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Os Nomes

Tudo o que há tem um nome.

Todo conceito de Ilienel existe, de uma forma ou de outra, em Centúria. Ele só funciona, só pode ser replicado e só existe de fato dessa maneira. Não se sabe os ritos ou meios pelos quais um Nome é criado, mas todos os que já existem estão no continente centuriano. As coisas nomeadas possuem maior ou menor força a depender de seu impacto no mundo; vão desde de cadeiras, poeira ou grama, até auroras, deuses ou pôr-do-sol. Dizem que no fundo de Centúria, num mar de magia etérea, as raízes do mundo escrevem repetidamente o nome de tudo o que há e ainda há de ser.   As Três Irmãs, originalmente Quatro, são um sistema desenvolvido pelos Estelares para organizar quatro importantes conceitos do Plano Material. Três deles são o tempo, o espaço e o divino. Sua existência nasce por uma particularidade dos Nomes, isto é, o fato de que para que as coisas no plano material existam, elas precisam estar no plano material em forma conceitual e material, e só assim podem funcionar. O mesmo princípio se aplica aos Pilares de Mistra, que substituem a Quarta Irmã, desaparecida no fim dos Anos do Caos.   Centúria, a primogênita dos primordiais, possui todos os Nomes de Ilienel. E assim sendo, estes quatro importantes conceitos foram desenhados e conjurados em quatro diferentes porções de Centúria: o Tempo está no topo da Sancre Elionor, que nenhum mortal pode alcançar sem ajuda dos deuses; o Espaço está no topo de Vasselheim, cujo topo só pode ser alcançado com a ajuda do destino; e, por fim, o Divino está no topo de Findamar, o único lugar que os Estelares acharam que os mortais de Centúria jamais alcançariam. A Magia estava no topo de uma torre há muito destruída, onde hoje é o Sul Pálido. As Bruxas de Izalith parecem servir como substitutas dessa Irmã.  

As Três Irmãs

  Em 231 da 3E, Isaac Astrea encontrou uma antiga referência às Três Irmãs no templo da Garganta do Mundo, após ser bem-sucedido em sua jornada, até ali, com Selune. Ele dividiu o que soube com o grupo, que relembrou suas experiências e deduziu já terem estado em uma das Irmãs — o topo da Vasselheim, onde um símbolo semelhante ao descrito por Isaac fora visto por Ília e Yarissa. O símbolo denotava três torres, a central maior que as duas laterais, com um topo bifurcado.   A julgar pela representação, o templo na Garganta no Mundo foi erguido ou reformado após os Anos do Caos, quando a Quarta Irmã já estava destruída. Talvez os Anjos, em menor número que os Estelares, tenham se concentrado em proteger este local ao invés das fortalezas do Círculo dos Doze, que eram muitas.   Darieth, em suas pesquisas no acervo dos elfos sangrentos de Lemiére, descobrira a existência de uma "torre no fim do mundo" que estava ligada à criação de Ilienel. As Três Irmãs, o grupo teorizou, juntas poderiam abrir qualquer caminho, já que articulam o tempo e o espaço com os poderes primordiais que fundaram o firmamento. Eles só precisavam de uma chave. Entretanto, há indícios da existência de uma quarta torre, que pode não mais existir fisicamente. Como cada torre se articula teoricamente a um conceito, o conceito da irmã desaparecida precisa estar necessariamente ligado ao conceito da última Irmã. Ao que tudo indica, todas as irmãs se organizam a partir da Garganta do Mundo.  

Sancre Elionor

Localizada próximo de Astrea, a Sancre Elionor é uma torre de origem desconhecida e sem maneira de acesso evidente. É dito que ela é a construção mais antiga do continente e as horas parecem mais longas quanto mais próxima dela um indivíduo está. Segundo o mito, nas "entranhas do tempo, as luas puderam abençoar uma mortal e suspender a lógica das eras".  

Vasselheim

A lendária torre dos elfos sangrentos existiu primeiro apenas como uma cúpula lançada na Mitária para navegar, perdida no espaço, ainda que sua âncora invisível existisse no plano material, já que o espaço precisou ser criado nele. Os elfos sangrentos descobriram essa âncora e a conjuraram de volta para o plano material, selando-a numa câmara no topo de sua torre central.   Eles extraíam e utilizavam essa energia para seus rituais, o que cessou com a conversão dos elfos sangrentos para sua maldição vampírica, ocasião na qual Escellion, o Arquiteto Divino recebeu a missão de criar infindáveis labirintos entre a base da torre e seu topo. Para isso, o sábio arquimago, investido com as bênçãos divinas de Hodor, usou o próprio conceito do espaço para fazer a Vasselheim que hoje é conhecida, colocando tal poder fora do alcance, sobretudo, das mãos dos elfos sangrentos.  

