“A carne traz força! A força traz carne! Ó Grande Monstro, com sangue pintamos tua fé! Com sangue erguemos nossa glória!’
Descrição
As ruínas do antigo reino reptiliano, situadas nas profundezas dos Pântanos Sem Fim, são uma visão desoladora e sinistra. Os edifícios que um dia foram imponentes e orgulhosos agora estão cobertos de lama e crescimento vegetal, com pedaços de pedra e metal espalhados pelo chão. Aqui e ali, pilares quebrados e arcos desmoronados ainda se erguem, lembrando a grandeza do que foi.
Os templos dedicados a M'nzog, deus das monstruosidades, ainda se erguem, mas agora estão em ruínas, com estátuas quebradas e inscrições antigas apagadas pela ação do tempo. Em alguns lugares, os restos de altares sacrifícios ainda podem ser encontrados, com marcas de sangue seco e ossos quebrados. Ao longo das ruínas, é possível encontrar armaduras e armas de diferentes raças, incluindo humanos, anões e elfos, que foram saqueadas pelo povo reptiliano e usadas como troféus. Em alguns lugares, as paredes ainda são decoradas com as cabeças de inimigos capturados e sacrificados em nome de M'nzog. O reino reptiliano também foi conhecido por seu uso de magia profana, e as ruínas são marcadas por símbolos místicos e runas antigas que ainda emitem um brilho sombrio e inquietante. Em alguns lugares, é possível encontrar portais, resquícios da Fenda Abissal, que foram usados pelos antigos sacerdotes para convocar demônios das profundezas do Abismo.
Hoje, as ruínas são habitadas pelos remanescentes da crença Kor'atun, que buscam reerguer a força de seu povo das profundezas do pântano. Eles são conhecidos por serem ferrenhos defensores da antiga religião e são temidos por viajantes que se aventuram nas profundezas dos Pântanos Sem Fim, sendo uma ameaça local tanto para Nephastia quanto para Sankarr.
Descrição Visual:
A Grande Ruína Kor’atun
Grandes templos, zigurates, e das mais diversas estátuas em nome dos grandes membros do reinado Kor’atun, contudo destruídos, tomados pelo lodo e vegetação do pântano, afogados e rompidos de sua beleza, com o que era fortificada pedra trabalhar agora sendo apenas rachaduras, pilares e restos que carregam uma história de um povo sanguinário e abençoado por deidades profanas.
Atualmente essas ruínas foram reerguidas com materiais do pântano, fazendo barracões tribais e improvisados onde o povo reptiliano segue fazendo suas oferendas e fortalecendo sua fé para retomar suas terras e derrubar o sangue de seus inimigos em nome de M’nzgo. Os templos seguem abarrotados com símbolos nefastos, tendo alguns troféus da antiguidade que foram recuperados e doados ao tesouro do Filho dos Monstros, o chefe guerreiro que governa os remanescentes Kor’atun
Sociedade
População:
O povo que habita a Grande Ruína Kor’atun é uma gama muito complexa das raças reptilianas, contando com yuan-tis, tortles, grungs e membros do povo-lagarto, apesar de que eles também passaram a acolher, como inferiores e servos, outras raças humanóides de povos do pântano, como os kuo-toa. Toda e qualquer outra raça ou criatura do pântano que fuja do padrão monstruoso, ou mostre-se superior aos kor’atunianos, tende a se tornar um inimigo.
Cultura:
Banhados em ouro e outros tesouros dos povos mais civilizados, o povo Kor’atun carrega armas e jóias como troféus de seus inimigos, não tendo valor para o ouro além de considerá-lo um ícone de poder físico. Eles carregam inúmeros rituais de sangue, não como as magias do sul oriundas de Neth'hare, mas sim oferendas a M’nzog e outras entidades, devorando a carne de seus inimigos para adquirer deles sua força.
