“Sozinhos somos a caça, juntos os caçadores”
Descrição
A Toca da Presa Inferior é uma vila situada no norte dos Pântanos Sem Fim, na região de Sankarr. Fundada há menos de 200 anos por um grupo de desbravadores sankaros, a vila é habitada por um misto de sankaros e mestiços bestiais, conhecidos como Ferais, que se uniram para proteger a vila dos perigos do pantanal e dos ataques dos povos répteis. A vila é a primeira linha de defesa contra as ameaças vindas das estepes dos worgs, que ficam ao sul da vila, e é um importante ponto de passagem para os navegadores que cruzam a região de Sankarr pelo rio, bem como para aqueles que vêm de Gronemar a leste, se tornou um ponto de passagem entre os dois. A vila é governada por um Chefe do Porto, atualmente Lupo Pietro Guarniá, que é responsável por manter a ordem e a segurança na vila. A Toca da Presa Inferior é um lugar de coexistência entre os sankaros e os mestiços bestiais, que se unem em conclaves para proteger a vila e lutar contra os perigos do pantanal. A vila é sustentada pelo comércio dos que cruzam a região.
Descrição Visual:
Toca da Presa Inferior
A Toca da Presa Inferior é uma vila cercada pelo pantanal, com árvores altas e densas cobrindo toda a região. O ar é pesado devido ao calor e à umidade, e o som dos pássaros e dos animais selvagens é constante. A vila em si é composta por cabanas improvisadas feitas de madeira e palha, algumas delas cobertas por redes de palha para se proteger dos mosquitos. Há armadilhas e espinhos espalhados pelo perímetro da vila para manter as criaturas do pantano afastadas. As cabanas são construídas sobre estacas, elevadas do chão para evitar inundações e proteger dos animais que vivem na água. As árvores também são utilizadas como forma de defesa, pois existem redes de palha armadas no topo das árvores onde os habitantes ferais normalmente dormem. A vila tem um ar hostil e selvagem, com os habitantes usando roupas e armamentos feitos com materiais encontrados na natureza. A Toca da Presa Inferior é um lugar onde a sobrevivência é a tônica diária.
Uma espécie de muro feito a partir de estacas de madeiras é posicionado estrategicamente no sul da cidade, região de onde costumam vir os ataques das Estepes dos Worgs.
Sociedade
População:
A população da Presa Inferior segue muito do estereótipo sankaro, assim sendo, mestiços. A presença dos meio-orc e meio-elfos é enorme, contudo excluí-se o maior respeito às raças goblinóides, sendo violentamente rechaçados e tratados com grande desrespeito devido aos constantes ataques e invasões dos saqueadores vindos das Estepes dos Worgs. Há, entretanto, uma presença avassaladora dos mestiços mais selvagens, como os Shifters, que se uniram ao povo sankaro na luta contra os violentos goblinóides para proteger sua terra destes e mais perigos que possam vir do sul.
Cultura:
A cultura da Toca da Presa Inferior é marcada pela constante luta contra as ameaças do pantanal. Desde jovens, os habitantes são ensinados a caçar e se defender contra criaturas monstruosas e tribos hostis de povos répteis. A caça é vista como uma forma de sobrevivência, e é comum ver crianças acompanhando os adultos em saídas de caça.
A vida na vila é difícil e hostil, os habitantes sempre estão em guarda, já que estão em constante ameaça do povo réptil e dos goblinóides das estepes dos worgs. Por causa disso, é comum ver os habitantes andando sempre em grupos e nunca sozinhos, pois são ensinados desde cedo que a união é a chave para a sobrevivência.
Caráter:
Eles são pessoas leais e unidas, criadas para trabalhar em equipe e se protegerem mutuamente. A vida na Toca é dura e os habitantes aprendem desde cedo a depender uns dos outros para sobreviver. Eles são sempre vigilantes e cautelosos, especialmente com estranhos, já que a vila está constantemente ameaçada por ataques inimigos.
