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Deuses Apoteóticos

Os que ascenderam ao divino

A lista abaixo não possui todos os deuses apoteóticos existentes, apenas os popularmente conhecidos e cultuados dentro do continente centuriano e londoriano.
Deuses Apoteóticos são entidades que ascenderam ao divino ao controlar e/ou assumir o resto da divindade de um Primordial. Eles são santos e santas que se tornaram poderosos o bastante para reger um aspecto do mundo com qual possuem natural afinidade. Diferentemente de seus predecessores, não são deuses reais¹ e são referidos como apoteóticos por estarem apenas assumindo um manto, que pode ser passado adiante².   No início da 3E, tensões variadas fizeram com que a maioria dos deuses apoteóticos caminhassem em pessoa em Centúria. Nos conflitos que se seguiram — conhecidos como Interferência Divina — muitos deles foram banidos, lançando o continente em caos ou acelerando o perigoso fenômeno conhecido como Divergência. Um deles chegou a ser destruído. Eventualmente, os deuses remanescentes criariam o Portão Divino para controlar danos futuros.  

Particularidades

Identidade

Dentro da lógica apoteótica, o indivíduo que ascende à posição de um deus é, ao mesmo tempo ele mesmo, todos os deuses anteriores e o aspecto fixo do manto que assume. Passar o manto adiante significa, em algumas metáforas, ser engolido por aquele que alcança apoteósis. Com exceção de Nora e Selune e a Mãe dos Corvos, todos os apoteóticos são de raças modernas.  

Disputa Apoteótica

É possível contestar o manto de um deus. Nesse caso, o deus contestado se manifesta na forma de um único aspecto nos Planos Mortais. Este aspecto experimenta limitações semelhantes às de seus avatares, grandemente reduzindo a habilidade do deus, o que entretanto não significa dizer que não seja mais poderoso que a maioria esmagadora dos mortais³. Se um aspecto é destruído, todo o aspecto do deus em questão – sua regência – é afetada. Se um indivíduo é bem-sucedido em apoteósis, o aspecto perde sua divindade e torna-se uma verdadeira criatura mortal, apesar de ainda preservar todas as suas memórias.
 

Sectos Apoteóticos

Os deuses apoteóticos se dividem nos Esclarecidos e os Fomorianos. Os primeiros são os deuses com afinidade natural para tendências positivas, enquanto os segundos são aqueles que se associam com aspectos neutros ou negativos do mundo. Ao fim da Interferência Divina, os deuses apoteóticos restantes – incluindo alguns dos fomorianos – criaram juntos o Portão Divino.
 

Esclarecidos: o círculo dos nove

 

Nora e Selune, as Irmãs-Lua

As irmãs-lua ascenderam no começo da Era das Estrelas, após uma barganha com uma antiga feiticeira. Originalmente uma só pessoa, estas irmãs tomaram lados diferentes do princípio da humanidade, manifestando o novo significado de mortalidade para o Plano Material. Elas representam o conflito, a fragmentação e complexidade do Eu.   São frequentemente associadas à divinações e, mais sutilmente, à morte. Regem todos os aspectos da vida de um indivíduo e são as deusas mais populares de Ceres, devido em especial aos Luari.   Aspectos: Memória, Oculto e Mistério (Selune), Ordem, Clareza e Busca (Nora).
 

Mãe dos Corvos

Uma antiga e poderosa feiticeira que barganhou o domínio sobre a morte. A Mãe dos Corvos é uma entidade gentil, a seu modo. Ela detesta que tentem alterar a ordem natural da vida e ama aqueles que abraçam seu destino com resolução. Seu nome há muito foi perdido na história, e poucas vezes ela buscou manifestar-se de forma física. Foi ela quem primeiro sugeriu a criação do Portão Divino.   O culto à Mãe dos Corvos é pautado no respeito pela morte. Muitos a temem, e só por fazê-lo já ganham o desinteresse da deusa. Outros a desafiam, tornando-se lichs e semelhantes. Estes recebem toda sua fúria.   Aspectos: Vida e Morte, Imortalidade e Mortalidade.
 

Ignis, Senhora da Civilização

Ignis encontrou um pedaço da antiga chama do fogo divino e a dividiu com todos que pôde em sua vida. No mundo de escuridão e frieza que se instaurava após o Romper dos Céus, esta deusa trouxe comunhão e cooperação para a humanidade. Segundo dizem os mitos, foi sob sua influência que os povos voltaram a se reorganizar em sociedade.   O nome de Ignis em si não é popular, mas sim o apelido conferido ao seu aspecto ligado ao comércio, Umaril, Lorde do Trabalho e Comércio. Tantas preces foram feitas ao nome de Umaril que esse aspecto do domínio de Ignis ganhou personalidade e vida própria, servindo-a ainda que se torne cada vez mais popular que ela.   Aspectos: Comércio e Riqueza, Comunhão e Civilização.
 

