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Coveiro

O trabalho de um coveiro é macabro, ritualístico e ingrato. Apesar do valor que um bom coveiro provêm a sociedade em que trabalham, preparando funerais para que familiares e amigos possam se despedir uma ultima vez; realizando os preparos devidos das covas para uma passagem a pós vida apropriada; vigilância dos cemitérios contra saqueadores e necromantes predadores; e até construindo os túmulos para servir de moradia final para as pessoas, esse trabalho é mal visto e tratado com escárnio meramente por sua associação com a morte, algo que as pessoas preferem evitar.   Seja como parte de seus deveres religiosos, como a do culto a Kelemvor, seja por funcionário de uma guilda de agentes funerários, seja por punição à um crime, ou mesmo seja por ser o único emprego bem pago que ninguém queria fazer, sua função era preparar, manter e proteger o descanso final de falecidos em sua comunidade. Seu trabalho é na calada da noite, e seu descanso é no raiar do dia. Algumas perguntas podem ajudar você a entender melhor seu personagem:   Por quanto tempo você tempo você trabalhou nessa função indigente? Você anseia pelo calor e sociabilidade dos vivos ou prefere o silêncio e escuridão dos mortos? O que o levou a deixar essa função? Em que o afetou passar tanto tempo ao lado dos departidos? Você era indiferente ao choro das viúvas e lamentar de pais e filhos, ou isso deixou profundas cicatrizes em sua alma? Seu tempo nos cemitérios o deixou supersticioso e preocupado com espíritos, ou cínico e desdenhoso de tais baboseiras?    
Proficiências de Habilidades: Religião, Medicina   Proficiência de Ferramentas: Veículos Terrestres, Uma entre Ferramentas do Carpinteiro ou Ferramentas do Pedreiro   Línguas: Nenhuma   Equipamento: Um conjunto de ferramentas do artesão entre Carpinteiro ou Pedreiro, uma pá, um símbolo religioso, um conjunto de roupas comuns escuras com capuz, dois pares de luvas cirúrgicas, um pequeno sachê de ervas fragrantes e uma bolsinha contendo 10 po
  Coveiros não são pessoas normais em qualquer categoria da palavra, seu tempo próximo dos mortos e em cemitérios isolados, escuros e frios os alterou permanentemente, geralmente para pior. Para eles não existe segredos quanto a mortalidade da vida, quanto a condição que até mesmo o mais bem cuidado dos corpos em vida acaba após a morte, e residem uma realidade de profunda dor para a maioria das pessoas. Seu tempo tendo somente cadáveres como companhia pode torná-los insensíveis às alegrias da vida, ou pode os dar uma nova perspectiva que às avive.   

Características


Característica: Bafo de Cova

  A sua profissão é vista de forma menos do que favorável pela maioria das pessoas, a menos que tenham uma veia excêntrica ou herege, posto sua associação com a morte e cadáveres. Assim, a maioria das pessoas prefere ignorar sua existência a questionar suas ações, de forma que se o virem realizando atividades compatíveis com sua profissão como transporte de cadáveres e visitação de lugares condenados/proibidos, não terão suspeita ante a presunção de que o que quer que esteja fazendo, está dentro de seus direitos e prerrogativas. Claro, desde que não os coloque em perigo ou seja agressivo.   Além, sua presença em lugares ligados a morte como cemitérios, criptas, mausoléus e até mesmo em capelas e templos anexos, não é questionada desde que esteja atuando com respeito. Ninguém irá presumi-lo um ladrão de tumba ou necromante a primeira vista. Em outra vista, pessoas ordinárias vão vê-lo como desagradável, e a aura de morte ao seu redor pode afastar as pessoas mais sensíveis ou simples, enquanto pessoas com profissões ligadas a morte e violência podem vê-lo com mais empatia e respeito, como clérigos e soldados. Elas podem estar até mesmo mais inclinadas a confiar em você e ajudá-lo em momentos de necessidade, especialmente se tratando de pessoas do clero.    
1d6 Laços
1 Vejo minha arte como de complexa mas sumária importância para o mundo, de forma que odeio mortos vivos, e preciso por todos para o descanso eterno
2 É meu dever proteger os mortos de mutilação, profanação e contaminação
3 Sei pessoalmente a dor de perder alguém, então tenho afinidade com aqueles que estão de luto
4 Minhas artes esotéricas especiais de consagração dos mortos são exclusivas de minha família, então acredito que é meu dever passá-las adiante antes que meu tempo chegue
5 Necromantes atuam contra tudo o que prezo, então odeio e desprezo todos que mexem com essa víl arte
6 Existem muitos métodos de consagrar um corpo no mundo, em especial em outras raças e culturas, e eu quero aprender todos
1d8 Traços de Personalidade
1 O silêncio me é caro, então eu evito elevar minha voz, mantendo um tom calmo e sem emoção
2 Certamente eu tenho um ótimo senso de humor. Pode ser um pouco macabro, sim, mas é ótimo, eu juro!
3 Gosto de consolar as pessoas que estão tristes, sobre como nada importa ante a inevitabilidade da morte
4 Eu não me importo com status ou riqueza
5 Prefiro a companhia dos mortos que dos vivos, eles escutam melhor
6 Quando começo a falar, não paro mais. É bom ter alguém REALMENTE escutando
7 Eu acho desnecessário chorar pelos mortos, é melhor celebrar os vivos
8 Estou constantemente ciente de minha mortalidade e da de meus familiares. Isso me aterroriza
1d6 Ideais
1 Tradição. As melhores e corretas tradições de enterro e preparação de corpos devem ser mantidas e repassadas, para o bem das almas que passam pelas mãos do coveiro. (Leal)
2 Respeito. Todos merecem um enterro decente, nem mesmo o mais cruel dos homens merece ser enterrado como indigente. (Bom)
3 Liberdade. Taboos e heresias são meramente ossos do ofício. (Caótico)
4 Controle. Mesmo minha arte sendo mal vista, os mais poderosos ainda dependem de mim. E quando um ente querido morre, é a hora de extrair tudo que me é devido. (Mal)
5 Natureza. A morte é inevitável e completamente natural. Não chore pelos mortos, mas sim pelos vivos que ainda sofrem. (Neutro)
6 Equidade. Ante a morte, desde o mais nobre dos lordes élficos até o mais cruel dos bandidos serão julgados justamente. (Qualquer)
1d6 Falhas
1 Internamente eu acredito que não há muito de especial em corpos, é só carne que se move
2 Sou socialmente incapaz de lidar com alguém que consiga responder em uma conversa
3 Exagero nos prazeres da carne, pois acredito que abstinência é insignificante ante a morte
4 Falar mal dos mortos me deixa irracionalmente furioso
5 Eu gosto de colecionar souvenires para me lembrar dos mortos
6 Minha visão pragmática da vida e morte me afasta da devoção divina

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