Wanaus
"As raízes profundas nem sempre levam a bons frutos, é necessário novo adubo para o crescimento da árvore"
Descrição
Fortificada e se erguendo das águas doces do grande canal que une o mar oeste às terras do norte, Wanaus um dos principais pontos de comércio de todo o território de Sankarr. Sua localização estratégica faz com que ela seja um importante ponto de comércio e trânsito para quem viaja de norte a sul, construída tanto em terra firme quanto sob as águas, tendo estaleiros, docas e comércio sob as águas, enquanto os habitantes locais vivem na região de terra. A fama da cidadela flutuante se dá por sua longa e bem estruturada barragem que bloqueia a passagem livre pelo canal, cobrando pedágio pela passagem, mas também amparando as embarcações e dando o suporte necessário a elas. O povo sankaro é conhecido por sua forte ambição e controle das águas doces, enfrentando os perigos de acordos com outras grandes nações, monstruosidades do largo canal e até mesmo as tribos órquicas do oeste, sendo dito que estas têm a mesma origem nos antepassados sankaros, o que não faz a relação menos hostil entre os imparáveis piratas das águas doces e os furiosos seguidores do Maneta. Num geral a cidade tem uma atmosfera de trabalho árduo, mas também de prosperidade, com muitos habitantes enriquecendo com o comércio e o pedágio cobrado nas entradas e saídas do canal.Descrição Visual:
As Hidrovias de Wanaus A cidadela de Wanaus é uma construção imponente, erguida sobre as águas do canal que com suas muralhas de pedra erguendo-se das águas do canal, formando uma espécie de barreira natural entre o mar dos destemidos e as terras do norte. A parte seca da cidade, localizada sobre a terra firme, é composta por uma série de edifícios de pedra e madeira, alguns deles com telhados bem trabalhados em barro. O centro da cidade é ocupado por uma grande praça, onde são realizadas feiras e outros eventos para a população local. Ao redor da praça, encontram-se diversos estabelecimentos comerciais de pequeno porte, sendo majoritariamente para o consumo dos locais, que vivem um tanto à parte dos seus irmãos da cidadela flutuante, criando quase que uma vila à parte, mas coexistente, com a parte sob as águas. Parte está mais fortificada, protegida por uma grande muralha de pedra com torres de vigia, erguidas nas pontas da grande muralha, permitindo aos caçadores uma visão clara das águas ao redor e alertas sobre qualquer ameaça. No centro da cidade, a torre principal se eleva ainda mais, sendo o lar do Chefe do Porto de Wanaus e o lugar onde os conclaves se reúnem. Na cidadela flutuante, encontram-se os estaleiros, onde são construídos e consertados navios, e as docas, que são movimentadas, com navios de todas as formas e tamanhos atracados e descarregando suas cargas. Enquanto os estaleiros trabalham incansavelmente na construção e reparação de embarcações, nas docas a população, majoritariamente do povo sankaro, se mistura com mercadores e viajantes de todas as partes, trocando mercadorias e notícias. A muralha também abriga o pedágio, uma série de enormes portões que controla a entrada e saída de navios no canal.Sociedade
População:
A população de Wanaus segue muito do estereótipo sankaro, assim sendo, mestiços. Contudo a gama de mestiços que habitam a cidadela flutuante é bem mais caótica que nas demais terras sankaras, pois é Wanaus quem mais recebe e abriga viajantes e comerciantes das terras nortes, tal como das terras sul, com frequência. Assim sendo, Wanaus conta com inúmeros mestiços comuns à região, como os ferais, órquicos e élficos, mas também tendo todo um tato com o povo resiliente do noroeste, os anões, ou então o povo banhado pelo sol de Ascalon e até alguns outros vindos das terras mais frias do extremo norte, como os golias. A verdade é que, em Wanaus é comum encontrar todo o tipo de grupos, sejam de origem mesclada ou não, mas ainda mantendo a maioria clássica sankara de mestiços órquicos.Cultura:
