Kavya, a Deusa da Luz
A Deusa da Luz hoje lidera a Trindade com o maior número de seguidores de Gondwana. Curiosamente, todos os seus ensinamentos, valores e filosofias chegaram aos mortais apenas através de seu filho, pois Kavya nunca interagiu diretamente com mortais.
Origem
Só temos duas certezas em relação à origem da Deusa da Luz. Primeiro: ela foi a penúltima Deusa de sua geração a surgir, já perto do fim da Era da Gênese. Isso quer dizer que, quando Kavya chegou ao mundo, os Deuses já haviam travado sua batalha contra O Devorador, já haviam vencido a Guerra dos Corrompidos, e todos os animais naturais já habitavam as florestas, montanhas e mares. É bem possível que Kavya tenha surgido poucos milênios (ou até poucos séculos) antes da criação das raças elementais.
A segunda coisa que sabemos é que, assim como O Deus da Morte, Kavya já surge com um propósito claro: ordenar o caos. Madura, consciente e perfeitamente alinhada com sua missão. De acordo com as escrituras de seus acólitos: "Kavya é a força da existência para prevenir o desequilíbrio elemental do mundo. Para A Deusa da Luz, não há uma jornada de autodescobrimento ou de amadurecimento como com tantos outros Deuses no Panteão. A Branca não precisa "se tornar" nada, ela simplesmente "é".
Apesar de um grande número de pinturas, poemas e canções mitranianas sobre a origem da Deusa da Luz, nenhum deles foi divinamente corroborado.
O Primeiro Concílio
Logo após seu nascimento, Kavya teria convocado os outros Deuses para apaziguar suas animosidades e reforçar seu compromisso com a criação de vida e ordenamento do caos. De acordo com os escritos da Cidade Branca, apenas o Deus da Morte não teria participado desta grande reunião.
O Primeiro Concílio é visto pelos seguidores da Trindade Branca como o evento que teria supostamente evitado uma nova guerra elemental. Kavya teria agido como a mediadora necessária entre Deuses que estariam fadados a repetir os erros de seus ancestrais.
A Criação de Ulthara
Criar Ulthara serviria para distanciar-se mais facilmente dos conflitos que Kavya viera mediar, sem posicionar-se muito próxima deste ou daquele grupo de elementais. Outra razão seria criar uma zona neutra, na qual as turbulências que ainda existiam no mundo dos vivos não pudessem afetar seu julgamento. O Além-Mundo da Deusa da Luz é misterioso e pouco se sabe sobre ele além do
O Decreto da Criação
Acredita-se que, em algum momento da Era da Gênese, todos os Deuses entraram em consenso sobre criação de vida no mundo. Até então a vida existia em forma elemental, vegetal e animal. Os animais não possuíam a centelha divina, sendo assim, não podiam usar magia e não tinham vontade, apenas instinto. O Decreto da Criação teria sido a ação coordenada dos Deuses Antigos para criar seres de carne e osso que possuíssem vontade (como os elementais já possuíam), sendo, portanto capazes de pensamento e magia.
Kavya foi a segunda a obedecer o Decreto da Criação, criando Mitra, o Príncipe da Luz, para guardar Ulthara enquanto a Deusa da Luz unia-se a Iya, a Mãe-Terra na luta contra corrompidos remanescentes e busca por sinais de Tyhamarat, o Devorador, até o momento em que encontrou-se com Hanu, O Deus da Morte para fazer o O Juramento das Almas.
A Lótus Dourada é um símbolo antigo e pode ser visto nos maiores templos de Mitrânia, representa o fulgor, perfeição e brilho da energia radiante de Kavya. Todos os mais poderosos círculos de proteção já feitos por mortais utilizam A Lótus Dourada como desenho base.
Domínios e Valores
Temperança
Os excessos são os inimigos de todas as virtudes. Qualquer valor, faculdade ou atributo só é benéfico em comedimento.
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