Os Epígonos
A Era do Caos empurrou os mortais ao seu limite. Quimeras, dragões e magias sem controle ameaçavam constantemente a vida em Gondwana. A a terceira e mais recente geração de Deuses surge num momento de forte ebulição de energias, com guerras e conflitos assolando literalmente todos os povos do mundo. Talvez isso explique, ainda que parcialmente, o fato de que estes são os primeiros deuses que conduziram seus povos - de maneira literal e direta - ao extermínio completo de certos grupos de mortais.
Os mais jovens Deuses do Panteão conquistaram seu lugar em Unya sem nenhuma ascendência, intervenção ou auxílio Divino, e talvez isso explique sua imensa popularidade. Com uma postura mais expansiva, impetuosa e bélica do que as gerações anteriores, alguns deles exercem hoje influência tão grande sobre seus povos, que até alguns Deuses Criadores deixaram de ser louvados pelos cidadãos comuns.
No baralho panteônico, O Julgamento é a carta que representa o conflito último entre caos e vida. O momento derradeiro em que, depois de percorrer toda uma jornada de evolução e amadurecimento, os mortais estariam finalmente prontos para encarar seu inimigo supremo, o último dos representantes do caos: o Quarto Abissal. Muitos estudiosos acreditam que serão os Epígonos que liderarão este último grande embate. Nanhuma divindade, no entanto, confirmou esta teoria até hoje.