Iya, a Mãe-Terra

Admiras teus reis e rainhas como os progenitores de teus impérios, diviniza-os como pais e mães da harmonia que garante teu sustento, do peixe que pescas, dos frutos que colhes e dos grãos que cultivas. Meu jovem, teus antepassados não são mais que crianças aos olhos da Grande Ancestral. Ela, que pariu tudo o que hoje você entende como "natureza", já havia visto mil vezes mil dias antes do primeiro mortal pisar sobre a terra. Teus monumentos e fortalezas são como um breve e singelo castelo de areia perto das montanhas que ela criou.
— Atiena, a Pantera
 

Origem

 
???

União com Oúne

 
A Grande Gênese
 
O equilíbrio e força elemental de Iya chamou a atenção do Deus dos Mares, que entendia bem o nobre propósito dos elementais de transformar caos em vida. A Mãe-Terra recebe o jala em Edennia, impressionada com seus conhecimentos e percepção das energias do mundo, Ela propõe a união que geraria os primeiros animais do mundo.
 
Presume-se que, apesar de haver montanhas, mares e vulcões, apenas elementais habitavam o mundo naqeuele tempo. A união entre terra e água cria uma nova vida no mundo: os animais.
 
A profusão de vida no berço de Iya começa a fazer a mata avançar, e a Mãe-Terra manda seus primeiros arautos para fora dos limites de sua influência direta, na intenção de adicionar mais elementais à sua nova aliança. Algumas das incursões são bem sucedidas, e até alguns elementais do ar e do fogo se juntam à nova comunhão em Edennia, criando novas formas de vida. Edennia rapidamente se torna o ponto focal da profusão de vida no mundo, onde diferentes elementais uniam suas forças para povoar a terra com criaturas de carne e osso.

Batalha com Tyhamarat

 
A vasta proliferação de vida em Edennia chamou a indesejada atenção de O Devorador, que não tardou a aparecer no limiar do berço de Iya iniciando sua onda de devastação. A Mãe-Terra e o Deus dos Mares entram em combate imediatamente, mas recebem reforços de Ambara e Oshur logo depois, pois não havia como não notar a grotesca energia que o agente do caos exalava.
 
Pela primeira vez unidos, fogo, água, terra e ar expulsam Tyhamarat do Berço de Iya. O Devorador foge para as beiras do abismo de onde saiu, mas sua obliteração ainda demoraria milênios para acontecer.
 
As esperanças numa aliança imediata entre os quatro elementos, entretanto, são dissolvidas quando ninguém consegue chegar a um consenso em relação a quem lideraria a empreitada. Os elementais suspenderiam os atuais conflitos entre si, mas ainda era cedo para dizer que estavam em perfeita harmonia.
 
Depois do conflito, Oúne volta aos mares para assumir seu lugar como líder dos jalas. Mas diversos elementais da água continuam em Edennia, continuando a iniciativa dos Deuses da Terra e Mar.

Guerra dos Corrompidos

 
Prasmut era um poderoso elemental da água que fora corrompido pelo caos. A medida em que sua energia caótica cresce, maior é sua influência sobre os outros elementais suscetíveis ao desequilíbrio, e sua corrupção se espalha, criando os primeiros vikárins - elementais caóticos.
 
O ùltimo Vikarin
Grande parte do conflito teria ocorrido na Voragem, onde os vikárins espalharam sua corrupção para as criaturas marinhas criadas por Oúne, proliferando diversos monstros que até hoje habitam aquelas profundezas.
 
Assim que percebem que as forças do caos estão em ação, Oúne e Iya se mobilizam. A maior das criações de Prasmut - Athra, o Kraken - já estava nas profundezas distorcendo as criações do Deus dos Mares. O exército de monstros marinhos causou enormes baixas para O Deus dos Mares antes da vitória contra os corrompidos.
 

O Decreto da Criação e os yonis

 
Acredita-se que, em algum momento da Era da Gênese, todos os Deuses entraram em consenso sobre criação de vida no mundo. Até então a vida existia em forma elemental, vegetal e animal, mas os animais não possuíam a centelha divina, sendo assim, não podiam usar magia e não tinham vontade, apenas instinto. O Decreto da Criação teria sido a ação coordenada dos Deuses Antigos para criar seres de carne e osso que possuíssem vontade (como os elementais já possuíam), sendo, portanto capazes de pensamento e magia.
 
Foi Doyin quem moldou os yoni a partir da terra de Edennia, pois a Mãe-Terra dividia sua atenção entre caçar O Devorador que havia atacado sua Floresta-Santuário, eliminar os vikárins remanescentes da guerra dos corrompidos e cuidar de todas as suas criações em Edennia. Os Yoni foram, portanto, a única raça co-criada por uma Deusa e uma Semideusa.
 

O Selamento do Abismo

 
Ao saber, por meio do Deus dos Mares, sobre a existência d'O Abismo e o risco que ele representava, todos os deuses vão imediatamente ao seu limiar e, juntos, iniciam o processo de selamento: uma colossal magia coletiva cuja magnitude nós mortais nunca seremos capazes de conceber. Esta seria a primeira e última vez que todos os Sete Deuses Maiores uniriam forças para, no mundo mortal, combater o caos.
 
O Abismo
O selamento do Abismo dura séculos e durante este período – considerado por muitos estudiosos como a ‘Aurora dos Mortais’, as raças criadas pelos Deuses se expandiriam, expandindo os contornos dos primeiros grandes reinos e impérios do mundo.
O Martelo de Iya é um símbolo que poucos mortais de Gondwana reconheceriam. Suas variações e interpretações se dão ao fato de que verdadeiros devotos d'A Grande Ancestral raramente representam sua divindade com esculturas ou pinturas; preferindo os rituais, cânticos e festivais tão característicos da comunhão com a terra.

Domínios e Valores

 

Terra

 
O ventre de toda a vida. O corpo supremo que nutre, cria, consome e transforma. A Terra é a tela na qual a vida foi pintada, sem ela, não há nada.

Equilíbrio


Não há físico sem espiritual, não há movimento sem pausa, não há mortal sem divino. A harmonia da vida é resultado da simetria entre opostos. Sábio é aquele que não se deixa levar pela ilusão da imutabilidade.

Artigos Relacionados

   
Mahi
Species | May 3, 2023
 
Doyin, Senhora da Mata
Character | May 3, 2023
 
O Reino de Odara
Organization | Jun 12, 2023