Descrição
Breve Descrição
A Mãe Enânica é aquela que olha e zela pelos anões com amor e carinho, uma deidade acolhedora e repleta de carinho para com seus filhos, mas como toda boa mãe a mesma está longe de ser indefesa, principalmente perante a necessidade de proteger seus filhos.
Física
Brunhild foi feita à imagem de
Makrumm Pratad'Ouro e, por isso, carrega diversas semelhanças com o Pai Enânico, entre elas seu porte físico robusto e cheio de saúde, entretanto ela difere muito do mesmo nos traços curvos muitos mais confortáveis aos olhos e calorosos à alma. A Mãe Enânica é dotada de longos cabelos ruivos que ficam presos em grossas tranças e uma aparência amável e invejável, pois mesmo entre os não enânicos ela é considerada atraente, como são muitas anãs. Ela, diferente do marido, é mais comumente vista com vestes de couro e tecido, mas ainda pesadas, e carregando suprimentos médicos consigo, tal como o artefato que lhe foi dado por seu marido, uma corrente que liga uma lanterna de chama inextinguível a dois sinos, o Chamado de Casa.
Símbolo
Dois sinos enlaçados.
Símbolo
Personalidade
Semelhante ao Pai, a Mãe Enânica tem altos ideais e busca representar, tal como respeitar, a hierarquia, o clã e o respeito às tradições, contudo ela preza mais pelo bem estar, alegria e amor de seus filhos ao ponto de ter grandes discussões com Makrumm quanto aos filhos mais novos que buscam deixar as montanhas e tradições para conhecer mais do mundo, ou até mesmo ela tende a aliviar e passar a mão na cabeça dos seus quando os mesmos cometem erros, mas nunca de maneira a mimá-los, por por mais quente que seja seu coração ela ainda quer que seus filhos cresçam fortes e capazes de representarem a linhagem enânica em seus ofícios e sonhos. Dizem que o tanto que Makrumm cobra é o mesmo que Brunhild acolhe e afaga para afastar as frustrações.
Capacidades Divinas
A Curandeira Sob a Montanha carrega muitos domínios, mas apenas um está diretamente ligado às suas capacidades divinas, a cura. Brunhild é uma divindade com absurdo controle sobre a vida e controle da vitalidade, sendo ela a fonte dos poderosos conhecimentos mágicos de seu povo, que por menos arcano que seja, é muito ligado ao divino e à cura. Ela foi presenteada com o Chamado de Casa, uma relíquia feita pelo Pai Enânico para ajudá-la a cuidar de seus filhos, tal peça divina faz com que as capacidades curativas de Brunhild sejam aumentadas, tal como com a chama inextinguível de sua lanterna ela sempre será capaz de guiar os seus na escuridão e, com os sinos, sempre lembrá-los a direção que devem seguir, seja dia ou noite, para retornar às suas origens.
No mundo
O que faz
A deusa atua, ao lado de seu marido, como mantenedora do panteão Berg’óir. Enquanto Makrumm gerencia a Forja das Almas em Monte Celestia, Brunhild cuida para que seus bravos filhos sejam acolhidos após realizarem seus propósitos em vida.
Plano de Domínio
Brunhild, e seu honroso filho,
Thordek Barbaprata, habitam Arcádia, cuidando da alma dos seus filhos mais bravos e de ideias puros ligados ao sacrifício de fazer o bem.
Locais Ligados a Fé
É muito difícil encontrar um anão que tenha dado as costas aos deuses de sua raça, portanto construções feitas pela raça contam com símbolos do panteão, principalmente dos Pais Enânicos. Entretanto, apesar de muito mais venerada pelos anões, é possível encontrar símbolos de fé à Curandeira Sob a Montanha em casas de curandeiros ou hospitais.
Cultura
Há diversos ritos de passagem dentro da sociedade enânica, normalmente relacionados ao nascimento, união, amadurecimento e morte de cada indivíduo. Contudo, desses, o mais ligado à Mãe Enânica é o ritual nascimento. É dito que quando um anão nasce o mesmo passa por um rito em que a criança é cuidadosamente limpa numa mistura de água sagrada com álcool enquanto um sino é, parcimoniosamente, tocado e depois envolta no melhor manto que os pais podem suprir, normalmente sendo alguma pele de cabra ou linho. Há também o fato de que, nos casamentos enânicos, deve haver um par de sinos sobre a cabeça dos noivos, sinos estes que são tocados pelo sacerdote que conduz o ritual ao término da cerimônia, convidando Brunhild para abençoar o matrimônio.
