Vale da Liberdade
“Nós somos os filhos do Chefe-Deus, não devemos estar um contra os outros, mas sim unidos! Juntos libertaremos essas terras para nosso povo!”
Descrição
Passando o vale entre os picos da montanha Carneiro Maior em direção ao norte gronnemari, um acampamento formado por rebeldes e sobreviventes mantém-se firme e em pé. O Vale da Liberdade se trata de uma pequena cidade improvisada e cercada por muros de madeira rudimentares, com diversas tendas e barracas espalhadas que abrigam ardilosos patrulheiros, bravos guerreiros e esperançosos goblinóides cujo único grande sonho é o de caminhar com liberdade, paz e segurança pelas terras que lhe são de direito, ou seja, por RubriaDescrição Visual:
Vale da LiberdadeEm meio ao gramado verde e com flores campestres do vale cercado pela montanha do Carneiro Maior, cercado por grandes árvores de pinheiro e protegida por muros de madeira rudimentares, praticamente feitos em toras e corda, está o grande acampamento do Vale da Liberdade. O acampamento é rudimentar, feito pelas mãos goblinóides, e de alguns peculiares indivíduos que se juntam à causa, contando com tendas, de pequenas a grandes, feitas de couros e tecidos que os mesmos conseguem coletar e saquear, sejam de caravanas gronnemari ou das restantes tribos goblinóides que se opõe à sua forma de pacificação e libertação
Sociedade
População:
Vale da Liberdade é formado majoritariamente por goblinóides, sendo eles aqueles que tiveram algum tipo de iluminação ou se sentiram sob o dever de ir contra a maré da velha tradição goblinóide em Rubria, indo contra a autoridade do chefe de Maldreg, mas não só de rebeldes iluminados é formada o acampamento, sendo grande o número de sobreviventes dos conflitos entre os clãs e tirania de Maldreg. Constituindo uma minúscula minoria do vale, há alguns indivíduos das mais variadas raças que habitam e lutam pela causa goblinoide, seja buscando seu fim com a vitória dos mesmos ou com um acordo pacífico perante Rubria.Cultura:
Vale da Liberdade é uma grande tribo mista, uma terra de rebeldes que se veem como justiceiros de uma causa solidária ao seu povo, mas mesmo dentro dos muros com tantos indivíduos que se posicionam contra as regras goblinoides de Maldreg, há uma grandiosa concepção de grupo entre seus habitantes, havendo respeito mesmo entre os mais fortes bugbears e os mais moribundos goblins. Um dos grandes traços da cultura de Vale da Sociedade é o quanto eles estão dispostos a acolher os foragidos, abandonados e feridos sobreviventes das Estepes dos Worgs, mas não se engane em vê-los como frágeis por sua compaixão, pois em seu sangue ainda corre toda a ardileza, força e ímpeto do Chefe-Deus que eles cultuam com tanta energia.Caráter:
É dito que, se você está disposto a dar sua força, coragem e alma à causa, você é bem vindo no vale, mas não ache que serão rosas, pois há muito trabalho e luta pela frente dos que decidem buscar a justa mudança. Os goblinoides de Vale da Liberdade costumam receber bem forasteiros, mas sempre mantendo uma atenção e cuidado para que não seja alguém mal intencionado contra a grande tribo que se formou ali. Muitos aventureiros perdidos ou entusiastas à causa buscam se juntar aos goblinoides, e estes são bem tratados, mas não como visitas luxuosas, e sim como um parente, ou seja, que deve trabalhar para ajudar a casa manter-se em pé. Alguns recém-chegados, principalmente do povo goblin, tende ainda a estar muito apegado às relações das estepes, e por isso tendem a faltar com educação ou querer forçar uma hierarquia racial que não existe, mas esses rapidamente são repreendidos pelos mais velhos e os que estão no comando.Datas e Festividades:
Festividades e celebrações não são incomuns no Vale da Liberdade, ocorrendo ritos comemorativos perante as vitórias que eles conquistam nas estepes, mas também tendo ritos fúnebres e tristes em respeito às diversas tribos que foram massacradas pela constante luta de erguer um novo Chefe-Rei dos goblinoides. A única celebração que ocorre anualmente em Vale da Liberdade é um triste ritual em homenagem ao primeiro e único Chefe-Rei, Thorgron, onde os goblinoides costumam ofertar ao Chefe-Deus suas preces e sacrifícios animais para que um novo verdadeiro e puro líder possa se erguer e trazer paz e força aos goblinoides abandonados à mercê da violência e injustiças das Estepes dos Worgs e Rubria.Religião:
É inegável, e inclusive motivo de repreensão aos que a ofendem, a enorme fé que os goblinoides do Vale da Liberdade tem para com o Chefe-Deus, Thagholk. Esses rebeldes e revolucionários se veem como a vontade do deus, sendo quase fanáticos, mas não extremistas violentos. Para eles a causa é um dever divino deles que deve ser cumprido para que sejam agraciados por um futuro abençoado.Economia