A caça é uma parte fundamental da cultura da Toca, e os habitantes são incansáveis caçadores, que seguem sua presa mesmo nas horas mais perigosas do dia. Eles se movem como lobos, caçando no penumbra do entardecer, quando a maioria das criaturas do pantanal estão ativas. Eles são também conhecidos por serem silenciosos e precisos, tendo a habilidade de se mover sem ser detectado.
Datas e Festividades:
Uma data importante é o Dia do Chamado às Armas, comemorado anualmente no começo do ano. Nessa data, os habitantes da toca celebram a vitória sobre os remanescentes do povo Kor'atun que tentaram invadir a vila há muitos anos atrás e só foram impedidos pelo auxílio e, com isso, união dos mestiços bestiais do pantanal. No Dia do Chamado às Armas, as ruas são enfeitadas com peles, flores e o povo costuma usar máscaras animalescas. Há, também, uma grande parada com a participação de toda a comunidade, a qual após seu desfecho, sucede uma grande festa com comidas típicas, música e dança. Os mestiços bestiais costumam, nesse mesmo dia, fazer diversas oferendas aos deuses animalescos, como a Caçadora, Vil, e o Pai das Feras, Mahrvos, tanto para presentear em gratidão quanto para pedir que sigam guiando os seus espíritos selvagens ao longo de mais uma ciclo terreno.
Outro evento ocorre mensalmente nas noites de lua cheia, quando o grupo de elite dos conclaves saem, comandados pelo atual Chefe do Porto, para caçar acampamentos de invasores e kor’atunianos próximos da Presa Inferior, nessa noite é dito que nenhum habitante sankaro deve atravessar as muradas e desbravar o pantanal, pois pode ser muito perigoso. Este evento é chamado de Massacre Umbral, tendo seu desfecho no amanhecer, quando este grupo trás inúmeros troféus para seu povo, mostrando que agora o pântano foi mais uma vez limpo por seus mais famosos caçadores.
Religião:
Na Toca da Presa Inferior, a religião é centrada em torno de dois deuses principais: Vil, a deusa da caça, e Mahrvos, o pai das feras. Vil é reverenciada como a protetora dos caçadores e a garantidora de boas caçadas, enquanto Mahrvos é visto como o guardião das criaturas selvagens e a fonte de força e coragem para os habitantes da Toca.
Os habitantes acreditam que a caça é sagrada e que cada caçada é uma forma de homenagear Vil e Mahrvos. Antes de cada caçada, os caçadores rezam aos deuses para que eles os guiem na busca de sua presa e lhes deem força e habilidade para vencer suas criaturas.
Além disso, os habitantes também acreditam que o sangue derramado durante a caça deve ser oferecido aos deuses como forma de agradecimento pela vida e alimento que eles proporcionam. Por essa razão, é comum que os caçadores ofereçam parte da carne da presa para os deuses em cerimônias religiosas.
Economia
A economia da Toca da Presa Inferior é baseada principalmente na caça e no comércio. Como é um ponto estratégico de passagem entre Gronemmar e a região de Sankar, muitos navegadores param na vila para comprar suprimentos e contratar rastreadores e caçadores de elite para ajudá-los a atravessar o pantanal.
Os habitantes da Toca da Presa Inferior são conhecidos por serem excelentes caçadores e rastreadores, e eles usam essas habilidades para obter sua subsistência e para fornecer carne e peles para os comerciantes que passam pela vila. Além disso, os conclaves de caça da vila, como o Conclave do Lobo-Guará, são altamente valorizados por suas habilidades de caça e são frequentemente contratados por navegadores e comerciantes para protegê-los durante suas jornadas pelo pantanal.
Serviços:
Governo
O governo da Toca da Presa Inferior é baseado em um sistema de chefe do porto, escolhido pelo chefe das águas, que é o líder máximo da vila. O chefe do porto é responsável por liderar a defesa da vila contra as constantes ameaças do povo réptil e dos goblinóides das estepes dos worgs. Ele também é responsável por garantir a segurança e a prosperidade da vila, bem como por liderar as atividades de caça e pesca. Além disso, ele é o responsável por manter as relações comerciais com outras vilas e comunidades, já que a Toca da Presa Inferior é um importante ponto de passagem para os navegadores que cruzam a região de Sankar pelo rio.
