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Centúria

"Você pensa que esse é o fim? Pensa que pode colocar fios em alguns reis e tomar este continente para si? Escute bem o que tenho a dizer, usurpador – eu posso ter falhado em parar seus planos, mas pelas duas luas no céu, Centúria haverá de fazer com que aprenda o seu lugar!"
Merlin de Ambrósia para Circerus, o Sábio.
 
Centúria é um grande continente localizado no Oceano Eressiano. É por onde se iniciou o tecimento de Ilienel, segundo contam os mitos primordiais; é também palco do surgimento dos primeiros Deuses Apoteóticos. Rico em magia, história e segredos, é amplamente considerado por forças universais como o centro de seu planeta.   Pela maior parte da história do mundo, foi o lar de três grandes raças élficas que eram os próprios Estelares após a decisão de abdicarem de sua magia divina, que foi imbuída no continente segundo instruído pelos Primordiais. Logo após, estes deixaram o planeta e os Estelares se sentiram traídos e abandonados, sem uma maneira de voltar à sua forma graciosa. Durante os Anos dos Caos, eles escravizaram ou dominaram outras raças do continente, sobreviveram as Guerras Dracônicas e eventualmente foram quase completamente erradicados pelos humanos, que dominam o continente até os dias atuais.   Geograficamente é um continente muito diverso, com estações longas que demoram de 12 a 18 meses para mudar. Há florestas, selvas e savanas; pradarias, tundras e taigas; pântanos e mangues, bem como colinas e montanhas. Dos corpos de água que estão no interior do continente, destacam-se o Lago Asta e o Mar de Jade. As águas a leste são chamadas de Mar Nascente; a oeste, Mar dos Cristais; ao sul, Mar dos Fantasmas e ao norte Águas de Istishia.
 

Etimologia

O nome "Centúria" é uma corrupção de "Sen-úri Ar" (Céu Estrelado), maneira como os Humanos Originais chamavam o continente em Oitar, língua de troca que evoluiu para o Comum moderno, após sua mistura com o Luari e fragmentos do alfabeto Espruar. Ele não tem qualquer relação com a maneira como os elfos chamavam o continente, "Doriéra Armati" (Terra Primogênita).
 

Geografia

O continente tem terreno irregular que no geral está acima do nível do mar em sua porção oeste e vai baixando até o extremo leste, estando inteiramente cercado de águas. O traço mais marcante do continente é seu afunilamento central bem na porção do Lago Asta e, mais a sul, o Mar de Jade, responsável por manter o centro do continente fértil. Outrora, esses dois pontos centrais serviram como importantes meios de troca entre as civilizações do leste e oeste centuriano, mas séculos de conflitos militares e religiosos (bem como os preconceitos provenientes desses preceitos) levaram a tamanha distinção e separação que o lado leste do continente passou a ser chamado de Londor, uma porção "à parte" de Centúria.   No extremo sul há uma região conhecida como Sul Pálido, da qual pouco é conhecido. Ela se estende por muitos quilômetros e varia entre tundra e um deserto gelado com montanhas baixas e quase invisíveis aos olhos, tamanha a quantidade de tempestades de gelo. No que diz respeito a montanhas, destacam-se as Montanhas de Ferro e as Montanhas Douradas, a primeira sendo na verdade uma gigantesca cordilheira e a segunda sendo centro de importantes eventos londorianos.  

Nordeste: Terra Nascente

Uma região de selvas antigas e densas florestas que raramente abrem-se para campos. O grande rio Reich corta essa região de Londor, desaguando no Mar Nascente, ao leste. O litoral nordeste está apenas de 2 a 4m acima do nível do mar e vários de seus trechos são pântanos ou mangues. Dessa região se originaram os Tabaxi e os Forossianos, estes últimos tendo construído um grande reino que conquistou boa parte de Centúria. No lado oeste dessa região está a Costa do Nevoeiro.  
  • Selvas de Êfenia: a terra-natal dos Tabaxi, que inclui a Costa de Istishia e parte da costa para a Baía das Espadas. É tanto uma região geográfica como política; toda a selva é considerada domínio de Êfenia.
  • Grande Pântano: a costa leste abaixo do rio Reich é um enorme pântano que serve de lar para uma etnia forossiana famosa por compor um secto religioso de penitência e expiação.
  • Fronteira dos Males: uma enorme floresta que serve de fronteira com os Campos da Discórdia, lar de uma importante ordem militar forossiana que alavancou seus esforços bélicos para controlar as terras vizinhas.
  • Costa do Nevoeiro: uma costa que encompassa o lado leste da Baía das Espadas. Por causa do fenômeno conhecido como Névoa das Serpentes, é amplamente considerada inabitável, apesar da cidade-forte dos Ilitianos, Nicomandres, persistir.
  • Leão de Gordan: uma região que encompassa a maior parte do território e, portanto, do nordeste de Londor. É o centro do Principado de Leriones, cuja capital é Forossa, onde sempre é dia.
 

