Chantrea (Chan-tre-a)

Descrição


Breve Descrição

Aquela que traz luz à escuridão e governa sobre o céu da noite guiando aqueles que buscam nos céus o seu caminho e guardando nas estrelas o destino dos mortais. Chantrea foi a criadora de todas as estrelas dos céus e a responsável por guardar o destino dos mortais em suas criações, ao lado de Seren, ela guia seus fiéis usando as estrelas e guarda os segredos do destino de todos os seres vivos.

Física

Chantrea normalmente é representada pela própria lua. Mas, quando necessário, se manifesta numa forma humanoide de uma mulher pálida vestindo um manto branco entalhado de estrelas, seu rosto é coberto por um véu decorado de jóias que escondem seus olhos.

Símbolo

Uma lua cheia dentro da abertura de uma lua crescente.   Símbolo

Personalidade

Chantrea possui diversos humores diferentes e sua natureza é muito mutável refletindo seu humor atual nas fases da lua, indo desde a mais alegre e brilhante lua cheia até a quieta e silenciosa lua nova. Porém mesmo com sua personalidade sendo algo mutável, Chantrea sempre mantém sua gentileza e seu misticismo, sendo considerado por outras divindades como o ser mais místico e curioso do multiverso.   Sua fala é sempre envolta de diversos enigmas e mistérios que apenas aqueles que a servem a muito tempo conseguem interpretar, sempre escondendo segredos nas entrelinhas de cada parágrafo de sua fala.

Capacidades Divinas

A guardiã do destino guarda consigo todos os mistérios e sabedorias que há entre os mortais, sendo literalmente onisciente quando se trata de seres mortais. Em relação a outras divindades seus poderes não conseguem ir tão longe, ela até recebe um presságio ou visão em formato de profecia que envolve outras divindades. Mas não consegue entender seus destinos da mesma forma como faz com os mortais. Ela guarda em suas estrelas o destino de cada ser mortal que existe no multiverso, gerando uma nova estrela a cada nascimento.   Sua luz é capaz de purificar qualquer tipo de impureza, sarar feridas e ao mesmo tempo banir qualquer ser extraplanar maligno de volta para seu plano de origem. Sua aura de luz irradia até mesmo dentro da mais profunda escuridão mágica e mantém aqueles que nela tem fé protegidos de qualquer ato maligno.   Sempre que possível prefere não lutar, mas caso sua ira seja acesa é capaz de atirar corpos celestes contra seus inimigos, podendo até mesmo dizimar exércitos inteiros com apenas uma estrela desviada.

No mundo

O que faz

Junto de Hoffe, Chantrea é responsável pelo ciclo de dia e noite que é essencial na vida do plano material. Além disso, Chantrea guarda o destino de todos os mortais em suas estrelas, criando uma nova estrela a cada nascimento.   Ela junto de Seren guiam aqueles que as servem utilizando as estrelas dos céus, escondendo segredos e caminhos em cada constelação, ao mesmo tempo ela mantém seu avatar mais poderoso que é a própria lua, Chantrea, observando o plano material e iluminando os céus noturnos.

Plano de Domínio

Chantrea vive em Lunia a primeira camada do Monte Celestia sendo aquela que guarda o túmulo de sua mãe.

Locais Ligados a Fé

Os templos de Chantrea são comumente instaurados em lugares com boa visão para o céu, e muitos observatórios são criados com o objetivo de observar as obras de deusa da lua. Muitos de seus templos são divididos com a deusa do panteão Sylwari Seren, cuja qual Chantrea fez um acordo.

Cultura

Todos aqueles que servem Chantrea são amantes das estrelas e costumam viver admirando-as. Os mais fiéis sempre se reúnem em seus templos e observatórios nas noites de lua cheia para procurar pelos segredos e profecias que a deusa esconde no meio das estrelas.   Muitos navegadores e barqueiros costumam fazer preces a Chantrea antes de saírem em suas viagens para que ela os guie durante o seu percurso.

Lendas

Dizem que aqueles que são capazes de chegar até o avatar de Chantrea, a Lua, são banhados por sua sabedoria e ganham parte de sua onisciência.

