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Caprotauro

Habitando as regiões acidentadas das fronteiras do mundo helênico, os Caprotauros são humanóides que, segundo as lendas, descendem de uma inusitada união mitológica entre um bode e a rainha-feiticeira Circe.
Os caprotauros vivem em pequenos clãs familiares, praticando a agricultura e criando animais de rebanho. Sua tecnologia e manufatura são simples, praticamente desconhecem técnicas de metalurgia, adquirindo armas, ferramentas de metal e outras mercadorias sofisticadas das comunidades humanas e anãs, através de saque ou comércio.   Considerados uma raça bárbara pelos helenos, violentos porém tratáveis. Diferentemente da maior parte das outras raças que habitam o mundo, os caprotauros não são vistos como monstros ou inimigos naturais, esta distinção se deve em parte ao fato de que a mãe de todos os caprotauros, Circeera uma grande amiga da humanidade. Os caprotauros também cultuam o mesmo panteão que os helenos. Os helenos os veem como uma raça bárbara e violenta, porém de alguma forma digna e honrada.   Suas relações com o mundo helênico são complexas, alguns clãs saqueiam as terras humanas regularmente e tem desprezo pela humanidade, enquanto outros formam alianças e atuam como guardiões das fronteiras inóspitas nas quais os humanos têm dificuldade em se estabelecer. Os clãs aliados ao Império Helênico são considerados filos axiótimos, amigos honrados do império, cuidando de suas fronteiras, enviando soldados para suas legiões, e recebendo generosas remessas de ouro, armas e ferramentas em troca.   São herbívoros, consideram comer carne uma barbárie, mas criam alguns animais e consomem seu leite.
ability score increase: +2 Constituição e +1 de outro atributo conforme a sub-raça.
age: Caprotauros alcançam a maturidade aos 15 anos, a velhice aos 53 anos, tornando-se veneráveis aos 70 anos de idade.
alignment: Depende da sub-raça.
Size: Medium
speed: 9m / 30ft
Languages: Falam Caprino e Imperial Vulgar. Sabem ler e escrever em um sistema primitivo de runas. Apenas magos e Pelos-Longos sabem ler Imperial Vulgar.
race features:
Cascos: Ignora penalidades de terreno difícil em áreas rochosas. Tem desvantagem em testes de furtividade que envolvam andar em silêncio em superfícies duras (esta desvantagem pode ser anulada pelo uso de algum calçado macio, o que é extremamente desconfortável para a maior parte dos caprotauros).   Chifres: armas naturais de corpo-a-corpo, com as quais você é proficiente. Causam 1d6 + modificador de força de dano de contusão.   Escaladores Natos: 1/2 do movimento em inclinações de até 66 graus em superfícies duras. Vantagem em testes de escalada em superfícies duras.   Estômagos Múltiplos: Conseguem se alimentar de praticamente qualquer matéria vegetal, incluindo grama e galhos, porém preferem alimentos energeticamente mais eficientes. Podem comer alimentos quase podres sem problemas. São exclusivamente herbívoros.   Salto Poderoso: Adiciona 3 metros a distância de um salto lateral, e 1 metro para saltos verticais.

