O Livro da Guilda da Ordem Vigilante
Este livro é encadernado em couro marrom, costurado em um grande fio de seda púrpura e marcado com uma mão branca na vertical na capa. As páginas do pergaminho estão com bordas douradas e um marcador de couro está pendurado na lombada. Em sua lombada há o número 1, em tinta branca, no alfabeto usado pelo antigo idioma de Thorass.
Último registro
Bren Greycastle, feiticeiro de Waterdeep, 7 Mirtul, 1373 CV.Descrição
Este livro tem cerca de 30 centímetros de altura e largura com capa de couro robusta, costuradas com seda púrpura. A capa apresenta um símbolo vertical de mão branca, idêntico àquele do brasão da Ordem Vigilante dos Magistas e Protetores, uma guilda em Waterdeep "contratada" para proteger a cidade de crimes, incêndios e outros perigos. Na lombada está o número "1" nas runas de Thorass, e sua cor corresponde ao branco da mão na capa. As páginas internas são de pergaminho de alta qualidade, com tinta preta e cuidadosamente ilustradas com diagramas e figuras que mostram os componentes materiais e os efeitos dos feitiços. Todo o texto está em Chondathan, em um dialeto usado em Waterdeep. A capa apresenta o título Livro da Guilda da Ordem Vigilante, Volume 1, com o subtítulo Propriedade Exclusiva da Ordem Vigilante dos Magistas e Protetores, Waterdeep. O livro parece ter sido bastante manuseado, mas mantido em muito bom estado; claramente este livro nunca foi arrastado por uma masmorra nem passou muito tempo junto a um cadáver de um mago em algum lugar no deserto.História
A Ordem Vigilante dos Magistas e Protetores é uma guilda de arcanistas que foi formada em Waterdeep no começo do Século XIV. Eles contratam seus próprios membros para proteger a cidade dos perigos, particularmente lançadores de feitiços indisciplinados, e incentivam os magos locais e visitantes a serem prudentes e conservadores no uso da magia em público, para que o povo da metrópole respeite os magos por suas restrições, em vez de temê-los pelo poder deles. Ao longo dos anos, eles criaram ou adquiriram uma coleção de feitiços não-letais úteis para deter criminosos dentro da cidade sem causar danos à propriedade e inocentes. Esses feitiços foram finalmente reunidos em um par de livros chamados Os Livros da Guilda da Ordem Vigilante. Os membros da guilda têm acesso aos livros para que possam proteger a cidade com segurança. Alguns acreditam que existem três cópias de cada um dos dois volumes: um mantido na sede da guilda, outro na casa do mestre da guilda (em 1373 era Mhair Szeltune, que já era mestre da guilda há mais de vinte anos e já pensava em se aposentar) e um mantido em um local secreto. O feiticeiro Bren Greycastle foi um dos muitos jovens conjuradores que cresceram em Waterdeep e se juntaram à Guilda, servindo sua cidade natal por vários anos como um Assistente de Vigia, ocasionalmente mergulhando em Undermountain em busca de espólios e glória. Bren foi a pessoa mais recente a pedir emprestada a cópia do Volume 1 mantida na guilda, e quando ele saiu com os outros três membros de seu bando de aventuras, ele aparentemente levou o livro com ele, pois ele não foi devolvido à guilda. A guilda protege suas magias (assim como as outras informações que o livro contém: veja abaixo) e deseja que o livro seja devolvido; membros seniores da guilda usaram magias para rastrear a localização de Bren, sem sucesso, planejando usar o teletransporte para alcançá-lo, recuperar o livro e levar o livro e o ladrão para ser julgado em Waterdeep por uma acusação de roubo. Muito tempo se passou desde então. Se algum outro grupo encontrar o livro (e souber o paradeiro de Bren), a guilda ficaria muito grata pelo livro e pela informação, especialmente se for feito de forma sigilosa, afinal, é uma enorme vergonha não ter sido capaz de recuperar seu tomo.Último portador conhecido
