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Savaladar

Savaladar

Anima

  A anima do Leão Resplandecente toma a forma de um leão-guardião da mitologia chinesa. Savaladar é o guardião do seu círculo, tanto espiritualmente quanto fisicamente. É ele que salta na frente do perigo para proteger seus irmãos.  

Physical Description

Equipamento e Acessórios

Savaladar forjou Presa da Retribuição a partir do Orichalcum encontrado em Myr'shadda e das espadas de seus companheiros dos Leões Resplandecentes mortos por Sombra Cintilante.

Mental characteristics

História Pessoal

O Bando do Leão Resplandecente

  O bando mercenário do Leão Resplandecente formou-se pela necessidade das Terras Saqueadas de terem proteção para as caravanas e contra os ataques de selvagens e de habitantes das Terras Sombrias.   Mas mais que apenas mercenários, o bando era formado por irmãos, não irmãos de sangue, mas por irmãos-em-armas. Cada um com sua especialidade contribuindo para o todo, e todos se conhecendo pelo nome. Alguns vindo desgarrados da família em busca de aventuras, outros resgatados da escravidão, outros ainda que vieram por dívida e ficaram pela nova família. Um dos seus lemas era “Ninguém fica pra trás”.  

O sorriso que une

  E no centro do bando do Leão Resplandecente estava Savaladar. Para alguns ele era o irmão mais velho, para outros o pai que nunca tiveram, embora fosse novo. Nas noites frias ele era o sorriso que aquecia os corações em volta da fogueira, dividindo um pernil e uma caneca de cerveja com quem estivesse ao seu lado. Nos dias quentes com o sol fustigante, era ele que estava sempre na frente desbravando o caminho até encontrarem uma fonte e o último a tomar de suas águas. Nos momentos de desespero, quando faltava comida ou trabalho, ou quando eram perseguidos pelos inimigos, era o conselho de Savaladar que o bando procurava. Por ele, o Bando do Leão Resplandecente iria até as Terras Sombrias... e voltaria.   Ele mesmo era um desgarrado, criado nas ruas de Nexus e tendo chegado a Varsi escondido em uma caravana, sendo encontrado e poupado da morte ou destino pior pela mulher que lhe ensinou tudo que sabia, a mãe e o pai que ele não tivera, Sigrún, uma mercenária do Norte. Estava endividado com ela a serví-la e ao seu bando mercenário, os Lobos Vorazes .   Quando Savaladar fez seus 14 anos, Sigrún o libertou de seu serviço. Já um homem, a ele foi dada roupas, uma espada e botas de ferro. Todo o resto deveria conseguir com seu trabalho, mas não mais com os Lobos Vorazes, que voltariam ao Norte. Sigrún recebeu uma carta e deveria voltar. A despedida da mulher que o criou, a primeira que amou puramente, foi o momento em que Savaladar se lembra que primeiro derramou lágrimas.   Savaladar não se lembrava porque dera ao bando o nome de Leão Resplandecente, disse que veio aos seus sonhos essa imagem e achou que o nome era bom. Fato é que o bando fez sua fama, glória e fortuna.  
 

A missão final

  Aos Leões Resplandecentes foi dada a missão de encontrar ruínas da Primeira Era que poderiam conter um cofre com armas que auxiliariam Varsi a resistir contra os ataques de agentes das Terras Sombrias de Thorn. Savaladar não se lembrava muito bem da pessoa que lhe deu essa missão, era um mercador em uma tenda coberta de tapetes vindos das terras ao Sul, ou teria sido de uma senhora de olhos verdes e a tez pálida dos povos do Norte? Ele não se lembrava, mas o mapa em sua mão era antigo e o pagamento era bom. Melhor ainda era o motivo, algo justo aos seus olhos.   O bando partiu em missão secreta, trilhando os caminhos detalhados pelo mapa que lhes fora confiado. Preocupavam-se em não serem seguidos, precisando por vezes desviar do caminho para evitar caravanas e patrulhas das Terras Sombrias.   Não esperavam que ao chegarem próximos ao destino fossem encontrados por agentes do Império: uma Caçada Selvagem da Ordem Imaculada . Eles não deveriam estar ali, o Império não tem voz nas Terras Saqueadas, era um lugar proibido para eles. O brado dos Leões foi ouvido e as armas foram sacadas para encontrar os corpos que desciam a colina em sua direção. Savaladar liderou mais uma vez os Leões, sua espada de duas mãos cantando a canção da morte.  

