Descrição
Breve Descrição
Sig'hor, Aquele que Olha pelos Gigantes, é um dos mais antigos e misteriosos deuses. Muito é dito sobre ele, principalmente por seus filhos, os gigantes, mas de fato pouco é sabido.
O Pensador é uma deidade milenar que vive contemplando e questionando em seu solitário exílio. Sendo o patrono dos gigantes, Sig'hor representa cada um de seus filhos, os sete descendentes, e netos mortais, mas nunca em plena personalidade.
Física
Os filhos de Sig'hor enxergam o pai de diversas maneira, sempre alterando sua aparência de acordo com seus próprios costumes e tradições. Sig'hor, no entanto, é conhecido por seu tamanho absurdo, sendo considerado sempre o maior de todos os gigantes. Ele se apresenta como um ser com mais de trinta metros de altura, forte e robusto, sempre vestindo mantos cinzentos com adereços dourados. Seus cabelo e barba são longos e grisalhos, indicando seu longo tempo de vida, e por debaixo de seu elmo alado com chifres, nota-se a ausência do olho direito.
Sig'hor sempre porta um enorme cajado encrustado com runas gigantes antigas e poderosas. O artefato foi forjado com aço sombrio, um material extremamente raro apenas pode ser trabalho por mãos hábeis e lendárias, como as de
Makrumm Pratad'Ouro.
Símbolo
Um círculo rúnico com sete extremidades, representando seus sete filhos.
Símbolo
Personalidade
As palavras de Sig'hor são poucas e carregadas de sábios enigmas, respondendo comumente perguntas com outras perguntas, todas as palavras uma incerteza e mistério. Poucos têm a oportunidade de estar na presença de Sig'hor, e devem estar preparados para questionar cada frase do Pensador.
Acredita-se que, no passado, Sig'hor foi um ser de fúria, boêmia, hedonismo, razão, um amante da confecção e contemplação, hábil místico e com outras tantas faces que se contradiziam e o faziam uma grande antítese. Ele teria mudado quando optou por criar seus filhos. Para cada criança que Sig'hor pôs no mundo, um pouco de si foi sendo deixado para trás, até tornar-se o ser que é hoje, calado, paciente e contemplativo.
Capacidades Divinas
Sig'hor domina, desde os primórdios, a energia dos elementos e o segredo das palavras, tendo sido ele o criador do primeiro alfabeto. O segredo das palavras revelou a Sig'hor que cada nome carrega um enome poder, e assim, ele usou esse poder para criar as runas.
Através das runas, Sig'hor carrega consigo o dom que dividiu com cada um de seus filhos, sendo capaz de controlar o fogo, a terra, o ar, a água e até mesmo a magia. Seu dom mais conhecido, no entanto, é sua capacidade de vidência. Sig'hor é capaz de ver e prever diversos futuros diferentes a curto e longo prazo, tal como também compartilha a mente, visão e audição de seus filhos, absorvendo todo o conhecimento deles.
No mundo
O que faz
Os objetivos e razões de Sig'hor são completamente incertos e misteriosos, fazendo com que muitos estudiosos questionem o porquê de suas ações. Sig'hor medita e contempla o passar de muitas eras, sempre observando como seus filhos lidam com o mundo. Ele contempla o futuro de seus descendentes em total silêncio.
Plano de Domínio
Sig'hor habita em Ysgard, o plano que ele mesmo construiu não apenas para seus filhos, mas também para vários outros seres, como os anões, elfos e até humanos. Seus filhos não compreendem o porquê de Sig'hor compartilhar Ysgard com tantos outros, assim como não entendem o porquê de ter criado reinos que proibiu seus descendentes de tomar para si, dizendo que os donos viriam com o tempo.
Sig'hor vive num domínio na primeira camada de Ysgard, no Reino da Dúvida, um local isolado em que apenas aqueles permitidos por ele podem entrar ou sair.
Locais Ligados a Fé
Onde há comunidades de gigantes, há também sinais da fé em Sig'hor, o patrono da raça. Os gigantes costumam construir altares de pedra altos para Sig'hor, onde entregam suas oferendas para satisfazer o Colosso. As oferendas são muito variadas de acordo com cada linhagem de gigante.
Apesar da fé em Sig'hor ser encontrada principalmente com os gigantes, há também diversos locais que veneram Sig'hor como um pensador e filósofo. Seu símbolo pode ser encontrado em monastérios, academias e até em reinos humanos inteiros.
Skord é um reino que venera abertamente o Panteão Jötun.