Diferente da maioria das tribos goblins, Vale da Liberdade não pode contar com a Estepe dos Worgs para realizar escambo, mas podem contar com o território gronnemari para tal, sendo comum eles buscam negociar com pequenas aldeias da região para conseguirem os produtos que lhes seria necessário, tal como também a eles não é incomum a tradição de saquear, tanto pelas estepes quanto no território gronnemari, apesar de eles não atacarem rotas das aldeias com as quais já negociam, sendo uma espécie de acordo pacífico e que, quase que numa ameaça, mantém as negociações sempre ocorrendo como garantia de não se ser saqueado. Eles são um local simples, e que o ouro que conquistam, usam para comprar recursos e melhorar o grande acampamento, tanto em seu poder bélico quanto em sua qualidade de vida, normalmente sendo o sustento dos refugiados muito mais importante do que melhores armas perante a visão dos que lideram o vale. Citando o sustento, o grande acampamento foi construído numa região abençoada com rios cuja nascente corre da montanha do Carneiro Maior, e cujos campos e floresta local conta com boas presas, principalmente ovinos, e insetos polinizadores, como abelhas, sendo agraciados com mel, lã e carne. Assim o acampamento consegue minimamente se sustentar com esses recursos e uma agricultura precária de grãos, portanto a negociação e saque ainda se fazem muito necessários para que a qualidade de vida não caia abruptamente em Vale da Liberdade.Serviços:
Sendo a tribo possivelmente com maior facilidade de contato com o exterior, o Vale da Liberdade tende a buscar auxílio exterior, sendo muito bem vindos os forasteiros que abraçam a causa. Desde serviços para ajudar na coleta de recursos, na construção do acampamento, no embate contra criaturas perigosas que surgem hora ou outra na região, seja vinda das montanhas, dos pântanos, estepes ou do território gronnemari, a verdade é que, se o Vale da Liberdade tiver recursos para pedir auxílio externo, eles não se acanham em fazê-lo, mas muitas vezes ajudar esses goblinóides em sua causa envolve a necessidade de um ímpeto caridoso, pois raramente o pagamento conseguirá ser em ouro ou bens preciosos de fato.Governo
O Vale da Liberdade é governado por um grupo de indivíduos, uma espécie de conselho de guerra, que é regido por um único estrategista, mas não por um chefe-guerreiro. A maneira que a cidade acampamento é regida está ligada à sua origem e seu propósito, sendo este o preparo do terreno para a reencarnação do verdadeiro Chefe-Rei, sendo eles apenas seus conselheiros e seu estrategista principal. Os cargos dos conselheiros são decididos a dedo pelo estrategista, enquanto esse é selecionado pelo conselho anterior quando o mesmo falecer, assim o conselho e estrategista vivem uma rotatividade seletiva, mas que muitas vezes acaba com os membros se repetirem até o falecer ou incapacitação de um membro.Poderio Militar:
A verdade é que claramente o Vale da Liberdade não é o lgar mais forte, seus muros são madeira e eles vivem em tendas, mas os indivíduos que vivem e treinam no vale aprendem a usá-lo a seu favor, sejam armadilhas de corda e buracos espalhados pelos bosques, assim como todos os recursos possíveis que eles conquistam pelo saque e aprendizado com os forasteiros, assim coletando fungos e ingredientes do vale e bosques gronnemari para criar tônicos e elixires, assim como uma inventividade bélica que os permite treinar as bestas locais com mestres de feras e confeccionar armas com pouco ou pobre material, mas que ainda assim conseguem exercer sua função. O Vale da Liberdade é fraco, mas não pode nunca ser menosprezado, pois a força que lhes falta por baixos suprimentos, eles compensam com enorme fé à causa.Conflito
Os sobreviventes fiéis do Deus-Chefe acreditam em um mundo que difere, e muito, de outras civilizações e raças, e apesar de serem receptivos com aqueles que abracem a causa, é inegável que fazem diversos inimigos, não só entre os goblinoides das estepes, mas também com cidadãos rubros e gronnemari que temem a expansão goblin como ocorreu no tempo de Thorgron. Não só isso como, para os antigos seres da montanha, eles são invasores do vale, como uma praga em expansão até certo ponto. Portanto, aos habitantes do Vale da Liberdade, resta a constante luta diária contra as criaturas e feitiços dos povos da montanha que acham um ultraje parte de sua invasão e consumo das sagradas cabras, e a tentativa de sobreviver aos grandes povos a seu redor, sejam tribos goblin, exércitos rubros ou aventureiros gronnemari defendendo as rotas comerciais de suas terras.Organizações Relevantes
Locais Relevantes
Cabana do Chefe-Deus: Uma das maiores tendas do Vale da Liberdade, a cabana em homenagem ao Chefe-Deus é onde o culto e oferendas ocorrem em nome do deus Thagholk.Cabana do Sopão: Para os que conhecem a estrutura de uma cidade normal, a cabana do sopão é o equivalente à maior e mais famosa taverna local, recebendo as pessoas e servindo a alimentação dos locais em larga escala, sendo cobrado apenas para viajantes a estadia e consumo. O lugar é gerido por um casal de bugbears bem peculiares e que fogem muito do padrão esperado.