Origem

Chantrea, diferente dos deuses mais antigos, não foi moldada pelas mãos do Criador, mas sim pelas de Lunia, que foi a criadora dos celestiais e de Monte Celestia. Quando Lunia criou seu plano, o Monte Celestia, ela deu sete passos e criou vida involuntariamente. Hoffe e Chantrea surgiram a partir dessa essencia de Lunia, criados a partir do sentimentos da deusa.   Chantrea herdou o conhecimento e a sabedoria de Lunia e era aquela que ajudava sua mãe em qualquer assunto que estivesse relacionado a gerenciar Monte Celestia, sendo praticamente sua “mão direita”. Fato esse que era usado como deboche por outros deuses para com Hoffe dizendo que o mesmo era a criação falha e preguiçosa de Lunia. Mas Chantrea sempre foi contrária a essa ideia, ela amava muito seu irmão e confiava nele, mesmo Hoffe sendo muitas vezes displicente e preguiçoso. Então num dia fatídico onde Chantrea teve sua primeira visão, seu primeiro presságio do que estava por vir, ela viu o Monte Celestia em chamas, tomado por diversos tipos de criaturas malignas. Desesperada e preocupada, ela correu para Lunia e Hoffe e contou-lhes sobre a visão. Hoffe por sua vez encheu seu peito de orgulho e, superestimando seu poder, disse que não importa o que viria no futuro ele iria protegê-las.   Foi então que o presságio de Chantrea se tornou real. O abismo começou a se erguer e uma horda infinita de demônios nascidos da carcaça podre de Sovarog, veio sobre Monte Celestia. Hoffe, o responsável pela proteção do plano, estava despreparado e não foi capaz de comandar sua legião de celestiais por conta de sua inexperiência, resultando na quase derrota de Lunia e seus filhos. Foi então que algo terrível aconteceu, no meio do combate um general demoníaco caminhou pelo ponto cego de Hoffe, e com sua lança, desferiu um golpe mortal contra Chantrea. Hoffe largou tudo e correu para proteger sua irmã se colocando na frente da lança demoníaca. Porém, Chantrea nada pode fazer além de observar, impotente, a lança perfurar não só o peito de Hoffe, como também seu próprio coração.   Lunia vendo a morte de seus filhos, foi tomada por uma grande tristeza, e pela primeira vez mostrou sentimentos de ira e de tristeza profunda. A deusa lutou e subiu até a última camada do plano que havia criado, e lá fez seu último ato de sacrifício. Lunia liberou toda a energia divina que possuía dentro de si, criando uma enorme explosão de energia positiva que era totalmente nociva para os filhos de Sovarog, assim varrendo todos aqueles seres malignos de seu plano. Porém, aquela grande explosão veio com um grande custo para seu corpo, e da mesma forma que energia positiva emergia do corpo da deusa, seu sangue em igual quantidade era derramado do topo de Monte Celestia, à medida que sua vida se esvaia.   Porém os portais demoníacos não paravam se abrir e as tropas do abismo chegavam cada vez mais, mesmo assim a morte de Lunia não foi em vão. Seu sangue correu por todas as camadas até chegar na primeira, onde se acumulou e se tornou um grande mar prateado, com águas cristalinas e puras. O sangue também foi tocando os corpos mortos dos celestiais que haviam no caminho e os trazendo de volta a vida, e não foi diferente com seus filhos que estavam empalados na lança demoníaca. O sangue de Lunia entrou nas feridas de Hoffe e Chantrea, os trazendo de volta a vida com um poder muito superior ao que possuíam antes. O corpo de Hoffe, por estar por cima do de Chantrea a protegendo, recebeu a maior parte da luz que a explosão de energia positiva gerava, em contrapartida, Chantrea, que estava em sua sombra, refletia a luz que entrava no corpo de seu irmão e depois de assimilar todo aquele poder divino, ambos os filhos de Lunia se levantaram como divindades poderosas e em luto pela morte de sua mãe, resolveram pôr um fim nas invasões dos filhos abismo.   Chantrea então retirou a lança que antes havia perfurado seu corpo e o de seu irmão e condensou nela toda a energia positiva que havia sobrado da explosão de sua mãe, purificando a lança e criando naquele momento o que dizem ser um dos artefatos mais poderosos já criado. Então, ela entregou a lança para Hoffe, que a arremessou, atravessando a própria realidade, costurando os caminhos e fendas que os demônios usavam para chegar aos outros planos e os selando. A lança atravessou o céu de todos os planos em seu caminho até o abismo, marcando sua trajetória com um rastro de luz visível até hoje que é chamado de “O rasgo do sol e da Lua”. O impacto da lança purificou a camada inteira do abismo onde ela havia pousado. A lança de Hoffe e Chantrea permanece até os dias de hoje naquele lugar sendo o próprio selo que mantém as fendas e portais do abismo fechados.   A partir daquele momento, Hoffe e Chantrea se tornaram os responsáveis por Monte Celestia, jurando protegê-lo em lugar de sua mãe. Hoffe, passou a habitar na camada mais alta, no 7º céu, e sua irmã Chantrea, permaneceu no 1º céu, camada que teve seu nome alterado, passando a se chamar, em homenagem à mãe dos deuses gêmeos, Lunia. Chantrea então usou suas novas capacidades divinas para tornar o céu daquela camada em uma eterna noite estrelada. Para assim mostrar o luto eterno que todo Monte Celestia tem para com sua criadora Lunia.

Relações


Inimizades/Alianças

Chantrea é irmã de Hoffe e possui uma boa relação com seu irmão assim como grande parte do panteão no geral, tirando é claro as divindades malignas.   Mahrvos:   Seren:

Organizações

Uma ordem unida pelos cultos de Chantrea e Seren, conhecida como A Ordem das Estrelas Argênteas, ou simplesmente Estrelargêntea, é uma organização que age de acordo com o interesse de ambas as deusas. Entre os interesses, são incluídos a caça de licantropos malignos e sua purificação, estudo dos seres da noite e auxílio médico para diversas cidades e lugares sem outro tipo de igreja ou ordem que o faça, principalmente as que correm riscos de criaturas extraplanares. Na ordem existem diversos conjuradores arcanos e divinos, assim como lutadores e estudiosos.

Chantrea

Deusa Maior
Lua, Estrelas, Navegação, Adivinhação e Destino
Caótica e Boa

Títulos
A Lua
A Senhora da Noite
A Escrivã de Constelações
 
Plano de Domínio
Monte Celestia, Lunia
Children

Índice


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