Aquilo que torna Wanaus única é o quanto uma cidade tem seus braços abertos ao exterior. A cidadela sobre as águas firma inúmeros contratos com os restantes membros do conselho gronnemari, tal como outros governos de norte a sul, dando espaço para que membros dessas terras criem uma espécie de consulados e tragam maior investimento na cidadela. É muito comum encontrar na grande cidadela, construídas sobre as águas com estruturas invejáveis de pedra, oficinas das mais diversas especialidades, sendo um grande investimento sankaro em abraçar esses negócios, criando até mesmo acordos de impostos atrativos. Assim sendo, enquanto nas Grandes Docas do sul e na capital de Sankarr você pode encontrar todo tipo de mercadoria de passagem sendo revendida, é em Wanaus que se encontram os grandes galpões onde elas são descarregadas e trabalhadas.Caráter:
Dentro do território sankaro há diversas fortificações, mas apenas três delas têm poder suficiente para tangenciar o status de cidade, sendo elas a que habita o eixo extremo do canal fluvial que liga norte a sul, a Toca das Grandes Docas, aquela cuja presença de raízes do povo é enorme, a capital Sankarr, e por fim a grande barragem de Wanaus. Entre as três há diversas características em comuns, mas aquela que define Wanaus como diferente é que, em Sankarr e nas Grandes Docas, estrangeiros sempre serão tratados com alguma diferença, o preconceito e desconfiança segue enorme e raramente o povo sankaro verdadeiramente abraça a ideia de permitir estrangeiros de habitarem suas terras, mas Wanaus não. Sendo a cidadela sobre as águas a mais distante do território do pantanal e berço da recuperação do povo sankaro, os que decidiram fincar suas raízes em Wanaus foram, com o tempo, aceitando as diferenças com outros, tal como aprenderam a diluir sua rejeição ao estrangeiro para poder crescer, afinal de contas foi na era dos heróis que grandes aventureiros de todas as terras se uniram na cidade barragem para navegar o pantanal e libertá-lo de seus grilhões de corrupção. Dessa forma, o povo sankaro de Wanaus, gostando de ser chamado de Wanauara,é extremamente receptivo e busca sempre firmar melhores laços que possam melhorar as relações, comerciais e políticas, do povo sankaro com o exterior. É, entretanto, mentira alegar que não há preconceitos e problemas dentro do povo, pois ainda há aqueles que acreditam que Wanaus é apenas mais uma fortificação de Sankarr e todas os costumes e raízes sankaras devem ser mantidas completamente, incluindo o de evitar relações profundas com o estrangeiro. Estes, normalmente, são o povo que habita o vilarejo em terras secas, costumeiramente os mais velhos e seus descendentes menos investidos numa ideia progressista.Datas e Festividades:
Tal como no traço cultural, Wanaus conta com uma gama de festividades quase infinitas devido à junção de tantas culturas. Há, entretanto, duas festividades maiores. A primeira é a Ascensão da Barragem, sendo uma festividade que comemora o firmar de Wanaus como uma cidade, no período das guerras demoníacas em que a capital era apenas uma ruína, e portanto o povo comemora alegre esse dia, sendo quase como a data de nascimento para o povo wanauara, nessa data eles costumam fazer um rito de disparar pólvora coloridas aos céus, algo que chamaram de fogos de artifício. A outra, um tanto diferente, sendo uma data de luto em nome dos heróis e aqueles que se sacrificaram para libertar a terra sankara dos demônios, principalmente exaltando o nome do grande inventor Wyatt James, assim sendo uma data onde eles costumam fazer oferendas às águas do canal, deixando flores e pequenos itens que remetem aos entes queridos que se foram, sendo um rito o Chefe do Porto de Wanaus, tal como qualquer outro que esteja pela cidade na festividade, derrubar um punhado de pólvora nas águas, em homenagem ao inventor styliano.Religião:
