S01E19 - A Mina Perdida de Phandelver - Parte 4

General Summary

Olhos famintos… e muitos olhos

  27 de Eleint de 1488 CV   Passaram horas trancados na sala e não foram atacados por nada. Não ouviram nenhum barulho estranho e nada que indicasse que uma armadilha os esperava do lado de fora. Recolheram suas coisas,se prepararam e abriram a porta. Viram apenas o mesmo corredor frio.   Resolveram então ir para o norte, para a ultima sala na qual derrotaram os zumbis e terminar de explorar o lugar. O fato de não terem encontrado o Aranha Negra ou mesmo nenhum bugbear ou hobgoblins os incomodava. Seria Aranha Negra aquele que controlava todos aqueles mortos-vivos? Deveria ser um necromante formidável. Porém nada anteriormente havia lhes dado indício de que Aranha Negra seria de fato um necromante.   Avançando pelo caminho conhecido, Ahrah Naïlo decide avançar na frente escondido para tentar evitar mais surpresas. Sua decisão foi sábia. Logo ao se aproximar da entrada da sala com a roda d’água ele identifica o brilho da caveira flamejante. Aparentemente a criatura se regenera.   Ele volta e conta a informação para os outros que, cautelosos com o fato do inimigo poder levantar mais mortos, decidem então explorar um corredor mais ao sul da caverna que ainda não haviam ido.   Seguem sem problemas até chegar na parte até então inexplorada. Um caminho para o leste e logo em seguida para o norte novamente. O elfo diz que é provável que este corredor se encontre com a mesma sala que entraram no dia anterior. Porém antes devem atravessar esta caverna, com o solo repleto de fungos e cogumelos verdes que cobrem também boa parte do teto e das paredes dando ao lugar um ambiente alienígena.   Anthror Trotsk decide que a melhor maneira de passar é simplesmente prender a respiração e ir andando. O plano funciona perfeitamente porém levanta uma nuvem de esporos venenosos que encobre toda a sala. Além disto, algo mais aguardava do outro lado da caverna. Dois carniçais correm na direção do anão quando percebem que ele seria uma bela refeição.   Em um movimento desesperado Anthror prende a respiração e corre de volta para os amigos gritando “Carniçais!! Carniçais!”. Seus aliados agora já aguardava o combate e se preparavam. Torian Gulor Danein já conseguindo diferenciar algumas sombras na fumaça de esporos dispara uma rajada de seu raio místico que acerta um carniçal.   Agora já fora da nuvem de esporos Anthror consegue visualizar seus inimigos e desfere vários golpes. Folkor Shadowless aproveita a distração e dispara suas magias e assim facilmente conseguem eliminar os dois mortos-vivos.   A próxima área da caverna é ampla e perto da entrada havia uma construção. Uma porta dupla de ferro estava fechada e parecia que havia aguentado uma explosão e se mantido em pé. Com seus conhecimentos Anthror viu que abrir a porta era possível porém iria causar muito alarde. Como na sala havia uma outra parte elevada ainda inexplorada resolveram examinar tudo antes de fazer qualquer alarde.   O outro lado da caverna, como Ahrah previu, se unia com a parte próxima a roda d’água e a caveira flamejante. Havia uma pequena construção. A porta estava apenas fechada e foi fácil abri-la. Era uma larga oficina com mesas de trabalho nos dois cantos da sala. No meio da sala havia uma braseiro com uma estranha luz verde.

A Forja da Magia

  Do fundo da sala surge uma forma estranha. Uma esfera flutuante com um grande olho central a cima de sua boca e quatro tentáculos. Na ponta de cada tentáculo um olho. Todos já ouviram histórias de uma criatura assim, seu enorme poder mágico e sua imensa crueldade. A criatura mostra seus dentes cerrados em um sorriso macabro. Seus lábios se movem e ela fala um suave “olá”.   Para surpresa e alivio de todos não era um observador. Se tratava de um espectador. Uma criatura invocada para aquele lugar por um mago para proteger tudo que ali havia. Anthror pergunta o que a criatura fazia ali e ela responde que estava protegendo o local. Então o anão fala que o local não precisava mais de proteção. Com um agradecimento, a criatura se teletransporta e some da vista de todos. Uma batalha evitada.   Examinando melhor a sala, Folkor pode perceber que o braseiro coma chama verde se tratava não menos de ser a própria forja da magia, fato este que Torian confirmou através de seus levantamentos históricos. Ele haviam encontrado parto do que vieram procurar, e pelo visto Aranha Negra não havia conseguido chegar ali. Era uma vitória para eles. Faltava agora saber onde estava o segundo irmão Rockseeker.

A Origem dos Mortos

  A atenção dos aventureiros se voltou agora para a sala com a porta emperrada, logo a baixo. Como não havia melhor opção, derrubaram a porta. É uma sala com duas camas, uma estante com vários livros. Logo quando Anthror adentra a porta uma fumaça levanta do chão da sala formando a aparência de um humano. Uma aparição surge. Para descanso de todos, a aparição vê Anthror e Folkor e como anões e gnomos construiram a forja ele conta sua história. Era um mago que trabalhava na forja e seu ódio por ter morrido queimado ali o transformou em uma aparição.   Com a conversa, e devido ao fato da Companhia Aventuresca já ter feito com que o espectador voltasse para seu domínio, a aparição se apresenta como Mormesk, diz que quer trazer a paz a mina para poder descansar. Para isso precisa que uma segunda ameaça à forja seja também eliminada. Todos entendem que se trata de Aranha Negra.   Além disto, Mormesk entrega para Torian um livro com algumas histórias e costurado na capa do livro um pergaminho contendo um pedaço de um mapa.

Campaign
O Legado do Norte
Protagonists

Torian Gulor Danein

Ahrah Naïlo

Report Date
25 Jun 2017
Primary Location
Caverna Eco das Ondas

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