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Zarkonos

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“Óleo e sangue são o que fluem por Zarkonos.” – Stolas Vangraven
Na Cidade das Inovações, é possível você saber exatamente onde você está pelo cheiro que está impregnado no ar. Para turistas e dignatários visitantes, a rancidez de óleo de peixe e sangue de baleia é a primeira impressão que as docas de Zarkonos tem a dar. A visão de meia duzia de corpos marinhos abertos em frente aos armazens de extração está estampada em todo cartão de visitas. Aqueles que entendem o valor do Óleo Azul sabem que essa é a marca da prosperidade. O sangue do mar nutre todas as maravilhas de Zarkonos.   Mais afundo além da costa, as estradas de ladrilhos e os prédios de tijolo polido que se cruzam e se partem, transformam a cidade em um labirinto. Suas ruas mais altas exalam o cheiro de riqueza, ouro e prata, e consome os pontos mais altos da cidade, onde a aristocracia se deleita de muito mais do que ruas cheirosas e construções extravagantes. Guardas feitos de metal, comidas exóticas, os inovadores luxos da eletricidade. Coroas de ouro e prata valem tudo nessa cidade.   Do mesmo jeito que existe o alto, também existe o baixo, aonde o cheiro da praga carrega o presságio da morte. De onde ela veio é o assunto de muitos estudos e conspirações, mas a morte que a praga trouxe nunca precisou ser explicada. Os piores distritos foram isolados, pessoas infectadas queimadas vivas como ratos pestilentos. O medo da infecção afastou familiares, antagonizou vizinhos, tomou amados. Alguns infectados ainda se escondem nos esgotos para preservar suas vidas, tolamente extendendo seu sofrimento. A guarda da cidade praticamente abandonou os distritos mais pobres, criando a oportunidade perfeita para que os chefes do submundo expandissem seu poder de maneira descontrolada e impregnassem as ruas com o cheiro metálico do sangue daqueles que se opõem sua “proteção”.   Mas não importa onde você esteja, existe um cheiro que surge do âmago da cidade. Um que apenas poucos seletos conseguem sentir, seja por benção natural, pesquisa dedicada ou força externa. O cheiro do fundo escuro do mar, do vazio entre as estrelas, do fogo que surge do nada e das energias que a mente não entende. O cheiro da magia. Para muitos, uma superstição, mas para os poucos abençoados seletos que entendem, uma fonte de poder como qualquer outra, pronta para ser explorada em nome dos mais nobres e vís fins. Essa energia está em todo lugar, e em lugar nenhum. Alguns nascem com ela, outros a entendem através de estudo meticuloso. E é claro, não existe falta de forças ocultas dispostas a emprestar esse poder, mas raramente elas aceitam ouro ou prata como pagamento... Por que você viria a uma cidade que fede a tantas coisas?