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NSRF: Episódio IV

General Summary

Subterrâneo do Salão do Senhor Verde, Faéria. 6632 EC?

Tendo enfim derrotado os antigos monarcas, agora transformados em monstruosidades, pelas mãos de um servo do Arquifada Oberon, os Dracônicos Flamejantes finalmente puderam parar, respirar e analisar a situação.   Shadow e Zumalur não tinham ferimentos graves, pois a grande parte do ódio do Rei Robert, transformado em Cíclope foi direcionado a Pooh. Do outro lado, a situação de Madamme X também não era boa, tendo sido atingido por ataques severos de magia do Oni que algum dia já foi o minotauro que carregou o título de Escudo de Benevento , tendo Anna sofrido também com o confronto, não tanto fisicamente, mas definitivamente no psicológico, ao ver a possibilidade real de todos morrerem sem propósito algum em uma cripta nos confins de um plano distante apenas pelas maquinações caprichosas de um ser transcedental.   As rainhas do Cajado e da Espada também estavam ali, muito embora muito abatidas. Segundo o que Anna, com a ajuda de Madamme X (embora muito a contra gosto), pode constatar, ambas não apresentavam danos físicos aparentes, apenas algumas escoriações no corpo. Mas a causa da palidez e da fraqueza corporal indicavam que algo também havia acontecido com elas. O Kirin, que se introduziu como 千番目 の 夕暮れ の 太陽 (Milésimo Sol Crepuscular), mostrou aos aventureiros que as Rainhas, assim como os reis, também estavam corrompidas com o que quer que tivesse os transformado em monstros e que a transformação delas também estava em curso. Ele também falou que caso essa transformação se completasse, seria irreversível, mas que o processo poderia ser desfeito em um local consagrado. Ele também informou que simplesmente retirá-las daquela masmorra não reverteria a maldição e, pelo contrário, aceleraria o processo. [Quando perguntado sobre retirá-las por completo de Faéria, ele informou que poderia fazê-lo, de fato, até mesmo levá-las temporariamente a um Plano Superior, mas ele acreditava que provavelmente isso apenas tornaria a transformação instantânea.]   O unicórnio convocado por Anna se pronunciou, indicando telepaticamente ao Kirin e à clériga o local de um Lago Santuário, onde ele e outros unicórnios viviam, a algumas milhas dali, ainda dentro dos limites do Salão do Senhor Verde. O Unicórnio então solicitou a benção de sua convocadora para levá-las até lá. Antes que Anna se pronunciasse, Madamme X, ainda ferido ordenou ao unicórnio que também os levassem para o tal lago, para tratar de seus ferimentos. Esse comando acabou gerando um debate entre o grupo de aventureiros, com Zumalur lembrando que eles precisavam encontrar um caminho de volta para o Plano Material, com @[Shadow] complementando que o objetivo deles era somente encontrar e resgatar os monarcas que foram sequestrados e que eles poderiam muito bem ser tratados em Benevento. Isso fez com que as duas duplas discutissem qual era a melhor solução para o problema. Zumalur e Shadow queriam confiar nos magos e sacerdotes de Benevento e voltar para casa o mais rápido possível, enquanto Anna e Madamme X, por uma convergência de interesses, queriam que todos fossem até o santuário dos Unicórnios. Enquanto os quatro elevavam o tom, Pooh simplesmente gritou um "Não" que fez todos se calarem. Ele deixou claro que o que eles deveriam fazer é ir até o Rei Verde e simplesmente acabar com esse assunto, deixando bem claro que sua intenção era matá-lo, com um ar ligeiramente sombrio na voz. Madamme X mal teve tempo de protestar contra a proposição de matar seu próprio Patrono quando o Unicórnio o interrompeu, falando telepaticamente a todos, olhando em particular para o bruxo, devido ao seu tom imperativo e sua ordem prévia, de que era Anna quem havia o convocado ali e que ele obedeceria somente aos comandos dela. Anna, cansada de discutir com o grupo e preocupada com a situação de todos, olhou para o Kirin como que esperando algum conforto ou iluminação. A criatura se aproximou dela e, falando somente dentro da mente dela, a confortou mas deixou claro de que o fardo daquela tomada de decisão deveria ser tomada por ela. Contemplando ambas as proposições e sentindo um frio na espinha pensando na terceira proposta pelo guerreiro, mas ainda crente de que a sua era a melhor chance que as monarcas possuíam, Anna olhou firme para o Kirin e disse que o grupo iria para o lago dos unicórnios. Tocando os chifres, os dois celestiais conjuram um feitiço. Com o som de vários relâmpagos em sequência, uma camada de vários portais em sequência surge a frente de onde o Kirin e o unicórnio estavam. Além dos portais, como se visto por um olho d'água ou um espelho ondulante, estava um lago cristalino, iluminado por uma aura dourada, quase que etérea. O Kirin, sendo bastante cuidadoso, colocou as duas rainhas em suas costas e frisou que cada segundo contava e que se eles tinham algo a resolver ainda naquela masmorra, deveriam fazê-lo agora. Zumalur e Shadow se moveram com intenção de procurar algo de valor no local, mas foram de imediato interrompidos por uma negativa incisiva de Anna. Ela, agora decidida, declarou repreensivamente que todos eles iriam para lá imediatamente. Um pouco chocados, os dois não protestaram e obedeceram. Madamme X deu de ombros e também assentiu. Pooh, ainda com o mesmo tom sombrio de antes, não esboçou nenhuma reação, apenas limpando o sangue do rosto, mas também não protestou. Liderados pelo unicórnio, então, o Kirin, os Dracônicos Flamejantes e Dougal foram até o lago consagrado.  
Santuário de Unicórnios no Salão do Senhor Verde, Faéria. 6632 EC?