Bren cresceu em Waterdeep, filho de um arquiteto rico. Enviando-o para as melhores escolas, sua família esperava que ele se tornasse um estudioso ou funcionário público da cidade, e eles ficaram bastante surpresos quando seu talento de feiticeiro se manifestou. A família providenciou que Bren fosse aprendiz de um membro aposentado da Ordem Vigilante, que nutriu seu jovem aluno nas formas mais sutis de magia e (com base nos comentários que ele fez a seus companheiros de aventura) em intimidade. Bren concluiu seu aprendizado e passou a trabalhar como guarda de aristocratas médios e comerciantes ricos, economizando dinheiro suficiente para financiar uma pequena expedição à Undermountain. Esse gosto por aventura e magia dramática acabou por despertar nele uma fome por mais. Quando ele se tornou mais experiente, ele se juntou à Ordem Vigilante, mais para agradar seu mentor do que por qualquer grande interesse na guilda. Ele ficou entediado com os usos mundanos e moderados da magia que a guilda praticava no interesse de proteger a propriedade e os cidadãos, e ansiava por fugir da guilda quando ele pudesse planejar outra investida em Undermountain. Ele e seus colegas - Doren Quebrapedras (um anão bárbaro) e Thol Cedronegro (um meio-orc sacerdote de Tymora) - fizeram várias viagens bem-sucedidas à masmorra mais perigosa de Faerun, mas essas aventuras se tornaram menos divertidas depois que um monstro estranho capturou o batedor do bando. Eles contrataram um substituto (um bardo gnomo chamado Zel Chifrebranco) e fizeram algumas viagens depois disso, mas começaram a procurar um trabalho menos perigoso (já que Undermountain é letal e eles perceberam que estavam apenas tendo sorte). Quando o grupo ouviu falar de um castelo disponível na coroa de Cormyr, eles partiram para aquela terra para tentar "adquirir um castelo grátis". Pouco antes de sair, Bren pegou emprestado o tomo para refrescar sua memória de que mágica ele poderia querer desenvolver em seguida. Na pressa de fazer as malas e viajar, ele não percebeu que havia embalado o tomo junto com seus próprios pertences, e ele não tem idéia de que a guilda foi atrás dele por roubar suas propriedades. Bren foi visto pela última vez em Arabel com Doren, Thol e Zel, tendo fracassado em adquirir o castelo E'undsul nas Terras Rochosas. Os planos de Bren depois disso são desconhecidos, embora seja provável que ele tenha procurado por aventura e a oportunidade de usar abertamente magias de caráter destrutivo. Bren nunca soube que ainda possuía o livro e teria ficado feliz em entregá-lo a qualquer pessoa que ele acreditasse ser um agente confiável da guilda. Ele não tinha planos de voltar a Águas Profunda. Ele e seus amigos eram mais do que aventureiros competentes e, se foram atacados, certamente foi por algo muito poderoso.Mecânica e funcionamento interno
As dez primeiras páginas do livro descrevem vários portais conhecidos pela guilda na cidade de Waterdeep, em suas proximidades e "abaixo da cidade". Essas descrições incluem todas as informações sobre o portal que podem ser determinadas através de profunda análise mágica sobre ele, incluindo para onde vai, métodos de abri-lo e utilizá-lo, se são permanentes ou sazonais, se são de uma via ou via dupla e diversos outros detalhes. Os conjuradores da guilda usam esses portais para percorrer a cidade com pressa, como quando precisam convergir para um distúrbio.
As quatro páginas seguintes descrevem profundamente teoria metamágica e magias de efeito não letal, bem como a produção de pergaminhos e de poções referentes às magias que estão nele contidas.
As páginas restantes descrevem quinze magias usadas pela guilda para subjugar, deter e incapacitar os causadores de problemas sem causar danos aos habitantes e às propriedades.
As magias do livro estão listadas abaixo.
1º Círculo
- Armadura Arcana
- Compreender Idiomas
- Enfeitiçar Pessoa
- Leque Cromático
- Passos Largos
- Proteção Contra o Bem e o Mal
- Raio Nauseante
- Retirada Acelerada
- Salto
- Sono
- Arrombar
- Cegueira/Surdez
- Chama Contínua
- Detectar Pensamentos
- Localizar Objeto
- Passo Nebuloso
- Imobilizar Pessoa
- Tranca Arcana
- Ver o Invisível
- Clarividência
- Contramagia
- Dissipar Magia
- Lentidão
- Padrão Hipnótico
Tipo de objeto
Book / Document
Fabricante
Tecnologias relacionadas
Organização proprietária
Raridade
É difícil de estimar, pois além de diversas magias descritas, bastante úteis para que um mago possa passar para o seu próprio grimório, o tomo contém informações muito importantes sobre os portais da metrópole. Tais informações e as magias fariam o livro valer certamente algo acima de 2000 peças de ouro. A guilda colocou na época uma recompensa de 3.000 po para recuperar o livro afim de para garantir que nenhuma cópia seja feita e localizar qualquer pessoa que possa ter lido. Ela também estava disposta a conceder a quem trouxesse o livro de volta um valor de aproximadamente 4.000 po em pergaminhos comuns (de magias do Livro do Jogador, de 1º, 2º ou 3º círculo).
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