Exaltação

  Soldados de ambos os lados caíam, mas os Leões Resplandecentes faziam cair cinco para cada um dos seus que pereciam pelas lâminas da Caçada Selvagem. Com a vitória dos Leões cada vez mais certa, o inquisidor da Ordem Imaculada fez com que todos parassem ao revelar sua verdadeira forma. Não era um Sangue-Dracônico, era um Anathema: Sombra Cintilante .   Suas mãos se ergueram e Savaladar por um breve momento viu linhas vermelhas surgindo da ponta de seus dedos, cada uma tocando a cabeça de um soldado, de ambos os lados. Sombra Cintilante não precisava mais fingir ser aliado da Ordem Imaculada. Já havia identificado o que queria. O movimento de suas mãos lembravam um titeriteiro controlando bonecos, os corpos e mentes dos soldados não mais os obedeciam, eram marionetes manipuladas. Mesmo aqueles que haviam caído em batalha se erguiam novamente, seus corpos retorcidos e vacilantes. Todos foram ao encontro de Savaladar, empunhando suas armadas em um macabro gemido.   A visão de seus queridos amigos se voltando contra ele despertou algo em Savaladar. Algo primitivo. Eram mentes controladas que tentavam resistir, seus homens e mulheres tentavam atingí-lo ao mesmo tempo que pediam “Capitão, por favor, salve-nos”. Ele não poderia feri-los, eram seus amigos, seus irmãos-em-armas, lutaram por anos juntos enfrentando bandidos, criaturas desgarradas do limiar…   Sua compaixão o impedia de matá-los. Defendia-se como podia, sendo fustigado pelas armas que não conseguia desviar. Savaladar os empurrava, seu corpo já com o suor formando uma espuma misturada com sangue, brandindo a espada de duas mãos para não ferir, estava em seu limite. Cercado por aqueles que amava, por um momento vivenciava uma lembrança perdida, uma memória que não era sua, um outro tempo, uma outra pessoa. Alguém que foi traído por aqueles que mais confiava.   Escuridão. Um ponto de luz se forma com o brilho de um sol e a escuridão se desfaz. Com um berro, uma explosão de luz e chamas douradas se formam sobre Savaladar. Os soldados ao seu redor caem. Com uma velocidade sobrenatural ele salta, empurrando os que ficam em sua frente com sua espada, indo a um destino: Sombra Cintilante.   O anathema estava atônito, não esperava por aquilo, julgava ter chegado a tempo de impedir a exaltação, mas fora seu catalisador, como estava escrito na trama do Destino. Mal pode perceber quando Savaladar saltou sobre ele, espada erguida e a forma de um leão dourado cobrindo seu corpo. A pata do leão desceu, e com ela a espada. O rosto de Sombra Cintilante fora talhado, mas a espada fora partida em duas.   Um riso sardônico e sangrento se formou no rosto de Sombra Cintilante. O ataque do Solar o deixou debilitado, ele precisava sobreviver para lutar outro dia. Ainda havia mais o que fazer antes de morrer e não seria esse seu momento.   “Pois bem, se é o amor por seus amigos que o faz tão forte, liberta-los-ei como prêmio por ter conseguido me ferir.”   Com um movimento do punho que não segurava o ferimento no rosto, Sombra Cintilante fez com que as suas linhas de controle mental soltassem dos soldados. Porém, findo o controle mental, seus corpos foram cobertos de finos cortes do chicotear das linhas, jorrando sangue e caindo sem vida. Savaladar observou aquilo, o leão desapareceu e ele caiu de joelhos com um berro aterrador que saía do fundo de sua alma.   Quando recuperou a consciência, Sombra Cintilante não estava mais ali e ele era o único sobrevivente entre os corpos de ambos os grupos.   Savaladar não era mais o mesmo, figurativamente e literalmente, havia se transformado em outra pessoa. Mas essas eram questões que ele resolveria mais tarde. Havia de terminar a missão confiada aos Leões Resplandecentes.  

