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S04E02 - Diferenças Fundamentais - Parte 2

General Summary

The Succubus Club, Junho de 1992.

  Elizabeth Bennett estava atônita. Ela precisava decidir entre seguir Terrence Coleman, que era puxado do The Succubus Club por Pervis Ramsley e atender o chamado de Sir Henry, que ouviu algumas pessoas no Porão comentando sobre bombas embaixo do palco. As bombas a lembraram do desastre do trem de Chicago que vitimou muitas pessoas, inclusive sua irmã Rebecca Bennet, situação na qual ela teve que decidir sacrificar uma vida para que sua irmã sobrevivesse. Sir a sacudiu e Bess decidiu por salvar vidas.  

Um show explosivo

  Bess puxou Sir e Portia com ela para o Porão, mas ela não esperava que desde o Labirinto, aquele caminho tortuoso e escuro com pessoas se agarrando e drogando, até o local do palco onde ocorria um show do Nine Inch Nails nunca a perdoaria por atrair ainda mais atenção para o The Succubus Club.   Ela olhou para Portia e a mulher não estava mais lá, tinha desaparecido na multidão. Merda! Sir a direcionou ao palco, onde pensava estarem as bombas que os homens mencionaram. Tiveram que passar pelo mosh pit do show, onde as pessoas se jogavam umas contra as outras, numa dança desordenada e por vezes violenta, mas que nunca descambava para um confronto. Bess estava extremamente focada e nervosa com aquela situação e ao tomar o primeiro golpe nas costas, levantou o homem que dançava pela gola da jaqueta, quase mostrando suas presas para ele, com enorme dificuldade de se controlar causada pela maldição dos Brujah.   Saindo de baixo do palco ela viu um homem com as roupas de um trabalhador dos Estaleiros de Gary. Lucian, pensou Bess, estaria ele envolvido com esses acontecimentos? E a dívida que ela contraiu com ele pelo ensino de Disciplina na ocasião da Festa de Modius? Deixou o homem passar e se meteu com Sir debaixo do palco. Na escuridão, viram as bombas piscando em vermelho, e Bess pediu que Sir tentasse desarmá-las por ele poder enxergar melhor no escuro com seus Auspícios que ela. Foi quando ela viu o homem de Gary retornando com outro e tentando segurá-la pela perna.   Bess o chutou na cara, quebrando seu nariz. Entrou em uma altercação com os dois, segurando-os e deixando-os desmaiados até que Sir conseguisse lidar com a situação. Quando saíram de baixo do palco, a turba os aplaudiu como se tivessem feito sexo debaixo do palco do Nine Inch Nails. Sem querer a atenção, Bess correu para fora do The Succubus Clubs: precisava saber porque os homens de Terrence explodiriam bombas no local.  

