A subversão da magia O Pântano das Névoas Ilusórias
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O Pântano das Névoas Ilusórias

Life, Supernatural

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Durante sua viagem para Bauldur's Gate, os Homens Tortos decidiram evitar as estradas principais da Costa da Espada. Por tal motivom e para cortar caminho até a cidade de Waterdeep, optam por pegar as trilhas abandonadas próximas às Montanhas da Espada. Durante os 20 dias que estiveram perdidos no pântano, o grupo experienciou alucinações e manifestações paranormais que marcaram todos do grupo para sempre.


Pela manhã, logo que entraram nos domínios do pântano, Noon, Dael, Maegor, Aratosh, Rhogar, Maciota e Gor'mush montados sobre os cavalos do bando de Akatosh, entraram em contato com a fétida neblina do pântano. O solo, encharcado, era tomado por bolsões de gases que eram liberados a medida que a terra cedia sobre o peso dos passos do grupo.   A densidade da neblina se intensificava ao ponto de que não era possível se enxergar a 1 metro de distância. O grupo então decidiu se desmontar dos cavalos e seguir viagem a pé, com Noon indo a algumas dezenas de metros a frente do grupo, para reconhecimento e com Aratosh conduzindo os animais na parte de trás da formação.   Após o que parecem ter sido poucas horas, o sol começa a se pôr. Neste momento, Noon se depara com um cenário suspeito logo a frente. O patrulheiro consegue perceber que há movimento sutil nos charcos em frente. Ele então sobe em uma árvore para tentar avisar o grupo, porém é atacado por um par de criaturas que espreitavam submersas nas águas "rasas" do pântano.   As criaturas atacam Noon, e em apenas um ataque, o Tabaxi é arremessado de volta ao seu grupo, onde cai inconsciente.   O grupo logo se organiza, deixando os cavalos na retaguarda sob proteção de Aratosh, enquanto o restante se lança em combate contra as criaturas. O conflito se dá em condições de pouca visibilidade, o subsolo repleto de gases e os charcos se mostram terreno difícil para se combater. Além de tudo, as criaturas pareciam se regenerar quando submersas na água do pântano.   Quando Rhogar da um golpe final na ultima criatura, que batia em retirada. O grupo se percebe exausto pela luta e decide encontrar um lugar para passar a noite. Que agora já é consolidada sobre o pântano, deixando o lugar em escuridão absoluta.   Enquanto procuram por um lugar "menos alagado" o grupo decide acender tochas e amarrar cordas na cintura de seus integrantes para que não se separem. Enquanto caminham pelo pântano, os Homens Tortos percebem que luzes de tochas surgem de todas as direções ao seu redor. Como se fossem ecos fantasmagóricos de aventureiros que ali se perderam.   O grupo então segue caminho até que Aratosh percebe que a ponta da corda que amarra sua cintura está solta. O grupo se separou. parte do grupo é formada por Aratosh, Maegor, Gor'mush e Noon; a outra parte de: Rhogar, Dael e Maciota.   O grupo de Aratosh ouve vozes dos membros do grupo de Rhogar durante todo o caminho. Porém, ao segui-las ficam cada vez mais perdidos. Maciota ainda sente as feridas do combate com as criaturas e além de tudo, a tensão da viagem no pântano o deixa cada vez mais catatônico a ponto de Aratosh se amarrar novamente ao Halfling para evitar que ele se perca.   Após longa caminhada, o grupo decide descançar em uma pequena massa de terra, grande o suficiente para eles e os cavalos. O descanso começa com Maegor pegando o primeiro turno, o ladino tem visões sobre seu passado, sobre a prisão de seus pais e sobre o quanto o seu destino está atrelado aquele pântano. Maegor tem a impressão de cochilar e é acordado por Aratosh, perguntando por que ele não o chamou para seu turno. Se passaram horas.   Enquanto isso, Gor'mush exausto pela batalha, dorme profundamente. O meio-orc é atormentado durante todo seu sono com pesadelos sobre a loucura de seu clã e sobre sua ruína como guerreiro "Mão Sangrenta".   No início do turno de Aratosh, o elfo verifica a situação de Maciota. O ladino dorme em uma porção de terra, porém, com a presença dos cavalos é quase impossível manter seu corpo completamente seco sobre a água. Por isso, Os pés de Maciota se afundam no pântano enquanto ele dorme. Aratosh mantém sua corda o ligando a Maciota, e se afasta alguns metros do grupo.   Aratosh então começa a ter visões de seu grupo morto, seus corpos dispostos no pântano, após isso uma voz surge das névoas. A voz provoca que Aratosh siga a ponta de sua corda para encontrar o corpo de Maciota. O druida não consegue controlar o terror emergente quando a tensão na corda em sua cintura se intensifica subitamente e logo em seguida se alivia. Aratosh parte na direção que sua corda aponta e se vê perdido. Após algum tempo, o druida encontra a ponta de sua corda rompida, sem sinais de seu grupo.   