Yemaya, Deusa da Fertilidade

Responsável pela maior miscigenação entre povos que mundo já viu, Yemaya preveniu uma guerra quecertamente teria dizimado o continente.
 

Origem

 

Nascimento e infância (1.750 a 1764 E.P.)

  Por volta do início do século XV, o primeiro fruto de Iji, a Árvore da Vida, surge em um de seus inúmeros galhos e, nos três sécuos e meio que leva para amadurecer, muito se discute sobre o que fazer com ele. Sendo um sinal divino de vida e energia vital da terra, o fruto carregava não só simbolismo, mas vastas quantidades de energia que não podiam ser desperdiçadas. Afinal, aquele fruto poderia ser a chave para o tão sonhado retorno de Doyin, Senhora da Mata.  
Muitos rituais que até hoje são feitos por yonis lemurianos tiveram sua origem neste período, no qual todos tentavam conectar-se com Iji para desvendar o segredo de seu fruto. Festivais de irrigação, oferendas, meditações e festejos ocorriam ao redor da Árvore das Eras já desde o início da Era Panteônica.
  No ano de 1.750 E.P., uma jovem yoni doente muda o curso da história, seu nome era Iyannah. Nenhum dos xamãs conseguira curá-la de sua misteriosa doença e, vendo a morte se aproximar, a jovem teve apenas um desejo: morrer aos pés de Iji. Seu desejo foi atendido e a jovem foi levada ao coração da floresta e, assim que seu pequeno e frágil corpo encostou no tronco da Grande Árvore, o fruto divino caiu em seu colo como que arrancado pelas mãos da própria Mãe-Terra.   O sinal divino é claro para todos: a jovem estava destinada a comê-lo. Os xamãs rapidamente ajudam a jovem a morder o Fruto das Eras, e assim que ela o faz, engravida. Em sua barriga, já estava sendo gerada a futura Deusa da Fertilidade. Iyannah morreu ao dar à luz: aparentemente, a energia divina do fruto a manteve viva apenas para a nobre missão de trazer Yemaya ao mundo.  
O Jardim de Iyannah é, até hoje, o nome da área de cerca de 1km de raio que cerca A Árvore das Eras, no qual diversas festividades odarianas ocorrem ao longo do ano.
  Yemaya cresceu como qualquer jovem yoni de seu tempo. Brincava com alegria e estudava com disciplina. Participava dos festejos, ritos e vida social de Irá sem nenhum tipo de distinção especial. Viu Irá prosperar e crescer com vida em abundância, respeitando A Cidade Branca a sudeste, sob o comando do Príncipe da Luz . A fronteira oeste da grande floresta, no entanto, avançava cada vez mais rápido, esmagando os planaltinos a oeste.   Entre os anos 1.750 e 1.760 E.P. aproximadamente, os atritos entre planaltinos e yonis ganharam novo fôlego, mas humanos ainda não eram páreo para magia xamânica e arcos longos, e eram inevitavelmente empurrados para a banda oeste do rio Zamano cada vez mais. Yemaya crescera ouvindo o quão fracos eram os humanos, o quão ridículo era seu entendimento da natureza e o quão distorcido era o entendimento do fogo, a única energia que estavam aprendendo a dominar. Apesar disso, a jovem yoni mostrava pena e remorso ao ouvir sobre os pobres humanos que, de acordo com ela, deveriam ser ensinados, e não abatidos.   Yemaya percebia que o eventual domínio da piromancia pelos humanos era inevitável. Desde que os pavakis em zhária decidiram compartlhar seu conhecimento no século VII, os humanos progrediam num ritmo extremamente lento, porém constante. Cada geração de humanos do Planalto nascia com uma predisposição maior para o domínio elemental, mais capaz de refinar o conhecimento acumulado pela geração anterior. A jovem yoni percebe que, se os humanos continuassem a ser alvejados indiscriminadamente, eventualmente revidariam com bolas de fogo quando conseguissem lançá-las, e a escala do conflito seria muito maior.   Peregrinação e diplomacia (1.765 E.P.)   Yemaya termina seu treino e torna-se uma poderosa xaman no ano 1.764 E.P., quando os avanços yoni em direção a oeste haviam parado e o mapa do planalto central estava estagnado. Já não era mais tão fácil alvejar armaduras de bronze e, por mais que os humanos estivessem longe de serem capazes de fazer uma ofensiva floresta adentro, já estavam ficando bons em se defender. Yemaya percebeu que apenas uma aliança forte evitaria um eventual guerra. E a maneira mais garantida de se consolidar uma aliança seria casando.   À contragosto dos aciões que a treinaram, Yemaya parte para o Planalto Central, requisitando audiências com condes e nobres para explicar sua missão. Não seria fácil, no entanto superar as mágoas e rancores acumuladas por gerações. Mais difícil ainda seria convencer um conde a ter como esposa uma mulher com tamanho poder mágico. Por meses, Yemaya tentou mostrar boa vontade, mas não obteve nenhum progresso.

Domínios e Valores

 

Deusa da Fertilidade

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Senhora da Colheita

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Children