Cultura
É muito comum que os gigantes não cultuem outros deuses do Panteão Jötun além de seus patronos, mas a presença de Sig'hor é sempre cultuada. A característica que se mantém sobre Sig'hor em todos os povos gigantes é o respeito, muitas vezes induzida pelo medo ou pela concepção de que "Maior, melhor". Os gigantes acreditam que os filhos de Sig'hor foram colocados no mundo em uma ordem e que essa ordem deve ser respeitada, pois demonstra a superioridade de cada gigante. Por exemplo, um gigante da colina é obviamente inferior a um gigante da tempestade. Esse costume é chamado de Ordenamento. Essa crença do Ordenamento crê que quanto mais alto o gigante, mais próximo de Sig'hor ele está. Por conta disso, os líderes de comunidades de gigantes costumam ser os maiores gigantes, tal como os xamãs. Existem exceções, mas são muito raras.
Ao lado dos líderes das sociedades de gigantes, há sempre um xamã que serve para ler os presságios dos deuses e, em alguns casos, até se comunicar diretamente com o panteão. Os xamãs também são responsáveis por administrar os rituais mais comuns dos gigantes, que acontecem muito normalmente no início de cada ano.
Cada gigante enxerga a imagem Sig'hor de uma maneira diferente, com ele nunca sendo igual de cultura para cultura.
Os
Gigantes da Colina veem Sig'hor como um enorme glutão, cheio de força bruta e com sua sabedoria adquirida em combate. Os rituais dos gigantes da colina dedicados a Sig'hor envolvem grandes banquetes com quantidades absurdas de comida.
Os
Gigantes da Pedra enxergam Sig'hor como um hábil atleta e artista. Seus rituais são normalmente presentes em esculturas ou grandes canções em sua linguagem para Sig'hor.
Os
Gigantes de Gelo acreditam que propagar a violência e presentar Sig'hor com sangrentas caçadas é uma maneira de realizar seus rituais, visto que eles o enxergam como um violento caçador.
Para os
Gigantes de Fogo, Sig'hor possui um vasto conhecimento metalúrgico e bélico, sendo parte dos rituais a oferenda de armas e armaduras. Os gigantes de fogo também oferecem escravos como sacrifício.
Para os
Gigantes das Nuvens, Sig'hor varia entre um ser que esbanja orgulho até o ponto de ser apenas um grande brincalhão criativo e cheio de poder rúnico. Seus rituais envolvem festividades artísticas, com música o mais importante. Eles costumam usar seus feitiços para alterar o clima em homenagem a Sig'hor.
Por último, para os
Gigantes da Tempestade, Sig'hor é o mais próximo do que realmente é atualmente. Para eles, Sig'hor é um grande pensador e um vidente, alguém que carrega uma sabedoria lendária. Dizem que ele é visto tão próximo do que realmente pelos gigantes da tempestade, pois eles são os mais altos (e por consequência, os mais próximos) dos filhos de Sig'hor. Seus rituais envolvem a meditação e, normalmente, o confinamento e exílio, pois na solidão eles podem aproximar suas mentes da de Sig'hor.
Muitos povos que descendem dos gigantes, e muitos que não, enxergam Sig'hor como uma força da natureza ou até mesmo um guia. Seus rituais e culturas são mais ligados aos filhos de Sig'hor ao invés de diretamente a ele, mas todos acabam por respeitá-lo também.
Ordenamento: Esse traço cultural está espelhado nos gigantes tanto pela ordem de idade dos seus deuses patronos, como também pelos filhos entre eles. Há, por exemplo, dentro de cada tipo de gigantes outras maneiras de se medirem, podendo ser o quanto mostram-se ricos, sábios ou, de fato, corpulentos.
A ordem natural de superioridade entre o povo gigante é, de maior a menor: Sig’Hor, Os Sete Filhos, Titãs, Gigantes da Tempestade, Gigantes da Nuvem, Gigantes da Bruma, Gigantes do Fogo, Gigantes do Gelo, Gigantes da Pedra, Gigantes da Montanha, Gigantes da Colina, Ettins, Povos Gigantes e, por fim, Ogros.
É dito que ir contra o Ordenamento é um ato de maldade do pior tipo, praticamente como trair seu próprio sangue, no caso, trair a ordem divina de Sig’Hor. Devido a tal peso nas histórias é considerado um enorme tabu ir contra essa crença.
Lendas
Existem inúmeras lendas a respeito de Sig'hor, com cada qual sendo contada de várias maneiras diferentes pelos gigantes. É extremamente complicada saber quantas histórias a respeitos de Sig'hor são verdadeiras ou não.
Alguns contos, no entanto, são marcos importantes na história de Sig'hor. Apesar de Sig'hor ser um mestre da vidência, tendo sempre ajudado os outros deuses em tempos caóticos de guerra, ele também se mostrou um ser de planos estranhos e confusos, muitas vezes contraditórios.
Os filhos de Sig'hor, incentivados pelo pai, guerrearam no Plano Material e escravizaram seus rivais, os anões, mesmo que no passado Sig'hor e Makrumm Pratad'Ouro tenham sido aliados. Após isso, eles voltaram sua luta contra os dragões, transformando o mundo inteiro em um campo de batalha. Nessa época,
Tiamat se encontrou com Sig'hor para persuadi-lo de que
Darastrix'thair, o Patrono dos Dragões, tinha planos perversos para os gigantes. Sig'hor confrontou e matou Darastrix'thair. Após isso, recolheu-se em Ysgard, completamente isolado.
