Descrição
Breve Descrição
É comum que os elfos sombrios se sujeitem a uma sociedade matriarcal tirana, a qual os corrompe e faz arder a maldade em seus corações. Os mais ignorantes podem dizer que esses elfos nascem perversos e se deleitam com o sofrimento
alheio. Através de
Merven e Sulahn, os poucos drows que se afastam dessa sociedade
mostram que esse pensamento está errado, e que os elfos sombrios podem ter um coração bondoso. Sulahn é aquela que negou o veneno de
Arachne quando todos afundavam com ela e, obstinada a buscar a salvação da centelha dos que caíram nas teias da Rainha Aranha, criou uma nova canção, uma nova melodia élfica que ecoou na escuridão e passou a guiar aqueles que tentavam deixar as trevas para se encontrar. A melodia de Sulahn é conhecida como Liraetya, que significa a "canção dos renegados".
Física
Por ter quebrado sua lealdade com a Rainha Aranha desde cedo, Sulahn teve sua aparência muito pouco tocada pela vileza de seus sussurros. Ela manteve sua beleza e leveza feérica, mas como os outros, a morte de
Leshay a alterou. Sua pele escureceu a um tom próximo do púrpura, seus olhos tornaram-se puramente brancos, tal como seus cabelos. Alguns dizem que Aquela que Canta na Escuridão escolhe aparecer em vestes negras e, muitas vezes, com véus, como se estivesse luto, mas apesar de suas vestimenta a mesma mantém um semblante caloroso e tenta ao máximo aquecer o coração daqueles que, como ela e seu irmão, Merven, renegaram o veneno de Arachne e encontraram sua liberdade.
Símbolo
Uma Clave e uma Espada
Símbolo
Personalidade
Para os elfos sombrios, Arachne serve como mãe, mas seu punho de aço a faz uma tirana sem verdadeiro amor por eles, ou ao menos é assim que Sulahn vê e, por isso, ela age como a mãe que eles perderam. Uma figura serena e calma, mas de calorosa presença e que presa pelo bem estar de todos os elfos sombrios, tendo um zelo de fato materno para com os que escaparam do veneno da Rainha Aranha, mas nunca sendo hostil aos que ainda mantém-se presos em suas teias, para ela a violência não é uma resposta e armas deveriam apenas ser erguidas para defender-se, pois principalmente na escuridão das Estradas Subterrâneas, aqueles que se perderam apenas precisam de ajuda para se reencontrar.
Capacidades Divinas
Muito se diz que, tal como Arachne absorve as mágoas dos elfos que caíram com ela, Sulahn também o faz, mas convertendo mágoas em esperança, dor em alívio e as alegrias e conforto em sua força. Quanto mais os drows escutam sua canção e escapam às teias da Rainha Aranha, mais forte fica a influência Daquela que Abriga os Perdidos, sendo assim capaz de negar a influência de sua antiga amiga e fiéis, desfazendo suas maldições e poder. Além disso, Aquela que Canta na Escuridão detém uma hábil habilidade de esgrima e dança, criando algo conhecido por Dança da Lâmina, que muitos de seus seguidores, sejam elfos sombrios, sejam aqueles que buscam se encontram na mais profunda escuridão ou até os que já superaram as profundezas e vivem na superfície. Entretanto, a lâmina de Sulahn nunca é erguida em batalhas para se subjugar um inimigo, mas sim para defender aqueles que precisam ser protegidos.
No mundo
O que faz
Aqueles que desejam livrar-se da escuridão e vileza que lhe foram atrelados são sempre alvos do cuidado de Sulahn, pois por mais que a deusa tenha uma atenção particular aos elfos sombrios, para ela todos aqueles que buscam salvação são dignos de sua atenção. Em sua canção ela busca guiar todos que necessitam de impulso para deixar as trevas e encontrar sua liberdade e redenção.
Plano de Domínio
Sulahn habita o reino de Svartalfheim, em Nidavelir (Ysgard). Um domínio que a mesma conquistou para si em meios às cavernas que
Durin Olho-Rubi cavou e que o Pensador,
Sig'Hor, arquitetou para ser posse de outros. Lá ela fez sua terra sagrada e protegida, onde a lua ilumina a todos e o canto de Sulahn ecoa.