É comum, também, alguns rituais ligados a algo mais cotidiano, como bater sinos quando se tem algum problema em casa, como que convidando a deusa a auxiliar, ou então deixar dois sinos de baixo da cama para ter mais chances de engravidar ou dar um sino a alguém querido como demonstração amor. Muitos artistas enânicos usam os sinos em obras românticas para pedir as bênçãos da Mãe em um de seus fortes domínios.
Lendas
Existem inúmeras lendas sobre Brunhild na sociedade enânica, pois ela é a mãe desta raça, entretanto a maioria são contos que reforçam seus domínios, não tanto o da cura, mas muito mais os restantes que não são de fato dados a ela por poderes divinos. Uma lenda que é passada pelas gerações é a de um rei enânico que foi salvo em guerra perante as preces de sua esposa, a rainha. Contam que o campo de batalha que estava injusto e massacrando os anões virou a favor dos mesmos e, para cada membro da raça, era como se sinos guiasse seus passos e ações, tal evento é uma data comemorativa em nome da Mãe Enânica neste reino.
Origem
Brunhild surgiu pelas mãos de Makrumm, o Pai Enânico, que em sua solidão e em meio às criações de estátuas no plano de Arcádia, criou uma estátua única que foi feita à sua imagem e, no lugar de parecer ter vida, teve de fato vida, tal como trouxe vida.
Relações
Inimizades/Alianças
A Mãe Enânica é bem vista pela maioria dos deuses dos planos superiores, tanto por ser reconhecida em sua capacidade de cura, quanto por, de fato, ser extremamente querida pelas outras divindades. Entretanto, sendo a mãe do panteão ela acaba por ser muito mais ficcionada em seus filhos e acaba por não ter muitos laços com os deuses restantes, ainda assim acaba por ter uma boa relação, principalmente com as outras matriarcas.
Makrumm Pratad'Ouro: Foi criada à imagem de Makrumm e é também sua esposa, ambos chefiam juntos o panteão enânico e cuidam das almas de seus filhos mortais. É dito que, apesar de brigarem um pouco sobre como o Pai é severo demais, ou a Mãe ser muito leve, eles de fato se amam como iguais, tendo um respeito mútuo enorme.
Durin Olho-Rubi e Thordek Barbaprata: Brunhild trata seus filhos com respeito, mas acima de tudo, amor. A Mãe Enânica tem um carinho enorme por seus primeiros filhos e que estão diretamente ligados a ela, para ela cada um deles é perfeito à sua maneira. Durin como um escavador e explorador, Thordek como um bravo guardião e guerreiro. Seu coração é grande e todos seus filhos são igualmente amados, mesmo Thordek estando muito mais próximo da mãe que Durin.
Dryta Ouronegro: Mesmo tendo exilado sua filha, a Mãe Enânica ama-a tanto quanto seus outros filhos e sempre está zelando pela mesma, apesar de ser tortuoso vê-la cada vez mais afastada do caminho do bem maior. A deusa, diferente de Makrumm, teve mais sucesso nas aproximações perante sua filha que, apesar de muito mais sombria, ainda vê Brunhild como sua mãe e sabe que ela tentou ao máximo não expulsá-la dos planos superiores, mas o relacionamento ainda é complicado.
Asmodan: Brunhild carrega muito ressentimento e raiva do Orador Sombrio por ter corrompido sua filha, possivelmente até mais do que o Pai Enânico. Para ela, o diabo é uma criatura desprezível.
Panteão Jötun: Apesar de terem tido boas relações no período da guerra divina, após as guerras mortais em que os Gigantes escravizaram os anões, Brunhild passou a ter olhos tortos para os deuses gigantes e toda sua raça, tendo poucas exceções para com o gigantes que não cederam ao mal alinhamento, mas mesmo assim existem grandes mágoas passadas.
Panteão Sylvawi: Diferente de seu marido, Brunhild não carrega nenhum desconforto ou briga com o panteão élfico. Ela sente grande empatia por
Elros, que perdeu suas duas filhas em uma terrível tragédia.
Panteão Ushtarak’Gijak: Brunhild, tal como seus filhos, carregam um amargo ódio por
Tarwulf e seus descendentes após o evento que tornou-o Maneta.
Organizações
Não são tão comuns às organizações em nome direto da Mãe Enânica, mas é muito comum ver nas sociedades anãs um forte vínculo estrutural ligado aos Pais Enânicos em geral.
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