  Ao atravessar o portal, todos do grupo sentiram uma ligeira mudança no ar. Eles ainda estavam no mesmo domínio, sim, com todo aquele caos arcano permeando-os, mas algo a mais existia ali. Talvez a mera congregação de seres celestiais como aqueles era capaz de moldar, mesmo que de leve, as regras mais permanentes da realidade. O Kirin se abaixou e depositou com delicadeza Nirya e Yuying nas margens do lago, com a água de aspecto opalescente molhando-lhes os cabelos. Nirya acordou com esse movimento e se sentou demonstrando intenção de se levantar, sem saber direito onde estava, mas com alguma palavra dita telepaticamente, o celestial dourado a acalmou e a fez voltar a ficar deitada. Sem nenhum indicativo sonoro de sua chegada, cerca de mais cinco unicórnios se aproximaram das duas monarcas, como se já previamente instruídos da situação. Eles se reuniram ao redor de Nirya e Yuying, quase como que em pranto e, com seus poderes agindo em sintonia, criaram uma zona mística que apresentava propriedades regenerativas. Enquanto isso acontecia, @[Anna]) perguntou ao Kirin quanto tempo levaria até que elas estivessem curadas, para que eles pudessem sair dali. Ao final da frase, antes mesmo do Kirin responder à pergunta, todos ouviram Pooh bufar em protesto à ideia de ir embora, se afastar um pouco do grupo e se sentar numa pedra próxima ao lago para afiar sua espada. O Kirin, como que ignorando esta cena, respondeu à pergunta da clériga informando que a maldição que estava presente no corpo delas havia sido removida, mas seriam necessárias ainda algumas horas pra reverter o dano que já havia sido causado, já que a transformação ocorria não somente no físico, mas na parte mental e espiritual do indivíduo. Ao dizer isso ele lamentou o fato de não ter a capacidade de reverter a transformação após ela se completar e que o máximo que pode fazer pelo outro foi resgatar sua alma.   Quase que de maneira sincronizada, os quatro aventureiros que prestavam atenção no discurso do celestial proferiram um questionamento sobre quem seria o tal outro, ao qual o Kirin se prontificou a responder não em palavras, mas em ações: Batendo seu casco direito no chão e chacoalhando de leve seu pescoço, a nobre criatura fez se revelar em seu entorno uma pequena chama branca flutuando de maneira oscilante. A chama lentamente se aproximou do lago, primeiro pousando sobre as duas monarcas e parando ali por alguns segundos e depois indo em direção a um trecho desocupado e mais fundo do corpo d'água. Tocando a superfície da água, a chama cresceu lentamente e tomou uma forma luminosa, espectral, a forma de um minotauro. Todos ali sabiam que era Karathós, ou pelo menos o espírito ou alguma coisa parecida dele. Mesmo Anna, que não via as feições do Rei de Escudo formadas naquela imagem translúcida de chamas, podia sentir que era ele. O Kirin adicionou que somente pôde resguardar a alma do Monarca, descartando seu corpo com Fogo Purificador, mas que seu espírito, apesar de não mais corrompido, estava agora atrelado àquele plano e precisaria de um poder muito acima do que ele possuía para reverter essa situação. Por fim, ele ponderou se não havia naquele domínio alguém que fosse capaz de reverter aquela transformação nefasta sem um custo tão alto.   Dougal, o anão que acompanhava os aventureiros a pedido de Anna de Pelor, franziu o cenho olhando para ela, como que lamentando a perda deles, mas também dando a entender que talvez essa resposta estivesse atrás da grande porta que eles escolheram não investigar. Madamme X viu esse ato e, em silêncio, engoliu em seco, pensando que talvez eles tivessem causado perdas desnecessárias. Mas não deixando transparecer a ninguém seu momento de "fraqueza", se pôs a adentrar o lago, sem fazer cerimônia ou mesmo pedir permissão a seus guardiões. A água de aspecto levemente iridescente ganhou um aspecto dourado a seu redor e ele em pouco tempo sentiu as feridas em seu corpo se recuperando instantaneamente. De maneira extravagante, ele comemorou, dançou e chamou os companheiros para também se banharem no lago. Anna, que achava uma ideia extremamente desrespeitosa usufruir de algo sem sequer pedir permissão de seus anfitriões, se empertigou um pouco, mas não se pronunciou para repreendê-lo ou para impedir a meio-orc e o drow que vieram juntar-se ao bruxo.   