Locais Ligados a Fé
É impossível encontrar locais de veneração a Sulahn nas sociedades drows que ainda são tocadas pelos sussurros de Arachne, a menos que tais pontos sejam secretos. Contudo, nas profundezas, muitas vezes pode-se encontrar altares perdidos que algum crente deixou para trás como forma de agradecimento por ter finalmente se encontrado ou como um guia para outros perdidos. Além disso, fora da escuridão das Estradas Subterrâneas, pode-se encontrar pequenos altares em seu nome onde aqueles que superaram suas trevas habitam, tal como pequenos templos em cidades onde há habitantes do subterrâneo.
Cultura
Os elfos que são acolhidos por Sulahn também são acolhidos por Merven e vice-e-versa. Contudo, aqueles que estão mais dedicados a seguir os caminhos de Sulahn são os que buscam acolher os perdidos, fazendo sua luta de maneira pacífica e trilhando o caminho de redentores, no lugar de vingadores.
Lendas
Conta-se que quando Leshay morreu, a tristeza de Sulahn foi tão grande que a mesma passou dias perdida em lágrimas antes de começar a cantar, mas foi em meio a seu choro que a mesma conseguiu nutrir-se de suas próprias mágoas e sentimentos para mudá-los para esperança. Dizem que de suas lágrimas e fortes memórias com Leshay que ela formou sua espada, uma lâmina negra como os subterrâneos, mas com brilhos azulados que representam suas lágrimas. Essa arma, entretanto, nutre-se do poder da deusa, mas no lugar de ser um artefato bélico, é uma memória de como nossas lágrimas podem construir algo que ajudará a proteger o futuro.
Origem
Quando os primeiros elfos foram formados pela canção de
Elros, Sulahn
ganhou sua forma como uma das mais jovens de seu povo. Em seu primeiro momento de
vida, se apaixonou pela Liraminya, a melodia élfica, e por toda sua criação, mas não com tanta paixão quanto seu irmão, Merven. Quando os elfos dividiram suas obrigações, Sulahn acompanhou Arachne em suas tarefas, mas não como uma ávida seguidora e sim como uma paciente observadora. Quando as mentiras daquela que, um dia, pôde chamar de amiga, começaram a envenenar as mentes a seu redor a jovem Sulahn presenciou uma dor tremenda e, por isso, começou a afastar-se, mas não para traí-la ou abandoná-la e sim para buscar na Liraminya paz. Quando Leshay foi assassinada e sua essência roubada, uma parte de Sulahn e de todos os elfos também morreu, deixando-a em eterno luto. Contudo, diferente seu seu irmão e dos outros que seguiram Arachne para as profundezas e abismos, Aquela que Canta na Escuridão escolheu afastar-se e, dessa vez, cantar sua própria melodia, nutrindo toda a profundeza com sua canção, uma réplica da Liraminya, mas cantada apenas por si própria para atingir a mente daqueles que nunca mais poderiam escutá-la, para salvar aqueles que tinham os ouvidos tocados apenas por sussurros e venenos da Rainha Aranha. Sulahn criou a canção dos renegados, a Liraetya.
Relações
Inimizades/Alianças
Panteão Sylwari: A deusa guarda muitas saudades daqueles que, por muito tempo, chamou de irmãos. É comum ela buscar contato com os deuses do panteão e, por mais que muito se diga, ela é muitas vezes recebida pelos mesmos, até mesmo por Elros.
Panteão Vhaerathi: A deusa não os vê como inimigos, mas sim como desafios, pois ela crê que mesmo Archane, aquela que envenenou a todos, pode ser salva de sua própria dor. Contudo, é muito comum atritos, conflitos e combates ocorrerem com os membros do panteão, com exceção de Merven, seu irmão e, nos dias atuais, braço direito
Panteão Bérg’oir: A deusa é indiferente com os anões, entretanto acaba por ter uma relação amistosa com Durin, com quem divide Nidavelir.
Panteão Ushtarak’Gijak: A deusa menospreza e detesta os deuses órquicos, mesmo ela, quem luta por redenção, carrega muita angústia e raiva em seu coração por terem sido eles quem ajudaram Arachne a perder-se e ajudar no assassinato de Leshay. Apesar de sua raiva não se passar aos orcs que buscam auxílio, ela de fato sente-se incapaz de perdoar as divindades do panteão.
Organizações
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