Sarenrae, a sempre-luminosa

Numa série de eventos até hoje nebulosos, um indivíduo encontro o Coração de Sidur, resquício da presença de Al'Cair-Sidur, deus primordial, em Ilienel. Tal indivíduo ascendeu à divindade, regendo toda a luz e tudo que há de radiante. Durante o ápice da guerra entre Ceres e Leriones, a deusa sacrificou grande parte de seu poder para curar os ferimentos de uma grande catástrofe no Lago Asta, e tem estado exausta desde então.   Sarenrae é muito popular entre fazendeiros, curandeiros e aqueles que se arrependeram de um caminho de maldade. Muitos campeões e heróis lutam em seu nome. Em tempos difíceis, é por sua bênção que os mais desesperados pedem. Está associada à Rainha dos Corvos no que diz respeito aos domínios da morte.   Aspectos: Luz, Honestidade, Cura, Redenção.
 

Hodor, Senhor das Passagens

Um antigo viajante que vagou por todo o mundo em busca de um filho perdido. Hodor ascendeu à divindade alçado por Nora e Selune, o que não é de todo raro. Ele divide sua divindade com vários deuses menores que regem os mais diferentes aspectos e caminhos que uma vida possui.   Sempre que um deus-menor ligado a um desses aspectos é cultuado - Fharlanghn, por exemplo - Hodor é cultuado por tabela. Isso faz dele um deus popular, mas de poder limitado, o que não parece incomodá-lo de maneira alguma. Ele forjou os princípios do Portão Divino com as próprias mãos e rege as passagens planares. É popular entre os Nortumbrianos e Fierardi.   Aspectos: Portais, Passagens, Horizontes e Viagens.
 

Ionia, amante do saber

Tendo descoberto segredos proibidos sobre o mundo, o multiverso e a existência, Ionia ascendeu à divindade. Segundo alguns mitos, ela é amante de Nora e Selune. Segundo outros, é filha direta de Historia, deusa primordial. As luas-irmãs concederam à ela o domínio das profecias e a percepção completa do que é a vida e a condição mortal.   Não tão popular quanto deveria, Ionia é mais querida por arcanistas, estudiosos e os arquivistas e monges do Monastério Iliric. Os Luari costumam cultuá-la ocasionalmente em paralelo às irmãs-luas, quando lidando com profecias e destino. Ela foi gravemente ferida nos conflitos paralelos à Primeira e Segunda Divergência.   Aspectos: Conhecimento, Habilidade, Ensino e Profecia.
 

Al'turiel, Senhor da Balança

Al'tur Calimar era um seguidor de Sarenrae que revoltou-se quando o suposto sacrifício de sua deusa não foi suficiente para parar o grande conflito entre o Ceres e Leriones. Ele efetuou um antigo e longo ritual para perguntar diretamente aos deuses o motivo pelo qual não interferiam no plano material, como sua deusa tentara fazer.   Os deuses, por sua vez, deram a ele um Decreto Divino: ele se tornaria um deus vivo se pudesse parar ele mesmo a guerra entre as nações. Al'tur foi bem-sucedido, mas como punição pelos métodos que usou para encerrar a guerra, acabou por assumir também o aspecto daquilo que mais detestava: a guerra, o conflito e a desonra. É o mais trágico dos deuses apoteóticos.   Aspectos: Guerra e Paz, Honra e Desonra, Justiça e Injustiça.
 

Edália, a Mãe-druida

Antiga seguidora da primordial Tai'rad, Edália ascendeu à divindade motivada por um desejo incontrolável de proteger a natureza e as terras dadas às raças mortais pelos deuses primordiais. Ela era uma druida da Grande-Floresta de Juhal que por muitos anos não foi conhecida fora de suas terras.   Hoje, Edália é cultuada por quase todo druida de Centúria. Dizemque a própria Deusa manifesta-se como pode no plano material, apenas para abençoar um druida que aceita os votos de seu círculo - um esforço que a faz perpetuamente exausta, mesmo que a manifestação se dê não-fisicamente.   Aspectos: Natureza, Fertilidade, Animais e Rios.
 

Olidammara

Chamado de Velho Risonho, este bardo passou por apoteósis bem no meio da Segunda Divergência, já após a criação do Portão Divino. Como resultado, é o único deus que, de fato, está preso dentro do plano material - ainda que pouquíssimos saibam deste fato. Seu culto tem crescido vagorosamente, especialmente popular entre os ladinos, os viajantes e todo aquele de espírito mais livre, mas Olidammara nunca gostou de violência injusta ou de mentiras perversas.   Aspectos: Música, Furtividade, Aventura.
 