Montanheses

Atributos: +2 de Constituição e +1 de Força.   Constituição Poderosa: Você conta como um tamanho maior ao determinar sua capacidade de carga e o peso que você pode empurrar, arrastar ou levantar.   Ataque Caprino Aprimorado: Imediatamente após usar uma ação de correr em seu turno, movendo-se uma distância igual a sua velocidade, você pode fazer um ataque corpo-a-corpo com seus chifres como uma ação adicional, causando o dano normal deste tipo de ataque. Adicionalmente, caso o tamanho da criatura seja até um tamanho maior que o seu, você pode tentar empurra-la. A criatura faz um teste de resistência de força (CD = 10 + seu bônus de proficiência + mod. de força). Se ela falhar no teste é empurrada por 1,5m e deve fazer um segundo teste para não cair (mesma CD).   Iletrados: Montanheses não sabem ler nem escrever, exceto por um sistema primitivo de runas capaz de passar mensagens simples.   Casaco Natural: seus pelos, se não forem cortados, fornecem vantagem para resistir a efeitos de frio. Causam desconforto em climas mais quentes.   Descrição: Nativos das montanhas do sul, são os maiores e mais ferozes dentre os caprotauros. Vivem em regiões frias, tem pelos longos e quase sempre brancos. Costumam ter entre 1,70m e 2m de altura (sem contar os chifres).   Considerados bárbaros pelos nativos do império, são acostumados a uma vida precária em montanhas inóspitas e isoladas, organizando-se em pequenos clãs. São extremamente territorialistas e acostumados a violência. Não costumam sair de seus territórios, exceto para atacar e saquear tanto a outros clãs como aos assentamentos civilizados da fronteira.   Algumas poucas tribos são aliadas do império e recebem tributos regulares para proteger as fronteiras imperiais. Aqueles poucos caprotauros montanheses que tem disciplina suficiente para a vida militar são altamente valorizados nas legiões do império.   Montanheses tendem ao caos, valorizam sua própria e liberdade e costumam rejeitar estruturas hierárquicas rígidas e sistemas de regras complexos, confiando primeiramente no bom-senso para a resolução de problemas em suas pequenas comunidades, e secundariamente em sua própria força e habilidade.  
 

Pelos-Curtos

  Atributos: +2 de Constituição e +1 de Destreza.   Ataque Caprino: Imediatamente após usar uma ação de correr em seu turno, movendo-se uma distância igual a sua velocidade, você pode fazer um ataque corpo-a-corpo com seus chifres como uma ação adicional, causando o dano normal deste tipo de ataque. Caso o tamanho da criatura seja igual ao seu ou menor, você pode tentar empurra-la. A criatura faz um teste de resistência de força (CD = 10 + seu bônus de proficiência + mod. de força). Se ela falhar no teste é empurrada por 1,5m e deve fazer um segundo teste para não cair (mesma CD).   Cascos Rápidos: Sua velocidade base é aumentada em 1,5m.   Salto Poderoso Aprimorado: Adiciona 6 metros a distância de um salto lateral, e 2 metro para saltos verticais.   Iletrados: Pelos-Curtos não sabem ler nem escrever, exceto por um sistema primitivo de runas capaz de passar mensagens simples.   Descrição: São a sub-raça mais comum. Vivem em montanhas e colinas de áreas temperadas e quentes nas fronteiras do império. Seu peso e altura são similares aos dos humanos.   São bárbaros, territorialistas e apenas um pouco menos violentos que seus primos montanheses. Assim como acontece com os montanheses, algumas tribos são aliados ao império, e alguns pelos-curtos podem ser encontrados nas legiões imperiais, ou trabalhando como mercenários e guarda-costas em terras imperiais. Alguns vivem alguns anos nas terras do império, mas poucos se sentem realmente a vontade em terras civilizadas.   Pelos-Curtos tendem ao caos, valorizam sua própria e liberdade e costumam rejeitar estruturas hierárquicas rígidas e sistemas de regras complexos, confiando primeiramente no bom-senso para a resolução de problemas em suas pequenas comunidades, e secundariamente em sua própria força e habilidade.  

