Asmodan (As-mô-DAM)

Descrição


Breve Descrição

Quanto mais brilhante é a luz, mais escura é a sombra que ela projeta. Asmodan, o Orador Nefasto, é aquele que outrora lutou como um bastião de luz, mas hoje carrega um manto de sombras, o regente de terras inferiores onde almas são condenadas à eterna perdição pelos seus próprios pecados mortais, onde homens renascem como profanas imagens diabólicas. O Lorde dos Infernos é o amigo dos que precisam de uma chance, e o inimigo dos que buscam escapar de suas consequências, muitos ousariam dizer que é o patrono dos diplomatas e advogados, aquele que sussurrou aos homens a criação de códigos e leis, mas acima disso, punições e controle, algo que chamam de tirania. Contudo, este ser que alguns apontam ser a força primitiva da maldade, ainda mantém-se em sua tarefa, a aniquilação completa dos demônios.

Física

Não importa quem veja, Asmodan é uma figura de traços belos e, ainda, angelicais. Contudo, sua beleza foi tomada por uma pele pálida e acinzentada; seus olhos que um dia brilharam no mais puro dourado hoje carregam negras olheiras e rubras orbes brilhantes, densas e, à mesma medida que encantadoras, assustadoras; Negras garras deixam as pontas de seus dedos, dentes mais afiados que o comum se escondem atrás dos lábios e uma longa língua que alguns dizem ser bifurcada. Seu corpo é coberto por mantos negros, mas extremamente bem adornados em metais caros, tal como seus dedos cobertos por anéis ou pescoço com colares, o mesmo sempre mostra sua virtude e posses em sua própria presença. Além disso, a Espada de Puro Mal, sua arma capaz de ceifar a vida de deuses após ser banhada por tanto sangue dos primogênitos de Sovarog.   Algo que poucos sabem é que o Anjo Caído possui um par de cicatrizes em suas costas que, constantemente, sangra e derruba seu sangue pela terra, essas cicatrizes estão nas omoplatas do deus, onde lhe foram arrancadas suas asas no combate com o Deus Tolo.

Símbolo

Uma espada com um par de asas, uma celestial e outra demoníaca.   Símbolo

Personalidade

Elegante e eloquente, um homem surpreendentemente ardiloso e carismático, com uma língua de prata capaz de atrair os maiores desejos do fundo do âmago de uma criatura com palavras, ou então convencê-las de que é o que elas mais desejavam. Este é Asmodan, o Orador Nefasto, um ser que por mais forte que seja busca usar sua fala como mais poderosa arma para arquitetar seus planos e maquinações. Raramente Asmodan vai por conta própria lutar, evitando usar a força quanto as palavras estão à sua disposição, contudo quando o'tirado do sério ou desafiado à força, o mostra sua faceta mais hostil e bélica, de um general que enfrentou hordas demoníacas. Pode-se dizer que à mesma maneira que ele pode ser o mais educado e cortês anfitrião, pode também tornar-se um arauto do mais puro medo e tirania.

Capacidades Divinas

O Caído é uma força primitiva de maldade, tendo a força das almas já tomadas por ele, desde as dos mortais quanto as dos deuses e demônios que ceifou com sua arma, a Espada do Puro Mal. Sua arma é capaz de ferir até mesmo o mais robusto deus de maneira letal e eterna, sendo uma extensão de seu corpo em puro poder corrompido. Além da força bruta, Asmodan detém pleno poder sobre os nove Infernos de Baator, sendo imparável enquanto em suas terras, tal como podendo lidar com qualquer arquiduque que tente tirá-lo de seu trono, punindo-os de maneiras assustadoras quando o fazem, muitas vezes negando a eles o descanso final da morte para que sirvam de eterno ícone do que ocorre com os que tentam enfrentá-lo. Além disso o poder de Asmodan está também em seu sangue, é dito que de seu sangue diabos nascem, sendo seus mais fiéis soldados, que ele detém pleno poder sobre artes perdidas de hemomância e artes corrompidas perdidas pelos descendentes de Savorag e aprimoradas pelo próprio Rei dos Infernos.

