Descrição
A vila Kiseki é estabelecida na Ilha Kiseki, uma ilha encoberta por uma lenda misteriosa de um Kami que se perdeu, e fez da ilha sua nova casa, milagrosamente dando vida a terra que antes era devastada. A Ilha é conhecida por ser extremamente bela, repleta de natureza e tons coloridos. Não é incomum a ilha receber visitas de turistas de tempos em tempos. Os residentes são receptivos e animados, mas apesar da atmosfera tranquila, boatos correm por aí questionando a lenda da ilha conforme o tempo se passa.
A vila é bem estruturada, repleta de caminhos de pedra que aos poucos sobem até o grande Templo de Eiju, o qual a família Homa cuida. A família Homa governa a Ilha desde o começo de sua civilização. Dizem que o patriarca da família descobriu a ilha e conheceu o Kami que vivia nela, e então fez um trato com ele, e trouxe pessoas para a ilha. Ele obteve até mesmo suporte do Império para fundar a vila e reforçar o fronte marítimo de
Turgon. Por isso existe um grande porto na vila, além de alguns soldados preparados.
No entanto, ainda há uma boa porção da Ilha a qual a civilização não tocou. Eles são envoltos por uma enorme floresta, e alguns pequenos montes, incluindo o maior ponto da ilha, onde foi fundado o Templo de Eiju. Dizem que o templo foi fundado logo acima da caverna onde o Kami teve seu último descanso em seu corpo físico. E aparentemente existe um complexo sistema de cavernas no subsolo, o qual quase ninguém colocou seus pés até então.
Descrição Visual:
Vila Kiseki
A Ilha é indiscutivelmente bela, repleta de árvores de cerejeira, e com água cristalina cercando a Ilha. A vila possui estradas de pedra e um design mais simples na maior parte de suas casas,mas o Templo de Eiju faz um grande contraste. Sua estrutura é muito reforçada e bela, e é visível de quase todo ponto da vila. É possível encontrar diversas estátuas de um homem velho com um terceiro olho na testa pela vila, essas são representações de Eiju, o Kami das lendas da vila.
Na ilha existem diversas fontes de água cristalina onde pode-se encontrar uma diversidade de peixes, incluindo carpas. E parece que as cerejeiras florescem mesmo fora de época. Todos esses fatores atraem diversos turistas para o lugar, o que gera um bom movimento na vila além dos trabalhadores.
Sociedade
População:
A Vila é relativamente grande, possuindo cerca de 9.300 habitantes. É majoritariamente composta por humanos, mas possui algumas outras raças, incluindo alguns poucos descendentes de youkai.
Cultura:
Muito da cultura da Vila Kiseki está voltada à fé na lenda de Eiju, por isso o povo acredita sempre no melhor, pois os milagres irão acontecer enquanto a família Homa estiver lá. Eles são bem cerimoniais, e tentam ter o máximo de respeito com o ambiente, acreditando que o Kami talvez seja o espírito da própria Ilha. Sempre fazem pequenos amuletos e os usam para proteger suas casas ou parentes, após conseguir as bênçãos com a família Homa.
Caráter:
O povo da Vila Kiseki é bem receptivo a turistas, geralmente um povo alto astral. Devido às lendas da ilha, são bem despreocupados, e sempre tentam conversar um pouco com forasteiros, e de vez em quando até tentam convencê-los a passarem no Templo de Eiju.
Datas e Festividades:
Festival das Bênçãos. Ocorre uma vez a cada ano, no último dia. O festival vira a noite até o próximo começo de ano. É um grande festival que é feito próximo do topo da Ilha, no Templo de Eiju e se expande por boa parte da cidade.
Religião:
É um dos poucos lugares de Turgon onde o foco religioso não é
Inari ou algum dos outros
Quatro Lordes, ao invés disso, cultuam Eiju, o kami da Ilha. Diversas cerimônias são feitas em seu nome, e apesar de não esquecerem de Inari, parece que os residentes acham Eiju mais importante. Por causa disso, alguns lugares de Turgon tem um certo receio da Ilha Kiseki, e sempre ficam de olho. Afinal de contas, é um lugar fora do
Domínio Espiritual de Turgon.