A religião em Wanaus segue o padrão sankaro, contanto com a ausência de templos, mas sim locais de oferendas entre as docas e margens do canal. Considerando as principais religiões sendo em nome de Vil e Chantrea, tal como os cultos secretos a Tarwulf, Moira e Mn’zog. Contudo, como um grande diferencial, há a coalizão cultural com novas fés, sendo muito comum encontrar estabelecimentos com símbolos divinos que fogem destes, tal como altares caseiros às demais divindades do panteão éryo, élfico e enânico.Economia
Wanaus é a cidadela mais rica do território sankaro, recebendo inúmeros comerciantes, remessas de mercadoria, serviços aos artesãos diariamente. Como Wananus escolheu se tornar um polo de artesãos, ela é preenchida por inúmeras casas de ofícios oriundas de diversas partes de Pheros, assim criando um grande centro mercantil e, de certa forma, industrial. A riqueza sankara vem, majoritariamente, de Wanaus, que consegue estabelecer essas relações, controles impostos e cobranças sobre mercadorias e a passagem do canal.Serviços:
Em Wanaus pode-se encontrar tudo que for necessário, contando com pequenos comércios de itens mundanos, até grandes oficinas de artigos dos mais variados, sendo o trabalho com a pólvora e misturas alquímicas, como unguentos e tônicos, o mercado mais forte dos wanauara. Além disso, como em todo território sankaro, Wanaus pode ceder serviços de caça e traslados pelas águas. Quanto aos que procuram trabalho, Manaus está cheio de ofertas, principalmente se você tiver interesse em garantir a segurança de uma carga por um preço mais em conta do que o oferecido pelos conclaves, ou se for um mestre de algum ofício disponível a ceder seus serviços.Governo
Wanaus mantém sua fidelidade às raízes, com um Chefe do Porto governando a cidade à sua maneira, mas respondendo aos comandos do Chefe das Águas que habita Sankarr. Contudo, fugindo um pouco do comum, o Chefe do Porto de Wanaus estabeleceu um conselho abaixo de si, criando uma roda de mercadores, onde os donos das grandes empresas das docas se juntaram com o Chefe do Porto para lidarem com os problemas e garantir que a cidade se mantenha firme, física e financeiramente. Esse grupo, chamado de Patronos das Docas, é formado por quem o Chefe do Porto crê que deva estar entre saus cadeiras, podendo depor ou elevar quem bem entender, apesar de não ser tão simples na prática quanto é no papel, visto que essas decisões políticas podem desequilibrar as relações mercantis dentro de Wanaus e com os reinos de onde alguns mercadores vieram para fazer suas sedes.Poderio Militar:
A força de Wanaus é, como em todo o território sankaro, virada aos conclaves, contudo diferente do habitual, há também fortes milícias locais contratadas pelos mercadores, incluindo membros dos Patronos das Docas, assim fazendo que o conclave seja a principal força, mas tendo suporte de diferentes outros tipos de forças, como os guerreiros enânicos que fazem a segurança do distrito de Mothrummröl nas docas. Além disso, a cidade conta com sua estrutura feita à base de pedra muito bem lapidada e bruta, usando madeira apenas onde necessário e, mesmo quando a usam, fazem questão de ser do mais resistente tipo. Suas grandes muralhas são abarrotadas de membros do Conclave do Gavião, especializados no uso das armas de fogo a longo alcance, tal como as muralhas contam com armas de cerco assustadoras, usando muito da pólvora em canhões, por exemplo, que miram tanto para o lado interno quanto externo do canal.Conflito
Os conflitos em Wanaus são mais internos do que externos, há sem sombra de dúvidas problemas com os parentes órquicos que habitam as florestas a noroeste, mas eles são fáceis de lidar com o poder bélico dos wanauara. O problema central está no jogo político dos mercadores que ocorre dentro da cidade sob as águas. Muitos comerciantes almejam fazer parte dos Patronos das Docas, outros querem derrubar a competição, e a sabotagem não é incomum, tal como o mercado que ocorre longe dos olhos do Chefe do Porto, dando espaço para uma Wanaus bem mais violenta e cheia de criminalidade, com verdadeiras máfias buscando o domínio da parte obscurecida das docas.Organizações Relevantes
