S01E12 - Uma Cidade Morta
General Summary
Diálogos com dragões
23 de Eleint de 1488
O cheiro de sangue ainda estava forte no ar e os cadáveres ainda estavam jogados aos pés de
Grant Sundown, um jovem e novato membro do
Culto do Dragão, vindo de
Luskan. Como o rapaz foi seduzido pelos cultistas? Não seria difícil imaginar que o prospecto de ser um mago sob a
Irmandade Arcana de Luskan ou servir a um dos
Altos Capitães de Luskan não é do agrado de todos, mas pelo menos é algo melhor que morrer nas garras de um Gato dos Rochedos ou mendigar nas ruas. Poderia ser o futuro de Grant, até que aquele acidente o colocou no caminho do Culto do Dragão.
Ele não esperava que a primeira vez que visse um dragão terminaria deste jeito. Seu grupo acabara de voltar do covil do dragão verde que assolava a região de
Thundertree e encontraram invasores em seu acampamento. Eles tentaram argumentar e apenas prender os invasores porém todo seus colegas haviam morrido em batalha e agora seus oponentes cercavam um jovem Grant preso, jogado ao chão e já com medo.
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Torian Gulor Danein utiliza de suas habilidades magicas e sua pericia com as palavras para descobrir que o nome do jovem preso a sua frente, Grant Sundown. Um novato no Culto do dragão e provavelmente iniciado a pouco tempo. Ele não tinha muitas informações mas descobriram que o Culto do Dragão estava presente na área para tentar recrutar o Dragão de Thundertree porém ainda não haviam sido bem sucedidos. Depois deste “diálogo amigável” a
Companhia Aventuresca deixou Grant ir embora aconselhando ele a voltar para casa e escolher uma vida melhor, não sem antes ouvir de Grant que algo grande esta por vir".
A Companhia Aventuresca vasculha os corpos dos cultistas mortos e não consegue nada mais de útil, apenas quinquilharias e objetos de valor sentimental para seus falecidos proprietários. Eles resolvem então terminar de vasculhar a casa que servia de acampamento para o Culto do Dragão e não encontram nada. Eles resolvem então pegar a comida que ainda restava no caldeirão sobre a fogueira e levar para a casa de
Reidoth e lá resolveram recuperar suas forças durante a tarde.
Nem uma viva alma…
A noite o grupo resolve terminar de explorar o lado leste da cidade partindo da antiga casa da
Mirna Dendrar e seguindo para o norte. Na parte mais nordeste da cidade eles encontram uma praça, com a estátua de madeira de um homem segurando um escudo e uma lança, torta caindo para o lado. Folkor rapidamente o reconhece como Palien, um herói que lutou em várias batalhas contra monstros da
Floresta Neverwinter na época da fundação de Thundertree.
Anthror Trotsk observou algo debaixo da estátua, um buraco escondido pelas cinzas de Hotenow. Quando enfiou sua mão para pegar o que viu brilhar ali, foi mordido por um rato que fugiu para o mato. E diziam que a curiosidade matou o gato, não que levaria mordida de rato.
Próximo a praça estava um antigo forte militar com as janelas tampadas com tábuas e as portas fechadas. Torian já cansado de ser emboscado resolveu circular a construção com cuidado, tentando observar o interior da casa pelas janelas. Foi uma sábia escolha pois da janela ele conseguiu distinguir quatro zumbis cobertos de cinzas vulcânicas. Mentalmente ele passa estas informações para seus companheiros e continua a circular a casa pois um cômodo ainda estava escondido.
Enquanto Torian procurava mais informações sobre os inimigos, Anthror se posicionou na porta da casa e começava a invocar suas forças divinas.
Ahrah Naïlo caminha em direção a primeira janela e já identifica seus alvos enquanto
Folkor Shadowless se posiciona atrás de Anthror para qualquer eventualidade.
A distância o elfo disparava suas flechas enquanto o clérigo de
Clangeddin Barba Prateada repelia os mortos-vivos, Folkor queimava os corpos e as rajadas tenebrosas do bruxo finalizava os que ainda estavam de pé. Além dos corpos, no antigo quartel não havia mais nada.
A Companhia Aventuresca decidiu então ir para o outro lado da cidade deixando para explorar por último a torre na colina mais alta, onde Reidoth dizia estar morando o dragão.
Na área noroeste da cidade eles conseguiram avistar uma casa grande, com as portas fechadas e também com tábuas fechando a janela. Se aproximavam com cautela e graças a atenção redobrada conseguiram distinguir Galhos da Podridão armando uma emboscada.
Não foi uma batalha difícil porém o barulho fez com que os zumbis presos na taverna saíssem e se juntassem a batalha.
Enquanto Anthror e Torian se ocupava dos zumbis Ahrah se protegia como podia dos Galhos da Podridão e Folkor o ajudava.
Já acostumados a enfrentar estes monstros, a batalha não demorou muito e os aventureiros saíram sem muitos ferimentos. Estavam todos apreensivos pois agora restava apenas investigar a torre. Depois de uma noite de batalha, mais uma vez voltaram para a casa de Reidoth, desta vez procurando inimigos na mata já que os Galhos da Podridão estavam ativos na região. Encontraram quatro deles preparando uma emboscada, mas como estavam próximos uns aos outros, um sonoro “Kthoun!” foi a ultima coisa que ouviram.
Dormiram mal a madrugada e descansaram pouco até a manhã. A preocupação era evidente. O medo era grande. Porém a coragem era maior pois não fraquejaram ao caminhar pela estrada em direção a torre na região mais central da cidade.