Descrição
Breve Descrição
A Exilada é aquela que tanto desejou provar seu valor ao Pai Enânico,
Makrumm Pratad'Ouro, e mostrar que seria capaz de conquistar tudo em seu nome que acabou por cair em sombras. Dryta Ouronegro é uma deusa gananciosa, mas não em qualquer coisa e sim naquilo que os altos ideais de sua raça poderiam se apoiar, ser a melhor criadora de armas, a melhor nos encantos antigos, a mais hábil em conquistar e expandir os territórios em nome dos seus, ou ao menos, ela diz ser em nome deles, mas no fundo é em seu próprio nome que ela busca mais e mais.
Física
Dentre seus outros dois irmãos, Dryta é a menor. Possui longos cabelos prateados e olhos pálidos, tal como uma pele negra. Ela tem traços, tal como sua mãe, belos, mas um tanto mais rígidos que seu pai. Contudo, em aparência restante, Dryta não carrega mais a beleza digna de um pedestal como seus irmãos que vivem nos planos superiores, ela na verdade é comumente vista com vestes rasgadas e muito aço em suas armaduras e armas de qualidade absurda, mas feitas com material dos planos inferiores. Ela possui consigo, entretanto, um artefato criado por seu pai e modificado por si própria, um malho feito para a guerra divina a qual ela se apegou muito, o Conquistador. Além disso, a Dominadora do Subterrâneo carrega um livro de escritas místicas de origem desconhecida.
Símbolo
Uma manopla com o punho fechado para cima.
Símbolo
Personalidade
Dryta tem uma personalidade complexa de certa maneira, pois a mesma carrega muita mágoa de seus irmãos devido ao seu exílio, mas ao mesmo tempo ela não consegue deixar de lado a ganância em querer provar seu valor a Makrumm, mas o que um dia foi feito para adquirir seu respeito e atenção, hoje é apenas para provar que o mesmo errou em expulsá-la. A deusa rege seus fiéis com um punho de aço, não apenas uma cobrança de ideias, mas sim um pulso firme em que aqueles que não conseguem ser fortes e bons no que devem são descartáveis. Pode-se dizer que seu temperamento piorou, e muito, após seu povo, os anões cinzentos, serem gravemente atacados pelas forças aberrantes das Estradas Subterrâneas sem grande reação por parte dos outros deuses enânicos, com exceção de sua mãe,
Brunhild Coração-Quente.
Capacidades Divinas
A Dominadora do Subterrâneo carrega dotes invejáveis comparada a seus irmãos, isso se dá pelo fato de que ela herdou do pai o dom de artesã, sendo tão boa, quanto o próprio, a afinidade com magia de sua mãe, mas no lugar da ligação com a vida a deusa tem forte ligação com a destruição e ilusão, além disso ela se empenhou em ser uma poderosa combatente. Assim sendo a deusa tem poderes assustadores quando se tem em mente que ela é capaz de criar ferramentas bélicas com tanta qualidade quanto seu pai, é capaz de invocar magias com uma afinidade inata para destruir ou iludir e ainda sabe lutar bem suficiente para ter acabado com a vida de alguns durante os conflitos divinos. Uma de suas principais fontes de poder encontra-se em seu artefato, o Conquistador, um malho consciente que fica cada vez mais forte com quanto mais sangue é banhado, principalmente se feito para adquirir poder.
No mundo
O que faz
Dryta é a responsável por cuidar dos anões cinzentos em seu pós-vida, visto que a maioria nega os deuses restantes do panteão enânico, louvando apenas à Exilada. Ela também vive influenciando seus fiéis na conquista do subterrâneo, onde são extremamente mais especializados em viver que nas montanhas ou colinas.
Plano de Domínio
Dryta não possui diretamente um domínio, mas após ser exilada, buscou refúgio em Acheron com seus duergares. Ela escava os cubos de Acheron em busca de metais preciosos para transformá-los em armas e armaduras. A maioria dos equipamentos são usados por seus seguidores mais poderosos, mas muitos outros são usados na Guerra de Sangue.
Locais Ligados a Fé
É extremamente raro encontrar locais de culto à Dominadora do Subterrâneo na superfície, sendo comumente venerada por seres das Estradas Subterrâneas, especialmente os Duergares. Assim sendo, encontrar um ponto de culto a Dryta significa estar próximo de Duergares, como ocorre em
Varturngor e
Duerkulstulgh.
Cultura
A tendência de Dytra é passar a seus fiéis uma cultura muito semelhante à de seu pai, assim quase replicando os velhos costumes enânicos, contudo ela os altera de maneira a tornar os duergares um povo muito mais mesquinho e vil em suas formas de alcançarem seus desejos. Mostrar a força pela força, fins que justificam meios e afins. Uma coisa muito comum na sociedade duergar que se difere dos outros anões é o quanto Dytra os fez ficcionados na magia, não só de fonte divina, mas também arcana e até psiônica. A maioria dos ritos enânicos ainda se mantém, mas sem mais a menção de Makrumm ou Brunhild.