Patronos das Docas: Os Patronos das Docas são o grupo de mercantes escolhidos pelo Chefe do Porto para fazer parte de reuniões que prezam pela manutenção de Wanaus, mas por debaixo do pano os patronos também são líderes das competições mercantis, buscando mestres artesãos para acolherem em suas oficinas e tentando ao máximo roubar receitas e outros artesões de outros mercantes. Não suficiente, entre os patronos, há membros que sob a luz são apenas mercantes, mas onde o olhar dos conclaves se torna turvo e facilmente comprado, grandes máfias crescem. Muitos fazem parte dos Patronos das Docas, alguns mesmo que indiretamente, como funcionários de funcionários, mas no fundo servir a um Patrono das Docas é fazer parte deles, o que conta com inúmeros deveres que giram ao redor das disputas de influência política e monetária, pois o desejo do patronos é, dia após dia, ficar ainda mais ricos.Locais Relevantes
Portal das Águas de Prata: Os grandes portões feitos de espessas portas metálicas, que selam o fluxo de passagem entre o canal e as terras sankaras, e a grandiosa muralha de mármore e pedra lapidado que ergue uma verdadeira barragem, a esta junção dá origem ao Portal das Águas de Prata, onde inúmeros caçadores a serviço do Chefe do Porto fazem a vigilância e vistoria de embarcações, indivíduos e mercadorias, enquanto outros membros do serviço público das docas, cobram as devidas taxas de pedágio para que então seja liberada a passagem pelos portões para atravessar o canal. Mecânica: A vistoria normalmente é feita por um grupo de dez membros do conclave, sendo que costumam-se ser oito deles adentrando as embarcações para checá-las, e três membros do conclave do falcão que fazem a supervisão de cima das muralhas para garantir que nada fuja da vistoria ou se torne um clima tenso, além disso um dos servidores de finanças. Caso a embarcação seja pequena, alguns caçadores tendem a ficar nas docas em que a embarcação atracou e, caso seja muito grande, mais caçadores podem se juntar à vistoria, mas sempre apenas um assessor de finanças. Ninho das Feras: Os conclaves de Wanaus costumam ser perítos do combate à distância, fazendo grande uso das armas de fogo, apesar de muitos deles também mesclam o combate corpo a corpo e a pólvora. Dessa forma a grande torre que fica sob a larga muralha é o ambiente comum dos conclaves, onde eles se reúnem, vivem, adquirem seus trabalhos e, também, é onde o Chefe do Porto habita e exerce suas funções, contando com os andares mais elevados da torre para uso próprio, como seu quarto, escritório e salão de reuniões dos Patronos das Docas Estaleiro do Bom Papo: O maior dos estaleiros de Wanaus, construído com o esqueleto de diversas embarcações que marcaram as viagens náuticas pelo canal e além, o Estaleiro do Bom Papo é um museu de relíquias para qualquer artesão de embarcações, contando com várias docas e estruturas suspensas para poder trabalhar inúmeros barcos e navios em simultâneo. É difícil não reconhecer o estaleiro, mas para os perdidos, há uma enorme placa com o nome de Bom Papo e uma versão miniatura da Arca da Liberdade, a embarcação em que o herói styliano partiu para libertar Sankarr dos demônios, pendurada abaixo. O nome do local se dá à carismática presença de Truk Matuk Presas-Ocas, um membro da raça órquica muito brincalhão e carinhoso com a história dos navegadores e das embarcações que os levaram a grandes feitos. A Anã Seminua: Uma das mais famosas tabernas de Wanaus, a Anã Seminua é um espaço rústico com arquitetura enânica feita nas docas. Sua porta dupla e janelas abafam o som de alta música, e das vastas risadas, brigas e contratos que são selados nos seios da anã. A taverna conta com uma mescla