Caráter:
Hostis. O povo Kor’atun é hostil a qualquer ser que não os trate como superiores e donos do pântano, domando as mais vis bestas e tornando-as mansas ou, caso nunca o façam, matando-as e servindo sua carne aos guerreiros para dar-lhes a força da besta implacável. O mesmo vale para com os humanoides e outros seres, como até mesmo corruptores que escapam os resquícios de fendas que tocam o Abismo. Assim sendo, qualquer um que caminhe de encontro aos kor’atunianos tende a acabar morto ou devorado por rituais nefastos em nome do deus das monstruosidades.
Datas e Festividades:
Existem diversos ritos em nome de M’nzog e outros seres profanos que crescem pela adoração dos kor’atunianos. A maior festividade é o “Batizado da Carne”, quando os jovens kor’atunianos passam por um grande banquete com a carne de inimigos que eles mesmos caçam, definindo assim também a força deles dentro das tropas de Kor’atun e, com isso, seus destinos. Os que falham em caçar são, muitas vezes, sacrificados em nome de M’nzog para que reencarnem mais fortes, ou então, quando os sacerdotes do deus das monstruosidades creem receber um chamado do deus para com alguma criança, acolhem-a para introduzir a mesma ao círculo de sacerdotes.
Religião:
A principal fé dos Kor’atun é M’nzog, contendo alguns poucos cultos a outros seres que sussurram aos sacerdotes e cedem poder aos guerreiros reptilianos, como por exemplo, poderes oriundos de planos negativos.
Economia
Não há economia exterior, carregando bens de valor apenas como troféus e decoração enquanto, dentro da sociedade, um comércio de escambo prevalece.
Serviços:
Governo
O poder dos Kor’atun prevalece na mão de um indivíduo muito poderoso escolhido pelos sacerdotes de M’nzog para governar os kor’atunianos. Este é o Filho dos Monstros, o mais implacável guerreiro kor’atuniano, tanto em força quanto em fé, sendo um cego seguidor das palavras dos sacerdotes, tratando-as como a palavra de M’nzog diretamente.
Poderio Militar:
A força militar de Kor’atun está voltada aos guerreiros radicais de M’nzog, tendo alguns mais fortes que outros, com os mais poderosos sendo as Mandíbulas Kor’atun, a verdadeira elite de guerreiros reptilianos. Contudo, todos sabem lutar, e muito bem, lutando com a ferocidade que os pântanos os permitiram ter desde que deixaram seus ovos. Há também os sacerdotes de M’nzog, que dão apoio ao povo com poderes e bênçãos, mas que raramente vão ao combate, com exceção de alguns noviços que são, justamente enviados com os guerreiros para serem testados.
Conflito
As ruínas tem inúmeros conflitos, sejam com mortos-vivos ou forças de Nephastia, com os caçadores sankaros com quem eles guerreiam desde o passado pelas terras, com os monstros naturais ao pântano e, por fim, contra os demônios que surgem vez ou outra na região.
Organizações Relevantes
Mandíbulas Kor’atun
Mandíbulas Kor’atun: Os guerreiros de elite Kor’atun, um grupo de reptilianos que se entregaram por completo a M’nzog, fazendo parte dos mais horrendos cultos com sangue e carne.
Locais Relevantes
NPCs Relevantes
Shik'ar, o Imortal FIlho dos Monstros
Shik'ar, o Imortal FIlho dos Monstros [Povo-Largaro - 28 anos - Caótico e Mau - Bárbaro Fanático 17]: O Filho dos Monstros, chamado Shik'ar, é um temido líder do povo-lagarto que governa as Ruínas Kor'atun. Ele é um guerreiro imponente, com escamas azuladas e tatuagens sanguíneas que cobrem seu corpo musculoso, e asas de dragão que podem ser vistas saindo das suas costas. Ele possui uma prótese feita das relíquias Kor'atun e uma cauda longa e afiada, capaz de cortar carne com facilidade. Seus dentes são grandes e afiados, e seus olhos vermelhos brilham com intensidade, mostrando a sua sede de sangue. Ele é cegamente devoto a M'nzog e aos seus sacerdotes, e é considerado o mais poderoso guerreiro de todos os Kor'atun. Shik'ar é conhecido por sua brutalidade em combate e sua habilidade de devorar a carne de qualquer criatura, incluindo outros corruptores. Ele é também temido por ser imortal em combate, nunca caindo em batalha, e ser portador de diversas relíquias que seu povo adquiriu ao longo das eras. Ele lidera os Kor'atun em sua busca para retomar o domínio do Pântano, e sua vontade de reconstruir o império reptiliano é tão forte quanto sua fé em M'nzog. Ele é um líder implacável e não tem medo de sacrificar seus seguidores para alcançar seus objetivos.
