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Ato -12 - A cidade negra

  • 11/06/842 – 09:34
  • Aswad estava sentado olhando para o corpo de seu pai adotivo havia horas, poucas lágrimas escorreram, mas foram as únicas lágrimas verdadeiras que haviam escorrido por seu rosto nos últimos dez anos. O ladino havia arrastado o corpo de Gudzal para dentro da fornalha durante a noite e ateado fogo de manhã. Das cinzas desse fogo ele faria uma adaga e mataria Caedes. Não antes de recuperar o amuleto que Valendra roubara. Ainda tinha a Jasper, uma pedra preta e azul que conseguiu nos esgotos e decidiu que a colocaria na adaga.
  • Fararëyn passou a noite na Estalagem "Sonho do Anão" vendendo e usando drogas, conseguiu um total de 91 parcos de prata e depois de dormir algumas horas, foi na Ferraria dos Morigak comprar armas novas.
  • Tocou o sino no balcão esperando que Gudzal aparecesse, havia um cheiro de queimado no local e Aswad xingou mentalmente ter deixado a porta aberta enquanto saía dos fundos.
  • —O que você tá fazendo aqui? — Perguntou o tiefling assustado ao ver o assassino. — Como você sabe que eu moro aqui?
  • —O que eu vim fazer aqui? — Disse o monge também em choque. — Eu vim procurar a pessoa que mora aqui.
  • —Eu moro aqui, eu sou o dono.
  • —Não.
  • —Sim.
  • —Eu não lembro de você estar aqui. — Fararëyn olhou envolta e tinha certeza de que era a ferraria certa.
  • —Sempre estive aqui, moro aqui há anos. O meu pai trabalhava aqui, mas ele morreu recentemente. — Aswad falava com naturalidade, ainda que não tivesse superado a morte de Gudzal.
  • —Seu..., mas o Gudzal que… — Fararëyn ligou os pontos. — Como ele morreu? — Perguntou assustado. — Ele tava bem ontem!
  • —Encontrei ele morto quando cheguei em casa. Depois que a gente… você sabe.
  • —Que estranho, eu tenho escutado sobre muitas mortes estranhas recentemente. Cadê o corpo?
  • —Tá no forno. — Ambos se encararam com Fararëyn em choque.
  • —Você é ferreiro pelo menos? — Perguntou o monge, Aswad confirmou e ele continuou. — Eu preciso de uma espada curta você consegue fazer? Eu gostava muito das obras do seu pai.
  • —Meu pai deixou algumas espadas curtas e adagas na terceira fileira à sua direita, última sessão.
  • —Ok, eu já volto. — Dizendo isso foi até a seção indicada.
  • Logo em seguida Kalö entrou na loja. Aswad suspirou e disse:
  • —Bom dia, como posso ajudar?
  • —Olá, bom dia. —Disse a paladina se aproximando do balcão. — Não sabia que você trabalhava aqui. Pensando bem, eu não imaginei que você tivesse trabalho algum depois de como nos encontramos no castelo.
  • —Falam bastante isso, mas o que deseja?
  • — Então, depois de tudo isso, eu gostaria de uma arma nova, mas é algo muito específico e eu entendo caso você não queira fazer. — Kalö explicou sobre sua nova ideia de arma. Era uma arma complexa que envolvia o uso de correntes.
  • —Vira a esquerda e vai pro quarto corredor, escolhe as correntes que você achar melhor e me entrega que eu monto. — Kalö seguiu as instruções e chegou no corredor certo. Logo em seguida Fararëyn voltou ao balcão.
  • —Qual dessas espadas você acha que hipoteticamente seria melhor para serrar um corpo em partes pequenas?
  • —Hipoteticamente em que ângulo? — Eles discutiram por um tempo até que Aswad indicou a melhor opção e por ser a que Fararëyn tinha achado mais bonita, ele acatou e testou a lâmina no dedo — 50 Parcos de bronze. — Disse Aswad estendendo a mão.
  • —Eu tenho crédito com seu pai. — Mentiu Fararëyn. Ambos se encararam por um momento.
  • — Eu sei que você não tem crédito com o meu pai. — Disse o tiefling.
  • —Droga.
  • —50.
  • —35.
  • —45.
  • —39 e eu mato quem você quiser na cidade.
  • —40.
  • —Ok. — Disse o monge entregando o dinheiro, mas eu tô curioso pra saber como o seu pai morreu. Não quer procurar vingança? Eu particularmente consigo matar as pessoas muito fácil.
  • —Eu atualmente quero vingança da Valendra. Eu vou atrás dela. Quer vir comigo?
  • —Não. — Em seguida Fararëyn saiu da loja e seguiu andando pela rua.
