Entry #3

Após o nosso pequeno contra-tempo com os Orcs na estrada, continuamos a nossa viagem.
 
Depois de uma semana que passamos atônitos devido a lembrança daqueles que perdemos, finalmente nos aproximamos de uma cidade.
 
Porém, a mesma era diferente de tudo que eu já havia presenciado, pois por algum motivo a mesma flutuava!
 
Seguimos o mercador que passava com sua carroça por uma ponte que era estendida por cordas de algum tipo de metal.
 
A cidade em si era deslumbrante, tudo refletia. Era como se ela fosse feita de platina.
 
Aproveitamos as poucas horas que tínhamos para fazer algumas compras. Lianthorn, um pouco mais extrovertido, acabou conhecendo diversos mercadores e fechando alguns negócios.
 
Conversando com os moradores acabamos descobrindo que aquela era uma cidade que residia um Deus, um tal de Bahamut. Que original não é mesmo?
 
Supostamente, ele aparecia para os moradores toda a semana. Nada que simples magias de ilusão não pudessem dar conta, na minha opinião.
 
Tentei encontrar possíveis candidatos para servirem a Deusa Mãe, linda, maravilhosa e cheirosa. Porém naquela cidade de hereges não havia uma alma que já não estivesse corrompida.
 
Partimos!
 
Após cinco dias de viagem e chegamos na cidade de Hausa, logo após atravessar o rio Lingole pela ponte de mármore. Todo lugar ao sul esbanja riqueza pelo visto.
 
Nem chegamos a parar em Hausa, o ar daquela cidade era estranho. Não havia ninguém para nos receber, ninguém para oferecer nenhuma mercadoria, ou abrigo. Aparentemente o mercador já sabia dessas características da cidade e preferiu não parar.
 
Mais ao sul, indo em direção a Imizi, fomos emboscados. A vegetação era densa, porém não muito alta. O cenário perfeito para Goblins tentarem se sobressair em relação a nós.
 
Heineken deu um jeito nos dois batedores, mas sabíamos que mais estava por vir.