da robusta arte enânica em pedra e madeira muito bem trabalhada, mas fundido aos detalhes referentes Às embarcações e vida portuária, como mesas que lembram timões, bancos que são caixotes e barris de madeira, mas todos eles com faces enânicas entalhadas. Além disso muita seda é usada, dando um ar um pouco mais sedutor ao local, podendo ser facilmente confundido com um bordel esquisito pela sua estética. O mais icônico item que faz parte da taverna é a estátua da dona do lugar, feita em pedra lisa, seminua no centro da taverna, tendo suas partes escondidas por canecas e seda, o mesmo símbolo da placa da taverna. A dona da taverna é Brigita “Bate-Bigorna” Mrundoll, uma sedutora e parruda anã que veio para Wanaus expandir seus horizontes mercantis e acabou dando certo demais para abandonar o barco. Oficina Armamentos Wyatt: A lendária oficina fundada pelo herói styliano, Wyatt James. A Armamentos Wyatt cresceu nos últimos séculos, tendo começado como uma pequena casa comercializando armas e pólvora, mas que com o tempo foi se expandindo a um enorme salão com mais de um andar, sustentada sob as águas por enormes pilares de pedra e aço. Caso não se identifique a oficina pela estrutura industrial, pode-se sempre contar com a placa que contém o nome da Armamentos Wyatt e duas pistolas que se cruzam à frente de uma chapéu. A oficina tem uma parte comercial, como um saguão, onde armas das mais diversas formas e tipos ficam em vitrines, e onde um atendente guiará o produto de seu interesse, sendo este um muito educado e bem vestido forjado stylliano, Boris. Contudo, atrás das portas de aço de onde o barulho de metal abafado vem e, por fora, de onde o grande nevoeiro negro escapo por diversas chaminés, é onde fica a indústria criada pelo inventor stylliano e aprimorada por seus discípulos e, hoje, netos. Inúmeras bancadas de trabalhos, grandes máquinas movidas a magia e vapor, e muitas mãos trabalham na confecção das armas, não só de fogo, que o povo sankaro tanto usa, e o principal gênio por detrás das criações atual é Wyatt Gabriel, neto do herói stylliano que cresceu em terras sankaras e deposita toda sua convecção e renome de sua família em aprimorar, dia após dia, mais ainda o comércio da Armamentos Wyatt. Oficina Ervas Daninhas Construída sobre as docas, a oficina das Ervas Daninhas se assemelha a uma baixa torre, contando com algo próximo de três andares, toda feita em madeira e pedra polida, mas com a parte de pedra mais para a sustentação. A placa acima da porta carrega o símbolo de um bisão comendo ervas daninhas. O Local é simples, com uma única chaminé por onde fumo escapa, estes às vezes não sendo só cinza, tendo colorações variadas que dão a entender o que pode estar sendo cozinhado lá. Dentro do local, o andar térreo, é uma loja muito bonita e com bons produtos de hortaliças e outros ingredientes do pantanal que chamam a atenção de qualquer alquimista e curandeiro. Atrás de um balcão com diversos frascos e caldeirões, o responsável, um grande minotauro com semblante já muito calmo e pácifico, Bisons Chifres-de-Auréola. Bisons mora no terceiro andar e mantém o segundo piso como um estoque, onde ele também guarda as ervas e ingredientes utilizados para fins menos saudáveis, como venenos, e que só são trazidos à vitrine para clientes específicos ou que mostram muito interesse em pagar pela aquisição. Às escondidas, Bisons mantém alguns produtos mais excêntricos, como talismãs e itens tocados pelos mandingueiros, sendo um verdadeiro contrabandistas desse tipo de produto para estrangeiros que preferem fazer acordos longe da visão do Chefe do Porto e temem ir de encontro a um mandingueiro. A oficina conta com algumas de suas torres espalhadas pelas docas, trocando tamanho por quantidade.NPCs Relevantes