No mundo

O que faz

Asmodan é uma grande mente de planos e maquinações, sempre buscando aumentar seu poder para poder tomar mais do multiverso para si, algo que muito veem como um desejo de trazer corrupção e maldade a existência. Contudo, apesar de sua índole duvidosa, tendo sido ele quem guiou algumas invasões demoníacas para fora do Abismo, permitindo-os atacar planos superiores para reforçar a necessidade de manter Asmodan em sua posição de poder, o mesmo segue com o plano decisivo de expurgar a escória demoníaca do multiverso. Além disso, perante os homens, é Asmodan e seus filhos quem sussurram e testam os homens, buscando a semente de maldade dentro dos mesmos para trazê-los a seus domínios após a morte.

Plano de Domínio

Asmodan reina sobre os Nove Infernos de Baator, tendo sua principal morada na última camada, Nessus.

Locais Ligados a Fé

Onde existem cultos aos diabos pode-se encontrar sinais da fé em Asmodan, não apenas em tumbas ou covis, mas também em casa e escritórios daqueles que o cultuam à sombra, pedindo auxílio de seus diabos para adquirir poder e influência. Há, também, como encontrar pontos de fé em seu nome em locais de regimes tirânicos ou daqueles que exercem a lei, mas não necessariamente de maneira pura e justa, mas sim mantendo o poder dos contratos em suas minúsculas cláusulas e sem restrições morais.

Cultura

Não existem festividades em seu nome, não abertamente entre os mortais, contudo toda fé que liga-se à diabos, sejam em rituais primitivos ou ritos de sangue mais civilizados, o Caído acaba por ser cultuado. É dito que sempre que se cita diabos em forma de culto está, mesmo que inconscientemente, cultuando Asmodan. Entre os diabos existem diversos festivais em Baator que homenageiam as vitórias na Guerra de Sangue e os feitos do Orador Nefasto.

Lendas

É curioso que existem inúmeras lendas sobre o Rei dos Infernos, o que não surpreende visto que foi um dos poucos seres capaz de ‘ascender’, enganar diversos deuses e fazer tantos planos malignos que, hoje em dia, mal sabe-se quais foram feitos por ele e quais não, crescendo muito os feitos de terror e vileza do Caído. Alguns ousam dizer que Asmodan foi, desde o início, a semente do mal primordial, sussurrando desde de sempre coisas entre os deuses, armando seus grandes esquemas, mas isso é debatido por muitos, afinal de contas, Asmodan é apenas uma criação de Lunia, ou é o que a história diz.

Origem

Asmodan, o Caído, foi outrora um dos primeiros servos de Lunia, a criadora dos celestes e defensora da criação, mas em sua busca por fazer os desejos de sua criadora o mesmo perdeu sua forma e aparência. Por muitos anos ele e os celestes que o seguiam enfrentaram as forças de Sovarog, sua corrupta prole demoníaca e o próprio poder do deus que, mesmo morto, seguiu afundando-se no Abismo. Os anos de batalha alteraram a forma e aspecto de Asmodan e seus seguidores, o que outrora fora um anjo agora seria uma mescla entre os nobres celestes e a escória demoníaca. Apesar dessas cicatrizes terem sido feitas pela luta primordial, perante os deuses que antes serviu, Asmodan seria tratado com asco e repúdio, tal como aqueles que o seguiram em batalha, não demorando muito para eles fossem expulsos dos planos positivos, um ato que o Caído nunca esqueceria.   Usando seus grandes feitos pelos deuses, Asmodan foi capaz de redigir um grande contrato com inúmeras letras miúdas e cláusulas que na época não seriam compreendidas pelos deuses. Neste contrato ele pediu controle do domínio de Baator, um plano criado pelo antigo deus da anarquia, um deus completamente fora dos eixos e que era visto como tolo pela maioria, assim, sem consultar o deus, os deuses decidiram dar o plano caótico que era Baator para Asmodan e seus seguidores. Além disso foi dado ao Orador Nefasto permissão de colher a alma dos mortais que fossem vilanescos e corrompidos de sua moral como meio de usá-los para fortalecer seus soldados, pois ainda fazia parte do contrato a luta contra o Abismo. Os deuses, ainda sem saber dos maiores planos do Caído, aceitaram o contrato, mas foi com isso que o mesmo passou a dar andamento a seu plano. Quando o Deus Tolo soube que seu domínio havia sido dado a outro ele ficou revoltado e decidiu acabar com Asmodan, uma batalha sangrenta a qual Asmodan perdeu as asas e adquiriu várias novas cicatrizes, não só eu seu corpo, mas também em Baator, que foi rompido em nove camadas enquanto o Caído afundava no plano com sua mítica espada fincada contra o peito do Deus Tolo, espada esta que de tanto ser banhada no sangue dos descendentes de Sovarog deu o poder para Asmodan ceifar e apoderar-se de centelhas divinas, assim ascendendo a deus com a morte do outro.   Depois disso as almas que ele havia conquistado não mais serviam apenas para fortalecer um exército, mas também para crescer sua centelha, passando a tentar os homens com seus diabos e, pouco a pouco, crescer ainda mais em poder até tornar-se o regente dos Nove Infernos de Baator, o temido Orador Nefasto.

