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Julius de Amberse (Âmbérce)

Liberador dos Coitados.

Julius Licorice Lautrémont, o Bardo de Amberse

"Uma mão lava a outra, entende?! E a minha mão, neste caso, realmente precisa ser lavada, meu caro!!"
– Julius de Amberse ao espancar um nobre que recusara sua proposta.
   
Aquele que passou a ser conhecido como Flagelo dos Nobres, chamado Julius Lautréamont, é um meio-elfo Luari natural de Amberse, uma pequena vila entre o antigo Ducado de Cegan e a Fronteira Stilbiana. Bardo por opção e viajante por necessidade, tornou-se famoso na década de 220 3E como um renomado criminoso, bem quisto pelo povo aonde quer que fosse — ainda que autoridades imperiais ficassem alarmadas com os simples boatos de que chegara em uma cidade. Onde quer que fosse, Julius atrapalhava e perturbava a burocracia e autoridade imperial. Entre os seus feitos mais famosos estão o Roubo da Coroa Flamejante, o Grande Saque de Martina e a Insurreição das Ravinas.   O bardo costumava se apresentar como "Julius de Amberse, Liberador dos Coitados e Ceifador dos Ricos". Ele próprio vinha de uma família consideravelmente abastada, o que tentava ocultar a todos os custos — provavelmente o motivo pelo qual passou a viajar. Não se deve confundir, entretanto, a decisão de deixar a estabilidade financeira de sua família para trás com o descaso ou desinteresse por riquezas: o bardo amava moedas e ainda que não hesitasse em enriquecer os mais comuns aonde quer que fosse, sempre dava um jeito de lucrar bastante no processo.   No final daquela década, o bardo conheceu o caçador de sangue Isaac Astrea e seu discípulo, com quem passou a viajar. Juntos, o trio foi responsável por muita desordem naquela região, bem como a resolução de sérias crises decorrentes da aproximação da Divergência. A associação dos caçadores com o bardo rendeu o efeito inédito e incomum de uma boa reputação para eles, que passaram a ser tratados como heróis populares. Infelizmente, a má reputação de Julius com o Império também foi passada para os colegas.
 

Roubo da Coroa Flamejante

  Em 221 da 3E, o Museu de Cegan anunciou que receberia naquela semana a Coroa Flamejante de Surtr, Rei dos Gigantes de Fogo. Surtr teria sido abatido e derrotado enquanto descia das cavernas vulcânicas das Montanhas de Ferro para visitar uma tribo do outro lado dos Altos de Faegar. Julius, que tinha boa relação com os gigantes de fogo, sabia que ele estava apenas indo visitar seu sobrinho, que alcançara maioridade naquele dia. Surtr e seus três guardas foram atacados e mortos, a despeito de não terem incitado um único saque nos últimos 30 anos, um esforço do Rei Gigante em acabar com a animosidade entre gigantes e humanos da região. Furioso, Julius garantiu que a coroa nunca chegasse até Cegan. Ele interceptou a caravana, deixou todos os guardas nus e amarrados a árvores e tomou a coroa, levando-a até a tribo do Rei Surtr. Ele então implorou que os gigantes não perseguissem vingança e, para sorte do povo de Cegan, o sucessor — o sobrinho de Surtr — superou seu desejo de vingança e preservou a paz local. Julius jurou que se esse episódio se repetisse, ele mesmo atacaria a cidade. Logo depois foi até ela e intimidou ferozmente o Mestre da Guarda local (supostamente tatuando uma coroa vermelha em sua cabeça).  

Grande Saque de Martina

  Em 226 da 3E, já com a companhia de Isaac e Astor, o bardo visitiu a cidade de Martina, que sofria uma praga e, ao mesmo tempo, considerável escassez de comida. O trio identificou o motivo das pragas nos campos de Martina e resolveu a situação, mas as plantações só seriam recuperadas na estação seguinte. Para remediar a situação, todos propuseram ao lorde local comprar maiores quantidades de grão e vendê-los a um preço mínimo para a população, inclusive dando cestas básicas para os mais necessidades. O barão local riu deles e deixou escapar que tinha, inclusive, grãos depositados em seus armazéns pessoais, mas que estes iriam mais ao sul para venda, e o lucro seria usado no esforço bélico da região (tensões subiam com a província de Leas). Saindo da mansão, Amberse procedeu a fazer um discurso enquanto passava pelas ruas; ao final deste discurso, os armazéns estavam sendo saqueados pelo povo, guardas inclusos.  

Insurreição das Ravinas

  O episódio da revolta nortumbriana mais marcante da 3E é famosamente creditada ao bardo, que teria escrito e lido em voz alta uma carta de amor para a Senhora de Édoras num sarau aberto incentivado pelo próprio lorde local. O conteúdo da carta era muito mais escandaloso que um simples flerte com uma nobre casada com o Eidar da cidade; uma série de denúncias sérias sobre tirania, corrupção e nefastas tramas políticas foram colocadas à mesa. Ao fim, Julius conseguiu instigar a revolta do povo, que já crescia há meses; o resultado foi a deposição do Eidar e a classificação de Julius como um "perigoso agitador" que representava "instabilidade iminente" ao Império.
Espécie
Etnia
Date of Birth
12 de Lárvion
Year of Birth
2329 CD 32 Years old
Circunstâncias do Nascimento
Adotado
Children
Olhos
Castanhos
Cabelo
Loiros, nos ombros
Cor da Pele
Negra
Altura
1.8m
Peso
66kg
Ruled Locations

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