Estepes Nortumbrianas
A Estepe Nortumbriana, às vezes referida no plural ou como Mar de Raja, é uma importante região de Bruma que favoreceu historicamente a passagem dos povos migratórios Humanos do Sul Pálido para uma cultura de assentamento. Apesar de ser descrita como estepe, há falhas geográficas na porção da Marca de Bruma, a cidade estando, inclusive, a alguns quilômetros da Serra do Mar, onde encontra as Montanhas Silenciosas. A porção verdadeiramente planificada é a do centro da região.
Batalhas históricas ocorreram na região, inclusive a decisiva Batalha do Último Instante, em que forças nortumbrianas se reuniram para ajudar o recém-formado Reino de Aléssia a expulsar os povos da Orsínia que disputavam a região. Naturalmente, havia neste gesto o interesse de manter partes dessa ideia para si, ao mesmo tempo em que se evitava as más graças de outros povos da região.
Cultura
A relação dos Nortumbrianos com a estepe é profunda e fica evidente em sua cultura. A equitação, por exemplo, é um aspecto obrigatório da formação de jovens nas comunidades em que as tradições nortumbrianas são preservadas. As forças militares nortumbrianas também são exclusivamente montadas, e é dito que os encontrar num campo aberto é sinônimo de obliteração. Isso leva à outra característica da região, que é a preferência marcial por armas de longo alcance. Os nortumbrianos também seguem os princípios da Primeira Escolta, uma prática segundo a qual caravanas que venham negociar na região pela primeira vez são protegidas e guiadas por uma escolta nortumbriana. Esse hábito cultural desenvolveu-se devido às épocas de monções, e prevaleceu mesmo além delas, incentivando troca mercantil com a região. A equinocultura é uma prática presente de forma organizada apenas na Nortúmbria, em especial nos assentamentos das estepes, e todo o continente procura os equinos nortumbrianos, seja para a guerra ou o transporte. As estepes também são o local semi-lendário onde a criatura Cocatriz teria sido recorrentemente avistada ao longo das últimas eras. Segundo mitos locais, quando um nortumbriano montar a Cocatriz, o Sul Pálido poderá, finalmente, ser descongelado.Descrição
Fauna
Cavalos selvagens já habitavam essa região quando os nortumbrianos chegaram, e com eles desenvolveu-se a cavalaria mais formidável que o continente centuriano já viu. Coiotes, antílopes, águias e outros animais típicos do imaginário e da heráldica nortumbriana também são encontrados em abundância. Os chamados “cavalos lavradeiros”, cavalos ferais que possuem antepassados domesticados, mas foram reintroduzidos à natureza, são um símbolo do povo nortumbriano. Segundo registros semi-históricos, esses cavalos descendem do Unicórnio ou do Pégaso (incerto), sendo sua domesticação, hoje, proibida. São famosos pela agilidade (alcançando 60km/h), longevidade e tenacidade.Flora
Seca demais para suportar uma floresta, mas úmida o suficiente para não ser um deserto, a região conta com relva baixa e média e poucas árvores senão ao longo do leito de rios. Nas estações bienais de monções, a relva cresce até a altura de um homem e lagos ocultos se formam, tornando difícil até mesmo para os nortumbrianos atravessar as estepes. Os animais se recolhem nas ilhotas que se formam.História
Raja o Solene foi um lorde de batalha nortumbriano responsável pela unificação de seu povo. Quando os nortumbrianos chegaram nas estepes, a unificação que os havia permitido sobreviver e escapar ao frio desolador do Sul Pálido se desfez diante das desavenças quanto ao futuro do povo. Como costuma ser o caso, líderes militares notáveis dividiram a lealdade dos nortumbrianos. Apesar das cidades que se formaram nem sempre estarem em conflito, disputa interna passou a ser comum no despertar da 1E, e muitos lordes prestavam o serviço de seus cavaleiros em outras guerras do continente. Em 788 da 1E, Raja "O Solene" de Bruma começou uma das mais violentas campanhas internas nortumbrianas, derrotando e conquistando todos os principais assentamentos locais. Os lordes sobreviventes o declararam Alto Lorde da Nortúmbria, o que mais tarde seria referido como Alto Rei, ou apenas Rei.
Nome(s) Alternativo(s)
Planícies de Raja
Tipo
Plain
Organização Proprietária
Inhabiting Species
Batismo Nortumbriano
As Estepes deram nome à toda a região, "Nortúmbria" sendo a corrupção de um termo em Niàra, língua dos povos nortumbrianos que já estava em extinção quando eles decidiram migrar. Especula-se que, em tradução livre, significasse algo como "As terras ao norte da artéria gelada". Jovens nortumbrianos se provam como adultos ao conseguir sobreviver sozinhos por nove dias nas estepes, um para cada mês de duração da migração que fez "renascer" o povo.Crise da 3E
Hoje, muito da identidade nortumbriana está perdida sob camadas grossas de achatamento cultural. Na 3E, desde que os chamados "Imperiais" de Ceres passaram a sobrepujar os Luari tradicionais no governo do Império, a lógica tem sido a de preservar apenas aquilo que Ceres pode incorporar para tornar-se mais forte, e eliminar as diferenças que podem levar a rebeliões. As Hordas foram reconfiguradas para as formações da Companhia de Prata, e com exceção das máscaras de batalha nortumbrianas, todo o traje e estilo de luta das cavalarias foi modificado, uma medida extremamente impopular entre lordes e militares da Nortúmbria.Interferência Divina
A Interferência Divina também repercutiu geograficamente nas estepes, com batalhas entre gigantes, deuses e mortais danificando a região, que em certas porções já não é mais tão planificada como antigamente. Acredita-se que o uso de magia antiga nesse conflito também tenha interferido nas épocas de monções, que tornaram-se bem mais esparsas.Remove these ads. Join the Worldbuilders Guild
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