Brumas Dracônicas

Nem sempre o desconhecido deve ser descoberto, há cortinas que foram feitas para guardar perigos inimagináveis, mas há também paredes que protegem ricos tesouros. Qual destas será a que cabe para as brumas que rugem?

 

Descrição

As Brumas Dracônicas são um dos grandes mistérios pouco explorados de Pheros, uma existência em alto mar que conta com resquícios de ilhas e formações rochosas em meio ao oceano que criam verdadeiros pilares e portais marítimos em águas escaldantes, que nenhuma embarcação até hoje foi capaz de flutuar sobre, e céus cobertos pelo, tão quente quanto, vapor que dá origem ao nome de brumas. Contudo, o pouco que se sabe é que essas águas são o lar de criaturas lendárias que por muito tempo foram consideradas extintas, os dragões. Mitos contam que, quando os dragões encerraram todas suas guerras, eles iniciaram revoadas para longe de Pheros, seguindo os ventos indo de leste a oeste, norte a sul, e com alguns poucos se escondendo no próprio continente. Entretanto, estipula-se que a maioria deles seguiu para o sudeste do continente, adentrando as brumas quando ainda não eram tão densas e desaparecendo no além. Até que, nos últimos séculos, suas silhuetas foram vistas cruzando as brumas e seus rugidos escutados ao longo do continente. O que há além das brumas ainda é um mistério, tal como de onde os dragões vieram e o porquê de seu retorno, mas talvez aqueles que forem capazes de encontrá-los podem receber essas respostas.
 

Descrição Visual:

Brumas dracônicas

Os que tentam investir para dentro das brumas chocam-se com formações rochosas que se erguem das águas, criando pilares, arcos, e esguios platôs inabitados e quentes, tal como salinos, pois o sal todo que evapora junto à água gruda nessas rochas. A água, como dito, é quente, quente suficiente ao ponto de evaporar e criar um denso nevoeiro aquecido, como uma sauna gigantesca a céu aberto. Não se sabe ao certo a extensão das brumas, sabe-se apenas que elas seguem até onde os olhos permitem enxergar, e nenhum explorador ainda foi capaz de encontrar o que há além dela, sendo poucos os que retornaram dessas expedições, e estes sempre contando como seus barcos foram atacados por aterradoras feras que vinham pelo mar e pelo céu: dragões.
   

Sociedade


 

População

Se algo inteligente realmente habita as brumas não há provas concretas o suficiente, mas se há algo certo é que desde a primeira era, quando os rugidos ecoaram das brumas, os draconianos já vivos, tal como os kobolds, sentiram uma estranha sensação de que algo estaria por vir, como um presságio desconhecido. Não apenas isso, mas desde o evento do Rugir das Brumas, alguns draconianos e feiticeiros dracônicos começaram a surgir com maior frequência que no passado, em que a presença dracônica se encontrava em uma extinta stasis.
 

Conflito

Há perigo e hostilidade oriundo das brumas por sua formação natural, mas não só isso, aparentemente as criaturas que as habitam, sejam realmente dragões ou outros seres, sempre tratam com hostilidade aqueles que buscam enfiar seus narizes dentro do território. Os navios facilmente afundam e falham em navegar nas águas, os marinheiros tendem a morrer pelo calor, e quando não, pelas bestas mortais e incertas, que os romancistas gostam de apostar serem dragões.
   

História de Origem


Há relatos de que as brumas foram criadas no final dos conflitos dracônicos, sendo dito que elas são oriundas da morte dos tiranos líderes dos dragões metálicos, Lathyminil, e o dos cromáticos, Kithze'Rantz. Pouco se sabe de como ocorreu, mas a morte de ambos resultou no fim da guerra, tal como o fim das duas ordens que dominavam os céus na época, o Conselho Dracônico e o Conclave Cromático.
  O fim desse conflito resultou no debandar dos dragões, que em sua maioria deixaram o continente de Pheros em busca de terras seguras para tentar salvar sua espécie, mas alguns se mantiveram no continente, escondidos onde olhos gananciosos não poderiam ameaçá-los. O conclave não mais foi capaz de se formar, pois os cromáticos se uniram apenas devido a um tirano forte o suficiente para se provar capaz de destruir todos os outros iguais a si e cuja convicção era suficiente para fazer outros cromáticos terem ambição nesse futuro. Enquanto o Conselho manteve-se, embora não mais em mãos tirânicas e sim na mão de diversos, metálicos e de gemas, que ergueram o que restava do império dracônico e abandonaram Pheros, viajando para o sudeste, onde as brumas se formavam e que, com o tempo, criou uma grande muralha de dúvida do que haveria além das terras.
  Ao longo do envelhecimento de Pheros, conta-se que a presença dracônica retornava ao pouco, com espécies menores e humanóides tocados pela essência que estes deixaram pelo mundo, alguns até com ligação direta a alguns dragões verdadeiros que nunca deixaram o continente, mas se tornavam mais ativos com o tempo. Inúmeros conflitos foram causados por estes e terras foram tomadas, e destruídas, em seus nomes. Os dragões cromáticos eram os mais comuns por um longo tempo, e foram os responsáveis pela presença do Culto do Dragão ascender pelas sombras de Pheros, acreditando na Rainha Dragão, pois seus filhos não se tornaram mitos. Mas em reação a isso, os outros membros do panteão Dovahoss começaram a influenciar mais as proles, fossem dragões ou aqueles que descendem destes, para que seus nomes retornassem aos povos e, com isso, fiéis surgissem capazes de escutar as palavras da antiga linguagem dracônica e, ao compreendê-la, seguindo tarefas divinas que buscavam a manutenção do equilíbrio que o Culto Dracônico, tal como o extinto Conclave Cromático, repudiam. É no período da ascensão dos povos que, também, há a ascensão das fés dracônicas permeando as culturas.
  Nos dois milênios que sucedem o fim da Era das trevas, boatos de dragões cromáticos e metálicos se tornavam mais recorrentes, apesar de na maioria dos casos serem histórias e mentiras, ou penas achismos do povo comum que chamava Wyverns de poderosos dragões. Até que o evento do Rugir das Brumas ocorreu, um eco tão poderoso que fez a terra se abalar e causou a todo dragão ou descendente da raça um arrepio e deu a eles o agouro de que, no futuro, algo viria a acorrer. Para muitos isso se transformou numa ansiedade e temor, para outros uma necessidade de se prepararem para guerras, mas para a maioria que não fazia ideia do que ocorria nas sombras da civilização, isso gerou apenas receio e curiosidade. Desde o rugir, as brumas se tornaram mais violentas, e as histórias sobre dragões passaram a ter maior frequência, e a ideia de extinção, lendas e mitos passou a se tornar mais palpável.
  As brumas ainda são um mistérios, e desde o rugido mais e mais aventureiros buscam explorá-la, ou então tentam encontrar mais da histórias dos dragões para conseguir, deles, as possíveis verdades que vão além do que a história dos povos conseguiu manter sobre eles.
 

Acontecimentos


Brumas Dracônicas

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Governante
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