Homens Tortos contra Rorik no Alto Salão
Debate ente os Homens Tortos e Rorik 'Ponte de Pedra' no Alto Salão de Bauldur's Gate, que inicou a conclusão dos eventos do Inverno da Neve Negra.
The Conflict
Prelude
Durante os eventos do Inverno da Neve Negra, os conflitos entre as facções envolvidas na guerra civil acometeram grande parte da cidade com os atentados com Pó-de-boom. Por esse motivo, a Duquesa Liia Jannath convocou uma reunião no Alto Salão com representantes das facções envolvidas no conflito. Cada facção compareceu com parte de seu contingente, porém suas vozes se deram através de seus líderes representantes. Dug e Karya, representando os Morte aos Zhents; Alissa representando Bravos de Eltan, na ausência de Gor'mush; e Nel Carlitan, representando os Zhentarim. Também estavam presentes o Conselho dos 4, com Liia Jannath; Haxillion, com título honorário de conselheiro e Rorik 'Ponte de Pedra'. Além disso, os Oficiais de Bauldur's Gate, os Homens Tortos e Lady Shaya também fizeram parte do conselho.
Conditions
No início do conselho, Liia Jannath anuncia oficialmente que Duque Enthar "não pode comparecer" e escolheu como o seu porta-voz, o seu mais novo representante. Haxillion 'Mindinho' Food
A segurança do encontro é de responsabilidade do Major e a Patrulha de Bauldur's Gate. O Major se dispõe aos pés da escada do pupito em que está Liia Jannath e Lady Shaya.
Durante as apresentações das partes participantes, os Homens Tortos percebem que por baixo da capa de Rorik 'Ponte de Pedra' há algumas placas de metal aparentemente para conter algum poder mágico.
Em sua sacada, Rorik 'Ponte de Pedra' trazia ao seu lado Thalamra Vanthampur, e o Comendador Nel Carlitan. O trio era escoltado por soldados Zhentarim.
Em outra sacada estava o conselheiro honorário Lord Haxillion, escoltado por alguns Morte aos Zhents.
Nas outras duas sacadas restantes, estavam representantes da nobresa e da classe mercantil e mágica da Cidade Alta.
The Engagement
Liia Jannath inicia seu discurso detalhando a motivação daquele evento, seu objetivo é encerrar os conflitos na cidade.
- A primeira pauta de Jannath é a retirada das tropas Zhentarim da cidade. Oficialmente encarregando Patrulha como a força principal de Bauldur's Gate.
- Sem aparente surpresa, o Comendador Nel Carlitan aceita a proposta, contanto que aos Zhentarim seja concedida a dianteira na investida contra os Reinos de Amn, como o exército principal da Aliança dos Lords. Substituindo o sucateado Punho Flamejante. O eloquente comendador embasa sua demanda afirmando que os Punhos Flamejantes não conseguiram evitar a morte de 1/3 da população da cidade, vitma da Febre de Bartedouro, Nem conseguiram manter a ordem na cidade durante a guerra civil se acovardando em seu Forte Flamejante e tampouco conseguiram proteger o próprio forte.
- Em resposta, os enfurecidos Morte aos Zhents exigirão a entrada de um representante popular no Conselho dos 4, passando a ser chamado de conselho dos 5. Como parte da proposta de reformulação política da gestão da cidade. E Dug lança a si mesmo como candidato. Porém é interrompido por Karya, que apoia a entrada de Haxillion como Conselheiro definitivo.
- Maegor surpreendentemente lança seu apoio a idéia de Karya. Aparentemente compelido por um impulso inexplicável. O apoio dos Homens Tortos faz com que a proposta se torne razoável. Liia Jannath então se responsabiliza por intermediar a proposta com os Lords. Porém, deixando claro que seria uma missão difícil visto que os Zhentarim antagonizaram os Lords na Costa da Espada durante muito tempo
- A próxima pauda de Liia Janneth é a proposta a anistia aos Bravos de Eltan e a sua reentrada nos Punhos Flamejantes sob o comando de Rorik, contanto que entreguem o foragido Duque Eltan, para pagar pelos crimes de conspiração contra Rorik.
- Os Bravos se recusam a entregar Eltan e a serem comandados por Rorik e como contra-proposta defendem que Os Bravos e todos seus integrantes possam deixar a Bauldur's Gate como facção independente.
