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Sistema monetário unificado dos reinos albarenos

"Como me diz que nunca viste uma prova da existência dos albarenos? Ponha a mão nos bolsos homem!"
  • Linaeus de Metalicana, historiador e magizoologo.
  • Purpose

    Este é o sistema monetário unificado utilizado em toda Eros e algumas partes de Antay e Odu. Teria surgido em Albarin no ano de 956 a.b, criado durante o reinado de Bogath III para facilitar as relações comerciais com os demais reinos. As moedas foram de ampla aceitação por conta do poder econômico de Albarin no período e, até hoje, apesar de muitos reinos já o terem abandonado, é amplamente aceito e são consideradas a moeda padrão nas estradas. As moedas descritas no tratado são as seguintes:   • Asco Material: cerâmica envidraçada Apelido: caco Valor: um pão, cinco ovos, uma maçã, o trago mais barato de um bar, despesas do dia-a-dia. Moeda marrom avermelhado com aspecto lustroso e desenho de uma esponja do mar em alto relevo. Criado para ser a moeda unificada dos reinos que negociavam com os Albarenos. São feitas de argila misturada com esponjas do mar características da costa Escarpina, resultando no aspecto envidraçado e maior resistência para que não se quebre facilmente. Antigamente se quebravam nos bolsos e eram utilizadas aos cacos para argumentar algum valor em pequenas negociações, o que rendeu o apelido.   • Trequel Material: ferro Apelido: corvo Valor: 10 ascos, uma refeição para um, uma adaga ruim, 1kg de argila, remédios comuns (porção para um), uma peça de carne seca, 5 trequel compram um giz de Carbonix. Despesas diárias de viagem e algumas comodidades. Moeda preta em formato quadrado com o desenho de um trequel, uma ave que não é vista desde "o bater das asas". Muita gente nunca viu uma delas, o que somado com a cor preta do ferro apelidou a moeda de corvo. São grandes e nada práticas de carregar por conta do peso de um bolço cheio de trequeis mas, por ser antiga, muitos produtos tem seu valor embasado no valor de um trequel, o que obriga todos a carregar alguns no bolço. O preço mínimo pago por um escravo no passado era de três trequeis, então é comum xingar alguém dizendo que a pessoa não vale este valor (“não daria três corvos pelo sujeito”)   • Crota Material: cobre Apelido: rodela Valor: 20 ascos, 2 trequeis, 20m de corda, comida para um dia, dois sacos de farinha, 3 crotas compram uma sela para cavalos. Em Eros, normalmente materiais de construção e impostos são pagos com crotas. É uma moeda no formato de uma pequena roda com dentes para cima e para baixo. É a moeda com o valor menos prático, quase sempre é utilizada para agregar valor em negociações que envolvem Argas. Esta moeda foi criada após as outras para servir de trocado em negociações comerciais de porte médio. Sua forma permite que uma seja encaixada na outra para facilitar a contagem e armazenamento. Desde o tratado de Lorren (o que mudou algumas unidades monetárias nos reinos albarenos) passaram a ter um furo no meio para economizar material e para encaixar uma arga. A partir do tratado, a unidade do comércio entre os reinos passou a ser o pentário (5 crotas e um arga), e para facilitar a conta, os crotas foram furados e os Argas, antes lisos, ganharam uma espiral para que se rosqueassem 5 crotas como porcas em um parafuso. Após encaixados os crotas, normalmente os pentários são lacrados com um selo de argila com o símbolo do reino. Logo quando os crota foram furados, era comum que fossem carregados com uma corda passando em seus furos. Esta corrente era normalmente amarrada na parte interna da coxa, lugar de difícil acesso aos trombadinhas. Se insinuarem que você sabe quantos crotas alguém possui, estão sugerindo maliciosamente que você já teve relações sexuais com a pessoa.   • Arga Material: prata Apelido: pino Valor: 100 ascos, 10 trequeis, 5 crotas, uma garrafa de vinho de qualidade, a estadia em uma pousada luxuosa, uma farta refeição para 5, roupas novas, um par de sapatos. Um bastonete de prata com ranhuras em espiral. Normalmente usado para pagar prazeres e luxos, raramente utilizado para pagar o que necessita de trocados. Muita gente prefere carregar dez trequeis do que uma arga. É a moeda da nobreza e se acha suspeito ver algum pobretão com uma bolsa cheia delas. Existe um mote contra a nobreza que diz que “a arga do pentário é só pra pagar o vinho” e basicamente significa que nas negociações entre os reinos, os nobres normalmente embolsam uma fatia.   • Melir Material: ouro e cobre Apelido: tijolo Valor: 1000 ascos, 100 trequeis, 50 crotas, 10 Argas ou de um a cinco pentários dependendo do selo real. Um cavalo, três porcos, uma safra de trigo (500kg), uma semana de comida para cinco, dez melires compram uma casa, cinquenta compram um título de nobreza. O melir é a unidade monetária mais valiosa que se encontra nas mãos de cidadãos comuns, sendo a forma de guardar as economias e a moeda usada para grandes transações anuais como compra de terras, equipamentos agrícolas e alimentos para serem estocados durante o inverno. Os nobres e aventureiros utilizam com maior recorrência estás moedas, utilizando-as para compra armas e armaduras de qualidade elevada ou utilizada para comprar obras de arte e terras. Estas moedas em forma de pequenos tijolos gravados com os dizeres em Albarin “aurix tre puri” (ouro dos puros) não são mais oficiais desde a queda do império albareno ao "bater das asas", mas sua tiragem alta e valor simbólico impediu que fossem abolidos dos comércios. Como todos os melires são de ouro com cobre e antigos, já é comum que estejam esverdeados. Muitas pessoas derretem seu ouro para produzir melires rudimentares que, em regra, tem o mesmo valor dos convencionais. Entre as imitações toscas e as antiguidades esverdeadas, foi instaurado um acordo não verbal no qual os melires antigos valem mais do que suas cópias mais novas. Mesmo com a diferença de valor sendo inserta, muitas vezes a origem dos melires é utilizada como argumento em negociações, podendo cinco melires antigos valerem mais do que seis dos novos, por exemplo. O melir é difundido entre o submundo como moeda padrão das negociações escusas, mas por não ser mais uma moeda oficial, não é aceita em negociações com o governo como compra de terras reais ou pagamento de impostos. Pelo menos não em um lugar movimentado a luz do dia....   • Látrio Material: marfim e platina Apelido: coroa Valor: 5000 melir, seu valor nem é convertido em outras moedas. Poucas coisas são compradas com um Látrio inteiro, dentre elas estão um castelo, as terras de uma cidade inteira, a construção de uma muralha de pedra para uma cidade, um guia para entra no deserto selado. Esta é uma forma utilizada pelos nobres mais ricos de guardar todo o seu dinheiro em um cofre ou de leva-lo em viagem. Foi implementado como moeda oficial após a morte do rei albareno Bogath III, que deixou sua herança completa à filha Teara. Teara já havia construído um império de comércio com o deserto e as terras além. Quando seu pai morreu, ela recebera tantas riquezas que não poderia guarda-las com segurança por conta de seu volume. Teara então utilizou todo o dinheiro para comprar látrios, um artefato confeccionado na época e absurdamente caro, compostos pelo marfim entalhado de uma lula de vitas coberto com platina, utilizado como símbolo de respeito para túmulos de reis e governantes. Esta medida foi tomada para diminuir o volume da riqueza de Teara e, inevitavelmente, diminuir sua fortuna. Mas após este ocorrido, esta forma de armazenamento se popularizou, de modo que o valor monetário do Látrio aumentou mais de dez vezes, aumentando ainda mais o valor do tesouro de Teara, que ficou conhecida como a rainha de platina. Estes espólios foram a semente para erguer o grande império albareno como o das lendas contadas atualmente, império este que foi fragmentado pelo "bater das asas". Para a maioria, o látrio é quase como uma lenda, se mantendo valido como unidade monetária apenas pela imponência de sua imagem como objeto histórico. Boatos falam que faz mais de cinquenta anos desde que se teve que cunhar um látrio pela ultima vez.
    Type
    Treaty, Trade
    Medium
    Metal

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