Uma conspiração maior

  Bess encontrou o policial Richard Mahoney com a viatura parada em frente ao The Succubus Club. Ele comentou que ela sempre estava onde tinha confusão e Bess perguntou se ele tinha visto o pastor. Ele deu a descrição de Pervis Ramsley e Terrence Coleman e ela correu na direção apontada. Ela só tinha a direção geral, e pelo tempo passado eles poderiam ter ido para qualquer lugar.   Bess ouviu em sua mente uma voz a chamando, uma voz que tinha consigo um cheiro de mar, de azeite de olivas e peixe. A voz masculina a chamava de Sangue de Dana e lhe ofereceu ensinar a capacidade de aumentar seus sentidos. Bess estava tão tensa com a situação de perder Terrence de vista que aceitou e seus sentidos foram apliados. Ela reconheceu o cheiro de rosas do pastor e seus batimentos cardíacos, e quase como se tivesse sido transportada para o local, lá estava ela em um beco, com Pervis puxando o homem santo.   Ela ordenou explicações sobre as bombas, por que Terrence faria isso, e o pastor estava tão perplexo quanto ela. Pervis puxou uma arma, segurando Terrence como escudo e apontando para Bess. Para ele, a forma como Terrence conduzia a evangelização dos jovens demoraria muito, eles precisavam mostrar o quão perigosa era essa cultura de Blood Dolls. Bess olhou fixamente para ele e ordenou que jogasse sua arma fora. Pervis obedeceu e Terrence lhe disse palavras ao ouvido que fizeram o homem de camisa de flanela cair em prantos.   Mas a situação estava longe do fim. Dois homens, um cabeludo e barbudo, o outro de cabeça raspada, ambos com roupas de motoqueiros e com as presas pra fora surgiram de trás das latas de lixo do beco. Disseram que ali terminaria tudo para o pastor e para aquela "putinha intrometida". Bess os avisou de que estavam se metendo em assuntos da Camarilla e que deveriam deixá-los em paz. O barbudo correu velozmente em sua direção, procurando um ponto cego, enquanto o careca fixou-se em olhar para Pervis e lhe dizer coisas desconexas. Pervis pegou a arma novamente e chorando e rindo ao mesmo tempo, disparou contra Bess.   Ela preocupou-se em desviar das balas que Pervis e o vampiro barbudo atiravam. Agarrou Terrence e saltou com toda sua força quebrando a janela de um prédio ao lado. A senhora que lá morava se assustou, vendo uma telenovela. Bess disparou com o pastor pelo corredor e escadas até chegar ao terraço do prédio, procurando uma forma de saltar de volta ao The Succubus Club, mas o barbudo estava em seu encalço, e com sangue na boca e parte das vestes da senhora. Ela precisava pará-lo ali.   O barbudo transformou suas mãos em garras e avançou sobre Bess, que desviou dos golpes e desferiu-lhe socos. Estava desarmada quando entrou no The Succubus Club, não esperava que tudo isso fosse acontecer. Seus golpes pouco causavam ao vampiro. Vendo que o alvo do barbudo tinha mudado dela para o pastor, Bess pediu que Terrence fizesse uma prece para que o atacante se arrependesse de seus pecados. Uma luz emanou do homem santo, cegando o barbudo e quase cegando Bess. Ela então se atirou contra ele, aplicando-lhe uma chave para impedir que suas garras atingissem Terrence.   Foi quando a cabeça do vampiro barbudo se separou do corpo, que se desfez em cinzas rapidamente. Ao lado do pastor estava aquele homem que sempre acompanhava Portia, portando uma pequena espada. Ele deu um leve sorriso enquanto a cabeça do vampiro caía ao chão e apontou a lâmina para o queixo do padre.   "Paris, chega!", ouviu-se o grito de Portia, da porta da escada que levava ao terraço. O homem dirigiu-se a ela, sem tirar os olhos de Bess. Deu em Portia um beijo e os dois foram embora. Bess agradeceu Terrence e tentou lhe acalmar, ela não poderia explicar tudo naquele momento, talvez nem pudesse explicar mais nada, já que não faria sentido, pois ela precisava apagar a mente dele do que havia acontecido. Porém, a centelha divina que o protegia também impedia que seus poderes funcionassem, a Disciplina da Dominação não poderia apagar sua mente. Bess precisava contar com sua discrição. Ela lhe disse que havia coisas sombrias na noite, e que ela, mesmo sendo uma delas, tentava proteger o mundo do terror noturno.   Quando desceu com o pastor, viu Sir segurando Pervis com sua Disciplina da Presença. Ele não estava deixando o homem sair até que Bess chegasse para ordenar-lhe dizer quem tinha bancado aquilo, pois meros religiosos não teriam acesso a bombas daquele calibre. Sob a Dominação de Bess, Pervis falou antes que tivesse suas lembranças daqueles eventos alteradas. Ele deu a descrição de um homem bem vestido que o visitou em Gary noites antes para falar sobre a manifestação e onde ela deveria acontecer.   Bess tinha um nome em mente, alguém cuja descrição batia: Modius.
Campaign
Sangue Novo
Protagonists
Elizabeth Bennett
Brujah | 13 generation
Data do Relatório
17 Apr 2022
Local Primário
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