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Nascida no vilarejo agricultor de Gillan, periferia de Asgariard, Latiffa perdeu os pais jovem, e junto com seu irmão Shaquille Laqüinn, foram criados por Morgan Pés-Descalços, o velho curandeiro do vilarejo, servindo também como sua assistente, prestando serviços a população local que se feria nos trabalhos das plantações. Com ele aprendeu diversos truques de herbalismo, a dar extremo valor à vida e aprendeu que a melhor maneira de sobreviver é observar muito para depois agir.
Os vilarejos da periferia de Asgariard eram muito explorados pela cidade para a extração de materiais, a fim de suprir os propósitos e caprichos da nobreza e comerciantes locais.
Por acompanhar de perto exploração de seu povo, Latiffa sempre mostrou uma certa repudia às camadas mais abastadas. Porém, tempos escuros chegaram com os esforços de Guerra. Gillan passou a ser mais explorada ainda e caiu em decadência. Quando as colheitas começaram a secar e perdeu seu potencial de produção, a cidade foi queimada, mulheres tomadas para suprir desejos de nobres e seus homens tomados como escravos e comercializados.
Coma ajuda do velho Morgan, Latiffa fugiu para a floresta, com apenas um cavalo, que virou seu fiel companheiro durante os próximos dias difíceis que passou, e recebeu o primeiro nome de seu mentor.
Um dia, explorando a vegetação, encontrou um dos Templo de Vahlar, Deus impiedoso, que prioriza tanto a vida como a morte, fazendo-a lembrar de seus ensinamentos com o Velho Morgan e gerando grande identificação.
Lá foi onde conheceu Muriel, e foram ensinadas em suas primeiras lições.
Seu objetivo é descobrir se seu irmão ainda está vivo, e se vingar da maldita nobreza de Asgariard, que se divertia e vivia no conforto enquanto seu povo lutava e sofria, e acreditava que se tornasse uma figura influente em sua religião, muito presente nas comunidades periféricas da cidade, alcançaria seu objetivo.
Mas as coisas mudaram depois daquele dia.
(Relato à mão encontrado junto das coisas de Latiffa)
“Havia acabado de conseguir o título de Escolhida da 12a Ordem de Vahlar, estava feliz e eufórica. Mais um passo a frente para alcançar meu objetivo. (Obrigada Vahlar. Obrigada.)
Aquela era minha primeira semana pernoitando na Capela como guardiã da Sombria Urna de Konec Dusí , onde jazia o próprio Coletor de Almas, junto com suas cinzas. (gesto de louvor a Valar)
Estava deitada em meus aposentos, quando ouvi uma pessoa gritar e bater desesperadamente pedindo para entrar. Com uma desprevenida urgência, levantei aos tropeços para atender àquela alma tão desesperada pelo abrigo de Valar, destrancando suas portas.
Quando abri, um jovem bêbado maltrapilho, de dar pena. Mesmo. Mal conseguindo andar, caiu em cima de mim.
Desesperado, gritou para fechar a porta, pois estava sendo perseguido. Após fechar, ele desmaiou e o cuidei até que tivesse condições de se levantar e achar seu rumo. Maldita seja minha piedade.
Algumas horas depois este moleque Rusguento e insolente estava insultando minha farta carne, e meu amado Deus, fazendo gestos obscenos enquanto fingia violar (não descreverei como) todas as Relíquias da Casa. E quando vi, ele já estava sob o pedestal de Konec. Saí correndo em um impulso,… e o resto, vocês já conhecem… 4 horas depois que o expulsei, lá estava Rusguento de volta correndo como um louco! Tentei impedi-lo de entrar, mas quando vi AQUELE temível vulto correndo em sua direção e se dissipando, percebi o que havia acontecido. Oh Céus… Oh Céus!!!..
Não mereci isso.. Sempre fui a mais dedicada ao meu propósito. Mas tive que fugir com Baden, pois já estávamos amaldiçoados. Nos perseguiriam, e nos aprisionariam para sempre. Hoje tenho como segunda missão me manter viva junto com ele, para Guardar este espírito do Mal e impedir que ele assole o mundo novamente.”
Social
Birthplace
Gillan, Asgariard