- Rorik não aceita a proposta, e alega que os Bravos são inimigos de Bauldur's Gate. Deixá-los partir livres seria permitir o desenvolvimento de uma futura ameaça a cidade. Além de tudo, os crimes de conspiração de Duque Eltan não poderiam passar impunes.
- Lady Shaya então se projeta e faz acusações contra Rorik. A druida o acusa de reprimir a população utilizando o exército Zhentarim
- Rorik a refuta dizendo que a entrada das tropas Zhentarim na cidade fora uma decisão do Conselho dos 4 e que não caberia a uma "forasteira" questionar ou opinar sobre os assuntos da cidade. O conselheiro completa dizendo que se não fossem pelos Zhentarim, a zona abandonada ainda estaria cheia de doentes ferais e "Criaturas do Pier 9".
- Maegor intercede pelos Homens Tortos, afirmando que foram eles quem mataram tal criatura e que os Zhentarim apenas reprimiu a população adoecida do Bairro Portuário.
- O oficial Erl Namoran defende a posição de Maegor, argumentando que ele foi o responsável por colocar a uma recompensa pelo abatimento da criatura e por entregar tal premio para o grupo quando este apareceu em sua porta com a cabeça do monstro. Tal argumentação coletiva faz com que Rorik perca o apoio do publico na situação.
- Rorik toma a dianteira, lançando também acusações contra Lady Shaya. O conselheiro a acusa de ser conspiradora, aliada de Eltan e de trabalhar com Os "auto proclamados homens tortos". Que são desertores dos Escudos de Bronze, e estariam associados aos Igualitários, ele complementa com a afirmação de que, apesar de não ter como comprovar, "viu com seus proprios olhos" os integrantes do grupo invadindo a Mansão Crann Wesington pelos jardims durante o ataque no Baile de Máscaras. Neste momento, Haxillion olha diretamente para Aratosh com um sorriso no rosto. Trazendo ao elfo, lembranças de ter despejado um frasco de solução de Arambarium na fonte da mansão Crann Wesington durante o baile e ter sido flagrado pelo próprio Haxillion. Aratosh sente a intenção do conselheiro honorário de colocar os Homens Tortos sob sua influência. Haxillion não se pronuncia sobre o que poderia pender a argumentação em favor de Rorik.
- Os Homens Tortos então acusam Rorik de volta, por ter traído os Escudos de Bronze e colocado a cabeça de seus membros a prêmio em Triboar.
- Rorik retruca dizendo que suas escolhas foram dificeis, mas que foi sua ação rápida que salvou Bauldur's Gate de ter tomada pela Companhia de Hunnar e que tais feitos o condecoraram com a alcunha 'Ponte de Pedra'. E finaliza questionando a honra dos Homens Tortos em acusarem a legitimidade de seu ato de heroísmo.
- Maegor responde dizendo que suas ações e decisões em campo de batalha não se passaram de uma traição ao Punho Flamejante. E complementa dizendo que caminhou pelos corpos dos soldados que ele deixou para morrer na emboscada que ele poderia ter evitado. Os Homens Tortos consegue maior apelo popular no assunto.
- Rorik então acusa novamente os Homens Tortos por terem invadido o Forte Flamejante para resgatar o "conspirador" Eltan e complementa que o próprio grupo "terrorista" possui um líder que é um homem torto (Gor'mush) que foi preso pela Patrulha da cidade após invadir a casa do conselheiro. E finaliza que o ataque dos Homens Tortos ao Forte Flamejante expôs a ultima fortaleza dos Punhos Flamejantes a um ataque das guerrilhas populares. O que fez com que os Punhos fossem derrotados em Bauldurs Gate, pela primeira vez desde sua fundação.
- Maegor responde que Rorik vem utilizando o Punho Flamejante como ferramenta para seu trabalho sujo e expões que parte de seu grupo foi preso e levado para prestar serviços de magia oculta ao próprio conselheiro.
- Rorik acusa Drygva por ter criado e popularizado o Pó-de-boom a substância que maximizou o potencial destrutivo dos grupos terroristas e das revoltas populares. Que agora não apenas matam pessoas da cidade alta em bailes e eventos, mas também promovem atentados em plena luz da lua. Com explosões que matam e aleijam os servidores da cidade. O conselheiro então apresenta os relatórios sobre Pó-de-boom que Drygva fez durante seu confinamento.