Ivan Fogofátuo Ivan Fogofátuo, Humano - 62 anos - Leal e Neutro - Patrulheiro Caçador 15 Ivan é um velho, mas realmente velho, caçador sankaro. Ele nasceu nas terras sankaras e desde jovem foi familair às armas de fogo, sendo um especialista em como usá-las da maneira mais letal possível. Ele é um renomado membro do Conclave do Gavião, tal como braço direito do Chefe do Porto, sendo amigo de longa data. Pode-se dizer que Ivan é quem mantém os conclaves em ordem, sendo o braço direito de Silmore. Ele é velho e marcado pelo tempo, tanto com cicatrizes quanto por dores do corpo e alma, sendo um senhor de não muitas palavras, mas capazes de expressar muito bem seus sentimentos com um olhar e uma gama de suspiros e grunhidos. Ivan tem muita paciência, mas se conseguir tirá-la dele o mesmo torna-se um sujeito bastante ignorante, com grandes chances de enfiar o cano de seu rifle na boca do responsável para dar um verdadeiro sacode no infeliz.Silmore Filho-das-Docas Silmore Filho-das-Docas, Meio-orc - 41 anos - Leal e Neutro - Patrulheiro Matador de Monstros 3/Ladino Mentor 15 - Silmore nasceu em Wanaus e viveu suas vidas nas docas, presenciando as várias mudanças de lideranças e vendo a constante tentativa da cidadela crescer, mas ser freada pela capital. Ele então se dedicou a estudar, algo incomum ao povo sankaro, aprendendo política, economia e o que mais fosse necessário para, talvez, conseguir trazer uma proposta que fizesse o Chefe das Águas aceitar Wanaus como uma potência sankara. E, de fato, ele conseguiu. Quando Vitor W. Ancorado ascendeu a Chefe das Águas, um antigo companheiro de Silmore, o mesmo levou a ele a proposta e foi, para a surpresa dos sankaros, muito bem aceito. Simore então passou a dedicar sua vida para o crescimento e manutenção de Wanaus, ainda respeitando todos os costumes e falas do Chefe das Águas. Ele é um homem centrado e, claramente, de negócios.
Truk Matuk Presas-Ocas Truk Matuk Presas-Ocas, Orc - 40 anos - Neutro e Bom - Commoner - Truk Matuk vem de uma linhagem de carpinteiros, mestres do trabalho com madeira, mas mais que isso, amantes do bom verniz e de fazer suas tábuas viajarem sob as águas. Ele foi ensinado desde jovem no conhecimento estrutural de embarcações dos mais diferentes tipos, mas mais que isso, ele foi ensinado sobre os contos de marinheiros, histórias absurdas que marcaram seus navios e tripulação na histórias para a eternidade. Esse grande amante de boas histórias de pescador é o grande colecionador dessa história naútica, recebendo tripulações e capitães com um coração quente, tal como aqueles que buscam se tornar donos de suas próprias barcas. Devido ao tamanho de seu estaleiro, Truk Matuk ocupa uma das cadeiras entre os Patronos das Docas.
Brigita “Bate-Bigorna” Mrundoll Brigita “Bate-Bigorna” Mrundoll, Anã da Colina - 128 anos - Caótica e Boa -Commoner - Brigita é uma anã muito cheia de energia e vida, ela é jovem para seu povo, mas já tem muita experiência de vida comparado a outros. Em Mothrummröl ela fazia parte de guilda de grandes cervejeiros e cozinheiros, mas seu espírito nunca coube direito às terra gélidas dos anões, e por isso escolheu viajar. Durante suas viagens conheceu novas pessoas, novas artes culinárias, e por fim encontrou um local para se firmar, perto de casa para fins saudosos e que lhe garantiria uma enorme gama de diferentes pessoas no dia a dia, Wanaus. Na cidade sob as águas a anã criou sua taverna e foi se tornando cada vez mais solta, marcando seu corpo parrudo com diversas tatuagens e adereços únicos a uma comunidade com forte cultura náutica, como seu grande brinco de âncora. Ela é uma moça muito alegre e adora visitantes, quanto mais de longe e com costumes diferentes, mas interessantes, assim como pode-se dizer que ela é guiada também por uma curiosidade por parceiros das mais diferentes raças e culturas, dando origem a seu apelido “Bate-Bigorna” não por amor à metalurgia, mas por por um fogo de paixão que ela carrega em seu peito. Como dona da mais badalada taverna de Wanaus, Brigita ocupa uma das cadeiras dos Patronos das Docas.
