Aurélia, A Dama de Ferro

A primeira deusa totalmente humana a ascender ao panteão disputa, juntamente com o Yao, o título informal de Deusa com o maior número de seguidores. Sua imensa popularidade se deve tanto ao fato de ter uma trajetória brilhante em vida, mas também pelo fato de ser a Deusa que mais realizou intervenções diretas no mundo mortal até hoje.
 

Origem

 

Nascimento e infância (2.401 E.P.)

 
No século XXIV E.P., Mitrânia gozava de excepcional estabilidade e segurança. Enquanto os karís ainda causavam problemas para condes do sul e piratas e assassinos aterrorizavam os portos do norte, A Cidade Branca era um farol de ordem e paz. E foi neste farol que nasceu Aurélia, filha de simples artesãos que sequer tinham residência permanente dentro dos muros da cidade.
 
Pouco se sabe de seus progenitores, mas revelações divinas combinadas com registros de escribas antigos indicam que a mãe morreu ao dar à luz, e o pai deixou a criança às portas do templo, prática muito comum até hoje.
  Aurélia cresce no Templo de Mizak, onde é criada de uma maneira muito similar à da hoje: até os sete anos, suas únicas obrigações eram aprender orações a Kavya e os ensinamento de Mitra , além de afazeres básicos como limpar e cozinhar no templo. Desde tenra idade, no entanto, a jovem já se mostrava altamente inteligente, talentosa e com uma incrível força de vontade, organizava as brincadeiras e liderava naturalmente as outras crianças sempre que lhe era dada a oportunidade.   Aos sete anos, inicia o treino de paladina, e seu verdadeiro potencial se revela. Aurélia tinha quantidades enormes de mana adormecida, que só emergira quando instigadas pelos ritos e treinos que acompanham os primeiros anos de treinamento. A criança era um prodígio destinado a carregar a luz de Kavya. Seu desempenho nos sete anos de treino como acólita foram todos marcados por uma única virtude: excelência.  

Início da carreira (2.415 e 2.419 E.P.)

  Sua iniciação como paladina aos 14 anos se dá com elogios de todos os mestres que tiveram a oportunidade de treiná-la. Ainda no mesmo ano, é mandada para uma missão em Xilon para eliminar seguidores das trevas e cumpre sua tarefa com louvor, sendo promovida a Diaconisa de 2° Grau e condecorada com a Medalha da Ordem Vetrânia.   No ano seguinte, é enviada com diversos mestres templários para eliminar trasgos nas montanhas de Rhode e, quando volta da missão sem um arranhão sequer, é promovida novamente e ganha ainda mais notoriedade, pois nunca uma jovem de 15 anos alcançara tão alta patente em tão pouco tempo. Apenas um ano depois, participa de uma missão nas ilhas nortenhas para eliminar seguidores do caos e tem, mais uma vez, um desempenho formidável.   Mas é no ano de 2.418 E.P. que sua fama atinge novos níveis. Sem nenhuma instrução de Mestres-Templários ou forjadores zharianos, Aurélia forja uma espada mágica para si mesma: Gladius. Este feito por si só já seria impressionante o suficiente, visto que é extremamente difícil forjar armas com fogo branco. O uso que a então paladina fez da arma, no entanto, catapultaria seu nome para muito além da Cidade Branca: matar um dragão.   As histórias de seu feito chegam até o Planalto Central, aumentando o número de jovens planaltinos impressionados e dispostos a jurarem lealdade ao Pontifex. No ano de 2.419, Aurélia lidera sua primeira missão para prender mercenários que pirateavam a Bacia d'Ouro. Sua decisão de executar todos os mercenários à despeito das ordens de seus superiores quase lhe custa seu posto, mas como suas atitudes foram extremamente populares em Mitrânia, Aurélia continuou sua carreira sem empecilhos.  

Consolidação da influência (2.420 a 2.422 E.P.)