Aratosh continua vagando pelo pântano, buscando sem sucesso, por seu acampamento. A corda em sua cintura se tensiona duas vezes, como se alguma coisa tenta-se chamar sua atenção. Ao seguir novamente na direção da corda, o druida se depara com o corpo de Maciota, enforcado em uma árvore seca. Apavorado, o druida tenta resgatar seu companheiro, porém é tarde. Maciota está morto.   Enquanto o druida se prepara para retomar a busca pelo seu grupo, Maciota começa a falar sobre como Aratosh causou a ruína de seu grupo por ter escolhido os caminhos através do pântano. Que por escolha deles o grupo havia vagado pelo pântano por vários anos, até perder completamente a sanidade. Como ele, muitos tiraram a própria vida.   Aratosh então parte em disparada através do pântano tomado pelo desespero e tropeça em um Noon que repousa no acampamento. O patrulheiro acorda com o desepero de Aratosh e os dois ouvem um grande estampido ecoando pelo pântano.   Durante o turno de Noon, ele começa a ter visões de uma tenda de circo emergindo por entre as névoas. A luz dos lampiões a óleo exibem uma placa de madeira com o nome do grupo circence: A Nação Cadente, seu antigo grupo. Noon começa a ter visões sobre como ele, em um surto de ira, matou todos os membros do circo de aberrações. Porém, a voz do antigo anfitrião do espetáculo, Kotlin se manifesta e subitamente, Noon sente mais uma vez o chicote de Kotlin cortando seu dorso, que sangra imediatamente.   Com o amanhecer no pântano, é perciptível que as alucinações diminuem. Aparentemente pelo fato de que o grande estampido ouvido anteriormente causou um deslocamento de ar que dicipou a neblina do pântano. Para a surpresa do grupo, Maciota desapareceu.   Enquanto isso, o grupo de Rhogar também se prepara para seguir viagem, após uma noite sem dormir sendo atormentados por visões e delírios, depois que as cordas que ligavam o trio ao resto do grupo se romperam misteriosamente. O grupo segue viagem até que subitamente algumas luzes começam a emergir novamente da névoa. Maciota se mostra furioso com as entidades e se lança atrás de uma das luzes.   O Halfling é então arremessado pela luz, em direção a Dael e é usado como projétil contra seu próprio grupo. O tiro enfrente uma manifestação que se identifica como uma "alma que se perdeu pântano". O grupo consegue fazer com que a criatura bata em retirada, porém durante a batalha Rhogar é atingido no abdomém com um golpe que o faz sangrar intermitentemente, Dael é tocado no rosto e pescoço pelas mãos amaldiçoadas da criatura que o deixam com uma grande cicatriz de queimadura (Dedo indicador e médio na bochecha esquerda e um polegar na direita). Além disso, por ter sido usado como arma contra seus companheiros, Maciota fica gravemente ferido e muito próximo da morte.   Após mais algum tempo de viagem ouvem-se vozes, mais uma vez, advindas das densas neblinas. Dessa vez, a voz que se manifesta das névoas é de Aratosh e Maegor. O grupo segue para investigar tais vozes e se encontra com o resto do grupo.   Juntos mais uma vez, os Homens Tortos seguem viagem durante todo o dia. Quando o sol começa a se pôr novamente, o grupo se encontra absolutamente exausto.   Buscando por água para beber, o grupo se instala próximo a uma porção de terra. Então, ao olhar seus reflexos na água, se questionam se passaram apenas dias, minutos ou semanas que estão vagando pelo pântano. Talvez, muito mais tempo do que isso, suas rugas os fazem crêr que estão vagando a pelo menos 50 anos.   Aratosh mais uma vez vislumbra os corpos de seus companheiros, decrépitos e tomados pela loucura. O druida agora se vê sozinho no pântano, e após dias caminhando encontra em uma árvore, os corpos de Noon e Rhogar enforcados.   Enquanto isso, Maegor e Gor'mush mais uma vez se perdem em visões de morte e de culpa. Gor'mush sente o sangue de inocentes escorrendo de suas mãos, como se estivesse tendo vislumbre de um grande massacre de inocentes protagonizado por ele. Maegor por outro lado, sente que morrerá sozinho e que o mundo fora do pântano não vale a pena.   Noon percebe que mais uma vez seu grupos está se dividindo e resolve tentar se concentrar para esvaziar a mente e se orientar somente pelos seus sentidos felinos e por seus conhecimentos adquiridos em seu ofício. O patrulheiro então consegue reunir o seu grupo, e os orienta a seguirem em frente sem olhar para trás. Juntos prosseguem em direção às margens do pântano.   Após mais algumas horas de viagem, o grupo consegue ver o fim do charco e o sopé das montanhas por onde uma longa estrada de terra segue a caminho de Waterdeep. Antes de sair do pântano, o grupo se sente impelido a olhar para trás uma ultima vez. Ao fazê-lo, Maegor, Aratosh, Noon e Gor'mush, veem passando por sobre as névoas uma construção enorme repleta de torres. Que parece flutuar sobre o pântano, uma voz em suas mentes ecoa, dizendo que seu futuro "de grandeza" está naquele pântano e por isso eles nunca devem deixá-lo. Com muita dificuldade, e após aproximadamente 20 dias de percurso, o grupo deixa o Pântano das Névoas Ilusórias e segue em direção à Waterdeep.

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