Poderio Militar:
O Conclave do Lobo-Guará é uma das principais forças de defesa da Toca da Presa Inferior. Eles são compostos por mestiços bestiais. . Eles são conhecidos por serem caçadores implacáveis e altamente habilidosos, capazes de caçar até mesmo as criaturas mais perigosas do pantanal.
Conflito
O propósito da Toca da Presa Inferior é, justamente, o combate contra os invasores do sul, normalmente os insanos goblinóides.
Organizações Relevantes
Os membros do
Conclave do Lobo-Guará são treinados desde cedo para serem caçadores, e passam por rigorosos treinamentos físicos e mentais para se tornarem os melhores na arte da caça. Eles preferem caçar na penumbra do entardecer, quando as criaturas do pantanal estão mais ativas e vulneráveis. Eles também são especialistas em rastrear e seguir suas presas, e são capazes de se comunicar uns com os outros através de uivos, o que permite que eles caçem em equipe com eficiência.
Além de caçar, os membros do Conclave do Lobo-Guará também são responsáveis por proteger a Toca da Presa Inferior de qualquer ameaça externa. Eles são treinados para lutar tanto em forma humana quanto em forma bestial (essa que se potencializa em noites de lua cheia), e são capazes de enfrentar até mesmo as hordas de goblinóides das estepes dos worgs. Eles são temidos por seus inimigos e respeitados por seus aliados, e são considerados a principal linha de defesa da vila.
Locais Relevantes
Jaula de Caça: É sabido que o Chefe do Porto e seus homens de confiança, um grupo de elite dentre membros dos conclaves, tem um salão subterrâneo onde apenas eles podem adentrar, é dito que lá ocorrem reuniões e são feitos interrogatórios e prisão de alguns capturados perigosos, sendo uma espécie de prisão solitária.
A Ilha Sagrada: A Ilha Sagrada, também conhecida como Ilha de Vill, é um lugar sagrado para os habitantes da Toca da Presa Inferior. Localizada no lago que cerca a vila, essa pequena ilha é coberta por uma densa floresta, e é considerada um refúgio para aqueles que buscam conexão com a natureza e com os deuses.
Os adoradores de Vill acreditam que a ilha é habitada por espíritos protetores e guardiões da natureza, e é comum vê-los realizando oferendas e orações na ilha. Inclusive os habitantes dizem que o povo réptil e os monstros do pântano não se aproximam da pequena ilha. A ilha é também um lugar comum para os caçadores e rastreadores da vila, pois é acreditado que eles podem receber bênçãos da deusa da caça antes de uma caçada. Depois de uma caçada bem sucedida, os caçadores retornam à ilha para oferecer parte da carne da caça como um agradecimento.
A Ilha Sagrada também é um lugar de peregrinação para os jovens da vila, que muitas vezes vão lá como parte de sua iniciação à caça. Eles passam dias na ilha, vivendo como os animais da floresta e aprendendo sobre os mistérios da natureza e dos deuses.
A Ilha Sagrada é um lugar sagrado e respeitado pelos habitantes da Toca da Presa Inferior, e é comum que os visitantes sejam convidados a respeitá-lo e a seguir as tradições locais enquanto estão lá.
A Feira das Peles: A feira das peles é um ponto central da vila, onde os habitantes se reúnem para trocar bens e serviços. É comum ver barracas e tendas armadas por comerciantes locais, vendendo desde frutas e vegetais cultivados nas terras da vila, até armas e roupas feitas por artesãos locais.
Os caçadores e rastreadores da vila, conhecidos por sua habilidade em encontrar os melhores tesouros na floresta, também costumam vender suas capturas na feira das peles. É comum ver peles de animais selvagens, chifres e garras de monstros, e até mesmo pedras preciosas encontradas durante as caçadas.
Os viajantes que passam pela vila também são atraídos pela feira das peles, já que é possível encontrar mercadorias raras e únicas, devido aos recursos da região e a habilidade dos habitantes em encontrá-las.
