S01E39 - Epílogo

General Summary

Muriel

  O ritual de invocação dos Deuses Antigos havia sido interrompido a um grande custo para Muriel. Sua mestra não estava mais em seu corpo. Não podia nem saber se ela ainda existia. Mas tinha cumprido novamente com seu papel de impedir a volta dos Deuses Antigos.   Muriel buscou a torre de sua mestra Lady Ofélia para continuar seus estudos. Ela precisou construir um novo grimório, depois que Nilbog Comegatos arrancou suas páginas para que ela pudesse ler enquanto estava presa.   Muriel se tornou uma poderosa necromante, dominando segredos da vida e da morte, buscando antigos artefatos e magias perdidas. Ainda assim, encontrava tempo para visitar seu antigo guarda-costas.  

Baden

  Baden Urquell encontrou-se com Nilbog logo após a morte do Duque Kahrn. Não conseguiria mais estar com sua família, ainda mais depois das atrocidades cometidas por seu irmão. Ele e Latiffa conseguiram se livrar da maldição de Konec Dusí, mas essa é uma outra história.   Após se libertar do grilhão, foi atrás das tribos goblins que estavam nas Cavernas da Escuridão. Ele e Nilbog se tornaram os líderes de uma nova tribo goblin, temida mais pelas confusões que causam por onde passam que por sua selvageria. São conhecidos pelas pichações que deixam, o emblema de sua tribo, um pênis ereto. E flamejante! Pois Baden ficou com a espada de Kahrn.   Juntaram-se a Latiffa em sua missão de quebrar correntes e liberar escravos, mas não deixaram de fazer suas travessuras.  

Latiffa

  Depois de conseguir se libertar da maldição de Konec Dusi, Latiffa acompanhou Bastian em sua missão de encontrar o Colégio Bárdico do Rio das Estrelas e aprender mais sobre as Antigas Tradições. O druida Phus Bearern acompanhou seu progresso à distância e ficou satisfeito.   Todo ano, Latiffa visita Aidalin, onde seu irmão foi sepultado. Os elfos permitem sua estadia, mas não dos goblins da tribo de Baden. Com o jovem guerreiro e sua tribo de goblins, viajam pelo mundo libertando escravos e espalhando a palavra da Vahlar. Ela tenta colocar um pouco de senso na cabeça de Baden e Nilbog, mas seus cabelos brancos já estão aparecendo pelo trabalho que os dois dão.   Em um momento de suas viagens com Bastian, Latiffa encontrou um casal de filhotes de pantera chorando por sua mãe morta. Latiffa adotou as pequenas panteras, dando-lhes os nomes de Sombra e Escuridão.  

Vanael

  O elfo Vanael levou os artefatos élficos para serem protegidos em Mae-Dringlor e a pedido da princesa élfica, tornou-se guardião dos artefatos. Para isso, Vanael retornou a Aidalin, onde aprimorou suas técnicas de arquearia.   Vanael viria a se encontrar esporadicamente com Bastian. Não muito, não sempre. Só quando o bardo resolvia regressar a Refúgio do Corvo. O elfo ia encontrar seu amigo halfling perto da vila e trocavam poucas palavras, mas cheias de significado.  

Bastian

  O pequenino Bastian seguiu a missão dada pelo druida Phus Bearern e buscou com Latiffa pelo Colégio Bárdico do Rio das Estrelas. Aprendeu seus segredos e tornou-se um mestre nas artes musicais e do conhecimento. Sua base eram as ruínas do colégio, um local onde poderia ficar sozinho com seus pensamentos, mas passava a maior parte do tempo viajando pelo mundo. Um coração partido não tem lar.   De vez em quando o halfling se pegava passando por Refúgio do Corvo. Não eram paradas planejadas. Seu coração o levava sem que percebesse. Lá ele via Válaris à distância, sua semelhança com Delyth lhe trazia lembranças. Nesses breves momentos, era visitado por seu amigo elfo Vanael. Conversavam pouco, mas o suficiente para velhos amigos.  

Yusuke

  Não há lugar que segure o coração de Yusuke por mais que algumas semanas. O galanteador ladrão passou a usar sua pequena fortuna para viajar o mundo, conhecer Asgariard (onde uma vez encontrou com Latiffa e Baden) e até mesmo voltar à sua terra nos Reinos Orientais.   A cada cidade, uma mulher. A cada mulher, um marido nervoso ou algum furto que acabava levando a guarda à sua porta. Yusuke continuou a invadir masmorras, lembrando de seu início de carreira quando conheceu Kar'in . Onde estaria a elfa e seu amigo anão Ahlfh? Não tinha notícias deles desde que sumiram no Forte das Terras Marginais.   Yusuke acabou se tornando líder da Guilda dos Ladrões de Hamming quando Neme Finório decidiu se aposentar. Ao menos, é assim que a história é contada. Ninguém sabe o que aconteceu com o antigo líder, mas os elfos de Mae Dringlor reportaram que viram um homem baixo e uma loira alta passando pela floresta há algum tempo.  

Q’Dor

  O taciturno guerreiro decidiu se aposentar. Após ter matado Kahrn, Yusuke deu a Q’Dor o anel do rei. O Clã Kolnidur agora reinava Volstagrad. Não foi um reinado fácil. O clã Teocrates ainda causou problemas, mas foram extintos pelos seus esforços.   Houve períodos difíceis e a diplomacia com Belars e Asgariard era difícil. O reino eventualmente prosperou. Sua conselheira era Muriel, que visitava seu antigo guarda-costas sem que os outros nobres soubessem. Apenas os mais fiéis sabiam.   O Rei Q’Dor tentava juntar seus amigos. Nem todos podiam, nem todos queriam. Vez ou outra recebia uma visita. Vez ou outra mandava que seus soldados não incomodassem um exército de goblins que passava por Volstagrad a caminho de Asgariard.  

Mariana

  A jovem Mariana aprendeu muito com as experiências de sua infância e contrariou as expectativas de que tivesse consequências pelos traumas do rapto dos kobolds e de ser usada como sacrifício para os Deuses Antigos.   Adotada por Muriel, serviu a necromante até ter idade para se aventurar, seguindo os caminhos daqueles que lhe protegeram. Tornou-se amiga de Phidna, alguns anos mais velha e partiram pelo mundo salvando vilarejos e descobrindo segredos ocultos. Por um tempo, usaram as armas que o irmão de Phidna, Riniades, fabricava para o Rei Q’Dor com a qualidade da técnica de Cruac Dracotemor.   Encontrava-se com Latiffa quando a druida ia visitar o túmulo de seu irmão. Passava em Hamming para tentar a sorte contra Yusuke em um jogo de cartas.   Mariana sentia que olhos a observavam, era algo estranho mas ao mesmo tempo acolhedor. Sabia que estava sendo protegida, mas não por quem. Ela nunca se deu conta de que era seguida por um anão clérigo e uma elfa ladra. A Rosa continuava a ser protegida.


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