Boris Boris [Warforged - 97 anos - Leal e Neutro - Steel Guardian] - Boris é uma figura com uma forte personalidade, pois todos em Wanaus costumam conhecer o forjado de boina. Suas vestes remetem ao estilo de uma Stylia do passado, considerado ‘vintage’, com sua boina e gravata borboleta. Ele, contudo, não possui a mesma personalidade em sua fala, não sendo parte dos forjados que despertaram nos últimos anos de Stylia, apesar de seu mestre, W. Gabriel, crê que é apenas questão de tempo isso ocorrer. Assim sendo, Boris é uma figura um tanto robótica em sua fala e ações, sabendo guiar clientes dentro da loja, explicar sobre os produtos de maneira espetacular, mas não sendo capaz de compreender algumas interesses peculiares que fogem a lógica, ou mesmo a capacidade de negociação, não existindo promoções e pechinchas com o forjado.
Wyatt Gabriel Wyatt Gabriel, Humano - 21 anos - Neutro - Artificer Gunsmith 14 - Filho de uma lenda, Gabriel é um jovem que cresceu sob a sombra de muitas expectativas e, por isso, vive correndo atrás de alcançá-las. Como seu avô, e diferente de seu pai, Wyatt Jr, o garoto cresceu com uma gigantesca paixão pelo trabalho com o aço e pólvora, aprendendo a desmontar e montar armas desde de pequeno, preferindo ter como presente de aniversário um revólver com balas de chumbinho a um brinquedo besta. Desde sempre ele foi um pequeno gênio em sua área, e indo contra seu pai, que queria que ele abandonasse a Armamentos Wyatt para outros discípulos de seu avô, Gabriel correu atrás de se manter como mestre da oficina e, não só isso, seu dono comercial. Em seu aniversário de 16 anos, infelizmente, seu pai faleceu de um ataque do coração, deixando para trás responsabilidades que o garoto nunca soube que teria de administrar, assim o forçando a amadurecer ainda mais rápido do que o normal. Hoje, Gabriel mantém-se uma figura simpática e muito doce, mas com uma energia gigantesca, principalmente quando se trata de lidar com os negócios da família, mas essa sua parte juvenil some quando em frente a assuntos sérios, afinal de contas, ele é um dos Patronos das Docas.
Bisons Chifres-de-Auréola Bisons Chifres-de-Auréola, Minotauro - 42 anos - Leal e Mal - Artificer Alquimista 12 - Oriundo da Cidadela das Correntes em Neth’hare, Bisons sempre foi um grande mestre de pesquisas que fogem o saudável, criando diversos tipos de toxinas e venenos, mas sempre para buscar também vacinas e curas. Seu comércio, contudo, necessitava muito de ervas únicas na região de Sankarr e, cansado de pagar tão caro por suas remessas, ele escolheu mudar-se para Wanaus e iniciar seu negócio lá. O mercado de alquimistas não era tão grande em Sankarr e, por isso, ele conseguiu fazer sua oficina crescer muito e espalhar, como verdadeiras ervas daninhas. Bisons mantém seus funcionárias na linha, e esconde sua índole controversa atrás de uma semblante muito calmo e sereno, mas onde ninguém vê perigo cresce um dos mais marcantes chefes criminosos de Wanaus, com um comércio de produtos ilegais, perigosos e contrabando de amuletos vodu. Apesar de seu nome entre as mafias locais ter poder, seu nome limpo também tem, como dono das lojas de ingredientes do mangue, Bisons ocupa uma das cadeiras entre os Patronos das Docas.
Velho Bergamota Velho Bergamota, Meio-orc - 75 anos - Neutro - Commoner - Bergamota é um velho orc que ocupa da vila às margens de Wanaus, um dos que crêem que o que Wanaus faz é exagerado e foge às raízes da terra sankara. Ele vive indo até a margem do rio para pescar e praguejar contra os navegadores que passam por lá, às vezes passando dos limites e jogando pedras nos barcos, que quando ocorre obriga os membros do conclave a escoltaram ele de volta à sua casa. Apesar de sua índole, ele é parte do povo, e um idoso, o que faz a tradição do povo sankaro e vínculo com seu povo impedi-los pelos costumes de ousar qualquer mal ao velho, mas o mesmo não se vale para os estrangeiros, que claramente repudiam o velho e, se não causasse grande comoção, se livrariam do mesmo.
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