Além de ser um local comercial, a feira das peles também é um ponto de encontro social para os habitantes da vila. É comum ver grupos de amigos se reunindo para conversar e trocar histórias enquanto negociam suas mercadorias. A Praça também é um local onde as pessoas se reúnem para ouvir anúncios importantes do Chefe do Porto e discutir assuntos comunitários.
NPCs Relevantes
Lupo Pietro Guarniá
Lupo Pietro Guarniá [Shifter (Longtooth) - 34 anos - Leal e Neutro - Patrulheiro Beastborne 17]: Lupo é um homem de meia idade, com cabelos grisalhos e com o olho não cego de um verde penetrante e determinado que parece ver através das almas das pessoas e passa rigorosidade. Sua presença é séria e um tanto amedrontadora, devido à cicatriz que percore o lado direito de seu rosto e marcando-o com toda a dor e sofrimento pelo qual já passou em vida. Pietro é raramente visto sem estar trajando sua armadura de faixas metálicas e o mais resistente couro sankaro tingido em tons cinzentos e pálidos, tal como são suas duas espadas longas, cujas bainhas são enfeitadas, uma com detalhes que remetam a um lobo e a outra com detalhes de âncoras, sendo dito que são os símbolos de sua liderança entre os Ferais e os Sankaros, como Chefe do Porto da Presa Inferior. Ele é conhecido por ser um guerreiro feroz, sempre pronto para proteger sua vila de qualquer ameaça. Ele luta com duas espadas, mesclando habilidades marciais com a bestialidade de sua raça, e não é incomum vê-lo assumir aspectos mais selvagens durante os combates, apesar de ser um líder temido e respeitado por sua determinação e força, ele também é um homem sensível, profundamente afetado pela perda de seu mestre e pelo peso de suas responsabilidades. Ele luta incansavelmente para proteger a Presa Inferior e seu povo, não medindo esforços para manter a paz e garantir a segurança da vila. É dito que a amargura contra o povo Kor'atun o fez ser perseguido por sussurros e maldições do pantanal, fazendo-no crer que a ele foi dada a tarefa e fardo de trazer paz ao povo sankaro , só então podendo abandonar a dor de seu passado e as maldições a ele rogadas. Corre à boca miúda que Pietro tem acordos e contatos com o submundo que navega as águas sankaras, que é como ele consegue realizar boas compras de armamentos para a guerra privada da Presa Inferior, sendo o motivo pelo qual faz vista grossa para alguns acordos ilícitos que são travados em sua terra.
Rodric Juba-de-Mico
Rodric Juba-de-Mico [Shifter (Beathide) - 29 anos - Leal e Neutro - Bárbaro Berserk 12]: Rodric Juba-de-Mico é um homem que tem uma paixão ardente pela caça e pelo combate, um bárbaro furioso e feroz, conhecido por sua brutalidade em combate e sua lealdade ao povo sankaro, determinado a proteger a Toca da Presa Inferior e seu povo dos perigos do pântano. Ele é um membro renomado do Conclave do lobo-guará, um grupo de caçadores de elite especializados na luta contra os remanescentes do povo Kor'atun, sendo respeitado por todos os caçadores dos conclaves por sua experiência e habilidade em treinar novos caçadores. Embora seja um guerreiro temível, ele também tem um lado gentil e protetor, tendo inclusive a fama de bom e divertido beberrão nas horas vagas. Ele é um homem enorme, com uma juba de cabelos selvagens e uma barba mal cuidada, e usa roupas de pele com manoplas e grevas espinhosas que, quando está em combate, transforma-se em uma fera furiosa, usando toda sua força e agilidade para derrubar seus inimigos, sendo um mestre do machado pesado sem medo de enfrentar qualquer desafio que possa vir a seu caminho. Mesmo com o olho arrancado, ele ainda tem uma visão aguçada e é capaz de identificar ameaças com facilidade. Por fim, Rodric é um verdadeiro herói para o povo da Presa Inferior e é admirado por todos por sua dedicação e coragem de colocar sua vida em risco diariamente para proteger os cidadãos dos perigos do pantanal.
