O Império de Wayrur

Até os próprios magos de Arcania admitem: não fossem os monges de Wayrur, a Cidade dos Magos seria dona de metade do continente hoje em dia.

Origens (era da gênese)

 

Anillas e os primeiros templos

 
O mito de criação dos Filhos do Vento são tão vagos quanto a história de sua Deusa. São a raça fundadora sobre cuja origem menos se sabe. O único conhecimento já consolidado sobre os anillas é que eles foram os primeiros mortais a construir grandes templos. Antes da construção da Cidade do Sol pelos pavaki ou do Palácio de Jade pelos karnadharas, alguns dos templos na Cordilheira das Auroras já estavam de pé.

Na Era da Gênese, os filhos do vento não deixavam as montanhas nas quais foram criados. A proximidade com sua Deusa e a solidez de seus templos tornava inútil qualquer ganância expasionista. Os ensinamentos monásticos dos anillas, assim como os segredos das misteriosas montanhas que habitavam, eram passados de geração em geração, sem nenhuma preocupação ou contato com o mundo para além da ilha de Wayrur.
 

Unificação dos Templos e Abertura dos Portos

 
Pouco se sabe sobre as Guerras Monásticas da Era da Gênese em Wayrur. Os poucos registros que se tem acesso citam apenas "um longo e sangrento conflito entre mestres de templos rivais que acabou com a unificação de todos sob um poderoso monge semideus". Este evento teria acontecido milhares de anos antes da criação dos primeiros humanos. Não se sabe se a linhagem semidivina deste líder era da própria Deusa dos Ventos ou algum outro Deus.
 
O novo líder anilla oficialmente abre os portos de Wayrur para contato com o mundo exterior. Iniciando comércio com as ilhas onde hoje estão os reinos de Lorunnia e a costa nordeste de Gondwana. A entrada de estranhos em Wayrur, no entanto, continuava proibida, e qualquer tentativa forçada de aportar naquelas terras era respondida com extrema violência.
 
Ainda não há nenhuma tese na academia que confirma a identidade das raças com os quais os anillas estabeleceram comércio em tempos tão primórdios, visto que humanos ainda não haviam sido criados naquele tempo.
 

O Primeiro Imperador

 
No fim da Era da Gênese, Atiq, um suposto descendente do unificador semideus proclama a si mesmo Imperador de Wayrur. Não há registros de conflitos, golpes ou guerras neste período. Especula-se que a chegada de Atiq ao poder tenha sido costurada politicamente e que não havia dúvidas acerca da legitimidade de sua descendência. Não há nenhuma mudança radical no modo de vida ou organização política do povo anilla, que continua fechado à imigração mas aberto ao comércio.
 
Na época em que Atiq oficializou seu império anilla já havia humanos em Wayrur. Estes, no entanto, mal dominavam instrumentos de pedra e não haviam migrado da região central do continente ainda. O único novo contato que os anillas tiveram nesta época foi com um misterioso "povo do norte". Uma vez que as únicas terras que ficam ao norte de Wayrur são o Grande Glaciar, a identidade deste povo permanece desconhecida.
 

Imigração e miscigenação (Era Panteônica)

 

Anillas navegantes

 
Após o O Selamento d'O Abismo e o fim da Era da Gênese. Os primeiros movimentos de migração anilla se iniciam. A raça que antes era composta básicamente por monges, fazendeiros e pescadores que raramente se distanciavam de seu local de nascimento iniciava então um movimento novo de expansão estimulado pelo próprio Imperador. As primeiras navegações de reconhecimento e exploração ganham tração e os mapas dos possíveis recursos e potenciais iniigos fica mais detalhado.
 
A estatura elevada dos anillas em comparação com as outras raças certamente desencorajou tentativas de invasão e conflito por parte de seus vizinhos. Até mesmo Yaroh, que exterminara o povo pesqueiro da ilha vizinha para colocar em prática seus planos de dominação, não ousou atacar os gigantes de Wayrur. Mas se uns se intimadavam, outros ficariam apenas mais curiosos, e às visitas de estrangeiros à ilha começaram a ficar mais e mais frequentes.
 

A Abertura dos Portos

 
Por volta do século III E.P., a Imperatriz Tamya decreta que forasteiros de outras raças poderiam residir nos portos (mas não poderiam entrar em templos). Não se sabe o que a levou a tomar tal decisão, e os registros indicam que ela enfrentou feroz resistência da alta casta de mestres. Há teorias que alegam que, por causa deste decreto, Tamya teria sofrido uma tentativa de golpe, com o objetivo de quebrar a linhagem de imperadores e tornar Wayrur novamente uma terra governada por um Alto-Conselho Monástico. Não há, no entanto, registros oficiais dete evento.

Com os portos abertos, humanos, yonis e Anões começam a chegar nos portos de Wayrur, e rapidamente se tornam maioria (em especial os humanos) visto que sua taxa de natalidade é vastamente superior a dos anillas. Apesar de algumas disputas por direitos de pesca e propriedade, pode-se dizer que não houve grandes conflitos entre as comunidades portuárias (largamente compostas por imigrantes) e as comunidades montanhesas (compostas por criadores de animais e monges).
 

Os Primeiros huaynas

  Não tardou até que a miscigenação começasse. Os primeiros filhos de humanos com anillas foram chamados de huaynas ("pequenos" na antiga língua anilla) e, apesar de não serem vistos com bons olhos pelos monges e habitantes da Cordilheira das Auroras, os huaynas seriam
A Águia Cinzenta sempre foi considerada sagrada pelos anillas, mas seu uso como símbolo oficial do império é relativamente novo, adotado oficialmente apenas na segunda metade da Era do Caos. Muitos acreditam que o brasão é apenas uma resposta aos protocolos e diplomacias continentais, e que os próprios integrantes do império dão pouca ou nenhuma importância à heráldica.
Tipo
Geopolitical, Empire
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