  Os Mestres-Templários de Mitrânia, numa tentativa de arrefecer os ímpetos da jovem Aurélia, decidem mantê-la longe de excursões por um tempo e a nomeiam para o cargo recém-criado de Protetora do Príncipe-Herdeiro. Com o tempo livre, a jovem paladina decide escrever sua própria versão da filosofia de Mitra e começa a ganhar seguidores junto à nobreza rapidamente. Seu carisma e fervor eram tão impressionantes quanto suas habilidades em batalha.   No ano de 2.422, o porto de Mitrânia é atacado por um dos últimos vikárins existentes. O elemental corrompido afundou diversos navios com suas magias caóticas antes que Aurélia chegasse ao local e o eliminasse em um dos duelos mais incríveis da Era Panteônica. O feito sem precedentes a eleva ao status de Mestra-Templária.   Logo depois de sua promoção, ganha mais autonomia para liderar expedições e reúne ainda mais seguidores. Suas implacáveis excursões ao norte para caçar piratas e seguidores de Yamih ganham cada vez mais popularidade dentre os mitranianos.  

Ascenção a Grã-Mestra e Ritual dos Guardiões (2.424 a 481 E.P.)

  Em 2.424, Aurélia é indicada ao cargo de Grã-Mestra Templária-Real. Cargo criado pelo próprio príncipe herdeiro que já a admirava profundamente. Com total autonomia e poderes quase comparáveis aos do próprio Pontifex, muitos acreditava que Aurélia iniciaria a maior crusada da história, reunindo frotas inteiras com paladinos e clérigos para espalhar a luz de Kavya ao resto do continente.   Aurélia, no entanto, usou sua recém-adquirida influência para, em 2.425, estudar as cinzas de Mitra, que estavam no templo ??? e só podiam ser acessadas pelos mais altos oficiais da ordem templária. Impressionada com o poder aterrador do vikárin que atacara a cidade, Aurélia imaginou se uma criatura de igual poder não poderia ser criada com energia abha. A futura Deusa da Justiça então passa sete anos escrevendo um poderoso ritual, feito especialmente para canalizar a energia das cinzas de Mitra e transformá-las em "elementais da luz".   No ano 2.432 E.P., Aurélia entrega o rito que escrevera nas mãos do Pontifex, avisando-lhe que o ritual só poderia ser feito com 7 devotos de Kavya do mais alto fervor e habilidade, e que completar o ritual significaria necessariamente, a morte dos envolvidos, uma vez que seus corpos serviriam de receptáculo para a imensa energia que as cinzas gerariam. Diversos paladinos se oferecem para realizar o ritual, mas o Pontifex veta o assunto de maneira definitiva, alegando que um ritual de tal poder deveria ser feito apenas "se um grave perigo se projetasse sobre a Cidade Branca".   Aurélia volta à treinar e preparar seus mais fiéis seguidores agora que tinha conhecimento de magia de evocação, e indica diversos paladinos ao cargo de Mestres-Templários, uma vez que gozava de grande prestígio tanto com o Príncipe-Herdeiro quanto com o Pontifex.   No ano de 2.433 E.P. a notícia de que Zaya fora avistada novamente no extremo sul de Lemúria coloca todos em alerta. A Guerra das Serpentes durara oito anos e deixara inúmeros mortos, sabendo que o sul não teria condições de lidar com o retorno da Serpente Corrompida, Aurélia decide levar consigo seu melhor batalhão e enfrentar a besta.  

Morte em Batalha (2.434 E.P.)

  A investida de Aurélia e seu batalhão foi implacável. A batalha durou apenas algumas horas no litoral de ???, e todas as monstruosidades marinhas que Zaya trouxera consigo das profundezas foram eliminadas. Os ferimentos infligidos em Aurélia com magia caótica, no entanto, estavam além até de seu excepcional poder. A paladina morre em campo de batalha e os sobreviventes levam seu corpo, juntamente com sua espada, de volta à Cidade Branca, onde tem um funeral digno da lenda viva que se tornara.

Domínios e Valores

 

Justiça

  Perdoar é colocar paz acima de justiça. O mal sem retribuição de hoje voltará amanhã.

Coragem

  A primeira das virtudes, sem a qual todas as outras são inúteis, é a coragem.

Verdade

  Sem verdade não há honra, e sem honra não há nada além de caos.

Sacrifício

  O coletivo é sempre maior que o indivíduo.
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