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Lamparina Lunar

"Shhhh.... é hora da Elegia começar", falou num tom cauteloso. "Abaixem a voz, rapazes. Escutem com atenção. Pode ser a última vez ela cante para imprestáveis como nós."
 
A Lamparina Lunar é uma taverna localizada em Alma, no Distrito da Ponte de Ferro. É um estabelecimento que recebe todo tipo de clientela, desde que ela não recorra à violência no interior de seus salões, muito bem guardados pela fama e autoriadade que Julius de Amberse, seu proprietário, evoca na região.   O estabelecimento é largo e feito de alvenaria e madeira castanho-avermelhada, com um primeiro andar recuado. Acima das portas duplas de entrada está pendurada uma placa castanha com o símbolo de uma lua minguante ornada em ouro, no interior da qual está uma lamparina azulada acesa. O espaço do taverna é um grande salão de teto alto, com mesas e cadeiras de vários tipos distribuídos pelo espaço, um bar largo no canto direito e um espaço vazio no centro. Uma escada do lado esquerdo leva ao primeiro andar, onde há um salão de jogos menor e um corredor com doze quartos de tamanhos variados. Um deles possui uma sacada para a taverna abaixo.  

A Elegia da Lamparina Lunar

  Ocasionalmente, a qualquer momento do dia, mas frequentemente à noite, um canto feminino suave, em Luarino, pode ser escutado no salão do Recanto Lunar. Ele é baixo, mas claro o suficiente para que todos possam escutar se houver silêncio. Esse é o principal motivo da fama do estabelecimento. Poucos são os que entendem o que está sendo cantado, mas todos percebem se tratar de um lamento, uma canção melancólica sobre a falta de alguém. Frequentemente descrita como a canção mais triste das Terras Alessianas, a Elegia da Lamparina Lunar é cantada por alguém desconhecido, comumente considerado parte das Guerras Centurianas. Julius, entretanto, garante que o espírito é muito mais velho.   Em decorrência dessa característica única, qualquer tipo de música é proibida dentro da Lamparina Lunar. Ocasionalmente, Julius de Amberse, que é um bardo famoso e dono do estabelecimento, acompanha o canto com seu alaúde, discretamente.  

O Bardo Nortumbriano

  Julius de Amberse, o atual proprietário, é um bardo Meio-elfo famoso que já foi aventureiro, tendo dividido viagens com Isaac Astrea quando jovem. Ele acabou de fazer 55 anos e dirige o estabelecimento há duas décadas. Julius não fala muito de sua vida para estranhos, mas recontará relatos já populares de suas aventuras com alguma empolgação para jovens aventureiros, se estiver tentando fazer com que lhe prestem algum serviço. O sangue élfico herdado de sua mãe meio-elfa o faz parecer bem mais jovem do que realmente é.   Ele também é agiota e oferecerá empréstimo para pessoas que tiver certeza que pagarão de volta, ou de quem ele possa tirar a força, se preciso. Raramente empresta dinheiro para aventureiros, pois sabe bem como essa laia é, mas pode oferecer um copo grátis de vinho Baco se achar que isso vai manter as armas nas bainhas.  

Fregueses Notáveis

  Se forem até a Lamparina Lunar procurando o próprio Julius de Amberse, geralmente o encontrarão dando sermão em alguns apostadores no primeiro andar, ou conversando com alguns dos trabalhadores da Lamparina perto do bar. Aventureiros que frequentarem a Lamparina mais que uma ou duas vezes perceberam que alguns clientes parecem ser regulares.  
  • Sraldar Fano: Um humano plebeu que trabalha no estaleiro. Ele não tem as sobrancelhas e parece completamente zonzo.
  • Lana Audaz: Uma halfling com uma mancha de queimadura no rosto, que não para de jogar uma moeda de bronze no ar. Ela tem a cara amarrada e está acompanhada de um golias que bebe sem parecer ser afetado pelo álcool.
  • Alena Sajiressa: Uma humana astróloga que é acólita de Savras, Santa menor da adivinhação e da Sorte. Ela é sociável e adora tanto a jogatina quanto as apostas, frequentemente sendo encontrada no salão de jogos.
  • Tarina Língua de Bronze: Uma tabaxi que ficou na província após o fim da Guerra das Guerras. Ela rabisca suas ideias de negócios futuros num caderninho enquanto bebe alguma coisa, aparentemente sem pagar nada.
  • Al Mendez: Um anão de barba dourada que senta na companhia de um tiferino e parece sempre estar tentando convencer alguém de alguma coisa muito importante.
Founding Date
230 3E
Tipo
Pub / Tavern / Restaurant
Subterritório de
Proprietário

Posicionamento

  A Lamparina Lunar está localizada no Distrito da Ponte de Ferro, do outro lado do Rio Tirene, que encontra o Sarparilla alguns metros à frente. Portanto, sobrevê as escadarias que descem para as docas e o estaleiro naval, estando posicionada na parte alta da cidade. Ela está a 10 minutos do portão oeste, a pé; e 20 minutos do portão principal sul e a doca ribanceira. A Lamparina é o ponto de encontro de várias clientelas diferentes.  

Elegia Lunar

  Cantai uma canção à Aretusa
De sombras, de calor e de humanidade,
Que seus corvos cheguem à vontade
Para a obtusa hora dos fios dourados,
  Deixai que a Santa pinte a sua tela,
A ela mostrada por luas muito ocultas,
Que tinjam de verdade suas arestras
Para que a Morte Predestinada assim se cumpra,
  Tu levas o meu amado para tua guarda,
E ferida permaneço, à mercê do tempo.
Com esta lamparina, aqui retorno,
Torcendo para encerrar o meu tormento.
  Mas fiel à ti, Matrona, permaneço,
Fiel ao destino aqui reconquistado,
Pois à humanidade cabe saber o preço
Daquilo que para ela foi sempre tão mais caro.
  Estamos, nós dois, de forma atemporal,
Honrando o pacto da espera prometida,
Cantemos, então, à Matrona Aretusa,
Para que haja, no fim, alguma reveria.

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