Norte: Fiera Antiga

No norte do continente está a Fiera Antiga, uma pseudo-península quase completamente cercada por água: do lado direito está a Baía das Espadas e ao norte, as Águas de Istishia. Ela é cortada em duas metades pelas Montanhas Círios, separando duas antigas etnias humanas: os Fierardi e os Shurianos. Fundo no subsolo da Fiera está uma das últimas cidades duergar ainda de pé na 3E.  
  • Costa Fierardi: o litoral que serve de lar para os humanos fierardi do Reino Nadiano, cuja capital é Nádia. Ao sul da cidade estão os daneses, de hábitos bélicos e reservados; ao norte estão os austrinos, de hábitos aventureiros e comerciais. É uma região que alterna entre florestas, pequenos pântanos e estranhas dunas.
  • Terras de Sal: uma região ao extremo norte da Fiera, dominada por vegetação cinzenta, areia salgada e lagos de sal. Importantes minas nadianas estão nessa região, em assentamentos como Enburg.
  • Deserto de Lèmiere: um grande campo florido convertido num irreparável deserto adornado por velhas ruínas. Dizem que o volume de areia surgiu quando as flores se desfizeram após o desaparecimento de Óberon, o Rei das Fadas. Ele se estende até o litoral oeste, formando dunas no caminho.
  • Bacia do Slovesa: a porção mais ao sul da Fiera, cortada por três grandes rios. É a mais diversa região fierardi, contando com florestas, selvas, colinas e planícies. Uma importante cidade mercantil, Gringar, faz o intercâmbio entre os niverianos, nadianos e alessianos.
  • Vales Ecoantes: um extenso vale perto das Montanhas Círios, bem no centro da Fiera. É um trecho no qual a magia se comporta de maneira estranha e onde estava a cidade perdida de Ociarum.
  • Península de Juhal: uma península que fecha o Coração da Baía, separando a Baía das Espadas em duas porções. Nela está a Grande-Floresta de Juhal, única de seu tipo, que abriga ruínas antigas dos elfos sangrentos e um notável círculo de druidas.
  • Retiro de Além: no noroeste da região está uma floresta que serve de lar para os misteriosos e reservados Ashari de Terra e os gnomos da Cidade-estado de Nerem.
 

Norte: Nivéria Antiga

Uma região preservada desde tempos imemoriais, em parte devido ao fato dos Shurianos simplesmente não terem muito interesse em explorar suas riquezas. É dominada por grandes e belas florestas, e às vezes é possível se deparar com morros irregulares onde estão antigos templos dracônatos. Há poucas estradas em Nivéria, mas todas são calçadas; seus assentamentos estão quase sempre nas margens do Kitakami.  
  • Grande Amaterasu: uma floresta rubra e rosa que domina quase completamente a porção leste da Nivéria. Os shurianos possuem mitos variados sobre os perigos que nela existem. Dizem que dragões ainda existem ocultos em seu interior.
  • Veia-rio do Kitakami: as terras que circundam os dois bancos do Kitakami, poderoso rio que corta essa região. As cidades niverianas são quase todas feitas à margem desse rio e seus braços. Em relação ao resto da região, os arredores do rio são um declive rápido, mas íngreme, que os niverianos aprenderam a aproveitar com habilidade na agricultura.
  • Planalto dos Adormecidos: região a sudeste da Nivéria, palco de uma batalha decisiva entre Edália e Soile durante a Interferência Divina. O fomoriano dos segredos profundos acabou sendo derrotado, bem como seu segundo-em-comando, Vecna, que foi jogado adormecido nas profundezas do Cânion de Vecna, no centro do planalto. O Planalto conecta a Nivéria com a Fiera.
  • Atsumo-jōtai: um trecho de terra no noroeste do Grande Amaterasu. É onde outrora ficava a capital do Estado Atsumo, um shogunato niveriano que servia os dragões durante até as Guerras Dracônicas. Suas ruínas são amplamente consideradas amaldiçoadas, mas samurais e sábios viajam até lá para provarem sua honra, seu valor e seu respeito aos erros do passado.
  • Yaukishima: uma floresta de cedros que faz fronteira com as terras de Cobrie, cidade mercantil e mineira da Fiera Antiga. É lar dos Satyr e Centauros, que preferem não se envolver com os humanos da região. Os shurianos juraram ser amigos desses povos há muitos milênios, numa grande momento de dificuldade para ambos.
  • Lamento dos Trinta: um pequeno bosque no sudeste da Nivéria que faz fronteira com a porção fierardi do Planalto dos Adormecidos. Outrora, o bosque abrigara o mais famoso dojô niveriano de seu tempo, mas todos os seus discípulos cometeram seppuku quando seu mestre foi injustamente sentenciado à morte.
 