Pelos-Longos

Atributos: +2 de Constituição e +1 de Sabedoria   Ataque Caprino: Imediatamente após usar uma ação de correr em seu turno, movendo-se uma distância igual a sua velocidade, você pode fazer um ataque corpo-a-corpo com seus chifres como uma ação adicional, causando o dano normal deste tipo de ataque.. Caso o tamanho da criatura seja igual ao seu ou menor, você pode tentar empurra-la. A criatura faz um teste de resistência de força (CD = 10 + seu bônus de proficiência + mod. de força). Se ela falhar no teste é empurrada por 1,5m e deve fazer um segundo teste para não cair (mesma CD).   Casaco Natural: seus pelos, se não forem cortados, seus pelos, se não forem cortados, fornecem vantagem para resistir a efeitos de frio. Causam desconforto em climas mais quentes.   Sempre Atento: Ganha proficiência em percepção.   Afinidade com Animais Domesticados: Ganha proficiência em adestrar animais e consegue falar com animais domesticados.   Descrição: Menores e mais civilizados, são um pouco mais baixos que humanos, costumando ter entre 1,40m e 1,60m. Vivem em colinas.   Diferentemente de seus primos, costumam ser pacíficos. Vivem em comunidades agrícolas, muitas delas próximo a assentamentos humanos, algumas destas dentro de território imperial. São amigáveis e abertos ao comércio, mas também reservados e vigilantes, se a segurança e proteção de suas comunidades estão em risco, podem ser tão violentos quanto seus primos maiores.   Montanheses e Pelos-Curtos tem o costume de, entre eles, fazer chacota de seus primos menores e seus modos mais pacíficos e civilizados. Mas no fundo tem um grande respeito pelos Pelos-Longos, e é através destes que obtém a maior parte das mercadorias, conhecimentos e informações oriundas das terras imperiais. Não apenas os Pelos-Longos são isentos das frequentes guerras tribais de Montanheses e Pelos-Longos, como também podem contar com a proteção de seus primos maiores contra ameaças externas. Frequentemente atuam como mediadores nas disputas entre seus primos e outras raças.   Pelos-Longos tendem a neutralidade e ao bem, sendo de forma geral empáticos para com todas as formas de vida.

"Os humanos dizem que nascemos da união entre a rainha-feiticeira Pasífa e um bode. Segundo contam, seu marido, o rei, não cumprira com um sacrifício prometido a Zinadeus Astrapios, e este, para o castigar fez com que a rainha se apaixonasse por um bode... esta é a estória que a maior parte escutamos dos humanos e, como a maior parte de nosso povo é iletrado acreditamos nessa sandice, e nos conformamos em pensar que nossa existência é fruto de um acidente, de um castigo. Mas eu aprendi a ler, e visitei as terras imperiais, e conheci os arquivos da grande escola arcana em Logopólis, e sabe o que eu descobri? Que há dois séculos atrás um dos nossos, Glaarmááteós, um pelo-longo e também feiticeiro como eu, depois de longos estudos concluiu o seguinte:
Nada nesta história faz sentido, Pasífa não apenas era a rainha, mas também uma semideusa, filha do grande Hélios, e além disso, era uma feiticeira, e não qualquer feiticeira, mas a maior mestra da escola de transmutação que já andou sobre estas terras. Vocês realmente acham que uma feiticeira de tal poder seria tão facilmente manipulada como fazem parecer as lendas? Ou, como sugerem alguns, que uma filha dos deuses se acasalaria com animais selvagens? Além do que, porque Zinadeus Astrapios puniria a filha do deus Helios por conta da tolice de seu marido, um mortal?
Glaarmáátéos nunca encontrou uma resposta definitiva para nossa origem, mas fez um exercício de lógica interessante: os bodes são os animais mais bem preparados para viver nas grandes montanhas e planaltos de ventos fortes, aonde os humanos e outras espécies tem grande dificuldade de sobreviver, e aonde os orks reinavam sós, causando grande destruição sobre todos os povos civilizados do mundo. e sabemos, pelo registro histórico, que foi após os primeiros tratados entre os helenos e nossas tribos, que a expansão dos orks pode ser contida. Circe era uma mestra da transmutação, e, acreditava, Glaarmáátéos, deve ter usado sua magia para misturar características humanas e animais para criar uma nova raça, capaz de ocupar estes territórios e proteger a civilização que ela tanto prezava.   Nós não somos um acidente, somos um presente de uma semideusa, uma bênção que permite a sobrevivência dos humanos e da civilização, e não importa que eles nos chamem de bárbaros ou nos temam, seguiremos sendo os guardiões das fronteiras - não pelo seu ouro - mas porque essa é a vontade dos deuses.

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Race/Species

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