Mestre da Guarda, Valiana Drenfor.
Infraestrutura
A lateral da ponte possui uma espécie de fortificação baixa, de cerca de 3m de altura. A entrada e a saída são fortes idênticos e altos, de rochas escuras e robustas, mas afetadas pelo tempo e falta de manutenção. A ponte em si é feita de uma pedra mais clara, em tijolos. Enquanto a maior parte de Chate é feita de casas e salões de traços fierardi, algumas estruturas de alvenaria se destacam, em especial aquelas integradas à própria ponte, como é o caso da taverna Bota Encharcada. A base da ponte, feita em arcos altos e largos, permite a passagem de embarcações, inclusive até mesmo os menores de porte médio. De algumas da bases, docas improvisadas e instáveis foram improvisadas.
Guildas e Facções
Apesar de ser um posto mercantil importante, Chate não é base para nenhuma filial ou sede de qualquer uma das grandes guildas cerianas, apesar de ser, sim, lar de algumas organizações menores. Há uma associação de ferreiros e uma pequena assembléia onde os mercadores e famílias mercantis discutem seus interesses.
História
Durante o Interregnum, Chate impediu, sozinha, que uma força rebelde oreliana atravessasse o rio rumo às batalhas no Domínio Alessiano. Ela segurou tais forças por quase um mês, mesmo em severa desvantagem numérica. Especialistas acreditam que se não tivessem exaurido seus suprimentos, teriam aguentado o cerco por muito mais tempo.
Arquitetura
As fortificações são de alvenaria e misturam elementos luari e eralianos, enquanto as demais construções seguem a tendência fierardi, perfeita para a região. As casas possuem frontes largas e de arcos elevados e pontiagudos, decorados com cabeças de animais e outros símbolos ligados à fauna e flora local. Muitas vezes possuem mais de um andar. A ponte é feita de tijolos de pedra cozida e os becos ficam escorregadios em dias de chuva.
Geografia
No lado oeste da ponte está o começo do Bosque Seibre, que se estende adentrando a província do Condado de Oréia. O bosque rapidamente torna-se um pântano em direção ao litoral. Criaturas reptelianas e aracnídias variadas, gigantes e de venenos variados, podem ser encontrados aqui. No lado leste da ponte estão campos abertos que dão lugar a pequenos bosques à medida que a Estrada Dandeliana se aproxima de Enari. Em tais campos, predadores sorrateiros e mutados também são encontrados, como leões gigantes. A cidade-ponte em si está em cima de um rio de profundidade média e águas agitadas, com correnteza elevada. Uma série de rochas pontiagudas estão no rio, algumas visíveis acima da superfície. Cerca de 200m ao norte está uma grande queda d'água; estas tornam-se mais frequentes à medida que se aproximam do litoral.
Nome(s) Alternativo(s)
Passagem; Cidade-ponte
Tipo
Town
População
Aprox. 1200 habitantes
Organização Proprietária
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