Distraída ouvindo a inconsequência dos três companheiros quase que inocente dados os últimos acontecimentos, ela voltou a si com um puxão de leve de Dougal, que ainda permanecia ao lado dela. Ele timidamente a chamou, pedindo com educação para poder se despedir. Ela facilmente notou na voz dele um tom de preocupação e quase medo. A mão que a tocou levemente gelada também indicava isso. Honestamente ela não sabia se era algo do próprio homem (se é que ele era um homem realmente) ou se foi algo que ele viu acontecer nas últimas horas. Ele agradeceu pela tentativa do grupo de ajudá-lo a encontrar sua família, mas, considerando que estavam na presença de celestiais que habitavam aquele domínio, o que ele admitiu não fazer ideia até então, achou melhor pedir ajuda a algum deles para encontrar sua mulher e filhos.   Ela consentiu, lamentando não ter sido de melhor ajuda e cumprimentou o homenzinho com um aperto de mão e um sorriso. Ela mal pode perceber quando ele soltou de sua mão, quase como se ela tivesse se desfeito como névoa. E podia ter jurado que ouviu seu último adeus como um suspiro do vento. Mas guardou esses pensamentos para si, já que seus companheiros estavam distraídos demais para dar qualquer diagnóstico sobre o que ela achava que tinha acontecido. Por um tempo, ela se distraiu com o momento de aparente normalidade, sentou sobre as pernas e começou a preparar um pouco de chá. Devaneou sobre aqueles que ela tomava por companheiros, sobre a época onde eles se conheceram, onde as diferenças entre eles não importavam tanto, sobre as aventuras que eles viveram juntos, sobre como tudo era tão mais simples antigamente. Se perdeu no seu tempo no templo de Pelor, na sensação de calma que o sol trazia ao tocar seu rosto na colina, em comunhão com suas irmãs, tomando aquele mesmo chá que todas elas tradicionalmente aprendiam a preparar. Sua mente então esbarrou num passado que ela gostaria que não fosse verdade, em arrependimento, em dor, em egoísmo, em ignorância, em saudades... Ela pensou em sua filha, em sua pequena. Tentou lembrar de suas delicadas feições. E percebeu que não conseguia. Tudo ao redor era uma lembrança vívida, mas lembrar do rosto dela era por algum motivo inexplicável, extremamente difícil. Era impossível.   Antes de seu corpo sequer conseguir processar as lágrimas que brotavam em seus olhos, seu raciocínio foi cortado de supetão por um súbito mal estar, advindo de uma presença horrível, algo terrível, algo que fez todos os cabelos da sua nuca se arrepiarem, algo que estava atrás dela. Tudo que ela pensou foi em se levantar rapidamente, em reagir, em chamar seus companheiros, mas por algum motivo seu corpo não agiu de imediato, como se ela estivesse congelada no lugar por aquela presença nefasta. E em um instante, a presença desvaneceu, dando lugar a somente uma voz. Mas não uma voz estranha, uma voz familiar. Uma voz ordenando-a que organizasse os demais, para partirem imediatamente. E sabendo o dono daquela voz, ela sabia que este não era do tipo que dava ordens, ou mesmo do tipo que tomava decisões pelo grupo. Algo estava errado. Ela levantou e se virou, olhando para cima, tentando acertar a direção do rosto do bugbear. Ao invés de      

Sala dos Tesouros do Senhor Verde, Faéria. 6632 EC?


Floresta-Labirinto das Dríades, Faéria. 6632 EC?


Palácio do Senhor Verde, Faéria. 6632 EC?


Sala do Trono do Palácio Verde, Faéria. 6632 EC?


Vista do Palácio do Senhor Verde para o Palácio da Rainha do Verão Titânia, Faéria. 6632 EC?


Nas Redondezas da Cidade Baixa, Benevento. 1º de Novembro de 6632 EC.


Campaign
No Salão do Rei das Fadas
Protagonists
Shadow
Zumalur Urtosh III
Frank
Pooh Winnie
Caótico Mal Bugbear (Aventureiro)
Bárbaro 2
Guerreiro 11
151 / 151 HP
STR
20
DEX
15
CON
18
INT
11
WIS
13
CHA
10
Anna de Pelor
Neutral Good Humana (Acólita)
Clériga da Vida 13
87 / 87 HP
STR
11
DEX
13
CON
14
INT
10
WIS
15
CHA
16
Report Date
27 Oct 2022
Primary Location
Secondary Location
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