Everlund
Situada às margens do rio Rauvin, Everlund é uma das comunidades mercantis mais ativas do norte. Um grosso muro de pedra envolve a cidade, perfurado em cinco lugares por portões. Como os raios de uma roda, largas avenidas retas conduzem de cada portão para o Mercado do Sino, no centro da cidade. As ruas são limpas e largas o suficiente para acomodar grandes veículos de caravanas. Soldados do exército da cidade fazem uma demonstração de patrulhamento das muralhas, para tranquilizar cidadãos e visitantes, bem como para desencorajar os agressores. Os edifícios de Everlund são majestosos e bem conservados, com telhados inclinados e altos pináculos que ostentam faixas coloridas. Duas pontes atravessam o rio, que tem parques e árvores ao longo de suas margens.
Localizada a sudoeste de Lua Argêntea, nas margens do Rio Rauvin, Everlund é a segunda maior cidade nas Fronteiras Prateadas e uma das comunidades mercantis mais ativas. Uma grossa muralha de pedra circula a cidade, interrompida pelos cinco portões da cidade. Como os raios de uma roda, ruas largas e retilíneas partem de cada portão até o Mercado do Sino no centro da comunidade. A disposição destas ruas e a localização de algumas áreas da cidade, como o mercado, muitas tavernas e armazéns, foram concebidos para acomodar as caravanas e seus mercadores. Os soldados do exército permanente patrulham ostensivamente as muralhas em grandes números, tanto para assegurar os cidadãos e visitantes quanto para desencorajar atacantes.
Como muitas comunidades nas Fronteiras Prateadas, Everlund traça sua origem até uma época anterior à ruína de civilizações mais antigas. Desde seu início humilde como um entreposto comercial fortificado na cabeceira do Rauvin, a população e a importância da cidade aumentaram até que ela se tornasse uma das cidades comerciais mais importantes na região e também do Norte. O fato de que quase toda caravana de mercadores que inicia sua jornada nas Fronteiras Prateadas passe por Everlund a caminho de outros destinos coloca a cidade em uma posição de relevância econômica e social considerável. A voz da cidade tem grande peso para as demais, pois quase todas dependem de alguma maneira do seu papel como principal estação caravaneira da região.
A cidade deve a sua sobrevivência à espessura de suas muralhas (seus líderes nunca deixaram de manter sua primeira linha de defesa em bom estado, nem de construir novas fortificações sempre que possível), algumas alianças estratégicas e sua capacidade de manter o Caminho Pântanos Eternos aberto para o tráfego de caravanas. Everlund é um dos aliados tradicionais de Lua Argêntea e historicamente tem ficado ao lado dessa cidade e de sua Grã-Senhora em quase todos os assuntos importantes. O mesmo parece acontecer hoje em dia, enquanto a confederação tenta tratar de situações mutuamente importantes para seus signatários. O Conselho dos Anciãos se reuniu com a Aliança dos Lordes há várias décadas e assinou os artigos da confederação das Fronteiras Prateadas com ansiedade, na esperança de maior segurança para sua principal estrada comercial.
Indústria
Principais Importações: Cerveja, armaduras, queijos, roupas, frutas, grãos, açúcar, armas, vinho.
Principais Exportações: Âmbar, carvão vegetal, mobílias, peles, pedra, xaropes, madeira, metais valiosos.
História
Como Lua Argêntea oitenta quilômetros ao norte, Everlund era no princípio uma simples travessia do Rauvin. Durante os últimos séculos do reino de Delzoun, o comércio vindo do reino élfico de Illefarn às vezes passava por esse caminho, especialmente quando monstros ou o clima ruim tornavam a rota que acompanhava o Surbrin até o Rauvin particularmente difícil ou perigosa.
Como era o único local de abastecimento por vários dias de viagem em qualquer direção, a travessia do Rauvin nesta área com freqüência atraía as atenções de ores, bárbaros e outros saqueadores, sempre à espreita para emboscar as caravanas. Cerca de - 334 CV os anões de Delzoun contra-atacaram erguendo um pequeno forte em frente ao vau, equipando-o com vigias atentos. Sob a proteção do forte, um pequeno povoado se formou para atender aos viajantes que procuravam um local para descansar e se refazerem em segurança.
