S01E22 - A Queda de Venomfang
General Summary
Fumaça ao longe
28 de Eleint de 1488 CV
A viagem de volta a
Phandalin tomou todo o resto da madrugada. Quando avistaram ao longe uma torre de fumaça subindo já havia amanhecido. Então apertaram o passo e correram para a cidade.
Venomfang sobrevoava a cidade a cada poucos minutos derramando sua baforada de veneno. Ao chegar em no topo de uma colina próxima onde seria visto,
Anthror Trotsk levantou
Luminífera em suas mãos, e chamou o dragão. Eles tinham o que haviam prometido. Ele deveria parar o ataque.
O dragão, no entanto, não cumpriu sua promessa. “vocês não são dignos de minha honra, vocês e todos os outros irão cair perante ao poder da deusa!” E assim levantou voo mais uma vez arrasando a carra na qual havia pousado.
Conversar não adiantaria. Deveriam atacar então e torcer para que os reforços chegasse, se é que haveriam reforços. As flechas de
Ahrah Naïlo cortavam o céu certeiras. Hoo, a coruja familiar de
Torian Gulor Danein, tentava distrair o dragão arranhando seus olhos. Em um momento de vacilo,
Folkor Shadowless se posiciona entre seus amigos para atacar com rajadas flamejantes, o que dá ao dragão uma ótima opurtunidade para soltar uma baforada, envolvendo os tres. Fokor cai.
Enquanto voava, Venomfang ainda se vangloriava e chamava reforços “Vocês não são nem de perto um desafio para mim! Venham meus lacaios e terminem com estes insetos!” E assim uma duzia de Galhos da Podridão sai das matas próximas e começa a avançar em direção a colina.
Anthror Trotsk avança para os galhos e enquanto eliminava um, conjura seu machado espiritual para se desfazer de outro. Torian vê varios galhos juntos e invoca o poder de seu patrono para eliminar um pequeno grupo de uma vez. Uma palavra e o som estilhaça o ar transformando cinco galhos da podridão em lascas. Ahrah dispara mais uma flecha contra o dragão que consegue desviar com facilidade. E Folkor aproveita para se distanciar e beber uma poção de cura.
Venomfang faz então uma curva no ar e se alinha com os aventureiros. Respira fundo para mais uma rajada do seu veneno mortal. Porém quando estava se aproximando duas duzias de flechas o acertam nas costas e nas asas. Ao longe Ahrah consegue ver vários humanos de armaduras avançando, alguns segurando arcos e outros segurando escudos com o emblema
Torian projeta seus pensamentos para a coruja e pelos olhos dela consegue ver o centro da cidade.
Garaele,
Sildar Hallwinter e
Daran Edermath lutavam contra mais alguns galhos da podridão e acabaram de receber a ajuda de mais membros da
Aliança dos Lordes.
Com os ânimos renovados a sucessão de ataque a Venomfang continua. O dragão em certo momento pousa perto de Ahrah e lhe acerta um golpe com a calda. O elfo se aproveita então para sacar suas espadas e desferir golpes contra a enorme criatura. Folkor dispara mais magias contra o lagarto gigante liberando a raiva pelo veneno que havia engolido.
Anthror e mais alguns soldados eliminavam os ultimos galhos da podridão e mais uma rajada de flechas voava em direção a Venomfang. Algumas ficando presas entre suas escamas e na membrana de sua asa. Um rugido de dor gutural sai da garganta do monstro, que começa a bater as asas para fugir.
A
Companhia Aventuresca tinha outros planos em mente. Anthror avança diminuindo a distância entre ele e o dragão, e quando consegue ver o alvo dispara uma rajada de luz. O projétil acerta o dorso do réptil e deixa uma marca luminosa. Torian então foca naquela marca e concentrando todo seu poder libera mais uma rajada. A fumaça roxa serpenteia pelo ar de forma estranha e explode nas costas de Venomfang. O dragão ruge uma ultima vez enquanto tentava subir mas a dor o puxa para o chão.
Ahrah já não se importava se o dragão estava morto. Ainda com suas espadas na mão ele corre para a carcaça e cava seu caminho ate perfurar o coração da besta e assim se assegurar de que ele estava morto.
Selûne mostra o caminho
A comemoração foi enorme. Naquela noite todos comeram beberam e dançaram. Torian agradeceu Sildar e Daran por conseguirem ajuda.
Gundren Rockseeker e
Nundro Rockseeker já começavam seus contatos para reiniciar a produção da Forja da Magia. Estavam contentes com a situação, apesar do irmão perdido, e em agradecimento dariam a Companhia Aventuresca 10% do lucro da Forja.
Folkor estava sentado ao lado de Garaele que cuidava de seus ferimentos enquanto Ahrah, ainda com algumas manchas de sangue do dragão, recostava em um canto bebendo e comendo.
Foi quando Torian se lembrou do pedaço de mapa que havia conseguido com Mormesk. As perguntas agora inundavam sua cabeça. Por que o mapa estava na
Mina Perdida de Phandelver? Por que eram três pedaços? O primeiro pedaço ele havia encontrado em uma biblioteca muitos anos antes e havia guardado por curiosidade. O segundo estava com Anthror e ele disse que era de um de seus antepassados. O bruxo então leva o anão para fora e comparam os três pedaços de mapa. Incrivelmente eles se encaixam e quando são perfeitamente alinhados uma luz prateada cobre as bordas dos pedaços, transformando três partes em uma. Anthror reconhece a magia como sendo anã, e diz que o mapa ainda guarda segredos.Quando iluminado pela luz do luar ele os revelará.
Por sorte já era noite e Selûne estava alta no céu. Quando sua luz atingiu o mapa ele todo brilhou e revelou um pequeno X. Atrás também foi possível ver um poema escrito na lingua anã:
Brilham as águas de Ammarindar
Como as estrelas cadentes despejam
Sobre as portas que ao coração levam
Nuas aos olhos sob o luar
Não se apresse ao caminho encontrar
O pai de todos e a mãe esperam
Os filhos que retornam ao lar
Os salões de Splendarrmornn escondidos
Pelas águas onde as estrelas vêm nadar
Nas profundezas reluz o brilho eterno
Das armas dos filhos de Ammarindar
Para onde o mapa os estava levando?
A politica na região ainda era tensa. Os magos de Thay estavam por perto escavando algo.
Iarno Albrek seria levado para
Neverwinter para ser julgado por seus crimes e a Companhia deveria testemunhar. Além disso, Nundro e Gundren precisavam de ajuda com os trabalhos iniciais da mina. Havia ainda o pequeno inconveniente do dragão morto no quintal de
Qelline Alderleaf, e do tesouro do próprio dragão que estava escondido em algum lugar.
A Companhia Aventuresca decidiu então se estabelecer provisoriamente nas ruínas da Mansão Tressendar enquanto resolviam estes detalhes. Neste período iriam pesquisar sobre este mapa recém adquirido e estes lugares que o mapa mencionava e se equiparem melhor afinal em pouco tempo teriam a forja da magia em funcionamento.
Estavam ansiosos para sair na próxima aventura porém as obrigações os prendiam ali por algum tempo.
Missions/Quests Completed
Character(s) interacted with