  • Aswad se aproximou de Kalö furtivamente e falou:
  • —Então, as correntes são 30 parcos de ouro, mas não esqueça de escolher o cabo que melhor se encaixar na sua mão. Estarão no final do segundo corredor — Kalö olhou para o vendedor que apareceu furtivamente perto dela enquanto escolhia as correntes e levou um susto, em seguida o ladino voltou ao balcão.
  • Fararëyn entrou de volta na loja e deixou um cartão igual ao que tinha dado para Kalö com Aswad.
  • —Prazer, meu nome é Sergei, se quiser me encontrar passa lá na sonho de anão pra uma bebida, ouvi dizer que noites eles ficam bem… enfim. — Acenou para Aswad e saiu da loja deixando a porta aberta para o cheiro de queimado sair.
  • Kalö encontrou as correntes e foi até o balcão.
  • —30 Parcos certo?
  • — Sim, você voltando amanhã cedo eu entrego a arma pronta.
  • —Tenho que ser sincera com você eu só tenho 22 Parcos, mas eu posso te dar a Cornalina que encontrei na nossa última situação. Isso cobriria o preço?
  • —Aceito. Agora vaza tenho mais o que fazer.
  • —Até amanhã ferreiro.
  • No Mercado central de Irëng , Fararëyn se encontrou com um jovem de cabelos ruivos organizados em um moicano que sem fazer muito alarde lhe deu um pedaço de papel com um símbolo indicando que o monge deveria se encontrar com Wrainn no local usual ainda hoje.
  • Assim que a paladina saiu da ferraria e Aswad se viu livre por alguns instantes, aproveitou para terminar de preparar uma mistura que tornaria as cinzas de Gudzal próprias para a criação de uma arma e enquanto a mistura esfriava fechou a loja e foi até o templo de Aglo, o deus da sabedoria e da medicina.
  • No dia anterior o ladrão havia passado por problemas por não saber como cuidar de seus ferimentos e decidiu procurar no maior aglomerado de conhecimento da cidade por um livro que o ajudasse a entender mais sobre ferimentos e como curá-los.
  • O templo de Aglo havia sobrevivido ao ataque, na verdade, estava intacto, e como se nada houvesse ocorrido, o velho golias que cuidava do local quase cochilava sobre suas anotações em um balcão logo à entrada do templo.
  • —Oi… Meu jovem… — Falou o golias devagar e lentamente assim que Aswad entrou.
  • —Aonde têm livros de medicina básica?
  • —Se… Eu não me engano… 30 anos atrás… Eles estavam… Bem naquela… Estante…
  • Apesar de as prateleiras irem até o teto do templo, a que o velho golias havia indicado era relativamente baixa. Aswad pegou o primeiro livro o qual o título o chamou a atenção “Suturando com vinhas, um guia para perdidos e azarados”.
  • Na pressa o tiefling acabou rasgando uma página do livro e apesar de ainda conseguir ler, a linguagem era muito rebuscada para que ele entendesse qualquer uma das informações.
  • O ladrão olhou para o alto das prateleiras onde haviam outros livros de medicina, talvez ali houvesse algo para ele. Ele observou as escadas, elas fariam muito barulho e dariam muito trabalho, ele conseguiria escalar.
  • Aswad se apoiou estante por estante escalando a prateleira, até que quando ele já estava no meio do caminho, à metros do chão, percebeu que a prateleira inteira estava se inclinando, os livros começaram a deslizar e antes que ele pudesse pegá-los começaram a cair um por um.
  • O ladrão arrancou todos os livros que pode rapidamente, porém atrás deles havia uma madeira que o impedia de atravessar para o outro lado, a prateleira continuava caindo e Aswad rapidamente pulou para o chão.
  • Caiu de forma errada no piso de mármore e torceu o pé direito, tentou colocar no lugar rapidamente, mas só conseguiu piorar sua situação. Falhou correr usando a cauda de apoio e só conseguiu se desequilibrar e cair no chão. Logo em seguida a prateleira parou de cair, ao menos momentaneamente, ao se chocar com a outra prateleira.
  • Quase todos os livros foram arremessados no piso com o impacto e Aswad aproveitou para procurar por qualquer coisa que pudesse usar. Infelizmente para ele, outros gêneros de livros haviam se misturado e o único que ele encontrou foi “Como cuidar de bebês sahuagin ” Quando estava prestes a arremessar o livro longe, a prateleira tremeu sobre sua cabeça e ele se contentou em levar esse mesmo para casa.
  • Ele ainda não sabia, mas na tentativa de explicar o que poderia acontecer com bebês sahuagin, o livro dava ótimos conselhos sobre primeiros socorros e medicina básica.
  • Aswad passou pelo golias que não parecia ter percebido o caos que o tiefling tinha causado.