As Ruínas de Myr'shadda

  Arrastando-se para a direção das ruínas, carregava consigo um enorme e pesado saco contendo as armas de seus companheiros. Seus músculos doíam, não descansaram desde o enterro dos homens e mulheres dos Leões no campo de batalha, mas era impelido pelo seu senso de dever para com aqueles que morreram e para com seu contrato, era isso que lhe dava a energia para desbravar as cavernas.   E lá estava, seus olhos tocaram as ruínas pela primeira vez, mas estivera lá antes. “Myr… ‘shadda…”, seus lábios murmuraram, sem se tocar que fazia aquilo ou de onde vinha o nome.   Andou pelas ruínas como se conhecesse aquele local de outro tempo, uma outra época, uma outra vida. No salão de entrada ele parou, seu coração parou, o tempo parou: a imagem de um leão fulgurante em ouro e cobalto destacava-se no arco de entrada, o Leão Resplandecente. Seu nome na Primeira Era, como viria a saber lendo os livros e documentos que encontraria naquele lugar. Tudo se conectava, nada havia sido por acaso em sua vida, Savaladar dera lugar ao Leão Resplandecente.   No salão mais importante daquelas ruínas encontrou uma forja. Não parecia uma forja normal, como a que usava para consertar as armas e armaduras dos seus companheiros. Ao tocar a estrutura, as imagens da Primeira Era se formaram, dezenas de aprendizes seguiam as ordens do Leão Resplandecente, forjando as armas para os Solares e seus exércitos de Sangue-Dracônico. Um complexo sistema de cristais para concentrava e amplificava os raios solares para aquecer a forja e embora não tivesse a mesma potência da Primeira Era, a forja ainda funcionava e respondia ao trabalho.   Com as armas de seus amigos mortos por Sombra Cintilante, as reservas de orichalcum que encontrou e o conhecimento acumulado da Primeira Era, Leão Resplandecente forjou a arma com que mataria aquele que o fez exaltar: Presa da Retribuição.   Não mensurou o tempo que passou, mas entendeu o que lá havia. A trama do Destino o guiou até aquele local para que pudesse regressar, para que o Leão Resplandecente voltasse à Criação… Para que pudesse trazer a Retribuição de encontro aos que causavam o mal, assim como era a lei do Sol Inconquistado.

Sexuality

Embora Savaladar sinta-se atraído pelo sexo oposto, é incapaz de se reproduzir. Ele ainda não sabe disso e pode ser que isso seja uma fonte de grande tristeza quando Savaladar conseguir se colocar em um relacionamento. Isto é, se encontrar novamente Sigrún ou outra mulher quando superar a perda de sua mentora.

Traumas Mentais

A perda do bando do Leões Resplandecentes para a criatura conhecida como Sombra Cintilante deixou profundas cicatrizes em Savaladar.   Ele se considera responsável por todos aqueles que dependem dele, não querendo deixar que pessoas sejam massacradas por governos tirânicos ou deixadas para trás. Ele se sacrificaria e chegaria às últimas consequências para evitar que outro massacre como o que ocorreu com seu bando aconteça novamente.

Tabus

Savaladar não come carne de porco. Por sua criação, considera porcos animais que não são próprios à alimentação.
Espécie
Etnia
Children
Residência Atual
Gender
Masculino
Citações e Frases de Efeito
"O destino de cada um é intrínseco de si, não sou dono do destino desses homens, se é assim que tem que acontecer, não posso mudar seu destino. Posso levar uma vida plena que honre suas mortes e busque a retribuição do mal que lhes foi causado, mas a vingança só trará mais dor." -- Savaladar respondendo ao desafio de A.I. Shiun .
Belief/Deity
Organização Filiada
Outras Afiliações
Known Languages
Low Realm e Firetongue
Ruled Locations

Comentários

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