Cabana do Estrategista: O equivalente à prefeitura do acampamento de Vale da Liberdade, é onde os conselheiros se reúnem com o estrategista e traçam os planos de ação, tal como consultar todas as necessidades locais de suprimentos e desejos dos habitantes.
NPCs Relevantes
Trilili DentõesTirilili Dentões [Goblin - 38 anos - Caótica e Boa - Clériga da Paz 13]: Dentões é uma antiga xamã do Chefe-Deus, sendo oriunda de uma antiga tribo que era formada apenas por mulheres que cultivavam seu louvor pela deidade goblinoide e se auto-proclamavam suas esposas. Contudo, com a passagem do tempo e a constante troca de liderança e agressão entre clãs, essas cultistas apaixonadas foram alvejadas e massacradas, restando apenas poucas sobreviventes que foram resgatadas pelas forças do Vale da Liberdade. Sendo uma goblinoide mais velha e já tocada pelo tempo, Tirilili carrega diversas marcas feias, mas nunca perdendo seu sorriso e aura amigável, pois onde outros povos podem não ver beleza, os goblins hão de ver. Sua doçura e personalidade divertida é o que faz da grande cabana que homenageia o Chefe-Deus um lugar de conforto para os recém-chegados e necessitados, permitindo que as tradições e conhecimentos sejam repassados para as futuras gerações que se dedicam à causa.
Sifara Punholargo
Sifara Punholargo [Bugbear - 27 anos - Caótica e Boa - Commoner]: Há um ditado de que nunca se deve fazer bagunça na Cabana do Sopão ou se pode levar um tapão, e a razão dessa tão marcante frase está ligada à grande, peluda e forte bugbear que administra essa espécie de estalagem, zelando tanto pelo atendimento quanto pela manutenção da estadia dos que assim precisam se proteger do relento. Ela tem uma personalidade forte, fala alto e, apesar de sua origem goblinoide, há quem a considere muito charmosa se você ignorar o quão bruta Sifara pode ser, mesmo em brincadeiras amigáveis.
Mativaru Punholargo
Mativaru Punholargo [Bugbear - 22 anos - Neutro e Bom - Commoner com feat Cooker]: Enquanto se teme levar um tapão como chamada de atenção na parte comercial da grande cabana, na parte operacional há um constante desejo de se tentar invadir, pois é dito que entre o caldeirão do sopão é regido pelo grande coração. Mativaru é um bugbear grande, mas não tanto quanto sua parceira, e que, diferente dos demais, não tem um porte físico grandioso, mas que compensa a falta do mesmo com uma delicadeza e empatia gigantesca. Ele é o cozinheiro por de trás dos quitutes servidos na cabana, fazendo dos recursos, às vezes, escassos os mais deliciosos pratos que poderiam ser servidos.
Simone Cachosd'ouro
Simone Cachosd'ouro [Humana - 20 anos - Neutra e Boa - Guerreira Cavaleira 8]: Se há uma chama de esperança em acordos de paz entre goblins e cidadãos rubros, essa chama-se Simone. A cabraleira que adentrou território goblin e foi emboscada, mas quando poderia se deparar com a lâmina para seu último suspiro foi salva pelos redentores do Vale da Liberdade. Simone vem de uma família de cabraleiros rubros que a muito tempo já perdeu seu antigo renome, sendo hoje apenas uma caco da história, mas que se dispõe a pagar a sua dívida de vida ajudando no que pode os goblinoides, mas mais que isso, após vivenciar o cotidiano deles dia após dias, buscando uma maneira de Rubria poder crescer em paz para ambos os lados da Montanha Mãe. Ela é uma jovem serena, mas com um código muito forte para si própria, buscando honrar a história de sua família, mas que isso, buscando permitir que tempos de esperança surjam e consolida-se mais do que qualquer outra coisa. Uma figura serena, mas calorosa que costuma ser encontrada trabalhando pelo acampamento, mas habitando a Cabana do Sopão.