Fomorianos: os sete príncipes

 

Vermina, Senhora dos Flagelos

Regendo todas as doenças e venenos do mundo está Vermina, dama da pestilência. Ela sobreviveu aos conflitos da Interferência Divina e concordou em trancar-se nos Planos Divinos, contribuindo para a criação do Portão Divino em troca de sua continuada existência. Cultuada por necromancistas e assassinos, esta deusa ainda conta com um fiel culto ao seu nome.
  Aspectos: Doenças, Venenos, Pestilência.  

Modron, Príncipe do Caos

Aspectos:  

Ishtar, Deusa da Dualidade

Aspectos:  

Cartos, Senhor dos Rituais

Aspectos:  

Firn, Deus da Desolação

Aspectos:  

Elipse, Lorde das Sombras

Aspectos:  

Soile, Senhor dos Desejos Profundos

Aspectos:  

Natureza Divina

Habilidades Básicas

As habilidades básicas de um deus apoteótico em muito superam as de mortais, independente da aparência do aspecto ou avatar de um deus. Elas não estão sempre em pé de igualdade, entretanto. A depender da antecedência de um deus e das competências acumuladas daqueles que assumiram seu manto, um deus pode ser mais ou menos veloz, mais ou menos inteligente.  

Resistências

Deuses apoteóticos possuem resistências mágicas e materiais a depender do aspecto do mundo que regem. Estas não são variáveis, porque não dizem respeito à natureza mortal do deus que precedeu sua apoteósis, mas sim ao aspecto que assumiu. Entretanto, caso um deus passe a reger mais elementos do mundo material, é possível que desenvolva novas resistências e afinidades em acréscimo às suas. Um deus só pode reger aspectos do mundo que possuam afinidade com aqueles que já rege.  

Poderes Divinos

Os apoteóticos são mais poderosos que a maioria dos mortais, mas não são necessariamente as entidades mais poderosas do Cosmo, ou mesmo de Ilienel. Há relatos de indivíduos que detém mais poder que um apoteótico, mas simplesmente escolhem não assumir divindade alguma. Comparados uns aos outros, facilmente se percebe que nem todos os deuses estão em pé de igualdade em seu poderio divino. Dentro de seus aspectos específicos eles são supremos, mas alguns são mais aptos a batalhas que outros, o que mais uma vez está relacionado com o aspecto regido. Apoteóticos são imortais e quase completamente invulneráveis. Sua essência só pode ser destruída quando o Nome da Morte é manipulado por energia divina com esta intenção.  

Aspectos, Avatares e Regência

Todo deus apoteótico possui uma Regência, que é manifestação física não-consciente daquilo que ele rege no Plano Material. No caso de Nora e Selune, por exemplo, estas regências são as luas. Além disso, deuses são capazes de produzir ambos aspectos e avatares. O aspecto é a manifestação real do deus no plano material: ela possui todos os seus poderes, e caso destruído implica a destruição do deus. O avatar é uma representação do deus que preserva traços de sua personalidade e possui parte limitada de seu poder. Um deus pode falar por seu avatar, e alguns apoteóticos conseguem ter mais de um avatar ao mesmo tempo.
 

Origens Divinas

Os primeiros deuses apoteóticos foram Nora, Selune e a Mãe dos Corvos, pertencentes à proto-raça dos estelares, que daria origem às raças de Ilienel. Deuses apoteóticos se diferenciam das Deidades Ilienenses por não serem uma expressão natural do cosmo, e dos Primordiais por, na realidade, usurparem o controle de parte da sua criação.   Todo deus apoteótico é, portanto, mais um santo que um deus. Nem todo santo é considerado um deus, entretanto: alguns são tratados como aspectos ou avatares de deuses. Um exemplo de indivíduo mortal que tornou-se um santo e passou por apoteósis é Al'tur Calimar; enquanto que um exemplo mortal de santo que não passou por apoteósis e é considerado o avatar de um deus é Coralie Astrea.
 

Culto e Fé

Para os deuses apoteóticos, a fé é um quesito essencial. Apesar de possuírem poderes provenientes já da parte do mundo que regem, as habilidades de um apoteótico podem ser intensificadas a partir do culto e da crença nele e seus preceitos. A fé também pode alçar candidatos direto ao divino, num processo de apoteósis involuntário, apesar disto ser incomum. Neste caso, o indivíduo deve entretanto já preencher algumas outras exigências para passar por apoteósis.

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Cover image: Pillar of the Gods by Ward Lindhout

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