Xik'koth, a Ruína Ambulante
Xik'koth, a Ruína Ambulante [Tortle - 43 anos - Caótico e Mau - Clérigo da Morte 19]: O sacerdote conhecido como Xik'koth, é uma figura imponente e assustadora entre seus pares. Suas escamas cinzentas são adornadas com tinturas brancas e negras, criando uma imagem sinistra. Seu casco é coberto de partes pontiagudas e runas cravadas, transmitindo uma sensação de poder e misteriosidade. Ele segura um cajado feito de crânios de obsidiana, que emana um fumo verde e venenoso, simbolizando sua devoção ao deus das monstruosidades, M'nzog. Xik'koth é conhecido por ser um sacerdote poderoso e vil, comandando os outros sacerdotes com mão de ferro e sendo o mais velho entre eles. Ele também controla o Filho dos Monstros, mas sua lealdade não está apenas com M'nzog, pois ele escuta sussurros de outras entidades malignas. Sua fé cega e fanatismo o tornam um inimigo temível para qualquer um que se oponha aos Kor'atun e seus objetivos de retomada do domínio do Pântano.
Origem
A história do reino de Kor’atun tem seu crescimento atrelado ao povo sankaro, o povo com quem o povo réptil disputava o domínio do pântano salgado. Por séculos eles lutaram, e por séculos a luta era equilibrada, até que um mensageiro chegou às construções incríveis que os Korr’atun chamavam de reino. Este, um pequeno membro do povo reptiliano, fraco e faminto, que carregava palavras de um conhecimento que mudaria tudo. Kantris’vth, o arauto dos monstros famintos, traria ao povo Kor’atun um conhecimento bizarro de poderes que eles nunca imaginariam, drenando o poder da terra e das criaturas que estes performacem rituais e devoracem a carne, dando à cultura da antropofagia.
Por séculos isso iria crescer, tomanr conta das mentes e governas o povo, levando-os a um fanatismo insano por M’nzog, levando a palavra de sacerdotes e profetas que se ergueram com sussurros do mesmo por todo pântano. Unidos, e corrompendo espírito, moral e a terra, os Kor’atun começaram a se sobressair contra os sankaros, cuja única coisa que os impedia de ser consumidos pelo poder do reino reptiliano era a capacidade de nunca desistirem, de se erguerem mesmo prestes a morrer. Com isso os kor’atunianos começaram a receber sussurros que os guiaram a medidas mais drásticas, rituais nunca antes perfumados, e sem nenhuma sombra de dúvida, eles o fizeram, sacrificando inúmeros membros de seu próprio reino para abrir as Portas da Eternidade, ou como o mundo conhece: a Fenda Abissal.
Com o surgindo da fenda, e os pântanos sendo consumidos pelo poder demôníaco, os kor’atun se viram obrigados a recuar, muito até mesmo abdicaram de seu orgulho, história e fé, unindo-se aos sankaros pela sobrevivência, mas outros se refugiaram no pântano, lutando dia após dia contra os demônios, consumindo sua carne, e se tornando mais poderosos. Quando a fenda foi fechada e as ruínas abandonadas, aqueles que em silêncio se mantiveram firmes, retomaram a terra inicial, mesmo que maculada pela essência abissal, e começaram a reerguer toda sua cultura, almejando restaurar o pântano ao reinado de Kor’atun.
Acontecimentos
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