Economia
Apesar de não ser uma grande potência, a Vila Kiseki é autossuficiente, plantam, pescam e criam seus animais, e conseguem sobreviver com isso. Mas diferente da situação da vila em si, o Clã Homa possui riquezas e tesouros adquiridos ao passar dos anos.
Serviços:
A vila não tem muito a oferecer além de estalagens, acesso a barcos de pesca e outros artesanatos. Além de possuir mercados que vendem diversos tipos de coisas, mas nada muito extravagante.
Governo
A Ilha é governada pelo Clã Homa, que também cuida do Templo de Eiju. É o clã que toma as decisões religiosas e estabelece a lei no lugar.
Poderio Militar:
Na ilha existem alguns destacamentos de soldados preparados para lidar com possíveis invasões marítimas, além de cuidar da própria sociedade. Além de alguns sacerdotes e clérigos que podem utilizar magia divina, mas esses estão em um número bem menor.
Conflito
Com o passar do tempo algumas pessoas começaram a questionar sobre Eiju, incertos se de fato a história do Kami é verdadeira. E se não for, o que na verdade aconteceu nessa Ilha, e com o Clã Homa? Esses questionamentos geram dúvidas na população, e a falta de respostas gera ansiedade. Além disso, alguns youkais malignos, mas não muito poderosos surgem de tempos em tempos na Ilha, ainda de forma inexplicada, já que ela não faz parte do
Domínio Espiritual de Turgon. O próprio Clã Homa costuma lidar com esses problemas. Alguns residentes acreditam que os youkais vem das cavernas da Ilha, que são profundas e inexploradas
Organizações Relevantes
O Clã Homa é responsável pela Ilha e pelo Templo de Eiju, e é extremamente influente na Ilha Kiseki. Se estabelecem no próprio templo, e um pouco abaixo dele possuem suas residências. O líder do clã é Razan Homa, um homem paciente e amigável.
Locais Relevantes
O Templo de Eiju é um templo dedicado ao Kami Eiju, que abençoou a Ilha a muitos anos atrás. É a principal atração da cidade, com uma bela arquitetura que realmente se destaca na vila, acima do maior monte da Ilha, o Templo é sempre visível, mesmo à noite, pela iluminação de suas lanternas. Muitos eventos são realizados no templo, e é o lugar de maior importância da Vila.
A Taverna da Estrela Cadente é uma taverna acolhedora e charmosa localizada no coração da Vila Kiseki. É frequentada por uma variedade de clientes, desde marinheiros e mercadores, até aventureiros e viajantes. A proprietária é Hoshi, uma mulher de meia-idade que cuida da taverna há décadas. É um ótimo lugar para conseguir informações, já que pessoas de toda a vila passam pela taverna.
O Porto situado no cais da cidade, é um lugar calmo, diversos pescadores são vistos no mar próximo, sempre trazendo peixe fresco. Também existem alguns navios maiores ancorados, preparados para viagens mais longas, ou até mesmo para a defesa do lugar.
NPCs Relevantes
Razan Homa é o líder do clã Homa, um homem paciente e amigável, mas não é de fácil acesso. Geralmente se encontra no Templo de Eiju cuidando de afazeres importantes, e quando aparece publicamente fora dali, geralmente é para falar com a população em geral.
Hoshi é a dona da Taverna da Estrela Cadente, uma mulher de meia-idade que cuida dos negócios há muitos anos. Tem uma personalidade gentil e agradável, e a habilidade de fazer qualquer um se sentir em casa na taverna. Tem um bom ouvido para as fofocas da cidade, e sempre tem uma boa noção das coisas.
Kota é um velho pescador bem conversativo que geralmente passa seu tempo no Porto, ele pode dar informações sobre o mar e sobre os acontecimentos da vila ligados aos pescadores e ao porto. Também pode ensinar sobre os arredores da Ilha, e entradas marítimas para as cavernas.
Origem
Todos da ilha conhecem a lenda de Eiju:
Há mais de mil anos atrás, o equilíbrio dos espíritos da natureza estava por um fio, e todos tentavam fugir, e tentar de alguma forma salvar suas vidas. Um desses espíritos que fugia se perdeu da terra numa tempestade, e quando pode perceber estava apenas flutuando ao mar aberto. Dia após dia, apenas podia ouvir o som das ondas, e não podia mais distinguir o tempo passar.
