Portão do Vau

Descrição Geral

Portão do Vau
  O Portão do Vau é uma barreira física na parte mais rasa do Rio Rubro, situado na margem pertencente a Rúbria.   Constantemente patrulhada pelos cavaleiros do Chifre Rubro, o Portão fica selado até que haja a necessidade de abrí-lo para a passagem de pessoas ou mercadorias.   Suas paredes de pedra se alongam por duas centenas de metros de extensão total, abrangendo toda a parte rasa do rio. O Portão conta ainda com prédios anexos: Quartel, Estábulos, Ferraria, Cozinha, Celeiro, Enfermaria, Escritório Administrativo, Hospedaria e uma Capela dedicada a Finnan.

Função:

Criado após a Batalha do Vau dos Cavaleiros por um senhor de terras da região, chamado Lord Edmund, o Portão serve, principalmente, para evitar a passagem de tropas de Gronnemar pela parte rasa do Rio Rubro, afunilando a defesa do local em uma área apenas. O monitoramento constante do local é feito por escudeiros e cavaleiros do Chifre Rubro, determinado pelo próprio Lord Edmund que, de seu castelo, gere o Portão.   A função secundária do Portão é o controle de entrada e saída de pessoas pelo norte de Rúbria.O Portão cobra pedágio de ida e volta e mantém um cadastro rigoroso dos nomes de pessoas e mercadorias que carregam. Os cidadãos ou moradores de Rúbria que comprovarem sua ligação com a região, mediante documentos oficiais, não pagam a taxa de retorno, apenas a de ida.   O quartel anexo ao Portão tem a capacidade de até 50 escudeiros e/ou cavaleiros, com acomodações simples. Todavia, esse número só é repleto em caso de possibilidade de embate. Normalmente, a guarnição do Portão conta com 9 escudeiros e 1 cavaleiro responsável. Além deles, contam com dois escribas que se revezam no trabalho de catalogar os transeuntes e seus bens e recolher as taxas de pedágio, bem como um mestre de estábulos, um ferreiro, três cozinheiros (contando da hospedaria) e um capelão.   A capela, dedicada a Finnan tem por propósito abençoar e proteger a viagem de todos que passam pelo portão, para que tenham uma volta segura à casa, onde seus amigos e família os aguardam. É de praxe passar no local e pedir as bênçãos do Deus Halfling.

Regras:

Evasão fiscal é crime. Todos que passam pelo Portão do Vau estão sujeitos à revista, cadastro e ao pagamento de pedágio, salvo raras exceções, geralmente concedidas por Lord Edmund. Os que se negarem aos procedimentos podem ser impedidos de atravessar o Portão e, caso mais enfáticos, até mesmo presos e terem seus bens confiscados.

Catálogo:

Pedágio:   1 prata por Animal de Tração.   2 pratas por Pessoa.   3 pratas por Veículo.   Estalagem:   Acomodações Pobres: 1 prata   Acomodações Modestas: 5 pratas   Acomodações Confortáveis: 8 pratas   Refeições (incluem bebidas não alcoólicas) Refeição Pobre: 6 cobres   Refeições Modestas: 3 pratas   Refeições Confortáveis: 6 pratas   Bebidas Alcoólicas   Cerveja: 4 cobre Caneca e 2 pratas Galão (3,5 L)   Vinho comum: 2 pratas jarra   Vinho Fino: 10 ouros a garrafa

Recursos:

As muralhas são feitas de pedra polida, e as grades de ferro. Nas muralhas, há seteiras onde atiradores podem se esconder e mirar em invasores. Além disso, o portão conta com 1 trebuchet e 2 catapultas, que ficam constantemente virados para o lado de Gronnemar. O ferreiro do Portão pode negociar o concerto de armas, armaduras e equipamentos.

Conflito:

Os Portão do Vau estão constantemente em alerta para qualquer movimentação de Gronnemar. A manutenção do local depende estritamente do poderia econômico de Lord Edmund. Caso ele vá à falência ou morra, os Portão podem sofrer com isso.