Findamar

Os mares ao redor de Centúria são terríveis, e após alguns dias longe do continente, embarcações em alto-mar se perdem para sempre. Arquimagos acusam uma poderosa tempestade de impedir os avanços civilizatórios de Centúria, enquanto outros falam de criaturas gigantescas que destroem os aventureiros. Há aqueles, ainda, que acreditam que os viajantes simplesmente decidem ou não sabem como voltar, ou ainda só temem não sobreviver o retorno.   Seja como for, Findamar é como chamam o fim do mundo, e ela é apontada como a mais distante das três irmãs, longe dos olhos de qualquer mortal.    

O Círculo dos Doze

  Essa misteriosa organização ou ordem é vagamente mencionada nos textos mais antigos do Calendário dos Deuses, tendo sido descoberto por Cidália em uma das ruínas daqueles fortes abandonados. Alguma raça Celeste, possivelmente as primeiras gerações após os Estelares ou as últimas fileiras deles mesmos, compunham esse grupo. Tudo indica serem responsáveis por monitorar alguma coisa: nas ruínas dos elfos sangrentos encontradas em Lémiere, Ília Raich viu um mapa que flutuava e indicava pontos no mapa centuriano, e até agora o grupo tem assumido que eles são Pilares de Tussidum ainda ativos; em Anequina, onde o grupo buscou Aredhel, inscrições sugeriram algum sistema para proteger as Três Irmãs.   Inscrições no Zigurate
"Aquilo que é doze se tornará um só. O que antes havia de todo o resto, permanecerá. [...] Aquele que não tiver poder, não o deseje. Aquele que tiver, não confie. E aquele que tiver visão, não a dê ouvidos. [...] Nós que erguemos estes salões não mais aqui estamos, mas pavilhamos o caminho. Aqui, tudo pode virar um só."

 
  Cidália, até então, tem as informações de que: (i) a Garganta do Mundo é o catalizador de algum sistema ritualístico ligado ao Círculo dos Doze, um lugar que só pode ser aberto com uma "chave completa". (ii) No templo da Garganta, há referência ao Tempo, o Espaço e o Divino; (iii) Vasselheim é uma das Irmãs, porque o aspecto do Espaço é claramente óbvio nele, e a Sancre Elionor, do outro lado do continente, segundo relatos míticos, pode estar relacionado ao tempo; (iv) as Bruxas de Izalith, pilares que sustentam a magia, surgiram quando o Círculo dos Doze já deixavam de existir, e sustentam a magia. Podem substituir um Quarto Eixo, destruído no final dos Anos do Caos.
Tipo
Metafísico, astral
Criado por
Primordiais
Status
Funcionando
Manuseabilidade
Conceitual, arcana, divina
Importância
Essencial para o mundo conhecido

Apoteósis

Quando uma Apoteósis ocorre, o candidato à deus está literalmente apropriando-se de um Nome, ou seja, ingressando o Nome no seu próprio. Essa mescla de conceitos é instável e requer grandes quantidades de energia. Por isso, como Cidália descobriu há algum tempo, Apoteósis não é interessante para a mortalidade.  

Divergência

A Divergência é um Nome criado junto com o mundo, uma válvula de escape que é parte de seu funcionamento normal, escoando energia primordial para fora do Plano Material. A explosão de energia primordial divina da Interferência Divina e outros eventos de proporções colossais tornaram Centúria extremamente sensível a esse tipo de energias, desregrando o funcionamento da Divergência. Talvez a repetida interferência em Nomes fundamentais para o equilíbrio de Ilienel, como a Passagem de Antares, a Interferência e o Sangramento, tenham desequilibrado demais o seu conceito.  

Outros Nomes

Como, em teoria, Centúria serve de fundamento para toda a existência manuseada pelos primordiais, há Nomes em Centúria que, no momento, não estão inteiramente nela. Isso inclui existências ligadas a planos derivados do material, como os Infernos, o Abismo, os Planos Celestes, a Agrestia das Fadas e muito mais.

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