S01E01 - O início da jornada
General Summary
São apresentados os heróis
8 de Eleint de 1488 CV.
O Festival da Colheita está se aproximando, um tempo próprio para viagens antes que as garras do inverno se fechem sobre as estradas e deixem as viagens mais difíceis. Há quase 100 anos, em 1385 CV, o Ano do Fogo Azul, a deusa da magia,
Mystra, foi morta pelo deus da trapaça, Cyric, evento que desencadeou a Praga Mágica e o Retorno de Abeir.
A geografia e a geopolítica de Faerûn mudaram muito desde que
Anvhar Trotsk, Snake, Sinclair,
H'largh Mosh,
Petrukill Mephin e
Roswald Hagarth Stik derrotaram Yutrashorgum, Smaugflansharpped e
Advanon Holmstein, três criaturas que tentaram adquirir os poderes de divindades, cada um à sua maneira. Seus feitos foram cantados por anos, e apenas obscurecidos pelas tragédias que se seguiram.
Mas neste dia, reunidos estavam
Anthror Trotsk, um descendente de
Anvhar Trotsk, ainda que não direto,
Eladamri, um elfo vítima de uma tragédia que se abateu sobre sua comunidade, e
Torian Gulor Danein, um meio-elfo ligado a forças sobrenaturais, misterioso e curioso. Estavam eles ligados por dívidas de sangue, como entre Anthror e Eladamri, por interesses em comuns, como as metades de um mesmo mapa que estava dividido entre Anthror e Torian, e pelo simples fato de terem sido sobreviventes de uma mesma tragédia, como Eladamri e Torian
Uma breve história de nossos heróis
Anthror era um anão que deixara seu reino para trás após uma visão de
Clangeddin Barba Prateada e se aventurou pelo mundo para encontrar sua própria força e assim conseguir salvar povo de uma ameaça desconhecida. Um dos poucos pertences que ele levou de sua cidade foi um pedaço de um mapa que indicava o caminho para algo desconhecido.
Anos depois Anthror conheceu Torian, um meio-elfo sedento por conhecimento e com um segredo obscuro. Torian havia encontrado outro pedaço do mesmo mapa que Anthror tinha e estava procurando o resto. Os dois se cruzaram na cidade de
Neverwinter, como que por acaso. Torian resolveu contactar um velho amigo seu e ladrão:
Eladamri. O elfo poderia ajudá-los na busca pelo pedaço faltante do mapa. A cidade constava numa das partes do mapa e esperavam que ali estivesse a resposta para sua busca. Porém o rastro estava frio e a cidade grande é um local custoso. As pistas eram falsas ou distorcidas demais. Por fim, com as moedas acabando, os três resolveram procurar uma forma de ganhar um sustento.
De volta aonde estávamos em nossa história
Anthror encontrou em Neverwinter outro anão que conhecia,
Gundren Rockseeker. Ele não sabia da localização da parte faltante do mapa ou para que ele servia, mas as partes que possuíam apontavam para o vilarejo de
Phandalin, aos pés das
Montanhas da Espada. E era exatamente para lá que Gundren precisava que escoltassem suprimentos de mineração. Quando os contratou, o velho amigo de Anthror parecia muito animado, e um tanto receoso de dar mais informações. Dissera que apenas havia descoberto algo muito grande.
Partiu rápido na frente a cavalo, acompanhado do guerreiro
Sildar Hallwinter, um homem de aproximados 50 anos, mas ainda de aparência imponente. Era um cavaleiro da guarda de grifos de
Waterdeep. Disseram que precisavam colocar algumas peças em movimento antes que chegassem os suprimentos.
O grupo seguiu, como escolta, pela Alta Estrada que seguia para o sul e estava mais movimentada que o habitual devido ao inverno que se aproximava. Todos estavam fazendo seus estoques se preparando, ja que o inverno dificultaria as viagens. O percurso foi tranquilo e dois dias depois da partida chegaram a Trilha Triboar. De lá havia mais um dia de viagém até
Phandalin. A Trilha Triboar era mais estreita e muito menos utilizada que a Alta Estrada. Haviam muitas curvas e a vegetação do local ficava mais densa devido sua proximidade com a Floresta de Neverwinter. Eis que a meio dia do vilarejo…
Uma emboscada!
10 de Eleint de 1488 CV.
Eladamri avista à frente da trilha dois cavalos mortos, obstruindo a passagem. Próximo haviam elevaçõe sno terreno que impediam a carroça de dar a volta e escondidos na mata um bando de goblins. As criaturas saltaram, disparando seus arcos e correndo na direção da carruagem puxada por bois. Uma das flechas acerta o cocheiro no peito, que cai sem vida ao chão. A outra acerta o elfo.
Colocando-se rapidamente em combate Eladamri dispara contra os goblins, suas flechas cortando o ar sem sucesso e se perdendo na floresta. Os goblins são pequenos e sorrateiros além de estarem em vantagem numérica. Anthror já atento levanta e conjura as chamas de Clangeddin sobre um dos goblins arqueiros mas com um salto ágil a criatura consegue escapar. Torian se preparava para utilizar uma de suas magias porém o goblin é mais rápido e após reduzir a distância entre eles causa-lhe um fundo talho no peito com sua espada enferrujada.
Agora próximo do inimigo que acertara seu companheiro, Eladamri saca suas adagas e crava no peito do goblin erguendo-o. O pequenino demônio de dentes afiados bloqueia com sua vida a flecha de seu comparsa, que acertaria e provavelmente ceifaria a vida do elfo. Anthror começa então uma prece e segurando seu escudo, com um símbolo de dois machados cruzados no centro, invoca o poder de Clangeddin, fazendo com que o ferimento de Torian se feche. A luta não dura muito mais. O bruxo consegue finalizar um goblin usando sua rajada mística enquanto o ladrão finaliza outro goblin com uma flechada certeira. Outra criatura é finalizada com chamas prateadas invocadas pelo clérigo ao mesmo tempo que o último dos goblins tem sua vida sugada pelo toque gélido de uma mão fantasmagórica invocada por Torian.
Depois de se recomporem rapidamente o grupo examina os corpos e Anthror reconhece um dos cavalos como pertencente a Gundren. Após procurarem mais rastros no local e queimar os corpos dos golins oferecendo-os a Clangeddin, decidem perseguir os rastros dos goblins até seu esconderijo, onde esperam encontrar o Gundren Rockseeker. Eladamri toma a dianteira, e mesmo tendo reconhecido uma armadilha à frente, o elfo cai em um buraco coberto. É a rápida mão de Anthror que o segura e impede de cair. Agradecido, o elfo segue a frente agora mais atento e consegue evitar uma segunda armadilha, próximo a um riacho.
Ouvindo o barulho de um riacho, seguem adiante, sob a luz de Selûne. Ao avistarem de onde o riacho nasce, uma entrada em uma rocha enorme, colocam-se a explorar.
Eis que são surpreendidos por arqueiros goblins escondidos. Uma das flechas conseguindo ferir Anthror gravemente. Novamente, a mão fantasmagórica do bruxo encerra a vida de um dos inimigos. Porém, durante a batalha contra o restante, a adaga arremessada por Eladamri contra o goblin é usada para ferir Anthror. Com os retalhos causados pelo goblin, ele cai.
A rajada sombria de Torian encerra a ameaça e ele consegue impedir que Anthror vá se encontrar com seus antepassados. Julgando ser mais seguro retornar e levantar acampamento, o elfo e o meio-elfo arrastam o anão até onde tinham amarrado os bois e a carruagem e descansam após o combate.
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