- Sem deixar espaços para questionamentos, Rorik diz que os Homens Tortos foram presos pelos Punhos Flamejantes por se envolverem com necromancia em um ritual realizado no Bairro Mercantil.
- Rorik segue dizendo que a prisão da Inventora do Pó-de-boom foi feito próprio. E que apenas quem realmente se preocupa com a cidade, em apenas um movimento, tiraria os violentos Homens Tortos das ruas e ainda conseguiria usar a substância dos rebeldes para dar chance de retorno aos Punhos Flamejantes com a criação das Braçadeiras de Boom, ao forçar a prisioneira Drygva a entregar os segredos da substância. A série de argumentação de Rorik deixa os Homens Tortos sem resposta, e o conselheiro recebe grande apoio popular neste assunto.
- Shaya faz acusações a Rorik que o ligam ao surto de Febre de Bartedouro. Para tal, a druida utiliza uma carta não enviada do antigo Mestre dos Portos da cidade, onde Koryn Casswell, recuperada do Pier 9, que fala sobre "negócios" suspeitos do conselheiro e reporta a Rorik sobre os ataques no Pier 9 e o implora que tome alguma atitude.
- Shaya também exibe o documento assinado por Carle Vanthampur em relaciona os "negócios" de Rorik no Pier 9, com a família de Thalamra Vanthampur.
- E Rorik responde que não é segredo nenhum sua aliança com a nobre 'Thanra' Vanthampur e que possuem sim negócios em Bauldurs Gate, como todos na Cidade Alta. E é impossível relacioná-lo aos eventos da Febre de Bartedouro. E completa com a ironia de que "só falta o acusarem de ser, ele mesmo, a Criatura do Pier 9".
- Os Homens Tortos complementam o argumento de Shaya dizendo terem visto alimentos contaminados por pó de Arambarium. E dizem que também viram bombas d'água com o selo da família Vanthampur nas Galerias do Pier 9. Shaya e os Homens Tortos ganham o apoio popular, e o público começa a vaiar o conselheiro Rorik.
- Um ferido Duque Eltan interrompe o debate e o Major ordena que a Patrulha o contenha. A intermediadora Liia Jannath ordena que o conselho ouça o que Eltan tem a dizer em respeito a sua contribuição à cidade por todos os anos em que a serviu como conselheiro. Rorik se opõe a decisão mas não é ouvido.
- Eltan assume a responsabilidade por todos os atos de seus Bravos e diz que está disposto a se render e cumprir sua pena, seja ela qual for, contanto que os Bravos possam partir de Bauldur's Gate. O ex-conselheiro então exibe os documentos entregues a ele por Gor'mush. Os documentos são uma carta de uma cidadã preocupada moradora do Bairro Portuário direcionada a Koryn Casswell, em que diz que seu marido "Biarn" foi atacado por um doente do Pier 9 e que o Bairro Portuário agora vem sendo chamado de Zona Abandonada. Além disso, Eltan também exibe o Recibo da Companhia Vanthampur do Anaurch encontrado pelos Homens Tortos junto ao corpo de Koryn no Pier 9. Tal documento comprova que , Rorik tem comprado metais e refugos. O que o relaciona diretamente à provável causa da Febre de Bartedouro, o Arambarium, metal que a família Vanthampur minera nas montanhas próximas ao deserto de Anauroch.
- Rorik aumenta o tom de sua voz e diz que a maior influência dos Bravos é seu líder Eltan, que cultua ódio pessoal por Rorik. Portanto, os Bravos poderiam sair da cidade com sua anistia contanto que mudem o seu nome e que o conspirador Eltan seja condenado a morte.
- Eltan aceitara a sentença, contanto que Rorik seja julgado pelos seus crimes contra a população de Bauldur's Gate.
Outcome
Rorik foi expulso do Conselho dos 4 e se exilou em sua Torre Onyx.
Os Homens Tortos ganham influência na alta esfera da cidade de Bauldur's Gate.
Aftermath
A expulsão de Rorik tornou possível que a cidade de Bauldur's Gate inicia-se a sua reformulação política e social.
Included under Conflict
Conflict Type
Political Debate
Battlefield Type
Urban
Location
Remove these ads. Join the Worldbuilders Guild
Comments