  • —Alguém derrubou um livro ali. — disse o ladrão para o quase adormecido golias
  • —Ah… Eu… Vou arrumar…
  • 11/06/842 – 10:32
  • Após sair da ferraria, Kalö foi até o mercado central de Irëng e deu uma olhada nos outros itens que pretendia usar em conjunto com seu chicote, veneno que tirava os sentidos de quem fosse afetado e também óleo eram os principais, entretanto ela havia deixado todo seu dinheiro com Aswad e até que conseguisse mais, compra-los não seria uma opção.
  • Pediu para que os vendedores reservassem os produtos para ela e foi até o templo de Ofna onde encontrou Murmus Fallack. Ele ainda estava cuidando dos feridos do dia no castelo, porém agora restavam apenas os mais graves.
  • Kalö, minha jovem! É revigorante tê-la por perto. Não esqueça que hoje a noite será sua iniciação na ordem dos paladinos. —Falou Murmus e em seguida a tiefling acenou com a cabeça confirmando que estaria presente. — Após o juramento, precisarei que vá em uma missão.
  • —Mas, Murmus, não seria melhor que eu ficasse para ajudar com os feridos em Irëng? —Não, eu posso requisitar outros paladinos para isso, porém o que eu vou lhe pedir, confio apenas em você para fazê-lo.
  • —Me sinto muito honrada, mas no que sou tão necessária e que é tão urgente para que eu abandone Irëng?
  • —Eu possuo um compatriota em Balts , seu nome é Muhammed Cooke, ele é um mago sábio e forte que trabalha na magos da liberdade. Recebi notícias de que ele necessita de ajuda urgentemente. Preciso que você vá para Balts quanto antes e sirva-o em seus propósitos. Caso não o encontre, tente cooperar com a reconstrução da cidade ou com alguma outra coisa que possa ajudá-lo.
  • —Claro, Murmus. Irei assim que preparar minhas coisas, mas há algo mais. Não consegui contatar Jonathan Haugenhill desde o incidente. No calor da batalha não tive tempo de ir atrás dele e estou preocupada. — Jonathan não era exatamente amigo de Kalö, mas talvez fosse o mais próximo que ela tinha experimentado de uma amizade verdadeira, apesar de ela nunca ter se aberto com o homem de baixa estatura, ela o considerava um companheiro.
  • Murmus explicou para Kalö o que ela já tinha ouvido de Yella, aparentemente, Jonathan era o filho bastardo de Krause que estava em custódia por enquanto.
  • A paladina foi até os arredores do Castelo Krause, onde ficava a prisão da cidade, ela se apresentou para os guardas e disse que gostaria de falar com o prisioneiro e sua mãe. Conseguiu passar sem maiores problemas e não muito após adentrar a prisão encontrou a cela de Jonathan. O homem estava acorrentado, mas algo parecia diferente nele.
  • Jonathan…? — Perguntou Kalö quando se agachou próxima da cela.
  • Kalö? O que você veio fazer aqui? — Conforme o homem saiu da sombra da cela ele percebeu que seu cabelo cacheado estava verde e sua pele azul clara, além disso, haviam chifres retorcidos saindo de sua cabeça, assim como os de Aswad .
  • —Por que você nunca me disse que era um tiefling? — Questionou a paladina
  • —Eu não sabia como você ia aceitar isso, você mesma sempre odiou o fato de ser uma tiefling, se pudesse não esconderia isso?
  • —É diferente, eu odeio como os outros me tratam e como eu sofri na vida por causa disso, mas eu entenderia como você se sente…
  • —Bom, eu planejava contar algum dia…
  • —Enfim… — Continuou a tiefling mudando de assunto. — É verdade o que estão falando? Que você é filho do lorde Krause ?
  • — Sim, eu sou um bastardo dele. Me aproximei para conhecê-lo e quando vi que ele era uma boa pessoa, percebi que me revelar só causaria problemas a ele, mas agora que ele morreu quero descobrir o que aconteceu e vingar a morte dele. — O tiefling parecia determinado. — Eu e minha mãe estamos tentando resolver isso tudo e provar que eu sou filho dele de verdade.
  • —Eu sei como é difícil a situação, eu mesma enfrentei o monstro que tomou o rosto do lorde e que fez tudo isso com a cidade e tentei desmentir o rumor de que ele havia enviado os demônios sobre Irëng. — Jonathan agradeceu silenciosamente enquanto Kalö continuou. — Eu soube que o método para provar que você é filho dele envolve você tomar um tipo de veneno ao qual os Krause são supostamente imunes. Como você sabe que isso não é só um plano de Admond para tomar o trono. Se você simplesmente morrer eles só precisam atestar que você não pertencia à linhagem, você precisa fazer com que Admond tome o veneno antes…
  • —Realmente eu nunca soube sobre esse veneno, não parece ser muito comum, mas eu imagino que mesmo eu sendo um bastardo eu não tenha problemas quanto à imunidade, pelo menos eu confio na decisão que minha mãe tomou.