Lendas
Assim como Makrumm forjou diversos artefatos para os deuses, Dryta também o fez. O esforço de Dryta nesses artefatos foi tremendo, atenta a cada detalhe para superar o trabalho de seu pai. Entre os itens forjados por Dryta, recebem destaque: A Dama dos Rubis (a alabarda de
Merven), O Destroçador de Ossos (a clava de
Haragoth) e O Uivo Sangrento (o machado de
Thagholk).
Origem
Dryta é uma das três crianças, ao lado de
Thordek Barbaprata e
Durin Olho-Rubi, que nasceram da martelada de Makrumm no ventre de Brunhild, filhos diretos de ambos os deuses e, com isso, descendentes de sua origem e poder. Dryta sempre foi uma criança diferente de seus irmãos, tendo a pele cinzenta e cabelos prateados. Por sempre se sentir estranha em meio aos demais, Dryta buscou se provar mais e mais a Makrumm.
Após os conflitos divinos, Dryta fez um pacto com Asmodan para adquirir poder, tendo enganado seu próprio pai no processo. Asmodan pediu para Dryta convencer o Pai Enânico a criar uma jaula de ouro e prata usando parte da chama de sua forja das almas. Dryta mentiu sobre a verdadeira razão do item, e o entregou a Asmodan em seguida. A jaula foi usada por Asmodan como uma ferramenta para gerar o total apresionamento e controle das almas ligados por contratos com os Infernos de Baator.
Como prometido, Asmodan concedeu um poder único e incomparável a Dryta: O Grimório Psique. Com aquele livro, Dryta dominou artes místicas com maestria, descobrindo até mesmo segredos sombrios e antigos. Dryta compartilhou aquele poder com seus seguidores mais próximos, ensinando-os magias estranhas mas poderosas. Esses anões foram os primeiros duergares, suas peles tornando-se cinzentas como a de Dryta conforme exploravam o Grimório Psique. Esse conhecimento, no entanto, chamou a atenção indeseja dos filhos esquecidos do Criador, seres aberrantes que massacraram os duergares.
Os outros anões, mesmo percebendo o massacre que os seguidores de Dryta sofriam, nada fizeram para impedir. Brunhild, no entanto, tentou lutar por seus filhos, mas foi afastada para não sofrer ainda mais. Quando Os Esquecidos se afastaram, Makrumm Pratad'Ouro exilou sua filha, uma punição que, para muitos, foi vista como misericórdia.
Relações
Inimizades/Alianças
Dytra possui mais inimizades que amizades, mas isso se dá por sua personalidade e natureza gananciosa e por manter as mágoas de seu povo no passado, não fazendo amizades com aqueles que também odeiam seu pai. Para Dytra "o inimigo do meu inimigo se mantém meu inimigo".
Asmodan: Para Dytra, Asmodan é uma figura de palavra e acordos honestos, por mais corrompido que seja. Eles negociam muito, tendo uma forte aliança que se baseia em dar e receber, seja quanto a poder, armamento ou um local para ficar. Dryta constantemente ajuda com diabos na Guerra de Sangue, enviando equipamentos de excelente qualidade.
Panteão Berg’óir: Dytra detesta seu pai, querendo superar
Makrumm Pratad'Ouro para mostrar o quanto este errou em exilá-la. Com seus irmãos, ela carrega mágoas por não terem feito nada para ajudá-la.
Thordek Barbaprata manteu-se calado e
Durin Olho-Rubi estava distante, preocupado apenas com sua escavação. Por sua mãe,
Brunhild Coração-Quente, ela carrega um sentimento de tristeza mesclada com esperança, pois sabe que ela foi a única a defendê-la. Para Dryta, seus irmãos e pai são apenas seres a se superar e enterrar caso não aceitem ser conquistados.
Panteão Jötun: Gigantes, por mais que um dia tenham tido uma boa relação com os anões, hoje são apenas inimigos para os olhos de Dytra. Ela crê que se eles escravizaram seu povo uma vez eles devem ser escravizados agora para verem quão dura é essa realidade.
Panteão Sylwari: Dryta não nutre amor algum pelos elfos e os enxerga como covardes por terem dado as costas aos anões. Ela não sente qualquer empatia pelo panteão sylwari, mesmo após os eventos que levaram a morte de Leshay.
Panteão Vhaerathi: Dryta odeia Arachne e prefere vê-la morta a todo custo. Os outros deuses do panteão, Merven e Sulahn, são úteis contra Arachne, mas fora isso, Dryta não nutre amor algum por eles. Ela tem um acordo com Merven que é um segredo para todos.
Panteão Ushtarak’Gijak: Dryta detesta o fato de que um deus conseguiu ferir tanto o orgulho de sua raça. Mesmo que tenha um sorriso de canto em pensar no quanto seu pai e irmão devem ter ficado envergonhados com o evento, os deuses órquicos ainda pisaram no orgulho enânico e, por isso, mantém-se como inimigos.
Organizações
Não são tão comuns às organizações em nome direto de Dryta, mas é muito comum ver nas sociedades Duergares um forte vínculo estrutural ligado à mesma.
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