Relações


Inimizades/Alianças

O Orador Nefasto é um dos mais comunicativos deuses, sendo capaz de ter deuses bons se aliando com ele em momentos pertinentes, sabendo convencê-los, como já fez com o próprio Primus em tentativas de celestes que sentiram-se traídos pelos feitos do Caído de romperem com seu contrato divino, alegando que o mesmo teria feito-o de maneira errônea. Contudo, para um deus como Asmodan, conhecido por ser o essência do mal primordial e por ter uma língua de prata, suas inimizades costumam ser maiores que as amizades, e mesmo os que pode chamar de aliados apenas estão a seu lado por conveniência, contratos ou outros pontos que os forcem a seguir ajudando-o, como é o caso de Tiamat.   Dryta Ouronegro: A deusa dos duergares tem uma relação conflituosa com Asmodan, pois perante seus olhos foi o Caído quem lhe deu poder e usou de sua influência para dar um abrigo a Dryta e seu povo quando seu panteão a expulsou. Entretanto, confiar de mais no orador é um caminho sem volta e feito por tolos, pois apesar de sua fala conter a verdade, a omissão é sua mais forte lâmina. Dryta então mantém seu contato, forjando armas para a Guerra de Sangue como preço final pelo abrigo que o Caído conseguiu para ela e Acheron   Hoffe: Hoffe e Asmodan são opostos semelhantes. Ambos acreditam em um ideal maior, que deve alcançado a qualquer custo. Contudo, o custo para Hoffe é o auto sacrifício, enquanto para Asmonda, o sacríficio de todos os outros. Assim, seus ideias entram em conflitos.   Sovarog: A queda de Asmodan é resultado da profanação de Sovarog. Quando Asmodan percebeu que Sovarog já estava morto, soube que seu ódio contra a Fome seria eterno, e que sua vingança nunca seria alcançada. Asmodan reflete esse rancor contra a prole abissal, os demônios.   Tiamat: A Rainha dos Dragões se revelou uma deidade perigosa e ardilosa, mas que em sua juventude e desejo por poder caiu nas palavras de Asmodan. Em um trato onde a divindade cromática recebeu um domínio em Baator, ela também foi aprisionada a não abandonar o local, servindo como cão de guarda para a passagem da primeira para a segunda camada do Nove Infernos. Para Asmodan ela é apenas uma ferramenta de caos que manter na coleira é melhor para o equilíbrio dos planos inferiores, mas para Tiamat ele é apenas um alvo que ela busca ter poder suficiente para assassinar.   Caenis: Asmodan e Caenis vivem uma dualidade de conflitos, com ambos os deuses buscando o manter da ordem e leis, mas enquanto Caenis almeja a neutralidade e severo cumprimento da ordem, Asmodan busca caminhar entre linhas e diálogos para que suas leis saiam superiores às dos restantes. Não há conflitos físicos e violentos entre ambos, mas com frequência os deuses se encontram em tribunais para disputas morais e legislativas.   Haragoth

Organizações

É comum os governos e grupos que busquem apoiar-se em Asmodan, normalmente sendo aqueles que buscam auxílio infernal em suas tarefas, seja abertamente ou não. Alguns cultos são muito mais marcantes que outros, também mais fiéis.

Asmodan

Deus Maior
Diabos, Contratos e Indulgência
Leal e Mau

Títulos
O Orador Nefasto
O Caído
O Rei dos Infernos
A Sombra
 
Plano de Domínio
Baator, Nessus
Children

Índice


This article has no secrets.

Comentários

Please Login in order to comment!