Antay
A busca por um futuro glorioso em um passado esquecido.
"A verdade que procura é muito antiga Aaschim, não muitos vivos a conhecem. Se existe algum lugar onde possa encontrar tua verdade Aaschim, este lugar é Antay." - Trecho de "Liana do leste", por Gasan Briel.A sudoeste de Eros existe uma terra marcada pelos passos de gigantes. Os sulcos de suas pegadas são o berço de uma prospera civilização, mas estas pegadas não formam um caminho exato. Não contam de onde vem e nem para onde foram.
History
O frágil ego dos homens do norte.
Quando Antay foi descoberta pelos eranos, seus barcos, capitaneados por Soego Malis, atracaram em um istmo no litoral leste do continente. O clima era quente e agradável, as areias brancas e a água límpida. A beleza natural da nova terra cativou os estrangeiros, mas estes logo conheceram seus donos. Os locais, de vestes coloridas e pele escura, demonstraram uma curiosidade cuidadosa pelos viajantes de além mar e, receosos, evitaram contato direto. Logo os eranos descobriram a curiosidade dos locais por seus artefatos e, se valendo disso, compraram sua confiança com presentes. Os exploradores, vindos da grande Albária, acharam curioso o modo de vida dos habitantes destas novas terras. Seu idioma tinha uma estranha sonoridade cheia de consoantes, suas armas pareciam feitas de pedra negra e presas de animais, e seus modos, aos olhos dos soberbos eranos, eram primitivos e até mesmo bestiais. Mas algo nestes selvagens muito os chamou a atenção. Os adornos que vestiam, imitando a forma de animais e corpos celestes, pareciam ser feitos de ouro puro. Durante os meses nos quais decorreu a lenta aproximação, os magígrafos da frota albariana mantiveram contato com a capital do reino. Os regentes demonstraram grande interesse nas riquezas aparentemente abundantes no local e, sem o conhecimento de Azdra, a rainha de Albária, logo foi estabelecido um plano de ação. Os exploradores deveriam se infiltrar nas vilas, descobrir o máximo possível sobre este estranho povo, suas riquezas e seu poderio militar, e aguardar ancorados na costa. Nos próximos dias uma grande armada seria enviada para tomar estas terras de uma só vez. Seguindo as ordens dos regentes, Soego e seus homens aceitaram o convite dos habitantes locais para conhecer uma de suas vilas. O próximo magigrama, enviado por Soego em pessoa, dizia as seguintes palavras:"Meus senhores. É com verdadeira vergonha que venho, através deste informe extraoficial, reportar um rude erro por minha parte e fazer um pedido e uma súplica a sua benevolência e bom senso. Haja o que houver, esqueçam a ideia de tomar esta terra a força! Fomos equivocados em nossa investigação inicial. Os primitivos modos dos locais não refletem o quão avançada é realmente sua sociedade, mas principalmente, não dá a entender seu verdadeiro poder. Meus senhores, este povo está séculos a nossa frente. Vi com meus próprios olhos rios sendo movimentados por mecanismos feitos pelo homem, magia arcana do mais alto grau sendo utilizada em tarefas mundanas e uma civilização de alcance continental montada nas ruínas de um povo antigo e misterioso. Seu poderio militar é sem precedentes, relíquias da civilização antiga concedem proteção ás cidades e sua magia é capaz de arrancar montanhas do chão e mante-las suspensas no céu. Minha recomendação é que não apenas mantenhamos nossa boa relação com os nativos, mas que agradeçamos aos céus por ela e nos esforcemos ao máximo para mante-la. Se uma segunda incursão for mandada com o propósito de conquista não temo que ela falhe, temo que sejamos completamente destruídos."Os magigramas trocados entre Soego e os regentes nesta ocasião foram destruídos e novos informes, com um tom mais amigável e favorável aos Antayos, foram forjados no lugar. A praia na qual Soego aportou com seus homens foi dada de presente pelos Antayos à coroa de Albaria, onde foi fundada uma cidade portuária. Os regentes concordaram em dar o nome da cidade de Soego, em homenagem ao navegador que evitou o possível fim de Albária.
Alternative Name(s)
Novo mundo
Type
Continent
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