Selena Presas-Fortes (Meio-orc / Druida): Selena sempre foi uma criança diferente. Desde cedo, ela sentia uma ligação forte com a natureza e com os espíritos da floresta. Ela passava horas explorando a floresta, conversando com os animais e se conectando com as forças da natureza. Quando ela era apenas uma criança, ela descobriu que tinha um talento para cura, e começou a usar sua conexão com a natureza para ajudar os animais feridos.
No início, sua comunidade não entendia suas habilidades e achavam que ela estava usando vodu. Eles a evitavam e a temiam, mas aos poucos, eles começaram a perceber que suas magias eram reais e eficazes. Cada vez que alguém ficava doente ou ferido, Selena era chamada para ajudar. Ela curou muitas pessoas e animais, e seus poderes eram respeitados e temidos.
Com o tempo, Selena se tornou referência entre os adoradores de Vill, e sua devoção à deusa da caça era conhecida por todos. Ela acreditava que sua habilidade com a magia divina era um dom de Vill, e ela usava esses poderes para ajudar a sua comunidade. Selena é respeitada e admirada por todos os habitantes da Toca da Presa Inferior.
Origem
A Toca da Presa Inferior foi fundada há menos de 200 anos, quando um grupo de desbravadores sankaros se aventurou pelo pantanal em busca de novas terras. O pântano era um lugar perigoso, habitado por criaturas monstruosas e tribos hostis de povos répteis. Mesmo assim, os sankaros se estabeleceram na margem de um rio largo, onde podiam cultivar sua própria comida e se proteger das criaturas do pantanal, tendo sido guiados pelo mestiço órquico Hugo Perna-Manca, um vetereno sobrevivente da Batalha do Sangue Negro.
A vida na vila era difícil, mas os habitantes eram fortes e determinados, tendo Hugo como seu primeiro Chefe do Porto, o qual criou os conclaves desde cedo como milícia e treinou constantemente novos membros, visto que os ataques reptilianos vindos do pântano aumentavam dia após dia. No entanto, um dia, uma horda de remanescentes do reinado de Kor'atun, o povo réptil, atacou a vila. Os habitantes lutaram bravamente, mas estavam em desvantagem numérica. Foi em seu leito de morte que Hugo clamou aos deuses por ajuda, e pouco sabe-se se ele de fato foi escutado ou apenas os gritos de socorro e batalha não serviram como sinalizador, mas diz-se que logo após seu suspiro final a horda Kor'atun foi expulsa a uivos e rugidos por um povo que se esgueirava pelo pantanal, mas sempre se manteve escondido e pácifico, os Ferais. Estes mestiços bestiais, híbridos de humanos com animais selvagens, chegaram para ajudar e juntos, os sankaros e mestiços conseguiram repelir o ataque e expulsar os remanescentes de Kor'atun.
A partir daquele dia, a Toca da Presa Inferior passou a ser um lugar de coexistência entre os sankaros e os mestiços bestiais. Os habitantes continuaram a se unir em conclaves para proteger a vila e lutar contra os perigos do pantanal, erguendo um novo Chefe do Porto, o qual para a surpresa da maioria seria um desses mestiços, Soldré Bom-Agouro. A vila se tornou um importante ponto de passagem para os navegadores que cruzavam a região de Sankarr pelo rio, e assim os habitantes conseguiram se sustentar com o comércio e a vila continuou a crescer e se desenvolver, sempre lutando contra os perigos do pantanal, pois diferente dos sankaros recém-chegados à região da Presa Inferior, os Ferais locais já estavam enfrentando os Kor'atunianos desde antes, sendo gradnes especialistas em como enfrentá-los, ensinando as novas gerações sankaras em como contra-atacar.
Nos últimos anos o antigo Chefe do Porto, Soldré Bom-Agouro, faleceu por uma maldição rogada pelo povo réptil, e desde então o cargo foi passado a um de seus pupílos, Lupo Pietro Guarniá, um homem sensato e que é mestiço dos mestiços, sendo filho de mestiços élficos e bestiais e que é carregado por um forte amargor contra os remanescentes Kor'atun, tendo um governo muito mais rígido e violento contra os invasores, sejam répteis ou não. Alguns o chamam de Terror Sankaro, sendo um violento executor das leis e ordens locais.
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