Não se sabe quanto tempo passou, mas depois de muito tempo, finalmente seu corpo acabou numa praia. Conforme aos poucos tomou consciência, Eiju se levantou e decidiu explorar, mesmo extremamente enfraquecido. A dor daquele dia não havia passado, mas parecia de certa forma estável. O lugar que ele se deparou foi essa grande ilha castigada pelo vento e pelo sal. Lá não existiam plantas e nem animais, apenas terra infértil e pedra. Foi ali que Eiju percebeu que seu destino seria perecer de uma forma ou de outra, então foi procurar um lugar calmo para encontrar seu fim.
O Kami encontrou uma caverna fresca, onde decidiu descansar para sempre. Ele se sentou num canto, e fechou seus olhos, aguardando o sono. A única coisa que pensava nesses últimos momentos era “Essa ilha pelo menos poderia estar cheia de vida.” Então, o sono chegou.
No entanto, o descanso eterno que buscava não veio. O cantar de pássaros começou a atrapalhar seu sono, então seus olhos se abriram, e Eiju saiu da caverna para ver o que estava acontecendo. Ele não sabia quanto tempo havia se passado, mas a cantoria dos pássaros anunciava a mudança. A ilha agora estava repleta de belas árvores, flores e plantas, diversos pássaros e pequenos animais percorriam de um lado a outro. A terra não só era fértil, mas toda aquela vegetação parecia até mesmo milagrosa. Eiju estava certo que um milagre havia acontecido, e estava disposto a esperar por outro. Então ele decidiu tentar se recuperar naquela ilha.
Centenas de anos depois, um jovem humano chega à Ilha, e fica deslumbrado pela sua beleza, e então começa a explorá-la para trazer essas informações de volta para Turgon. Depois de um tempo, encontrou a caverna onde Eiju estava descansando e conversou com ele. Eiju não tinha tanto a dizer, mas nutria grande interesse pelo jovem já que não conversava fazia sabe-se lá quanto tempo. O jovem contou que estava explorando para tentar trazer prosperidade à sua família nos tempos de dificuldade, e que ele não tinha muito tempo. Ele não esperava viver muito mais, pois uma doença de sua linhagem havia se manifestado de forma avassaladora no jovem, por isso ele buscava trazer prosperidade para a família antes que a doença o levasse.
Eiju disse a ele que parecia que essa ilha era abençoada, assim que chegou ela não tinha nenhuma natureza, e agora estava repleta dela. Ou talvez a presença dele tivesse mudado algo ali. O jovem acreditou, e ficou por alguns dias na ilha, mas sua saúde continuou a mesma, então ele decidiu voltar para Turgon. Eiju se despediu, e disse: “Espero que você se recupere de sua doença, e possa voltar aqui com outros para me visitar nessa ilha solitária.” E assim, o jovem se foi.
Tempos depois, ele retornou, dessa vez um pouco mais velho, e com uma dúzia de outros companheiros. O jovem afirmava que assim que tinha saído da Ilha com seu barco, sentiu que suas dores haviam passado, e a doença já não mais o acometia. E podia jurar que Eiju foi capaz de fazer esses milagres acontecerem. Então trouxe com ele mais algumas pessoas com doenças e ferimentos para que o Kami os tratasse com sua dádiva divina. E assim, ele se convenceu e o fez, desejou que todos fossem livrados de suas dores, e sua vontade ocorreu. Todos foram milagrosamente curados, e então o jovem fez um trato com Eiju:
Ele traria pessoas para morar na Ilha, e criaria um vilarejo, para que a Ilha não fosse mais solitária, e em troca, montaria um templo acima da caverna, no ponto mais alto, e iria intermediar esses milagres que o Kami era capaz de fazer. Eiju aceitou, e o jovem estabeleceu seu clã na Ilha, o clã Homa.
Aos poucos, mais pessoas foram chegando na Ilha pelas histórias, e a vila foi crescendo lentamente. Depois de muito tempo, dizem que o corpo físico de Eiju não existe mais, e resta apenas o seu espírito na Ilha, outros dizem que ainda está vivo na caverna de sempre, e outros poucos dizem que na verdade ele nunca existiu.
Acontecimentos
Recentemente
exorcistas foram investigar a Ilha, e não foram capazes de descobrir a origem dos youkais que aparecem lá. Isso gerou ansiedade entre os habitantes.
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