  • —Então você não tem certeza? — Jonathan fez um sinal negativo com a cabeça e, resposta. — Você sabe quando vai ser esse julgamento?
  • —Bom, ainda vai levar alguns dias já que Admond está vindo de Balts e provavelmente com uma comitiva.
  • —Infelizmente eu não vou poder estar aqui no julgamento, mas vou pedir ao Murmus que se assegure para que tudo ocorra de forma justa. —Ela olhou novamente para Jonathan antes de continuar. — Estou saindo em uma missão, mas assim que eu termina-la volto e venho ver como você está.
  • —Tudo bem, por favor fique bem, você é muito importante para mim. — As últimas palavras saíram fracas, porém sinceras.
  • Algumas celas ao lado estava uma tiefling extremamente velha, com chifres azuis-escuros já descascando e pele enrugada, ela estava em um canto tocando flauta, era a mesma tiefling que havia contratado Fararëyn .
  • —Senhora Haugenhill? — Perguntou Kalö o mais formalmente que conseguiu
  • —Quem é você? — Respondeu a mulher.
  • —Sou uma amiga próxima do Jonathan. — A paladina estendeu a mão na direção da prisioneira, mas não recebeu nenhum gesto em retorno.
  • —O que você quer aqui?
  • —Se eu soubesse de toda a situação do Jonathan eu teria ajudado ele antes… — Começou Kalö ainda chocada com a grosseria da tiefling. — E agora que entendo o que está acontecendo vou fazer o possível para que vocês dois fiquem bem.
  • —Obrigado, mas eu sou toda a ajuda que o Jonathan precisa.
  • —Desejo tudo de bom então. — Disse Kalö com raiva da tiefling antes de sair da frente da cela, em seguida passou por Jonathan e levantou uma das sobrancelhas, mas ele deu de ombros como se não houvesse nada que ele pudesse fazer. A paladina bufou e foi atrás de Murmus novamente.
  • 11/06/842 – 15:19
  • Aswad saiu da biblioteca e foi até o templo de Ofna no meio da cidade pedir para um clérigo que cuidasse de seu pé. Bateu na gigantesca porta e um anão abriu-a.
  • —Boa tarde jovem o que você… — o anão olhou para o pé torcido do tiefling e exclamou. — Eita! O que aconteceu aí?
  • —Tem como ajeitar? — Perguntou Aswad ofegante.
  • —Pode entrar, só terei que colocar no lugar antes para a magia não cicatrizar do jeito errado. — O anão curou o pé de Aswad e o tiefling passou a noite ali descansando.
  • 11/06/842 – 23:39
  • O assassino chegou ao ponto de encontro e se deparou com Wrainn Wackmauul fumando um de seus cigarros enquanto soltava círculos de vapor pelo nariz.
  • —Você sabe que vai morrer antes dos trinta se continuar fazendo isso né? — Disse Fararëyn enquanto tirava o cigarro da mão dele e começava a fumar.
  • —Que nada, meu pulmão dracônico é bem resistente.
  • —Qual é o trabalho de hoje? — Perguntou o assassino se encostando na parede.
  • —O de sempre, preciso que você mate alguém pra mim, mas antes disso… — Wrainn jogou um saco com 2800 parcos de ouro para Fararëyn — Não gosto de ficar devendo. Dessa vez o trabalho vai ser mais complicado e eu vou precisar de você e outras pessoas, mas, no fundo não passa de um assassinato.
  • —Não acredito que você vai me botar num trabalho em grupo de novo depois da tragédia que foi cinco anos atrás.
  • —É um risco que precisaremos correr.
  • —Uma pergunta, você por acaso deu um trabalho pra alguém matar o Gudzal?
  • —Não… por quê? —Fui lá hoje e o filho dele disse que ele foi assassinado.
  • —Isso é estranho, mesmo entre as pessoas do submundo de Irëng , ninguém tinha nada contra ele. Não consigo pensar em porquê o matariam, ele sempre soube lidar com o tipo de pessoa que vive nessa cidade.
  • —Mas continue, quem eu tenho que matar dessa vez?
  • —O alvo está bem longe daqui, mas eu tenho informações de que ele vai pegar um navio em direção à Motto então se sairmos logo poderemos intercepta-lo pelo mar. O nome dele é Muhammed Cooke, ele é um mago.
  • — Um mago? Você sabe que eu não lido bem com magos! —Eu sei, mas preciso de suas habilidades e haverá mais pessoas nos ajudando, eu mesmo irei com vocês. Bom, é isso, eu darei mais informações no barco, se prepare, em breve partiremos, se você por acaso tiver alguém de confiança que pode ajudar, fale comigo.
  • Fararëyn deu uma última tragada e devolveu o cigarro para Wrainn, passou o resto da noite trabalhando na Sonho do anão e depois foi treinar sua mira.

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