Noroeste: Herança Alessiana

A porção noroeste do continente inclui a maior parte do Domínio Alessiano, onde está o coração do Império de Ceres. O centro da região é um grande vale com vários rios desaguando no Lago Satella, mitológico por seu envolvido com a origem da Primeira Imperadora Santa. O litoral é guardado pela Baía de Prata, onde descansa a capital Astrea. É a terra de origem dos Luari.  
  • Baía de Prata: uma acentuada baía no centro da Costa da Lua de Prata. Em seu centro há uma ilha, Venat Framfrit, no qual uma fortaleza naval ceriana. Quatro rios, inclusive o Grinais, desaguam nela, e suas águas fazem jus ao Mar dos Cristais. Há baleias no interior da baía, que são consideradas protetoras dos navios mercantes que entram e saem da região.
  • Grande Vale: um grande vale central onde está o Lago Satella com a Sancre Elionor nas margens. Quase tudo nessa região está inserido dentro desse colossal vale, cujo declive contínuo para o centro é evidenciado pelas cachoeiras do Grinais e sua bacia. No centro, o terreno fica mais ou menos plano.
  • Bosque de Nora: um bosque de folhas prateadas na porção norte do Grande Vale, próximo da capital alessiana. Quando as folhas caem ou são removidas das árvores, perdem a propriedade prateada e valor; o carvalho-lunar, entretanto, é extremamente precioso e considerado sagrada na crença luari. Todas as Corydales continentais são mudas desse bosque.
  • Sempre-noite: uma floresta que domina a porção sul do Grande Vale, famosa por representar grande obstáculo para caravanas e aventureiros, em parte por causa do terreno íngreme. Ela é amplamente considerada amaldiçoada, mas na verdade isso se dá por causa de uma esguia população de Kenkus que reside ali e se diverte assaltando e assustando viajantes.
  • Tapete de Téliss: um tapete de formação vegetal rasteira que se estende por alguns quilômetros, conectando a Sempre-noite com o Yan-Sera, na região sudeste da Herança. Predadores imponentes rondam essa região, atraindo guildas de caçadores. Gigantes nem sempre pacíficos também habitam a região, levando suas hordas de mamutes de um acampamento para o outro e estocando grande quantidade de queijo.
  • Yan-Sera: um irregular e anômalo deserto no sudoeste do Grande Vale, rico nos mais exóticos minerais. É lar das caravanas Yuan-ti, que possuem uma complicada relação com os alessianos e frequentemente assediam as operações mineradoras locais. Não se sabe se sua origem é arcana ou não. No inverno, o deserto é decorado de neve e preciosas rosas-do-deserto que ali nascem.
  • Passagem de Stilben: um dos Portões de Aléssia, essa passagem natural entre as Montanhas de Ferro fica no sudoeste da Herança, sendo fortemente guardada pelo Forte Stilben. As colinas que levam até a Passagem possuem assentamentos ocupados por anões das colinas que têm deixado as Montanhas de Ferro em números cada vez maiores nos últimos anos.
  • A Grande Umbra: saindo do Grande Vale pelo nordeste da Herança, viajantes se deparam com uma gigantesca cadeia de morros negros que outrora serviu de palco para a luta entre Alturiel e Elipse na Interferência Divina. Este último desferiu um golpe letal contra Alturiel antes de cair, amaldiçoando-o. Dizem que o sangue de Alturiel tornou-se negro após tal golpe, e que foi isso que tingiu as colinas.
  • Jardins Violetas: também na porção nordeste fora do Grande Vale, mas em sua porção plana, estão pradarias que ocasionalmente são pintadas por jardins de tulipas violetas. O Palácio Lilás, casa ancestral da Família Islane, fica aqui.
  • Matagal dos Sorrateiros: um fechado cerrado no lado direito da Baía de Prata. Bevina, uma vila de expressiva população Firbolg, fica em seu centro; o acesso é difícil e pouco se sabe sobre eles. O nome "sorrateiro" é uma brincadeira com o fato de criaturas tão altas e largas estarem tão bem escondidas.
  • Queda do Anjo: uma cratera não tão funda que fica nas colinas entre o final da Grande Umbra e o Planalto dos Adormecidos, a nordeste da Herança. Ela data de apenas seis séculos atrás e não se sabe bem sua origem. Animais são frequentemente atraídos até o local, examinando cuidadosamente os arredores da cratera. Muitos dizem que eles sabem de algo que os humanos não conseguem ver.
  • Pé-da-Motanha: essa gigantesca floresta também é chamada de "Mar de Árvores" ou "Sombra de Velothi". Ela está no lado direito dessa cadeia de montanhas de mesmo nome, dominando o lado esquerdo da Baía de Prata e se estendendo até a Ponta de Caniço. Cidades importantes, como Torremar, são tocadas por essa floresta.
  • Caniço do Mar: uma península no litoral noroeste da Herança que se assemelha a um dente. Ela é famosa por ser lar dos Ashari de Água, que têm sido cada vez mais ativos nos assuntos mais ao sul.
Tipo
Continent
Localizado(a) sob
Personagens no Local
Related Tradition (Primary)
Inhabiting Species
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