Gotherm Mortequieta
Gotherm Mortequieta [Meio-Orc - 25 anos - Caótico e Bom - Ladino Inquisitivo 11/Patrulheiro 2]: Dinheiro é dinheiro, oportunidades são oportunidades. Gotherm é um criminoso, ou melhor, um cidadão acusado de ser criminoso na cidade gronnemari de Sankarr, e por isso o mesmo em sua fuga acabou encontram os goblins que lhe ofereceram abrigo em troca de auxílio, dando peso nenhum a seu histórico antes de juntar-se à causa. Ele é um homem quieto e muito mais prático e racional que qualquer outra coisa, sua habilidade com as armas de pólvora são um diferencial oriundo de sua terra de origem e a disposição que o mesmo dá ao Estrategista Cinzento ocorre devido a acordos feitos além da visão da maioria.
Ghatalmort, o Cinzento
Ghatalmort, o Cinzento [Bugbear - 58 anos - Leal e Neutro - Paladino Redemption 15/Ladino Mastermind 3]: Velhice costuma ser um sinal de fraqueza aos brutos bugbears, mas este ancião grisalho segue em frente com seus ideias e ímpeto por um futuro a sua raça. Ghatalmort vem de uma linhagem de bugbears que, a muito tempo, rege o Vale, governando com o rigor necessário, mas ao mesmo tempo tendo a empatia a seus irmãos e cega lealdade à causa. Ele é um estrategista que deixa mesmos os mais educados hobgoblins e generais surpresos, e isso acompanhado de sua presença de liderança nata, erguendo homens à beira da morte a soldados renovados pela esperança de um novo amanhã. O ancião é visto como um admirável guardião, protegendo todos que ingressam o vale e garantido um futuro melhor, mesmo que para isso ele próprio tenha de abrir mão de sua comida pelos outros. Sua presença é velha, seu corpo cansado e sua fala rouca, mas sua palavra e devoção à causa são inquebráveis, apesar de muito acharem isso belo, para ele é algo muito sério, sendo dito algumas vezes que o mesmo só poderá permitir seu sangue e linhagem descansar quando tiver atingido a prosperidade de seu povo.
Fiximina Matagal
Fiximina Matagal [Goblin - 17 anos - Caótica e Boa - Patrulheira Beast Master 3/Ladina Scout 9]: Muitas vezes aquilo que parece adorável pode ser letal, e esse é o caso da grão-caçadora Matagal, a conselheira responsável pela administração das bestas e serviços de caça e coleta do vale. Fiximina é uma jovem goblin que nasceu e cresceu no Vale da Liberdade, tendo sido criada como pupila do próprio Estrategista Cinzento em combate, mas se especializando muito mais em manobras que favoreciam seu corpo esguio e diminuto, deixando para as bestas, com as quais sempre teve facilidade em adestrar, a parte mais direta de confrontos. Jovem, acelerada e ansiosa, essa é a presença da goblin que, mesmo tão nova, está no conselho do estrategista para cuidar daquilo que apenas um patrulheiro poderia fazer.
Togomaru Lâmina-Afiada
Togomaru Lâmina-Afiada [Hobgoblin - 42 anos - Leal e Neutro - Guerreiro Samurai 15]: A força vem do aprendizado, o aprendizado do conhecimento, o conhecimento do permitir-se vivenciar, e o vivenciar leva à perfeita técnica. Estas palavras representam o conselheiro de armas, Togomaru, um hobgoblin que abandonou a muito tempo as terras goblinoides após o massacre de seu clã e escolheu vagar por terras além, se tornando um andarilho da Cordilheira das Nuvens, absorvendo de Turgon o conhecimento tão único da terra cheia de mistérios sobrenaturais. Um homem focado e que não teme confrontar o Estrategista em suas decisões, apesar de sempre respeitar a palavra final do mesmo. Sua presença trás a cultura de Turgon aos goblins, que muitas vezes aprendem a esgrima turgonita e usam-na para a batalha, sendo um grande diferencial contra quaisquer que sejam os inimigos a serem enfrentados. Togomaru é um homem de códigos, ordem e palavra, sendo impossível alterar decisões tomadas por ele, convencê-lo a fugir de seus deveres e ainda mais cogitar tê-lo como um traidor. Ele é quem, junto do Estrategista, treina as questões marciais e administra os arsenais e defesas não naturais do vale.
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