Não se sabe ao certo se Sig'hor realmente foi enganado, pois nenhuma de suas ações foi tomada com raiva ou pela necessidade de poder. Muitos acreditam que a morte de Darastrix'thair marca o momento em que Sig'hor perdeu sua vidência e que, envergonhado por ter sido enganado por Tiamat, isolou-se em Ysgard. Outros acreditam fielmente que, desde o princípio, Sig'hor previu que isso aconteceria, mas que tudo deveria ser seguido para um bem maior. Sig'hor mantém-se em completo silêncio a respeito de seus atos.
Outra história sobre Sig'hor é sobre como ele conseguiu as plumas de suas vestes, que teriam sido arrancadas de um deus que ele sobrepujou durante os conflitos divinos. Esse deus teria sido um enorme pássaro, e um amigo de longa data de Sig'hor, e que em respeito à sua morte, o Colosso passou a vestir suas penas. Não apenas isso, como teria criado pássaros gigantes para homenageá-lo. As rocas, seres imensos e alados que dominam os céus, são supostamente uma das criações de Sig'hor. Em muitas culturas, a roca é vista como um presságio de Sig'hor, e dependendo da origem, pode ser bom ou ruim.
Origem
Sig’Hor é um dos primeiros deuses que tomou face após a cisão, tendo sido uma criatura confusa em muitos sentimentos e pensamentos que fluem em si de maneira desordenada. Por séculos Sig'hor ficou sozinho em seu plano natal meditando, e é dito que foi nesse período que Ysgard começou a tomar forma de maneira ao caos que o mesmo tinha em si passar ao plano e suas camadas. Quando Sig'hor despertou, os conflitos divinos já estavam ocorrendo e, na verdade, o mesmo foi despertado por Makrumm Pratad’Ouro, que buscava aliados contra o Maneta e outros deuses malignos. O Pensador, naquela época, ainda era uma criatura muitos instável, mas usou seus poderes elementais e runas para auxiliar na guerra até que
Hebbame e
Messorem trouxeram a proposta da criação de vida, proposta esta que o deus aceitou como se já soubesse da mesma anos atrás. Contam lendas que a reação de Sig’Hor ao convite foi uma breve resposta: “Demoraram mais do que eu previ”.
Durante a criação de vida o Colosso criou seus filhos diretos, sete descendentes de seus dons, dividindo sua origem e então deixando que os mesmos criassem seus filhos, no caso netos para o Primeiro Ancião, enquanto o mesmo preparava Ysgard para ser o desfecho final dos seus.
Relações
Sig’Hor não mais se relaciona com os deuses, sendo consideradas lendárias as vezes que ele o faz, podendo ser um presságio ótimo ou horrendo, pois a divindade só deixa seu exílio para trazer presságios que podem alterar o curso da existência. Entretanto, perante seus filhos, Sig’Hor ainda acaba por ter um pouco mais de contato, permitindo-nos entrar em Veitheim, mas alguns com maior frequência que outros, como por exemplo Gurthandur e Hilbyrd. Contudo, mesmo ele não tendo problema com os outros devido a seu exílio, muitos tendem a ter problemas com ele, ou ao menos mágoas devido ao tempo dos conflitos divinos ou das Eras Mortais.
Inimizades/Alianças
Panteão Berg’óir: Os anões, recém-chegados no Plano Material, foram massacrados e escravizados pelos filhos de Sig'hor, que nada fez para impedir. O Pai Enânico,
Makrumm Pratad'Ouro, que foi um grande amigo de Sig'hor, repudiou os atos do Colosso.
Panteão Sylwari: Os feéricos jamais vão esquecer a dor que os filhos de Sig'hor lhes causaram quando chegaram no Plano Material. Sig'hor não fez nada para impedir o massacre e, na verdade, até mesmo enviou alguns de seus filhos para perseguir os feéricos quando eles fugiram.
Panteão Ushtarak’Gijak: O Maneta e o Colosso tiveram inúmeros embates e, de fato, eles se desgostam, mas entre seus filhos houveram aqueles que compactuam com as ideias do patrono órquico e, por isso, o mesmo acaba por deixar sua raiva com o patrono de lado para lidar com seus descendentes de alinhamento mau e os seguidores destes.
Panteão Dovahoss: Foi pelas mãos de Sig’Hor que
Darastrix'thair, o Patrono dos Dragões, foi morto. Esse ato nunca será esquecido pelos dragões, tal como a guerra entre ambas as raças que duraram por milênios. É comum que um dragão despreze Sig'hor e seus filhos.
Organizações
São raras as organizações que erguem o nome de Sig'hor, mas normalmente quando feito são grupos que estudam as runas antigas ou que são liderados por gigantes.
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