A Legião da Quimera

1306CV

1312CV

A Legião da Quimera ameaça os Dez Burgos. Aventureiros vindos de Luskan derrotam os irmãos responsáveis pela liderança.

Os futuros líderes da legião, Isair e Madae, nasceram na cidade de Kuldahar, nas Montanhas Espinha do Mundo, cerca de um ano após os problemas com o general baatezu Belhifet. Belhifet lançou uma campanha para dominar os Dez-Burgos, e um de seus atos malignos envolveu semear muitas fêmeas humanas e élficas com sua própria semente. Uma delas, uma elfa chamada Ilmadia Bariel, que era uma das tenentes de Belhifet, foi resgatada e ressuscitada pela sacerdotisa de Ilmater, Madre Egenia, e levada para morar com ela em Kuldahar. Depois de um tempo, descobriu-se que Ilmadia estava grávida. Com Egenia e a ajuda do arquidruida Iselore, Ilmadia deu à luz gêmeos. As crianças, no entanto, tinham horríveis deformações; asas vermelhas escamosas, pernas e caudas retorcidas. Eles eram meio-ínferos, cambiões. Incapaz de aguentar mais, a elfa fugiu de casa e se jogou de um penhasco, onde seu corpo nunca foi recuperado. O arquidruida não teve coragem de destruir os filhos, apesar de sua herança ínfera, e os nomeou em homenagem a seus próprios pais. O garoto era Isair, a garota Madae. Apesar de sua própria ansiedade, ele permitiu que Egenia os criasse na cidade em que nasceram, Kuldahar. Ela os criou por um tempo, protegendo-os do ódio dos outros cidadãos de Kuldahar e criando-os na fé de Ilmater. Quando Egenia morreu, no entanto, os habitantes da cidade encontraram os gêmeos, enquanto Madae executava os ritos de enterro, de acordo com seu treinamento como sacerdotisa de Ilmater. Com a educação delicada dos gêmeos destruída, seus instintos ínferos assumiram o controle e eles fugiram da aldeia.

Fuga de Kuldahar

Os gêmeos escaparam para Luskan, onde viveram nas ruas por um tempo. Lá, eles juntaram dinheiro suficiente através de intimidação e jogos de azar. Um dia, eles tentaram enganar Edgeel, um mestre da Torre Anfitriã de Luskan. Edgeel os adotou por sua herança infernal e usou os gêmeos para criados e até assassinos em troca de proteção. A Irmandade Arcana transformou os dois em emissários no Abismo. Eles decidiram ver como se sairiam na Guerra do Sangue.

Motivação

Depois de atingirem a maturidade, conheceram o pai, Belhifet, e juntaram-se às legiões ínferas na guerra. Isair e Madae tentaram se tornar poderes na hierarquia dos Nove Infernos. Ficaram horrorizados ao descobrir que não eram mais aceitos nesta sociedade do que no mundo dos homens e voltaram ao seu plano de nascimento com nojo. Após essa experiência, eles queriam construir uma sociedade que aceitasse todas as mestiças.

Fundação

Ao retornar ao seu plano, a Legião da Quimera foi fundada por Isair e Madae, a fim de criar um porto seguro para mestiços. Eles queriam elaborar um tratado com os Dez-Burgos para impedir qualquer violência entre sua legião recém-fundada e os habitantes das áreas próximas.

Conflitos

Em uma missão emissária, representantes de Targos, Bryn Shander e os outros Dez-Burgos viajaram para a Mão Cortada, uma antiga fortaleza élfica às margens dos Campos de Abate, a sede da Legião. O prefeito de Bryn Shander enviou seu representante com bolos e doces finamente criados, secretamente assados com água benta por um padre. O representante ofereceu as "guloseimas" a Isair e Madae, que inconscientemente comeram os bolos. É claro que a água queimou gravemente a garganta das criaturas naturalmente más, e os gêmeos declararam guerra às cidades. O representante foi preso, apesar de não ter ideia de que os bolos eram assados dessa maneira.

Dez-Burgos revidam

Isair e Madae ficaram furiosas. Eles enviaram suas hordas de duendes para atacar Targos, uma importante cidade murada da região. Targos enviou desesperadamente uma mensagem a Luskan, prometendo fortunas e fama por qualquer ajuda que eles pudessem enviar. Muitos mercenários responderam, mas muitos foram perdidos.

Queda

Apesar de seu grande poder e influência, Isair e Madae cometeram um grande erro ao escolher a Mão Cortada como sede. Anteriormente a Mão dos Seldarine, a Mão Cortada era uma fortaleza élfica que havia caído na guerra entre os elfos e os orcs da região. Larrel, a arquimaga élfica, tentara proteger sua casa colocando um poderoso escudo de proteção élfica, conhecido como mythal, sobre a área. Embora tenha falhado, o mythal permaneceu na fortaleza até os cambiões chegarem lá. Isair e Madae lançam muitos feitiços sobre a Mão Cortada, a fim de reforçar seus próprios poderes ínferos, bem como as defesas da estrutura. Madae, uma sacerdotisa de Iyachtu Xvim, invocou sua divindade durante um desses grandes feitiços. O poder odioso de Xvim corrompeu o mythal, que reagiu a esse terrível poder tentando se ligar a outro plano para se estabilizar. O avião que escolheu foi o Limbo, o Caos. Orrick o Cinza, um bruxo residente de uma das torres da Mão Cortada, informou os cambiões sobre esse desastre, mas eles o acusaram de mentir e ignoraram seus avisos. No ano de 1312 CV, um bando de mercenários de Luskan viajou para a cidade sitiada de Targos. O grupo, com a ajuda dos guardas de Targos, lutou contra o primeiro ataque inicial. Eventualmente, após uma trilha de eventos, incluindo profanar uma base de goblins e matar o meio-dragão Sherincal, o grupo chegou a Kuldahar. Aqui, eles salvaram o povoado de uma invasão yuan-ti, teletransportando-se para Chult e lidando com a origem da ameaça. Depois, o grupo se viu na Mão Cortada, eles lutaram contra muitos guardas e fizeram sua presença conhecida nos quatro andares. Quando este grupo de aventureiros fatídicos finalmente confrontou os gêmeos por suas ações malignas e lutou, o mythal se ligou completamente ao plano do caos. Isair e Madae, enfraquecidos como estavam da batalha e tão conectados quanto estavam às defesas da Mão, foram arrastados para o Limbo. Seus gritos de dor ecoaram por toda a fortaleza em colapso; eles nunca mais foram ouvidos.