NPCs Presentes

Miguel
  Miguel (C/G Priest), um halfling de meia idade, é o capelão do Portão do Vau. Miguel é sempre bem humorado e disposto a dedicar uma palavra de encorajamento e bênçãos de boa sorte para os viajantes. Ele tem uma voz estranhamente grave para um halfling. Apesar de seu trabalho como clérigo, Miguel é constantemente visto na taverna, auxiliando o taverneiro a fazer bebidas para os viajantes. Para ele, isso é como uma missão divina.   Senhor Comandante, Ser Farhan Nash
  Senhor Comandante, Ser Farhan Nash (L/N Human Gladiator), é um homem forte e de certa idade, Cavaleiro do Chifre Rubro. Ser Farhan é responsável pelo Portão e responde diretamente a Lord Edmund. Além do patrulhamento, o Senhor Comandante treina os escudeiros dispostos no portão. Sendo um homem de temperamento volátil, Ser Farhan perde fácil sua paciência se for confrontado com burrice ou ignorância.   Em sua juventude, Farhan foi escudeiro dos Chifres Rubros, sob o manto de Lord Edmund, que na época era Cavaleiro da mesma ordem. Durante a batalha do Vau dos Cavaleiros, Farhan, sendo apenas um escudeiro de não mais de 16 anos, empunhando uma maça de guerra, conseguiu derrubar alguns cavalos de Gronnemar, quebrando suas pernas. A coragem do escudeiro de, a pé, estar em meio a centenas de cavaleiros montados, com seus corcéis pisoteando a água e o cascalho do Rio Rubro, sem temer a morte, não foi o único de seus feitos. Ser Edmund, seu mentor, fora cercado por 4 cavaleiros com lanças e sua morte era certa, senão pela bravura de seu escudeiro que, se interpunha desesperadamente entre os inimigos, lutando junto a seu tutor. Durante aquela luta, Edmund foi capaz de desvencilhar os atacantes e remanejar seu posicionamento para, então, contra-atacar. Farhan, por outro lado, havia sido estocado no peito, num golpe de lança que quase o matou e sangrava, ainda de pé, enquanto os cavaleiros liderados por Ser Edmund realizavam o contra-golpe.   Pós batalha, o corpo de Farhan foi resgatado e, miraculosamente, ele sobreviveu ao ferimento no peito. Tendo sido condecorado por sua bravura e lealdade, o escudeiro foi rapidamente nomeado Cavaleiro.   Após Ser Edmund adquirir seu título de Lorde e construir os Portões do Vau, o mesmo ofereceu o posto de Senhor Comandante a Ser Farhan, que aceitou de bom grado seu cargo, o qual exerce há décadas.

Organizações Presentes

  • Chifre Rubro

  • História de Origem

    O Portão do Vau foi criado após a Batalha do Vau dos Cavaleiros por Lorde Edmund, senhor de terras locais. O nobre viu a necessidade de afunilar a entrada e saída de pessoas de Rúbria no Rio Rubro para tanto facilitar o controle de impostos quanto também para proteger de qualquer futura invasão de Kotka. Desde a criação do Portão do Vau, não houve qualquer outra tentativa de invasão pelos kotkanos.

    Relações com a Guilda

    A Aliança de Prata resolveu um problema local de goblins que estavam raptando pessoas. Após dizimarem um vilarejo de goblins devoradores de pessoas, resgataram quatro garotas sequestradas de um vilarejo próximo. Sophie investiu duas centenas de moedas de ouro para a segurança das redondezas, em específico a daquele vilarejo.

    Acontecimentos



    Expurgo aos Devoradores de Gente: Após a intervenção da Aliança de Prata, que se livrou de toda uma aldeia de goblins devoradores de gente e resgatou alguns de seus raptados, os soldados no Portão do Vau passam a ter bons olhos para com a guilda, principalmente para com Sophie, que doou parte de seu próprio ouro para melhorar a defesa do local.

    Portão do Vau

    Guarnição
    Reino Afiliado: Rúbria

    Governante
    Senhor Comandante, Ser Farhan Nash
    População
    150

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