O forte dos anões foi abandonado em -104 CV, quando a pressão contra Delzoun se tornou grande demais para permitir o deslocamento de soldados até uma travessia fluvial distante. A primeira vila no local que hoje é Everlund foi abandonada discretamente ao longo dos anos, conforme o comércio diminuía nesta rota. Com exceção dos elfos da floresta que costumavam perambular pelas fronteiras do reino de Eaerlann e às vezes acampavam nas florestas ao longo da margem sul do rio, o local permaneceu vazio.
Everlund se reergueu em 515 CV, quando o povo de Chifre Ascal decidiu reformar o forte dos anões e estabelecer uma guarnição permanente no local. O crescimento da cidade havia gerado uma nova onda de colonização no Vale do Rauvin, e os príncipes de Chifre Ascal descobriram que o povo das áreas próximas ao rio precisava de proteção contra os trolls vindos dos Pântanos Eternos e contra os goblinóides das Montanhas Inferiores. Os senhores de Eaerlann concordaram em compartilhar desta tarefa, e os elfos do Reino das Florestas se uniram aos cavaleiros humanos de Chifre Ascal na proteção desse canto da Floresta Alta. Mais uma vez uma pequena vila cresceu ao redor do forte, desta vez de mercadores humanos e elfos ansiosos para encontrar compradores para os produtos de Eaerlann nas cidades florescentes da Costa da Espada.
A queda de Chifre Ascal em 882 CV e o colapso subseqüente de Eaerlann deixou a pequena colônia em Everlund sem um reino. Pelo capricho das campanhas e das batalhas, o povoado havia sobrevivido ao terrível massacre do Ano da Maldição quase sem sofrer dano algum, embora muitos dos cavaleiros humanos e arqueiros élficos tenham perecido em guerras distantes. Muitas centenas de refugiados vindos de Chifre Ascal correram para esta região e se abrigaram no vilarejo. Nesse local, eles reconstruíram. Na ausência do regente da vila (um príncipe de Chifre Ascal que havia morrido lutando na cidade), o povo criou um conselho composto por seis comandantes e líderes sábios para administrar os assuntos locais até que algo melhor pudesse ser decidido. Com o tempo, o Conselho dos Anciãos se tornou o verdadeiro governante da cidade.
Everlund sempre esteve próxima à Lua Argêntea, sua vizinha do norte. As duas cidades cresceram conforme mais e mais pessoas retornavam à região do Vale do Rauvin e da Antiga Delzoun. Keste local, como em Lua Argêntea, humanos, elfos e outras raças convivem juntas em relativa harmonia. Para os Anciãos de Everlund, unir-se à liga proposta por Alustriel foi uma mera formalidade - eles já haviam se comprometido em apoiar a Alta Maga da Lua Argêntea contra todas as ameaças à paz do Norte .
Arquitetura
Apesar de seu tamanho e nível constante de atividade, a aparência física de Everlund é um tributo a seus fundadores e aos líderes atuais. Embora pronta para resistir a um ataque a qualquer momento, ainda assim trata-se de uma comunidade belíssima que não se parece com uma comunidade militar. Os edifícios da cidade são construídos principalmente de pedra e madeira e mostram claramente a influência dos estilos arquitetônicos dos anões e dos elfos. Os prédios foram dispostos em seções menores separadas por áreas verdes: árvores, cercas vivas, parques, jardins e campos floridos são comuns em todas as partes da cidade. O resultado é um aspecto de calma e tranqüilidade que se contradiz aos perigos existentes do lado de fora das muralhas.
O Rauvin flui pelo coração da cidade, atravessado por duas pontes - a Ponte do Cavaleiro e a Ponte dos Anões.
Founding Date
-334
Tipo
City
Locais Inclusos
Organização Proprietária
Personagens no Local
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